terça-feira, 13 de novembro de 2012

DESCOBERTA: ALEXANDER FLEMING

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Alexander FlemingOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa Alexander Fleming

Microbiologia, imunologia





Fleming, ao centro, recebendo o prêmio Nobel do rei Gustavo V da Suécia



Nacionalidade Britânico



Nascimento 6 de agosto de 1881

Local East Ayrshire



Falecimento 11 de março de 1955 (73 anos)

Local Londres



Actividade

Campo(s) Microbiologia, imunologia

Alma mater Universidade de Westminster, Hospital de St. Mary, Londres

Conhecido(a) por Descoberta da penicilina



Prêmio(s) Nobel de Fisiologia/Medicina (1945)

Assinatura





ver



Sir Alexander Fleming (East Ayrshire, 6 de agosto de 1881 — Londres, 11 de março de 1955) foi o descobridor da proteína antimicrobiana chamada lisozima e do antibiótico penicilina[1] obtido a partir do fungo Penicillium notatum.



Índice [esconder]

1 Biografia

2 Fábula

3 Referências

4 Ligações externas





[editar] BiografiaAlexander Fleming nasceu em Lochfield, no sudoeste da Escócia, e estudou medicina na Universidade de Londres. Concluindo o curso em 1906, começa a pesquisar, em seguida, substâncias com potencial bactericida que não fossem tóxicas ao organismo humano. Trabalhou como médico microbiologista no Hospital de St. Mary, Londres, até o começo da Primeira Guerra Mundial. Durante a guerra foi médico militar nas frentes de batalha da França e ficou impressionado pela grande mortalidade nos hospitais de campanha causada pelas feridas de arma de fogo que resultavam em gangrena gasosa. Finalizada a guerra, regressou ao Hospital St. Mary onde buscou intensamente um novo anti-séptico que evitasse a dura agonia provocada pelas infecções durante a guerra.



Os dois descobrimentos de Fleming ocorreram nos anos 20 e ainda que tenham sido acidentais demonstram a grande capacidade de observação e intuição deste médico britânico. O descobrimento da lisozima ocorreu depois que o muco de seu nariz, procedente de um espirro, caísse sobre uma placa de cultura onde cresciam colônias bacterianas. Alguns dias mais tarde notou que as bactérias haviam sido destruídas no local onde se havia depositado o fluido nasal.



Ele chegou à descoberta da penicilina e de suas propriedades antibióticas em 1928, ao observar uma cultura de bactérias do tipo estafilococo e o desenvolvimento do mofo a seu redor, onde as bactérias circulam livres. O laboratório de Fleming estava habitualmente bagunçado, o que resultou em uma grande vantagem para sua segunda importante descoberta. Em Setembro de 1928, Fleming estava realizando vários experimentos em seu laboratório e ao inspecionar suas culturas antigas antes de destruí-las notou que a colônia de um fungo havia crescido espontaneamente, como um contaminante, numa das placas de Petri semeadas com Staphylococcus aureus. Fleming observou outras placas e comprovou que as colônias bacterianas que se encontravam ao redor do fungo (mais tarde identificado como Penicillium notatum) eram transparentes devido a uma lise bacteriana. A lise significava a morte das bactérias, e no caso, das bactérias patogênicas (Staphylococcus aureus) crescidas na placa. Ainda que tenha reconhecido imediatamente a importância deste seu achado, seus colegas subestimaram-no.



Aprofunda a pesquisa e constata que uma cultura líquida de mofo do gênero Penicillium evita o crescimento dos estafilococos. Publica os resultados desses estudos no British Journal of Experimental Pathology em 1929, mas não obtém reconhecimento nem recursos financeiros para aperfeiçoar o produto durante os anos seguintes.



Howard Walter Florey, Ernest Boris Chain e Norman Heatley foram os grandes resposáveis para transformar a penicilina em medicamento antibiótico, porém isso somente foi possível após Fleming ter tomado os créditos pela pesquisa clínica gerenciada por Florey. A equipe de Florey foi responsável por criar uma maneira de extração e de purificação como também pelos ensaios clínicos. A produção industrial começou nos Estados Unidos (EUA) no início da II Guerra Mundial. Fleming, Florey e Chain recebem juntos o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1945.





Fleming num selo das Ilhas FaroeFleming trabalhou com o fungo durante algum tempo, mas a obtenção e purificação da penicilina a partir dos cultivos de Penicillium notatum resultaram difíceis e mais apropriadas para os químicos. Mas a comunidade científica da época achava que a penicilina só seria útil para tratar infecções banais e por isto não lhe deu atenção. No entanto, o antibiótico despertou o interesse dos investigadores estado-unidenses, que durante a Segunda Guerra Mundial tentavam imitar a medicina militar alemã que possuía as sulfamidas. Os Farmacêuticos Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey descobriram um método de purificação da penicilina que permitiu sua síntese e distribuição comercial para o resto da população.



Fleming não patenteou sua descoberta, pois achava que assim seria mais fácil a difusão de um produto necessário para o tratamento das numerosas infecções que castigavam a população.



Por seus descobrimentos, Fleming compartilhou o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1945 junto a Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey.



Fleming foi membro do Chelsea Arts Club, um clube privado para artistas fundado em 1891 por sugestão do pintor James McNeil Whistler. Conta-se como anedota que Fleming foi admitido no clube depois de realizar "pinturas com germes" e que estas pinturas consistiam em pincelar o lenço com bactérias pigmentadas, as quais eram invisíveis no início, mas que surgiam com intensas cores uma vez incubadas e crescidas. As espécies bacterianas que utilizava eram:



Serratia marcescens – cor vermelha

Chromobacterium violaceum – cor púrpura

Micrococcus luteus – cor amarela

Micrococcus varians - branca

Micrococcus roseus – cor rosa

Bacillus sp. – alaranjada

Alexander Fleming morreu em 1955 de um ataque cardíaco. Foi enterrado como herói nacional na cripta da Catedral de São Paulo em Londres.



Seu descobrimento da penicilina significou uma mudança drástica para a medicina moderna, iniciando a chamada "Era dos antibióticos".



[editar] FábulaUma conhecida história conta que o pai de Winston Churchill custeou a educação de Fleming depois que o pai deste – um humilde lavrador – havia salvado Winston da morte num pântano. Essa história é falsa. Segundo Kevin Brown, na biografia Penicillin Man: Alexander Fleming and the Antibiotic Revolution, o próprio Alexander Fleming, numa carta a seu amigo Andre Gratia, chamou essa história de “fábula fantasiosa”. Também não foi ele quem salvou Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial. Churchill foi salvo por Lord Moran, que usou sulfonamida (pois ele não tinha experiência com penicilina), quando Churchill adoeceu em Cartago, Tunísia, em 1943. Os jornais Daily Telegraph e The Morning Post de 21 de dezembro de 1943 noticiaram que ele havia sido salvo com penicilina. Na realidade, ele foi salvo com um recém-elaborado composto de sulfonamida, a Sulfapiridina, conhecida à epoca pelo código de pesquisa M&B693, descoberta e produzida por May & Baker Ltd - uma subsidiária do grupo francês Rhône-Poulenc. Num programa de rádio pouco tempo depois, Churchill se referiu à nova droga como "essa admirável M&B".



É provável que a informação correta não foi publicada nos jornais porque, como a sulfonamida havia sido uma descoberta do laboratório alemão Bayer e o Reino Unido estava em guerra com a Alemanha, pretendeu-se elevar o moral do Reino Unido associando a cura de Churchill à milagrosa penicilina.[2]



Referências1.↑ Sir Alexander Fleming. The Nobel Prize. Página visitada em 29 de abril de 2011.

2.↑ ver artigo sobre a sulfonamida [1]

[editar] Ligações externasPerfil no sítio oficial do Nobel de Fisiologia/Medicina 1945 (em inglês)







Precedido por

Joseph Erlanger e Herbert Gasser Nobel de Fisiologia/Medicina

1945

com Ernst Chain e Howard Florey Sucedido por

Hermann Muller









[Expandir]v • eNobel de Fisiologia ou Medicina (1926 — 1950)

1926: Johannes Fibiger • 1927: Julius Wagner von Jauregg • 1928: Charles Nicolle • 1929: Christiaan Eijkman e Frederick Hopkins • 1930: Karl Landsteiner • 1931: Otto Warburg • 1932: Charles Sherrington e Edgar Adrian • 1933: Thomas Morgan • 1934: George Whipple, George Minot e William Murphy • 1935: Hans Spemann • 1936: Henry Dale e Otto Loewi • 1937: Albert Szent-Györgyi • 1938: Corneille Heymans • 1939: Gerhard Domagk • 1943: Henrik Dam e Edward Doisy • 1944: Joseph Erlanger e Herbert Gasser • 1945: Alexander Fleming, Ernst Chain e Howard Florey • 1946: Hermann Muller • 1947: Carl Cori, Gerty Cori e Bernardo Houssay • 1948: Paul Müller • 1949: Walter Hess e Egas Moniz • 1950: Edward Kendall, Tadeusz Reichstein e Philip Hench (1950)





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Lista completa
(1901-1925) • (1926-1950) • (1951-1975) • (1976-2000) • (2001-2025)





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