quinta-feira, 3 de junho de 2010

237 - CIVILIZAÇÃO GREGA

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Os gregos são originário da península Balcanica. Vindos do Norte, das planícies eurasianas, os indo-europeus encontraram a Grécia com um clima sempre ameno, o céu e o mar azuis, e nela permaneceram.

No século XX a.C. os povos indo-europeus enfrentaram os Pelágios que habitavam a região, e os dominaram.

Como a superfície contínua da Grécia era bastante limitada, os gregos, passaram a habitar também as ilhas próximas, bastantes numerosas. A ilha de Eubéia ficava separada do continente pelo estreito de Euripes. Ítaca, Cefanônia, Córcira e Zaquintos localizavam-se no mar Jônico. Ao sul do Peloponeso, ficava Cítara, que representava uma etapa para a ilha de Creta, a mais extensa de todas. As Cícladas (Andros, Delos, Paros, Nexos) localizavam-se no Egeu, bem como as Espóradas (Rodes, Samos, Quios, Lesbos). Essas ilhas constituíam a Grécia colonial, constituídas por terras mais distantes:

Ásia Menor (Eólia, Jônica,Dória);
Sul da Itália (Magna,Crécia);
Costa egípcia (Náucratis).

Desde o período neolítico que se tem notícia da presença do homem na península Balcânica. Os pelasgos foram seus primeiros habitantes, possivelmente, de origem mediterrânea. Os cretenses, porém, foram mais importante como civilização, predominando em toda a região do Egeu. Tantos os pelasgos como os cretenses, geralmente são considerados povos anteriores aos gregos (povos pré-helênicos).
A história egeana teve suas origens na ilha de Creta, irradiando-se daí para a Grécia continental e também para a Ásia Menor. Cerca de 1.800 a.C., Cnossos e Faístos, na ilha de Creta, atingiram o seu apogeu. O palácio de Cnossos foi destruído entre cem e duzentos anos mais tarde. Formou-se uma nova dinastia, à qual se deve diversas transformações, inclusive o tipo de escrita. Os cretenses experimentaram outro período de apogeu, cerca de cinqüentas anos mais tarde, quando atingiram a Ásia menor, reconstruindo Tróia, e a Grécia continental, construindo aí Tirinto e Micenas. Os chamados "povos do mar" surgiram pelos fins do século XV a.C., e por certo foram os predecessores dos povos gregos. Eram os aqueus, povos de origem indo-européia. Da miscigenação de cretenses e aqueus originou-se a civilização Miceniana.

Duzentos anos mais tarde, os dórios, os jônicos e os eólios, outros povos helênicos, transferiram-se para Grécia. Os invasores venceram os aqueus, e substituíram as cidades pelas suas. Tais cidades viram transformar-se nas grandes representantes da Grécia Antiga: Atenas, Tebas, Esparta e outras.

Os tempos pré- helenicos- na época neolitica a Grécia passou por várias ondas de povoamento; na Tessália descobriam-se em sesklo e dhimini, importantes vestigius de comunidades agrícolas e pastoris. De 2600 1900 a. C., o período dito heládico antigo corresponde ao bronze antigo, o conjunto do território grego povoou-se pouco a pouco, e as relações marítimas com as ilhas do mar Egeu, estabelecidas ha muito, intensificaram-se.

A idade média helênica: (do Séc. XI ao VIII a. C.). Referem-se a esse período obscuro os textos de Homero e de Hesiodo. A arqueologia revelou a extensão do uso do ferro, o aparecimento de uma nova cerâmica com elementos geométricos e a prática da cremação. Um movimento de migração e de conquista levou os gregos para as costas da Ásia menor. Foi ai, sem dúvida, que se moldaram, progressivamente, os traços da grega clássica, imediatamente retomados e desenvolvidos no resto do mundo helênico, e também a organização política e social da cidade (ou Polis), em que o proprietário mais poderoso exercia a função de rei (basileus). Mas uma mesma civilização (língua, depois escrita, deuses e regras morais comuns) compensou a dispersão territorial.

Os tempos arcaicos: (do Séc. VIII ao VI a. C.). Essa época deve seu nome a arqueologia, que nela situa as primeiras manifestações da arte grega. Um regime aristocrático estendeu-se então, a todas as cidades gregas. A realeza do tipo homérico desapareceu e a um minoria de privilegiados pelo nascimento e pela fortuna (os eupátricas) possuía a terra e a autoridade do Séc. VIII ai VI a. C. um vasto movimento de colonização levou a fundação de cidades gregas nas costas do Mediterrâneo e do ponto Euxino. Essa emigração foi, primeiramente, uma solução para a demanda de terras por parte dos mais pobres; além disso, estabeleceram-se novos vínculos comerciais. No final, a colonização, ao modificar as relações econômicas tradicionais, provocou, nas cidades oligárquicas, um duplo movimento: aqueles que enriqueceram com o comércio e o artesanato reivindicavam direitos políticos, enquanto os pequenos camponeses e a mão-de-obra urbana desejavam uma revolução social. Legisladores, como Sólen em Atenas (inicio do Séc. VI a. C.), encarregados de julgar os conflitos, redigiram leis escritas, a partir de então aplicáveis a todos (nomoi). A insuficiência dessas reformas fez surgir uma fórmula política nova: em numerosas cidades, um tirano era encarregado de toda a autoridade, para reequilibrar as instituições sociais, mas os regimes tirânicos, mesmo o que pisístrato fundou em Atenas, não puderam resistir a vontade dos cidadãos de assumirem suas responsabilidades políticas. O valor das instituições elaboradas na época arcaica e a coesão da cidade manifestaram-se durante as guerras médicas (490-479 a. C.). Em maratona (490 a. C.). Os hoplitas ateniense determinaram a vitória; em salamina (480 a.C.), os persas foram derrotados por uma frota em que os mais pobres da cidade serviram com remadores e ganharam, assim, uma nova dignidade.

