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Sexta, 30 de Julho de 2010 - 4:14 PM
sexta-feira, 2 de julho de 2010
História da Imprensa Brasileira (1ª parte)
Author: HOS | at : 7/02/2010 03:41:00 PM | Category : Edição Especial |
Edição Especial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
A história da imprensa Brasileira surgiu no início de 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil. Naquela época desde então era proibida toda e qualquer atividade de imprensa que fosse a publicação de jornais, livros ou panfletos.
Em todas as demais colônias européias do continente, a imprensa se fazia presente. Somente na colônia da América Portuguesa e que a censura e a proibição de tipografias na colônia eram impostas pela Coroa Portuguesa.
A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia pelo príncipe-regente Don João, hoje Imprensa Nacional.
O primeiro jornal em circulação nacional foi Gazeta do Rio de Janeiro que teve seu inicio em 10 de setembro de 1808, o jornal foi impresso em máquinas trazidas da Inglaterra.
Órgão oficial do governo português, que se tinha refugiado na colônia americana só publicava notícias favoráveis ao governo.
O Correio Brasiliense surge no mesmo ano através do exilado José da Costa que lançara seu jornal em Londres, criando assim uma desconforto no Gazeta do Rio de Janeiro, pois suas noticias eram todas voltadas ao governo português.
O primeiro número do Correio Braziliense é de 1 de junho de 1808, mas só chega ao Rio de Janeiro em outubro, onde tem grande repercussão nas camadas mais esclarecidas, sendo proibido e apreendido pelo governo.
Até 1820, apenas a Gazeta (e revistas impressas na própria imprensa Régia) tinha licença
1.para circular. O Diário do Rio de Janeiro surge em 1821 com o fim da proibição.'
Enquanto o Gazeta do Rio de Janeiro tinha o papel de cuidar da vida social do império português e europeu, o Correio Brasiliense atacava a forma administrativa do Brasil Colônia.
A única tipografia era do governo português e suas publicações no território nacional eram fiscalizados para que não houvessem nenhuma noticias contra o governo, religião e os bons costumes. D. Pedro II avessa as perseguições e com a deliberação das cortes Constitucionais de Lisboa em defesa das liberdades publicas a censura foi extinta em 28 de agosto de 1821.
A liberdade de imprensa já era garantida mesmo pela Constituição outorgada de 1824. Escreve Bernardo Joffily: "Cada corrente tem seu porta-voz", mas, ainda assim, "há órgãos apolíticos: o Diário do Rio de Janeiro (1º diário do País, 1821-1878) nem noticia o Grito do Ipiranga. Mas a regra é a imprensa engajada, doutrinária".
O francês Max Leclerc, que foi ao Brasil como correspondente para cobrir o início do regime republicano, assim descreveu o cenário jornalístico de 1889:
"A imprensa no Brasil é um reflexo fiel do estado social nascido do governo paterno e anárquico de D. Pedro II: por um lado, alguns grandes jornais muito prósperos, providos de uma organização material poderosa e aperfeiçoada, vivendo principalmente de publicidade, organizados em suma e antes de tudo como uma empresa comercial e visando mais penetrar em todos os meios e estender o círculo de seus leitores para aumentar o valor de sua publicidade, a empregar sua influência na orientação da opinião pública. (...) Em torno deles, a multidão multicor de jornais de partidos que, longe de ser bons negócios, vivem de subvenções desses partidos, de um grupo ou de um político e só são lidos se o homem que os apoia está em evidência ou é temível."
De fato, os jornais de partidos, ou espontaneamente criados e mantidos por militantes, carecem de organização institucional e de profissionalismo jornalístico. Nos tempos de maior exaltação na campanha republicana (1870-1878 e 1886-1889), surgem dezenas de jornais (que não passam de 4 páginas cada) efêmeros, sem durar mais que alguns meses.
Entre os jornais cariocas da época imperial estavam, em primeiro grau de importância, a Gazeta de Noticias e O Paiz, os maiores de então e os que sobreviveram mais tempo, até a Era Vargas. Os demais foram o Diario de Noticias, o Correio do Povo, a Cidade do Rio, o Diario do Commercio, a Tribuna Liberal, alguns jornais anteriores a 1889, mas de fortíssima campanha republicana, como A Republica, e as revistas de caricatura e sátira: a Revista Illustrada, O Mequetrefe, O Mosquito e O Bezouro. Outros ainda eram o Jornal do Commercio e a Gazeta da Tarde.
O caricaturista, ilustrador, jornalista Ângelo Agostini está entre as maiores personalidades da imprensa brasileira. Numa época em que a fotografia ainda era rara — e cara — o ilustrador tem o poder inegável de construir o imaginário visual da sociedade. Assim, o "Imperador Cabeça-de-Caju" ou o primeiro-ministro gorducho com ar de soberbo são o que a população — e aí, mesmo a massa analfabeta entra — vai consumir e por onde vai se pautar. Ali criou-se uma iconografia simbólica da política no final do Império.
A Revista Illustrada realmente era inovadora.
As ilustrações litografadas almejavam ao perfeccionismo e ao mesmo tempo à expressividade. Inova a Revista também por uma diagramação "interativa", com ilustrações sobre o cabeçalho, moldura, etc.. Saía semanalmente e tinha distribuição nacional.
Nos 22 anos contínuos em que foi publicada, a Revista Illustrada entranhou-se no cotidiano nacional (Cf. Werneck Sodré) e inspirou uma geração de magazines satíricas. Embora um pouco anteriores, fazem parte da mesma safra: O Mosquito, O Besouro (ambos de Bordalo Pinheiro, imigrante português, amigo de Agostini) e O Mequetrefe. 0 comentários:
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