terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

9377 - HISTÓRIA DO TRANSPORTE DE TRAÇÃO ANIMAL NO BRASIL

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História do Ônibus
Seg, 30 de Novembro de 2009 15:19 | Escrito por VIMSA | | |
Índice do Artigo
História do Ônibus
Informações e Fatos Históricos
O Ônibus na Cultura
Fotos
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Ônibus é o veículo fabricado para ser utilizado como meio de transporte coletivo terrestre de passageiros, identificado pela sua característica essencial que é a de mover-se em vias desprovidas de trilhos através do giro de pneus, cuja direção e velocidade são controladas por um profissional habilitado para operá-lo, denominado motorista. A palavra ônibus origina-se do termo omnibus, que em latim significa “para todos”.

A evolução técnica desta forma de locomoção criou um importante ramo da indústria em nossa civilização, voltado para suprir as necessidades materiais, humanas e culturais exigidas pelo projeto, fabricação e operação da parte das frotas nacionais utilizadas no transporte público de passageiros. Uma porção indesprezível da população mundial dedica o seu tempo de trabalho para assegurar o funcionamento e aperfeiçoamento deste tipo de serviço. Da mesma forma, muitas instituições e órgãos governamentais têm sido criados para gerir diferentes aspectos desta complexa atividade econômica, tais como: melhoria da infra-estrutura material dos sistemas, aperfeiçoamento dos recursos humanos envolvidos, ordenamento da problemática social correspondente, planejamento do trânsito nas vias de circulação, solução das questões jurídicas implicadas, etc.