A crise da cidade no Séc. IV a. C.: a maioria das cidades gregas foi perturbada por conflitos sociais, conseqüências das guerras; a uma minoria de ricos comerciantes, de manufatureiros e de grandes proprietários opunha-se o povo, freqüentemente privado de suas terras e que sofria, em seu trabalho, a concorrência dos escravos. Todos os filósofos sentiram a necessidade de reformar a cidade ( Xenofonte, Platão ). O indivíduo reivindicava seus direitos e sua liberdade contra a lei cívica; o processo de Sócrates ( 399 ) traduz o problema assim engendrado. O mundo grego sentiu sua falência política: os oradores, Isócrates sobretudo, pregavam a necessidade da união, e o fracasso das antigas alianças fez com que se pensasse que apenas um rei poderia agrupar as forças vivas do helenismo.

A intervenção da Macedônia ( 359 a 323 a. C. ). Felipe II da Macedônia fez de seu reino uma monarquia centralizada, dotada de um exército numeroso, cujo núcleo era a falange. Soube utilizar as discórdias das cidades para inverter na Grécia e dissolver o Império ateniense no norte do Egeu. Após a paz de Filocrates ( 346 ), o conflito assumiu o aspecto de uma luta entre o rei e o orador ateniense Demóstenes, que organizou a defesa de Atenas e concluiu uma aliança com Tebas. Mas o esforço de guerra foi tardio e Felipe venceu em Queronéia ( 338 . encerrou-se, assim, a independência das cidades gregas. A paz de 338 castigou duramente Tebas e privou Atenas de sua confederação. A liga de Corinto deu a Grécia uma nova organização; as cidades deveriam viver em paz e aderir a liga, cujo generalismo ( hegemon ) era Felipe.

Com a morte de Felipe ( 336 ), uma tentativa de revolta fez com que Tebas fosse arrasada. Os gregos pouco participaram da expedição de Alexandre, que partiu para libertar as cidades gregas da Ásia; na verdade ele criou um mundo novo, cuja base foi a civilização grega.

A Grécia Bizantina: após 395, a Grécia, incluída no Império Romano do oriente, foi devastada repetidas vezes pelas invasões. Os eslavos se instalaram a partir de 547 e se converteram ao cristianismo a partir do Séc. IX, enquanto os primitivos habitantes refluíram para as regiões costeiras e para as ilhas.

A herança cultural da Grécia triunfou no Império do oriente, que se tornou o Império Bizantino. Teodósio II fundou em constantinopla uma universidade grega ( 425 ) e autorizou a realização dos julgamentos em língua helênica. Se Justiniano fechou em 529 as escolas filosóficas de Atenas, vistas como um foco de paganismo, por outro lado utilizou a língua grega em vários de seus atos públicos. Por volta de 630, Heráclio adotou um título de Basileus e fez do grego a língua oficial. A utilização da língua grega contribuiu para a difusão da igreja cristã. A Grécia como o restante do oriente, aderiu ao crisma de 1054, vinculando-se ao patriarca de constantinopla. A história da Grécia confundiu-se, a partir daí, com as vicissitudes do império Bizantino. Em particular, a IV a cruzada ( 1204 ) levou a criação do Império latino, confiado ao conde de Flandres, Balduíno, que estendeu sua autoridade sobre a Trácia, e a formação de principados francos: o reino de Tessalônica, tomado pelos Bizantinos em 1222; o Peloponeso, que se transformou em principado da Acaia ou Moréia; e o ducado de Atenas. Nos Sécs. XIV e XV, venezianos, catalões e genoveses disputaram a posse da Grécia propriamente dita.

Os povos invasores foram:

Aqueus: Invadiram a ilha de Creta, destruindo sua civilização e fundaram a cidade de Micenas.

Jônios: Invadiram a região de Creta.

Dórios: Invadiram o Peloponeso, dominaram os Aqueus que já haviam também se estabelecido e impuseram sua civilização.

O Clima na Grécia Antiga
Tinha um clima ameno e agradável. Aproximadamente 640mm de chuva caíam a cada ano, principalmente no inverno. No verão, o povo vivia quase inteiramente ao ar livre. Embora os ventos de inverno fossem frios, os gregos promoviam a maioria dos divertimentos e reuniões públicas fora dos recintos cobertos.

Homero escreveu livros que durante muitos anos foram considerados relatos de lendas gregas.
Mas quando o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann escavou e descobriu, em 1870, Tróia, os textos de Homero adquiriram veracidade e importância histórica.

Em virtude disso, a história da Grécia divide-se nos seguintes períodos:

Pré-Homérico
Homérico
Arcaico
Clássico

a)Período Pré-Homérico: séculos XX-XII a.C.

Carcterizado pelo povoamento dos povos indo-europeus.

b)Período Homérico: séculos XX-VIII a.C.

Caracterizado pela formação dos genos, que eram pequenas comunidades dirigidas por um chefe político, o basileu.

No geno a terra era coletiva e cultivada por todos. Um conjunto de genos formava a fatria e um conjunto de fatrias formava uma tribo.

Com o crescimento da população dos genos, as terras tornaram-se poucas para a agricultura e muitos abandonaram a região, gerando a desintegração do sistema.

Ao saírem, dirigiam-se para as colônias do Norte da África, Sul da Itália, França e Espanha.A todas essas localidades, deu-se o nome de Mundo Grego.

c) Período Arcaico: séculos VIII-VI a.C.

Caracterizados pela formação das cidades-Estados, assim denominadas porque tinham governo e economia independentes.

Seus govenantes, segundo o costume da democracia grega, podiam ser escolhidos pelo povo.

d) Período Clássico: séculos VI-IV a.C.

Caracterizado pela hegemonia e imperialismo das cidades de Atenas, Esparta e Tebas.

Domínio da Macedônia
Habitando o norte da Tessália, os macedônios eram de origem desconhecida, semi-bárbara.Mas embora não fossem gregos, participavam da política grega.

O orador demóstenes, temendo seu poderio, alertava os gregos para o perigo de uma invasão macedônica, nos seus famosos discursos: as Filípicas.

Governo
Dominava a Macedônia o rei Felipe II, que participava como juiz nas disputas entres as cidades gregas. Conhecendo a defesa das cidades, durante a luta entre Tebas e Esparta, ataca e sai vencedor.

Após a vitória, morre, em 336 a.C, assassinado.

Governo de Alexandre
Acreditava-se que ele era o própio filho de Zeus e da rainha Olímpia. Foi desde cedo enviado à Grécia para estudar. De grande cultura, chegou a ser discípulo de Aristóteles.

Unificou o povo Grego e conquistou a pérsia, o Egito, A Mesopotâmia, a Fenícia, a Síria e a Palestina, construindo um dos maiores impérios da Antiguidade e transmitindo-lhe a civilização grega. Ou seja, Alexandre Magno propiciou a helenização dos povos conquistados.

Fundou na foz do Nilo a cidade de Alexandria.

Morreu aos 33 anos. Após sua morte o vasto Império desmorona, dividido por seus generais em 3 grandes reinos:

Egito, Fenícia e Palestina: com Ptolomeu.
Pérsia, Mesopotâmia e Síria: com Seleuco.
Macedônia e Grécia: com Cassandro.

Legado Cultural
A base da cultura européia ocidental foi formada pelo legado dos gregos.

Sua Filosofia permaneceu viva nos ensinamentos de Demócrito, Anaxágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Tales de Mileto etc.

As obras dos grandes pensadores gregos são estudadas ainda hoje, como, por exemplo, "A república", "O banquete" e "Fedon" de Platão; e "A política" de Aristóteles.

Na medicina destaca-se Hipócrates; Euclides e Pitágoras, na Geometria; Arquimedes, na Física.

Nas artes a busca da perfeição estética foi uma constante.

Durante o século V a.C. a cultura grega atinge seu apogeu, sob o governo de Péricles, que protegeu os artistas e ordenou a construção de inúmeros monumentos.

Fídias é o maior escultor desse período.Sua estátua de Zeus Olímpico foi considerada uma das maravilhas do Mundo antigo.

Miron destaca-se com o "Discóbolo", em homenagem aos atletas.

Templos, teatros, anfiteatros e Odeons eram construído em mármore branco para a grandeza da Grécia, para que ela fosse vista pelos estrangeiros e sua beleza divulgada no mundo inteiro.

Seus padrões de colunas eram invejados e copiados por outros povos.

As peças de teatros ainda hoje são representadas em nossos teatros e seus autores, reverenciados: - Sófocles, Eurípedes e Aristófanes.

O grego Heródoto é considerado o pai da História.

Os Poemas de Homero
Os poemas homéricos, Ilíada e Odisséia, narram esses tempos de lutas e de lendas. O primeiro narra a guerra entre gregos e troianos, com a vitória dos primeiros. A Odisséia, conta as aventuras de Ulisses (Odisseu), rei de Ítaca. Por isso, esse período é chamado de Tempos Homéricos.

As Cidades Gregas
As cidades gregas são encontradas nos tempos históricos mais remotos. Muitas dessas cidades apresentavam uma organização perfeita. Tomamos conhecimento dos genos, minúsculas comunidades naturais em que os gregos anteriormente viviam, apenas através das lendas e dos poemas homéricos. O genos era constituído por todos os que prestavam culto a antepassados comuns que tinham o mesmo sangue. Com o tempo, esses genos foram se agrupando, a fim de obterem melhores condições de vida, e deram origem a cidades.

Os gregos, porém, fundaram muitas cidades, cada qual mantendo sua independência. Possuíam também seus próprios reis, hábitos e regulamentos. Apesar disso, os gregos sentiam que formavam um só povo, o que desenvolveu na Grécia o sentimento pátrio.

As Colônias Gregas
As colônias foram o meio utilizado pelos gregos para disseminarem a sua religião e seus hábitos por toda a extensão do Mediterrâneo. A fundação de colônias gregas não era devida à iniciativa do Estado. Um grupo de elementos, obedecendo à chefia de um, encarregado de levar o fogo sagrado, saía da mesma cidade à procura de um local onde pudesse se estabelecer e construir cidades independentes, ligadas apenas pela religião à cidade de origem. Essa modalidade de colônia é denominada apoequia.

No século X a.C., os atenienses criaram um novo tipo de colônia, a olerúquia. Era obra do Estado, e os emigrantes conservavam os seus direitos de cidadania.

Algumas colônias gregas: vilas na Sicília, sul da Itália, Turquia, terras no mar Negro, Índia, Portugal e Sudão.

A Evolução Grega
Em algumas cidades, a agricultura foi substituída por outras atividades econômicas, que atraíram elementos estrangeiros e provocaram o aumento do números de escravos. As classes que não participavam da política aumentaram, numericamente, enquanto se agrupavam na cidade propriamente dita. Com isso, tomaram consciência da força que possuíam que até então haviam ignorado por causa de sua vida dispersa na lavoura.

O aparecimento da moeda foi outro fator da revolução da econômica. Riquezas móveis se constituíram e, houve descontentamento entre as classes sociais inferiores. As lutas políticas sucediam-se. Como solução, promulgaram-se leis para regulamentarem as relações de classes.

Os excessos de luxos constituíram uma das preocupações de quase todos os legisladores. Conhecem-se leis de Pítacos, Sólon e Zaleucos relativas ao uso de jóias femininas e cortejos fúnebres.

Com a crise, o regime aristocrático propiciou o surgimento da tirania, representada pelo menos por duzentos tiranos distribuídos ao longo da história grega.

Os tiranos gregos tinham como principal intuito serem aceitos pelo mundo como protetores da justiça e da religião, e procuravam rodear-se de literatos e de artistas, que os transformavam em elementos benfeitores, conseguindo-lhes com isso simpatia e prestígio.

Espartanos e Atenienses
Os atenienses constituíram a democracia padrão na Grécia clássica.

Os espartanos, como mantinham condições de vida semelhantes a de um exército recluso, sofreram poucas modificações políticas, permanecendo sempre com as características de um Estado aristocrático.

Tanto Esparta como Atenas mantiveram constantes lutas pela hegemonia grega. Atenas teve o seu apogeu no transcorre da época de Péricles (463-529 a.C.). Péricles foi o principal representante do partido democrático, que subiu ao poder em 463 a.C.. Teve como principal objetivo de sua política a melhoria das condições de vida da população, transformando e melhorando também as características da política externa.

Quanto à cultura, procurou atrair os intelectuais de todas as localidades da Grécia, favorecendo-os e instalando-os em Atenas. Sua época foi marcada por nomes de grandes personalidades:

Fídias, arquiteto e escultor;
Sófocles, autor de tragédias;
Heródoto, o grande historiador;
Ésquilo, autor de tragédias;
Sócrates, o pai da filosofia;
Eurípedes, autor de tragédias;
Aristófanes, comediógrafo.

No fim do governo de Péricles, eclodiu a luta entre Esparta e Atenas, que seria uma das mais longas e violentas guerras do mundo antigo, e que passou para a História como a guerra do Peloponeso.

Os constantes desentendimentos bélicos entre as cidades gregas somente conseguiram abalar a unidade do país, propiciando a Filipe I I que concretizasse a sua conquista.

Após haver conseguido impor-se aos gregos, muitos acreditam que o rei macedônio estivesse cuidando dos preparativos para submeter os persas, o que não conseguiu levar a contento, pois foi assassinado por Pausânias, em 336 a.C., deixando seu trono para seu filho, Alexandre.

As Conquistas de Alexandre
Contava, então, Alexandre, 20 anos, e era considerado um homem culto e admirador do helenismo, acreditando-se que tenha sido discípulo de Aristóteles. Tratou de consolidar, na Grécia, a obra de Filipe. Invadiu Tebas, e a destruiu. Venceu Atenas. Depois da vitória de Granico, submeteu a Ásia Menor, além de outras vitórias. Morreu em 323 a.C.

Depois de sua morte, desentendimentos e lutas entre os generais provocaram a divisão do Império em 3 grandes reinos:

o do Egito;
o da Síria;
o da Macedônia.

Tempos depois, reinos menores originaram-se desses 3 grandes reinos:

Epiro;
Ponto;
Bitínia;
Galátia;
Pérgamo;
Capadócia;
Pártia;
Bactriana.

Esses pequenos reinos constituíam os estados helenísticos.

Período Helenístico
Também na religião o regime se impôs. Foi estabelecido o culto dos reis, transformando o rei quase em um deus.

