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A história da imprensa
O leitor da Tema pode e deve conhecer o sítio da Imprensa Nacional. Vale a pena. Mas adiantamos aqui um pouco da história dessa instituição centenária, que tem Machado de Assis como patrono.
1808 – A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil trouxe à então Colônia inestimáveis benefícios, entre os quais a criação de uma imprensa oficial. Pelo decreto assinado em 13 de maio, o Príncipe Regente D. João criava a Impressão Régia no Rio de Janeiro, cujo objetivo era imprimir, com exclusividade, todos os atos normativos e administrativos oficiais do governo. Em 10 de setembro, é impresso o primeiro jornal no Brasil, chamado Gazeta do Rio de Janeiro.
1862 – Em 1º de outubro, o governo resolve, sob a presidência de Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda, editar, para a divulgação dos atos legais, o Diário Oficial, que é publicado ininterruptamente desde aquela data.
1877 – Ano de revolução gráfica: invenção da linotipia, uso do chumbo e composição a quente. É também inaugurado o edifício-sede da Imprensa Nacional que, com a aquisição em 1904 da primeira rotativa, marca Marinoni, produz 12 milhões de exemplares tipográficos/ano.
1911 – No dia 15 de setembro, um devastador incêndio destruiu a maior parte de suas instalações, incluindo arquivos de documentos, publicações e preciosíssimo acervo de sua biblioteca. O prédio reconstruído já não comportava os serviços, quando, em 1940, o então presidente Getúlio Vargas inaugura uma nova sede e cria, no ano de 1942, a Escola de Artes Gráficas. Num importante passo social, a Imprensa Nacional é o primeiro órgão público federal a empregar mulheres. Ainda em 1942, conta-se com uma tiragem de 295 milhões de exemplares/ano.
1960 – Com a mudança da capital, o presidente Juscelino Kubitschek inaugura o primeiro edifício do conjunto de prédios que integram, atualmente, o parque gráfico da Imprensa Nacional, onde passou a ser editado o Diário Oficial. A produção de obras e periódicos permaneceu no Rio de Janeiro até o ano de 1979.
1982 – No dia 13 de maio é inaugurado o Museu da Imprensa, que mantém em exposição diversas publicações oficiais, máquinas, equipamentos e peças relevantes para a preservação da história e da evolução do processo gráfico no Brasil. O museu fica aberto à visitação pública de segunda a sexta-feira.
1989 – Na eleição direta para presidente da República, a Imprensa Nacional tem um papel fundamental na confecção de cédulas, títulos e material para eleição. Adquire a impressora Rotativa Goss e aumenta sua capacidade para 50 mil impressões/hora.
1994 – Com o advento da cibernética, e a conseqüente introdução da informática nas artes gráficas, a Imprensa Nacional vem, gradativamente, adquirindo equipamentos e dando início à editoração eletrônica de obras, sem, contudo, desprezar ou desativar os processos gráficos que escreveram a sua história, a qual se confunde com a história do próprio país.
2006 – A informatização e a modernização da Imprensa Nacional, principalmente no seu parque gráfico, promovem mudanças significativas. Nesses quase dois séculos de relevantes serviços prestados à nação, no cumprimento da missão institucional para a qual foi criada, a Imprensa Nacional tem buscado, na perspectiva do tempo, alargar suas fronteiras para novos conhecimentos e tornar-se o elo entre o governo e a comunidade. De segunda a sexta-feira, 24 horas por dia, a Imprensa Nacional trabalha para levar ao cidadão brasileiro, nas primeiras horas da manhã, os jornais oficiais, verdadeiros instrumentos de exercício da cidadania.
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Ano XXX - Edição 186 Julho/Agosto 2006
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