Informações e Fatos Históricos
Na Europa foi estabelecido um serviço postal no século XVII: carruagens puxadas a cavalos, normalmente a parelhas, faziam a conexão entre certos locais. Além do correio, porém, este meio de transporte era utilizado para locomover alguns passageiros e quilos de bagagem, transpondo distâncias longas em estradas quase intransitáveis, sobretudo se o clima estivesse desfavorável. O primeiro serviço de transporte público do mundo foi criado pelo matemático francês Blaise Pascal. Em 1617 teve início o serviço de carros de aluguel, mas o rei Luís XIV autorizou Pascal a lançar o serviço de carroças, o qual fazia a conexão em cinco linhas urbanas de Paris, após 1662. Contudo, viajar, até o século XIX, era coisa para poucos, e as condições das viagens eram difíceis no mundo todo. As viagens eram lentas, com paradas de pernoite, em estabelecimentos ao longo do caminho, tendo por perigos animais selvagens e ladrões. Empreender viagens não foi uma atividade popular desde o início da História até pouco tempo atrás.
O ônibus surgiu na cidade de Nantes, França, em 1826, quando Stanislav Baudry estabeleceu um transporte entre o centro da cidade e as instalações de banhos públicos da qual era proprietário em Richebourg, nas cercanias da cidade. O serviço usava as carroças hyackney e as diligências que circulavam em uma rota preconcebida, para o transporte de passageiros e correio. O veículo tinha bancos de madeira por dentro enquanto a entrada situava-se atrás. Acredita-se que o termo ônibus surgiu no ponto final dos carros, em frente à loja de um comerciante chamado Omnes, sendo que este criou a expressão Omnes Omnibus, que significa “tudo para todos”, escrita na placa que ele dependurou nas carruagens de tração animal, utilizadas para o transporte de pessoas nas ruas, incluindo a sua própria. A intenção de Omnes era de que a expressão fosse interpretada pelos demais como uma indicação de que a loja dele vendia mercadorias para todos. Porém, o termo foi associado pelo povo ao veículo, adquirindo o sentido de uma forma de transporte adequada para todos. A convicção popular de que o significado do nome era apropriado para a nova modalidade de transporte foi o fator que fez com que o mesmo fosse adotado para designá-la. Há referências, porém, que apontam para outra origem da palavra: ela decorreria simplesmente de voiture omnibus (“carro para todos”).
De qualquer modo, o ônibus foi um dos fatores essenciais para o surgimento dos serviços de transporte público. O próprio Baudry desistiu do negócio dos banhos e voltou sua atenção exclusivamente para o transporte de passageiros, mais interessante do ponto de vista econômico. Em Paris, ele fundou, junto a outros sócios, em 1928, a Enterprise Générale des Omnibus. Talvez por influência do negócio de Baudry ou pelo fato da idéia estar sendo engendrada pelo cotidiano da época, em 1832 já haviam serviços assemelhados em Bordéus e Lyon. Em 4 de julho de 1829 um jornal de Londres referiu-se ao novo veículo chamado omnibus, que começou a fazer a ligação de Paddington à cidade, serviço este operado por George Shilibeer. Na cidade de Nova Iorque foram estabelecidos alguns serviços de omnibus no mesmo ano, a partir do momento em que Abraham Brower, um empreendedor envolvido com a organização de companhias voluntárias de bombeiros, começou a operar na Broadway a partir de Bowling Green. Logo depois, seguiram-se as cidades de Filadélfia, em 1831; Boston, em 1835; Baltimore, em 1844. O britânico Sir Goldworthy Gurney desenvolveu uma comprida carruagem movida a vapor, em 1830, a qual é, provavelmente, o primeiro ônibus motorizado. Porém, nas metrópoles onde o transporte coletivo movido por tração animal era implantado esta apresentava a tendência a ser substituída pelos trilhos.
Na medida em que o tempo foi passando, a escala do transporte coletivo de passageiros aumentou como consequência da necessidade imposta pelo próprio processo histórico, pois foi crescente o número de pessoas em trânsito entre os locais situados na órbita dos centros urbanos e seus núcleos industriais, nos dois sentidos (periferia-centro e centro-periferia), bem como entre as diversas edificações das indústrias e as habitações dos trabalhadores. Além disso, a concorrência do trem com o tráfego de carruagens era intensa, e o vencedor desta luta pela conquista do território urbano foi o trem, sendo a outra modalidade de transporte abandonada. O primeiro ônibus impulsionado por um motor de combustão interna foi inventado por Karl Benz, em 1895. O motor a gasolina de 5 cv possibilitava ao ônibus de Benz atingir a impressionante velocidade de 15 Km/h, transportando oito passageiros entre a cidade de Siegen e as localidades de Netphen e Deutz. A alta capacidade associada ao baixo custo unitário de produção atraiu o capital, fazendo com que novas fábricas de ônibus fossem construídas. A mão de obra era o fator de produção que apresentava a maior mobilidade, movimento este que provocou modificações demográficas, já que os proletários eram atraídos para os centros urbanos onde havia abundância de oferta de postos de trabalho. A população urbana da Suécia, por exemplo, expandiu-se, inaugurando uma série de tendências similares, aumentando a diferença entre a densidade demográfica do campo e da cidade, um reflexo da expansão industrial.
Os cavalos e carretas eram incapazes de transportar a quantidade de mercadorias resultantes do processo de industrialização, razão pela qual o transporte ferroviário, após surgir, foi impulsionado pela necessidade das recém-nascidas indústrias. Vias férreas foram instaladas sobre o solo de muitas nações, formando uma malha que conectava diferentes pontos dos territórios nacionais com uma eficiência jamais vista. O transporte de passageiros também precisava ser aperfeiçoado para atender as exigências da nova sociedade industrial, pois assim como a aceleração da produção aumentou a quantidade de mercadorias a serem transportadas, também tornava imprescindível uma maior eficiência no deslocamento das pessoas dos diversos países em rápida expansão populacional, as quais precisavam circular todo dia entre vários pontos dos territórios nacionais. Em muitos casos, o trem apresentava o melhor desempenho para isso, sendo este o motivo pelo qual as carruagens caíram em desuso. Foi o trem que possibilitou a popularização das viagens de longo curso.
Seja como for, no momento em que o ônibus de tração animal passou a ser um traço cultural da vida urbana, reconheceu-se o seu conforto e confiabilidade. Os veículos sobre trilhos eram vantajosos, no entanto, mesmo na periferia dos núcleos urbanos; sendo implantados, em inúmeras cidades européias, sistemas de bondes, entre 1870 e 1880, de que são exemplos Estocolmo (1877), Malmö (1877) e Gothenburg (1879). Na primeira cidade citada, pelo menos, não era o ônibus capaz de competir com o bonde, por isso aquela modalidade de transporte foi abandonada em pouco tempo. O bonde, de início, operava por tração animal, mas eles seriam, mais tarde, substituídos pelos modelos com motor elétrico. O Daimler foi o primeiro ônibus a motor utilizado em Estocolmo. Tinha rodas de madeira, calçadas de ferro, e fazia muito barulho ao locomover-se nas ruas de paralelepípedos de Drottninggatan, em 1899; sendo retirado de serviço após apenas oito dias porque o terrível barulho que fazia era insuportável para a população. Especula-se que talvez este veículo tivesse sido mais silencioso em uma superfície distinta. Em 1923, para a surpresa de todos, os ônibus foram utilizados de novo nas ruas da capital. Tendo em vista que Estocolmo dependia dos veículos de tração animal, durante o tempo em que o sistema de bondes era eletrificado (1901-1905), tinha-se a impressão de que os bondes prevaleceriam sobre os ônibus na Suécia, mas o contrário é que veio a se tornar realidade. Em 1901, a Vagnfabriks – Aktiebolaget i Södertelge (VABIS), recebeu um pedido de fornecimento de sete a oito ônibus da Stockholmes Allmänna Omnibusaktiebolag. Contudo, era cedo demais para a utilização de ônibus a motor e a empresa decidiu-se pelos veículos de tração animal. Em 1890, experiências com ônibus autopropulsionados, foram desenvolvidas em Londres, aparecendo, um ano depois, um veículo deste tipo circulando nas ruas da cidade. Em 1897, este ônibus foi sucedido por um outro tipo, a vapor e com tecnologia de queima de óleo; e, em 1898, pelo primeiro ônibus com motor de combustão interna. Dois veículos motorizados de dois andares apareceram na cidade, no final do século XIX. Em 1903, treze destes ônibus eram vistos pelas ruas da capital inglesa, mas em 1908 a frota já havia atingido o surpreendente número de mil unidades.



O Ônibus na Cultura
O ônibus teve consequências sociais e urbanísticas. Inovou por ser um meio de transporte que estabelecia uma convivência entre indivíduos nunca vista até então. As pessoas deslocavam-se próximas umas das outras de uma forma sem precedentes. O ônibus coletivizou a movimentação das massas humanas pelo espaço geográfico no qual elas viviam. Apenas a camada mais desprovida de riqueza da população permanecia excluída, surgindo uma nova divisão no meio social urbano: os que andavam de carruagem e aqueles que não o faziam. Além disso, a partir da utilização do ônibus, era possível deslocar-se com muito mais facilidade de um local da cidade para o outro, o que provocou uma intensa urbanização. O grande rival do ônibus era o bonde elétrico; sendo a vantagem deste andar sobre carris de ferro, ao invés de trafegar sobre estradas de blocos de granito, o que suavizava muito a viagem, mas não sobreviveu à versatilidade do concorrente.
A Primeira Revolução Industrial (1760-1850), iniciada na Inglaterra, provocou um avanço tecnológico extraordinário no modo de produção, inclusive nos meios de transporte, originando um novo ramo da indústria. As ferramentas foram substituídas pelas máquinas, a energia muscular pela energia motriz, e o regime de trabalho doméstico pelo sistema fabril. O crescimento populacional associado ao acelerado processo de urbanização da sociedade também foram aspectos históricos característicos da época, lançando as bases da estrutura cultural contemporânea. A Segunda Revolução Industrial (1850-1900) significou a difusão da Primeira Revolução Industrial pela Europa, América e Ásia. A ciência e a indústria integram-se formando uma sólida união. Esta foi a época de adoção das energias petrolífera e elétrica, ambas incorporadas ao transporte de massas. A Terceira Revolução Industrial (iniciada em 1900) consiste na industrialização dos países periféricos, no uso prático da energia nuclear e no estabelecimento da eletrônica. Neste período, o processo histórico caracteriza-se, no setor de transporte, em um primeiro momento, pela disseminação de veículos impulsionados pelo motor de combustão interna em todos os países do mundo, e mais recentemente, pela crescente introdução da tecnologia eletrônica nos vários sistemas, privados e públicos, de administração e operação do trânsito.
Percebe-se, portanto, que a relevância para a sociedade contemporânea da infra-estrutura econômica exigida pelo complexo ramo do transporte coletivo de passageiros ultrapassa o restrito limite de suas fronteiras. Por outro lado, uma vez que esta atividade visa possibilitar todos os dias o deslocamento pela superfície terrestre de uma percentagem significativa das populações nacionais, que às vezes chega a representar a maioria dos habitantes dos países, da maneira mais segura, confortável e eficiente, sua evolução afeta não apenas o custo da produção industrial das nações, mas também o próprio cotidiano das pessoas, sendo um dos fatores que influencia a qualidade de vida destas.
Após os meios de transporte motorizados terem provado sua utilidade em 1905, o omnibus era, às vezes, denominado autobus. Hoje, nas terras onde se fala português, utiliza-se, em Portugal, a palavra autocarro para designá-lo; em Angola e Moçambique, machimbombo; em Guiné-Bissau, toca-toca e otocaro; e, no Brasil, ônibus. O primeiro serviço de transporte coletivo de ônibus do Brasil foi implantado em 1908, ligando a Praça Mauá ao Passeio Público, no Rio de Janeiro. Estava entre os primeiros empresários a atuar no ramo em nosso país, Otávio da Rocha Miranda, que fez uso de carrocerias “Guy”, com motores alemães “Daimler”. A primeira empresa de transporte do país foi a “Auto-Avenida” instituída por Rocha Miranda e Octávio Mendes, a qual manteve-se ativa até 1917. Nos dias de hoje, o ônibus é, no mundo, o transporte coletivo mais popular das cidades, muito utilizado pelos trabalhadores de diversos países.






Veículo do séc. XIX puxado por cavalos, utilizado para transporte urbano.



Ônibus de 1898 impulsionado por um motor a vapor de 10 cv, montado na dianteira, e uma caldeira operada por um bombeiro na traseira. Este veículo foi projetado na França por A. Bolée.



Primeiro ônibus com motor de combustão interna, inventado por Karl Benz, 1895.



O primeiro ônibus a motor de Estocolmo - um Daimler de 1899 - foi apelidado de "Rumbler" (Barulhento).



Foram entregues dois destes ônibus por Delahaye de Paris para serem utilizados na rota Kungsbroplan-Kungsholms Villastad em Estocolmo, no ano de 1907.



O ônibus Delahaye também serviu na rota Hornstull - Midsommarkransen.
Última atualização (Qua, 01 de Setembro de 2010 08:33)

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