A escultura helenística orientava-se no sentido de causar efeito, e se caracterizava pelas grandes proporções. Os principais centros esculturais foram Pérgamo e Rodes. O Colosso de Rodes era uma das setes maravilhas do mundo antigo. Na pintura, sobressaiu-se Apeles. Na poesia, notabilizaram-se Teócrito e Menadro. O historiador mais célebre foi Políbio. Na filosofia, aparecem Zénon, Pirro, Diógenes e Epicuro. Também viveram nessa época:

Euclides, o pai da geometria;
Arquimedes, o pai da física.
O apogeu da arte grega ocorre com a fusão da Macedônia, sendo esse período denominado de helenismo.

Fonte: www.historiadomundo.com.br

CIVILIZAÇÃO GREGA








Há mais ou menos 1.500 anos a.C. desenvolveu-se na Península Balcânica a Civilização Grega a mais importante da Antigüidade e também a mais influente de toda a história. Arquitetos Gregos criaram estilos que são copiados até hoje. Seus pensadores fizeram indagações sobre a natureza que continuam a serem discutidas nos dias atuais. O teatro também nasceu na Grécia, onde as primeiras peças eram representadas em anfiteatros abertos. Foi em Atenas, uma Cidade-Estado*, que se fundou a primeira democracia, isto é, o governo do povo - embora houvessem escravos, que por não serem cidadãos não votavam -. A sociedade grega atravessou diversas fases, atingindo seu apogeu entre os anos 600 e 300 a.C., com grande florescimento das artes e da cultura. A Grécia foi unificada por Felipe da Macedônia. Seu filho, Alexandre O Grande, disseminou a cultura grega pelo Oriente Médio e pelo norte da África.

Descrição do país
Na região sudoeste da Europa, formando a extremidade meridional da península balcânica, situa-se a Grécia, país de tanta fama e grandeza nas páginas das grandes civilizações.

O país compreende duas partes: a continental e a insular. Aquela (conforme se pode observar em qualquer mapa) caracteriza-se pelo número de regiões: a Tessália e o Épiro ao norte; a Etólia próxima a Delfos, a Beócia, junto a Tebas e a Ática triangular em que se situa Atenas. Mais para o sul, no Peloponeso separado do restante do país pelo istmo de Corinto, temos a Élida, a Arcádia, a Lacônia e Messênia. A parte insular compreende centenas de ilhas constantemente citadas na história, na literatura e nas artes (Creta, Milo, Paros, Samos, Lesbos são algumas das que tem maior celebridade).

O clima da Grécia assemelha-se ao dos países mediterrâneos: quente e seco no verão, frio e úmido no inverno.

O nome de Grécia foi desconhecidos por seus antigos habitantes, Estes se chamavam Helenos e ao país denominavam de Hélade. Foram os romanos, os criadores daquele termo derivado de Graea, povoação do Épiro, de onde vieram os primeiros colonos helenos da Itália.

O papel do mar
O mar desempenhou para os gregos uma função de alta importância; dilatou-lhes excepcionalmente o horizonte. É assim que, navegando de ilha em ilha (era o tempo em que a navegação não ousava perder de vista o horizonte terrestre). os gregos chegaram: a) pelo mar Egeu ao litoral da Ásia Menor, onde fundaram colônias e dominaram localidades; b) pelo mar Jônico à Itália Meridional e à Sicília, onde fundaram a Magna Grécia.

O mundo grego compunha-se, portanto, graças ao mar, de três partes: a Grécia propriamente dita, a Grécia da Ásia Menor ( o outro lado do mar Egeu, diziam os gregos) e a Magna Grécia.

A formação do povo
Os próprios gregos ignoravam a sua origem e procuravam explica-la através de lendas maravilhosas (os mitos). Na verdade, porém, a Grécia foi habitada, em tempos, muito distantes, por povos não gregos, de origem mediterrânea a que se dá o nome de pelasgos.

Mais tarde, o país foi invadido por povos arianos - Aqueus e dórios principalmente - os quais acabaram por se mesclar e deram origem aos helenos.

A religião dos gregos
Os gregos tal como os egípcios eram politeístas, isto é, adoravam muitos deuses. Os mais poderoso era Zeus, deus do céu e do fogo. Hera, sua esposa protegia a vida familiar. Seguiam-se entre outros, Apolo, o deus do sol, Ártemis, a deusa da Lua, Hermes, deus dos oradores e comerciantes, Ares, deus da guerra e Atena deusa da sabedoria.

O culto e os heróis
O culto aos deuses comportava entre os gregos o sacrifício de animais e festas. Algumas festas eram particulares a determinadas cidades, enquanto outras eram comuns a toda Grécia. Entre as primeiras, cita-se a procissão de Palas-Atena, realizada em Atenas em honra da deusas que protegia a cidade. Das segundas, cita-se a de Olímpia, onde compareciam gregos de todos os lugares para participar ou assistir os Jogos Olímpicos.

Ademais, os gregos reverenciavam os heróis (homens que haviam realizado feitos extraordinários e que uma vez mortos se aviam transformados em deuses). O mais famoso dos heróis gregos foi Hércules.

Os monumentos Gregos
Os mais belos monumentos arquitetônicos da Grécia antiga constituíam-se de templos dedicados a vários deuses. Cada cidade-estado tinha orgulho de seus templos. Nenhuma, porém, possuiu templos tão grandiosos e tão belos como Atenas. Os templos atenienses agrupavam-se num planalto rochoso, isto é, na acrópole (parte alta da cidade).

