segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

9332 - SCHUMANN

ASSINE BUSCA Web Notícias ÍNDICE PRINCIPALÁlbum de FotosAntivírus e FirewallAplicativosBanda LargaBate-papo UOLBelezaBibliotecaBichosBlogBuscaCarros - Tabela Fipe - Comparar CarrosCartõesCelebridadesCelularCiência e SaúdeCinema e FilmesClube UOLComparar PreçosCriançasDownloadsEconomia - Cotações - Imposto de RendaEducação - Dicionários - Nova ortografia - VestibularE-MailEmpregos - Enviar currículoEntretenimento - Guia CulturalEsporte - Brasileirão - Fórmula 1 - Futebol - Gols da RodadaEstilo - ModaFolha OnlineFotoblogGayHoróscopoHumorÍndiceJogosJornais - InternacionaisJovemLoja de jogosMapasMúsica - Loja de músicaNamoroNotícias - Cotidiano - Internacional - Jornais - Política - Tabloide - Últimas NotíciasPagSeguroRádio UOL - Nova rádioReceitasRevistasSACServiçosSexoSites PessoaisTecnologiaTelevisão - A Fazenda - Novelas - ProgramaçãoTempo Trânsito MapasTodaOfertaTV UOL e vídeosUOL HostUOL KUOL MaisViagem - Guia de destinosVídeosVoipWi-Fi




Coleção | Fale com a gente

Biografia

Curiosidades

Contexto histórico

Quiz

Obras

Sites relacionados

Robert Schumann
Pianista alemão luta contra a loucura
Colaboração para a Folha Online

"Ele ouvia as vozes dos anjos e anotava suas músicas. Mas logo os anjos se transformaram em demônios". A frase, dita por um amigo do compositor, define aquela que foi a maior batalha de Robert Schumann durante toda a vida: a luta contra a loucura. Bem poucos artistas encarnaram o espírito do romantismo tão bem quanto ele.

Robert Alexander Schumann nasceu em Zwickau, Saxônia (Alemanha) em 1810. Cresceu entre livros --seu pai era livreiro e editor. A mãe, uma mulher culta. Esse ambiente doméstico favoreceu a aproximação do menino com a poesia e a literatura em geral. Era admirador de Lord Byron e E. T. A. Hoffman símbolos de um romantismo às vezes soturno e melancólico, de quem recebeu notória influência em sua obra musical.

O próprio Schumann se dedicou à literatura. Além de músico e compositor, era poeta, o que levou parcela da crítica mais apressada a defini-lo como um escritor que, por engano, entregou-se à música.

A primeira das desventuras de Schumann ocorreu bem cedo. Apaixonou-se e foi correspondido por Clara, a filha de seu professor de música, o severo Friederich Wieck. O professor, que havia criado Clara para ser uma virtuose do piano, não aprovou o namoro dos dois jovens. Schumann era um dos mais pobres e, imaginava ele, menos promissores de seus alunos. O antigo mestre tornou-se, então, um feroz inimigo.

Wieck despachou a filha para uma turnê pela Europa, enquanto acusava Schumann de ser alcoólatra e demente. Começava ali um longo conflito judicial, que só terminou cinco anos depois, em 1840, quando a moça completou 21 anos e conseguiu, nos tribunais, permissão para se casar com Schumann, contrariando a vontade paterna.

Naquele ano, o compositor teve seu ano mais produtivo. "Não posso te dizer como tudo me vem facilmente. Freqüentemente componho em pé, ou caminhando, não mais ao piano. É uma música totalmente diferente daquela que primeiro passa pelos dedos, é muito mais direta e melodiosa. Tenho tanta música em mim que poderia cantar o dia inteiro", escreveu numa carta à esposa.

Aos 22 anos, Robert Schumann já sentia os efeitos de uma doença degenerativa que iria lhe dificultar o movimento dos dedos e, em pouco tempo, impossibilitá-lo de continuar tocando piano. A acalentada idéia de se tornar um grande concertista caiu por terra. Em compensação, Schumann passou a se entregar com afinco ao exercício da composição. Aos 25 anos, em 1835, produziu uma de suas obras-primas, Carnaval. Mas, à época, a fama da mulher como exímia instrumentista crescia mais depressa do que a sua. Tratado como "o marido da pianista", sofreu com crises de depressão e, posteriormente, começou a sentir alucinações e surtos psicóticos.

Enquanto sua carreira não decolava, Schumann tornou-se conhecido como crítico musical. Em 1834, fundou a Nova Revista de Música, em que publicava artigos sobre os principais compositores e intérpretes alemães da época, além de promover artistas iniciantes, principalmente Brahms, de quem se tornou grande amigo e que viria a se tornar quase um membro de sua família.

Em 1843, a convite de Mendelssohn, Schumann foi contratado para dar aulas no Conservatório de Leipzig, mas não se revelou um bom professor. Nessa época, viajou para a Rússia em companhia da esposa e, quando voltou à Alemanha, os distúrbios psíquicos revelaram-se cada vez mais graves. Decidiu então morar em Dresden e, posteriormente, em Düsseldorf, onde arranjou o emprego de diretor musical de orquestra. A saúde e os surtos psicóticos, porém, comprometeram seu trabalho. Novo fracasso.

A partir de 1845, a qualidade das obras de Schumann visivelmente começou a cair. Deprimido, em 1856, as idéias de suicídio passaram a atormentar-lhe com insistência. Naquele ano, chegou a jogar-se no rio Reno, mas foi salvo por um grupo de barqueiros. Por vontade própria, foi enviado logo depois a um manicômio em Endenich, próximo a Bonn, onde morreu ao lado da esposa, Clara, e do amigo e discípulo Brahms.

--------------------------------------------------------------------------------
Comunicar erros Enviar por e-mail Imprimir

A COLEÇÃO
BIOGRAFIAS
Bach
Beethoven
Berlioz
Bernstein
Bizet
Brahms
Carlos Gomes
César Franck
Chopin
Debussy
Dvorák
Gershwin
Giacomo Puccini
Ginastera
Grieg
Haydn
Léo Delibes
Mahler
Mendelssohn
Moncayo
Mozart
Pachelbel
Prokofiev
Ravel
Rimsky-Korsakov
Rossini
Schubert
Schumann
Strauss
Stravinsky
Tchaikovsky
Villa Lobos
Vivaldi
Wagner
SAIBA MAIS
Royal Philharmonic



--------------------------------------------------------------------------------
Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha Online.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas