2426 - HISTÓRIA DA IMPRENSA

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Livro reúne biografia de quem fez a história da imprensa brasileira

Da Redação



Grandes nomes fizeram a história da imprensa brasileira: Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freyre, Gustavo de Lacerda, Roquete Pinto, Gilberto Freyre, Rui Barbosa e Assis Chateaubriand, entre outros. A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e a Universidade Metodista de São Paulo editaram o livro “Imprensa brasileira – personagens que fizeram a história”, organizado pelo professor José Marques de Melo. Esse é o primeiro volume da Coleção de mesmo nome cujo objetivo é retratar a história da imprensa e os personagens que fizeram parte dela.

O livro reúne biografias e idéias de jornalistas destacados. São textos de Hipólito José da Costa, Manoel Antonio da Silva Serva, Cipriano Barata, Adolpho Emile Bois Garin, Jerônimo Coelho, João Francisco Lisboa, Tavares Bastos, José Carlos Rodrigues, Rui Barbosa, Gustavo de Lacerda, Roquete Pinto, Assis Chateaubriand, Barbosa Lima Sobrinho e Cásper Líbero.

O presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Hubert Alquéres, destaca que as informações, análises, crônicas, editoriais, artigos de opinião e outros textos que chegam aos leitores têm no passado a liderança e a ousadia dos empreendedores que lançam e mantêm os veículos de todos esses gêneros. “Essa obra coletiva oferece uma introdução acessível e cativante à trajetória diversificada da mídia brasileira e seus construtores. Concentrando-se nos perfis biográficos de alguns realizadores da imprensa nacional, amplia o conhecimento dessa história já longa, mas ainda pouco pesquisada e difundida.”

O escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade tem um capítulo só dele. O leitor vai descobrir as faces de poeta e de cronista de jornais e revistas, sintetizando os dados biográficos, a bibliografia de suas coletâneas de crônicas e reproduzindo dois textos saborosos do autor. Roquete Pinto também tem um capítulo, onde estão registros sobre sua atuação no rádio e o interesse pela educação brasileira, incluindo um texto seu sobre a missão educativa do rádio e recordações das filhas Beatriz e Carmen Lúcia. Já as páginas sobre Chatô tratam do pioneirismo na inauguração da TV em 18 e setembro de 1950, seu envolvimento político e dos Diários Associados.

A idéia de criar a Coleção partiu da Rede Alfredo de Carvalho, formada há cinco anos para homenagear o historiador pernambucano Alfredo de Carvalho, que no final do século XIX começou a pesquisar e a inventariar o panorama dos jornais e revistas publicados no País. A Rede quer motivar jovens pesquisadores para a retomada das hipóteses e roteiros esboçados até aqui para ampliar e servir de parâmetro para os novos conteúdos a serem difundidos pela mídia nacional no século XXI.

Melo contou que a tentativa de resgatar a memória da imprensa brasileira começou há quase 100 anos, com Alfredo de Carvalho. Esta foi acolhida e endossada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e, mais tarde, tornou-se um projeto coletivo respaldado pelo governo nacional, o que gerou uma exposição jornalística em 1908, aberta ao público em vários estados, além de dois volumes da Revista do HIGB. “Não fosse a ação preservacionista da Biblioteca Nacional e de algumas bibliotecas estaduais e municipais, aliada à dedicação de colecionadores particulares, esse itinerário da imprensa no século XX teria sido apagado”.

Coleção Imprensa Brasileira – Personagens que Fizeram História – Volume I, organizado por José Marques de Melo
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e a Universidade Metodista de São Paulo
Preço sugerido: R$ 62
221 páginas






29/9/2005


Edson José de Oliveira [28/10/2005 - 14:50]
(Freelancer)

Quais desses grandes vultos da Imprensa brasileira tinham "diploma" de jornalista, hein?










Maria Carolina Santana E Silva [30/09/2005 - 14:46]
(Estudante)

Sem dúvida, um importante registro da nossa história. Uma introdução à explicação jornalística contemporânea.










Ana Glaucia Peixoto Chuina [30/09/2005 - 09:49]

Esse livro é de grande relevância para todo estudante e profissonal de jornalismo. Num país em que quase nunca se resgata a memória de grandes profissionais, esse livro passa a ser um objeto de conhecimento que ultrapassa os limites da academia proporcionando acima de tudo saber mais detalhes sobre a imprensa brasileira e seus construtores.










Leda Garzuze [29/09/2005 - 21:32]
(Freelancer)

Concordo que os estudantes seriam a primeira fatia do público alvo, mas...Adoraria que existisse para livro tbem a regra do "estudante paga meia". Livro, no Brasil ainda é um artefato muito caro.
Enquanto isso, vou "improvisando" pelas bibliotecas públicas...











Monique Cristina Rosa Affonso [29/09/2005 - 20:43]
(Estudante)

Esse livro merece se lido por muitos estudantes e profissionais de comunicação, tanto pelo assunto que ele aborda quanto pelo autor que o escreveu, uma autoridade experiente em Comunicação. Sem contar tb com o fato de que esse livro dedicou um capítulo , só para o grande poeta Drummond e as contribuições que ele deu para a imprensa.Mas um argumento provando que jornalismo e literatura andam juntos.











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