O principal era o Partenon, templo dedicado a Palas-Atena. O arquiteto que construiu este templo foi Fídias que era igualmente um grande escultor. Suas obras principais de estatuária consistiram na estátua de Palas-Atena, junto ao Partenon, e na de Zeus, erguida na cidade de Olímpia.

As letras Gregas
Os maiores escritores da Grécia viveram entre o V e o IV séculos. Entre outros citam-se Ésquilo, Sófocles e Euripedes, autores teatrais que se dedicaram a celebração dos episódios mais gloriosos da história do país. Aristófanes escritor de comédias e Demostenes, também famoso orador se integram a citação resumida que aqui faço.

A tais nomes cumpre ainda juntar os de Píndaro (famoso poeta), Heródoto e Túcides (grandes historiadores) e Tales de Mileto, Pitágoras, Sócrates e Platão (grandes pensadores).

Filosofia Grega
A filosofia grega dividi-se em antes e depois de Sócrates. Foram pré-socráticos Tales de Mileto (fim do século VII - início do VI a.C.); Pitágoras (582 - 497 a.C.); Demócrito (460 - 370 a.C.); Heráclito (535 - 475 a.C.); e Parmênides (540 - ? a.C.). No tempo de Sócrates predominava a escola dos sofista que se serviam de reflexão para atingir fins imediatos, ainda que por falso argumentos. O maior dos sofista foi Pitágoras.

Sócrates (470 - 399 a.C.) - Fundou a Filosofia Humanista. Criou a maiêutica ("parto das idéias"), método de reflexão que consiste em multiplicar as perguntas para obter, a partir da indução de casos particulares, um conceito geral do objetivo. Para Sócrates, a virtude era uma ciência que se podia aprender. Uma voz interior, daimon, indicaria o caminho do bem. Irônico, hábil em confundir o interlocutor, cercado de discípulos extravagantes, como Alcebíades, atraiu muitos inimigos. Acusado de renegar os deuses e corromper a juventude, Sócrates foi condenado a beber cicuta (tipo um veneno), o que fez com bravura e serenidade.

Platão (427 - 347 a.C.) - Principal discípulo de Sócrates, fundou a Academia de Atenas. Segundo sua teoria, baseadas nas idéias (formas essenciais), o mundo real transcende o mundo das aparências, o qual nada mais é do que uma derivação das idéias matrizes. Em suas obras políticas, destaca como virtudes essenciais a bravura, a serenidade e a justiça. Obras importantes: Apologia de Sócrates**, Críton, O Banquete, Fédon, Fedro e A República.

Aristóteles (384 - 322 a. C.) - Considerado por muitos como o maior filósofo de todos os tempos. Abarcou todos os conhecimentos de seu tempo - Lógica, Física, Metafísica, Moral, Política, Retórica e Poética. Sua obra foi editada pela primeira vez no séc. I a.C. por Andrônico de Rodes. Partindo de Sócrates e Platão, Aristóteles sistematizou os princípios da Lógica, formando uma ciência que ele chamou de Analítica. Sua Metafísica estuda o "ser enquanto ser"e investiga os "primeiros princípios" e as "causas primeiras do ser". Em sua Teologia, Aristóteles procura demonstrar racionalmente a existência de Deus, o "primeiro motor móvel", o "não-vir-a-ser", o "ato puro".

Fonte: greek.hp.vilabol.uol.com.br

CIVILIZAÇÃO GREGA








A Grécia antiga desempenhou um papel muito importante na Antigüidade, constituindo uma civilização cuja influência foi profunda na formação da cultura ocidental.

A Grécia antiga abrangia o sul da península Balcânica (Grécia europeia ou continental), as ilhas do mar Egeu (Grécia insular) e o litoral da Ásia menor (Grécia asiática).

Na Grécia continental, o solo é árido e pedregoso, o que tornava difícil a prática da agricultura. O relevo, muito acidentado, dificultava a comunicação entre vários pontos do interior dessa região. No litoral, havia facilidade de comunicação pelo mar. Sendo extremamente recortada, a costa grega apresentava uma série de portos naturais.

Vida econômica
A economia grega teve, no seu início, um caráter nitidamente agrícola e familiar. Cada agregado familiar bastava-se a si mesmo. Enquanto o homem construía a casa, cultivava a terra, fabricava as armas, a mulher tratava da vida interior do lar, cozinhando, lavando, confeccionando as roupas.
O sistema de trocas, forma primitiva da vida econômica, começa, contudo, já a esboçar-se, do que nos dão conta os poemas homéricos em que vemos os pastores trocarem a lã e o leite de seus gados por utensílios e produtos que vão buscar nas povoações vizinhas. É ainda um sistema rudimentar, mas que já anuncia uma mais vasta transformação. Os grandes domínios desaparecem, ou ficam limitados a um pequeno número, e a terra, até aí abandonada ou coberta de florestas, começa a ser racionalmente aproveitada. Em breve o sistema de trocas aperfeiçoa-se, por mostrar-se insuficiente.

Moeda
Com o passar do tempo, os povos evoluíram, e aparece a necessidade de criar um sistema mais aperfeiçoado de troca. Foi o início da criação da moeda.
Nos séculos VII e VIII, o ouro, o cobre e o ferro fazem a sua aparição, como matéria prima utilizáve cunhada, isto é, aquela em que o fabricante garante, pela sua marca e sua efígie, o peso e a qualidade, só posteriormente começa a ser difundida.
A moeda aligeira-se e passa a ser fabricada apenas em ouro e prata, acabando finalmente por se tornar monopólio do estado.
Com a difusão do uso da moeda, criam-se diferentes sistemas monetários, e como conseqüência disso, as minas de ouro e prata da Grécia, são rapidamente esgotadas.
Só Esparta conserva a sua pesada e imprópria moeda de ferro, que se mantém em uso até o começo do século III.

A Escravatura
O escravo grego, adquirido por compra aos povos orientais ou prisioneiro de guerra, embora sendo tratado com humanidade e podendo adquirir um pequeno pecúlio, não possuía teoricamente nenhum direito, não podendo pelo menos de início, libertar-se.

A Religião Grega
A religião grega, cujas origens são múltiplas como as de todas as religiões, apresenta, de início, um caráter acentuadamente totêmico, que se reflete no culto pelas divindade animais. Vestígios do primitivo totem aparecem ainda nos tempos históricos com os deuses de cauda de serpente com os animais que acompanham as divindades antropomórficas, como a coruja de Atenéia e a águia de Zeus. Em Delfos, que tanta influência iria ter, não sobre a vida religiosa, mas sobre a vida política dos gregos, o antigo deus era representado por uma serpente e só mais tarde assumiria a forma de Apolo. A divinização das forças da natureza, que encontram-se em todas as religiões primitivas misturadas com prática de magia de caráter imitativo, também é uma das características da antiga religião grega, e traduz-se no culto da deusa-mãe, próprio de muitos outros povos, em que a terra primitivamente virgem se torna fecunda pela ação das chuvas.

Os gigantes e os titãs antepassados dos homem que nascem desse conúbio mais tarde serão escorraçados por Zeus, - deus de origem indo-ariana - o que nos faz supor que essas formas primitivas do culto correspondem à população autóctone, mais tarde vencida e dominada pelas tribos helênicas.
Os gregos adoravam vários deuses, e os representavam sob a forma humana. Portanto, sua religião era politeísta e antropomórfica. Os deuses habitavam o monte Olimpo. No monte Olimpo habitavam 15 deuses, são eles:

Zeus - Deus do céu e Senhor do Olimpo;

Héstia - Deusa do lar;

Hades - Deus do mundo subterrâneo (inferno);

Deméter - Deusa da agricultura;

Hera - Deusa do casamento;

Posêidon - Deus dos mares

Ares - Deus da guerra;

Atena - Deusa da inteligência e da sabedoria;

Afrodite - Deusa do amor e da beleza;

Dionísio - Deus do vinho, do prazer e da aventura;

Apolo - Deus do Sol, das artes e da razão;

Artemis - Deusa da Lua, da caça e da fecundidade animal;

Hefestos - Deus do fogo;

Hermes - Deus do comércio e das comunicações.

Asclépio - Deus da medicina.

As três Graças;

As noves Musas;

Eros;

As Horas;

As Morais.

O culto aos deuses era tão desenvolvido entre os gregos, que chegaram a erigir soberbos templos as suas divindades, nos quais realizavam suas orações. Consideravam que os oráculos eram meios utilizados pelos deuses para se comunicarem com eles.

Literatura
Pelo que diz respeito a literatura grega, há a considerar, uma grande obra: os poemas homéricos.
De fato, eles são a obra comum de um povo cuja unidade espiritual, se começa a formar, e será a mais forte, através da história, de todos os povos conhecidos.
E o seu valor não é especificamente literário. Contribuindo para a formação de uma tradição mítica e de uma religião comuns, eles estabeleceram definitivamente a base histórica dessa unidade.
Mas logo a seguir, a literatura começou a individualizar-se e, no século VI, as manifestações literárias de caráter pessoal já se multiplicavam por todo o mundo grego. Esse fenômeno é particularmente evidente na poesia, que ensaia, com felicidade, os seus primeiros vôos líricos e dramáticos.

A arquitetura e a escultura
A arquitetura e a escultura vão se desenvolvendo a par, seja no progresso material, que se traduz pelo enriquecimento das cidades e das populações, seja no progresso espiritual , que se revela nas instituições morais e políticas, na literatura e na filosofia.

É certo que as cidades gregas só virão atingir o seu máximo esplendor material na época helenística e conservarão sempre, no seu conjunto, um aspecto modesto, em nada comparável com a grandiosidade suntuosa das cidades dos antigos impérios. A partir do século VI começam a notar-se grandes progressos, que se evidenciam não só no tamanho das construções como no aperfeiçoamento e multiplicidade das formas arquiteturais.

O aperfeiçoamento da aparelhagem das paredes, a utilização da falsa-esquadria, que permite a adaptação de pedras poligonais, e o uso, em larga escala, de colunas caneladas e mais altas, coroadas por fustes soerguidos de formas mais delicadas e imaginosas, vem a par com o emprego do mármore nas construções, que, a partir do século VI, se generaliza.

O estilo dórico mais simples, mas mais grandioso, combina-se com o jônico, impregnado de influências orientais, com os seus graciosos capitéis cercados por frisos esculpidos, cariátides ou motivos ornamentais como cenas descritivas, ou em que a flor de loto predomina.

A arquitetura grega teve como mérito essencial o ter justificado e encorajado a escultura, dado que o escultor tinha como principal função ornamentar as grandes obras arquiteturais. Estas, mesmo no século V, confinavam-se aos edifícios públicos, especialmente aos templos, vistos que as residências particulares conservam até a época helenística a mesma configuração sóbria e modesta.

Mas até nos templos as inovações não abundam. Os arquitetos gregos, mesmo os maiores, que dirigiram a construção do
Partenon, dos Propileus e do Erecteion, e cujos nomes como o de Calícrates, Fílocles, Menesicles e Ictino passaram a
posteridade, não conseguiram resolver os problemas técnicos a que os obscuros arquitetos medievais, iriam, entre o século X e o XIV, dar uma tão simples e harmoniosa solução.

A Pintura e a Cerâmica
Da pintura grega, se é certo que chegaram até nos os nomes de Micon, Polignoto e Panaínos, apenas se sabe, diretamente, que servia como decoração interior dos templos, visto que desapareceram todas as suas composições.

Pelo desenho dos vasos pode-se afirmar que ele revela um progresso nítido sobre a pintura dos impérios antigos, embora esse progresso se refira exclusivamente ao desenho e não à cor, que continua a ser basta e empastada.

Da cerâmica conservaram-se magníficos exemplares, alguns assinados por Eufrônio, o mestre ceramista mais notável da
antigüidade grega.

A Ciência e a Filosofia
Ciência e filosofia são, de começo, na Grécia, inseparáveis, e a sua cisão só se virá a fazer - e dentro de certa medida - na época helenística, para se efetivar nos tempos modernos, sem que, as ligações entre as duas se rompam inteiramente.

Ciência, no seu sentido mais vasto, significa conhecimento, e assim parece envolver a própria filosofia, que não é mais que uma tentativa permanente desiludida, mais teimosamente persistente, de conhecimento total.

Esparta
Esparta , ou Lacedemônia, localizava-se na península do Peloponeso, na planície da Lacônia. Foi fundada no século IX a.C., as margens do rio Eurotas, após a união de três tribos dóricas.

Esparta tem sido considerada muito justamente o protótipo da cidade aristocrática.

Politicamente, Esparta organizava-se sob uma diarquia, ou seja, uma monarquia composta por dois reis, que tinham funções religiosas e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo Elforato, composto por cinco membros eleitos anualmente.

Havia também a Gerúsia, composta por 28 membros da aristocracia, com a idade superior a 60 anos, que tinham funções legislativas e controlavam as atividades dos diarcas. Na base das estruturas políticas, encontravam-se a Ápela ou assembléia popular, formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, que tinham a função de votar leis e escolher os gerontes.

O modo de vida espartano, rigidamente regulamentado, visava perpetuar de todas as formas, a estrutura social existente. A educação do cidadão espartano era dirigida intensamente para a obediência à autoridade e para a aptidão física, fundamentais à um estado militarizado. Todas as crianças que possuíssem debilidade física, algum indício de doença ou fraqueza, eram sacrificadas ao nascer. As demais ficavam com suas famílias até os sete anos de idade, e depois os meninos eram entregues ao estado.

Até os 18 anos aprendiam a viver em duras condições, recebiam uma rígida disciplina, depois entravam para o exército, tornando-se hoplitas. Aos 30 anos tornavam-se cidadãos, podendo casar e ter participação política. Somente aos 60 anos eram desmobilizados do exército podendo fazer parte da Gerússia.

Atenas
Atenas situava-se na Ática, apresenta uma paisagem movimentada, onde colinas e montanhas parcelam pequenas planícies.

A ocupação inicial da Ática se fez com os arqueus, seguidos posteriormente por jônios e eólios.

Atenas conservou a monarquia por muito tempo, até que foi substituída pelo arcontado. O arcontado era composto por nove arcontes cujos mandados eram anuais. Foi criado também um conselho - o aerópago - composto por eupátridas, com a função de regular a ação dos arcontes. Estabeleceu-se assim o pleno domínio oligárquico.

No século V, período de seu maior desenvolvimento, essa admirável democracia ateniense representou a maior realização política da antigüidade.

O regime político de Atenas, pela primeira vez, o conceito puro de democracia se estabelece, assenta sobre a igualdade dos cidadãos em face da lei. Aos poucos, os últimos vestígios de privilégio vão desaparecendo, e ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos.

Além de se encarnar nos usos e costumes que o exercício das liberdades e o sentimento de igualdadeorna mais compassivos e humanos, ela se encontra garantida na lei que lhe proíbe que lhes seja dada a morte pelo seu senhor, punindo, severamente, as sevícias e os maus tratos.

Sem ser perfeito, o funcionamento da democracia em Atenas está assegurado pela adequada formação dos seus órgãos políticos.

De fato, tanto quanto é possível, a vontade popular, isto é, a soberania do povo, encontrou nas instituições democráticas de Atenas a forma se exprimir e exercer.

Fonte: www.vestigios.hpg.ig.com.br
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