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(TURISMO)Como isolar uma tipografia com o uso turístico dentro das caracteristicas vernaculares encontrada na rua. Bacharelado em Design Gráfico Professor Fabrizio Poltronieri
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Segunda-feira, Outubro 30, 2006
A História da Tipografia
A tipografia palavra originado do idioma grego que significa “typos’, em português denominado “forma” e “graphein” traduzido como “escrita”) é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa.
Em sua maioria dos casos, uma composição tipográfica deve ser especialmente legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação. Em trabalhos de design gráfico experimental (ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a funcionalidade do texto, portanto questões como legibilidade, nesses casos podem não ser consideradas de grande relevância.
A arte tipográfica incorporou valores estéticos no decorrer dos séculos. Obviamente, o patrimônio cultural da humanidade preservado por meio da escrita não está restrito ao surgimento da tipografia e nesse sentido recua a alguns milênios, quando pensamentos e fatos começaram a ser registrados por meio de ideogramas e signos fonéticos. Esses registros foram feitos com os mais variados instrumentos e sobre diferentes suportes. Os desenhos das letras produzidos por culturas e povos distintos continuam sendo estudados, recriados e reaproveitados como matéria-prima para o design tipográfico.
Outro fator a ser destacado ressalta que os projetos de novas fontes tipográficas apontam em duas direções: para o passado, com o resgate ou releitura de antigas formas, e para o presente / futuro, onde experiências buscam a ruptura, num cenário fugaz e modal. O acesso à tecnologia que nos conecta pessoas e impulsiona-os a viver corriqueiramente em uma ficção científica, abre inúmeras possibilidades, que seriam impensáveis sem o uso de tais ferramentas.
Ao direcionar o objetivo da comunicação escrita para a transmissão fluente de idéias, o texto ainda deve observar padrões de legibilidade adequados ao olho humano. A esses parâmetros de linearidade e conforto de leitura, culturalmente estabelecidos durante séculos, se contrapõem experimentos mais ou menos radicais nos campos editorial e publicitário e nos domínios do web design. Deste forma a leitura pode ser dividida em dois momentos: primeiro ocorre a identificação visual da mensagem, com toda a sua idiossincrasia gráfica. Logo após, se houver empatia por parte do leitor, este percorrerá o texto, com todo tipo de excessos e ruídos na comunicação, fazendo com que cada idéia capturada seja recebida como uma espécie de prêmio.
Desde o início, a tipografia estabeleceu relações que, além dos aspectos estéticos e econômicos, priorizaram fundamentalmente as questões técnicas. Por exemplo, no século XVIII o design tipográfico impulsionou a evolução da técnica de impressão. Os responsáveis pelo desenvolvimento dos tipos buscavam a melhor reprodução de seu trabalho e os tipos com grande contraste entre as hastes dos caracteres, com traços muito finos, só puderam ser utilizados com o aprimoramento dos sistemas de impressão e da produção de papéis e tintas adequados,
Em alguns momentos ocorreram mudanças significativas tais como o surgimento de novas técnicas, novas tecnologias, com sistemas de produção e reprodução mais ou menos revolucionários. A seguir, apresenta-se os principais métodos de composição utilizados na tipografia:
Composição Manual: é o mais antigo sistema de composição tipográfica e foi o único até o final do século XIX. Está em uso até hoje, em pequenas gráficas, em todo o país. Na sua essência, é o mesmo que foi utilizado por Gutenberg na produção da Bíblia de 42 linhas, em 1455. Os tipos de meta, com caracteres em alto relevo e invertidos, isto é, ilegíveis, são organizados individualmente em um bastão componedor, formando linhas de palavras. Depois de utilizados na impressão, os tipos são devolvidos a uma gaveta, reordenados para uso posterior.
Cada tipo é fundido a partir de uma matriz, com a imagem do caractere em baixo relevo. Essa matriz é formada a partir de outra matriz em alto relevo, chamada punção, esculpida manualmente.
A principal contribuição de Gutenberg foi a invenção do molde ajustável, possibilitando que a matriz com o desenho de uma letra fosse reproduzido milhares de vezes. Para isso, ele precisou de vários anos para aperfeiçoar um refinado sistema, que viria a fundir os seus tipos móveis
Essa técnica se difundiu pela Europa e eram os próprios impressores que produziam suas matrizes e fundiam os tipos. No final do século XV a técnica tipográfica já estava caracterizada como um ofício.
Os tipos de metal são feitos a partir de matrizes específicas para cada corpo, com variações de desenho para diferentes tamanhos.
O Inglês John Baskerville (1706 – 1775) mudou o rumo da tipografia quebrando as regras e a tradição do sistema de impressão de sua época. Descontente com o resultado obtido na impressão de seus tipos, ele mudou o design das máquinas impressoras e produziu papel e tintas especialmente para garantir a qualidade na reprodução de textos. Suas idéias revolucionárias não foram muito bem vistas e o reconhecimento só veio após sua morte.
Composição a quente: em 1884, Otmar Mergenthaler produziu o primeiro sistema mecânico de composição e fundição de tipos, conhecido como Linotipo.
Esse equipamento era formado por um teclado, um magazine com as matrizes do tipo a ser utilizado e trazia uma fundidora acoplada a esse sistema de digitação. Quando o operador pressionava uma tecla, a matriz do caractere correspondente era liberada através de um escaninho e assim sucessivamente, até formar uma linha, na medida estipulada previamente. Essa linha era transportada mecanicamente para a fundidora, que fundia uma linha por vez. As matrizes eram transportadas de volta para o magazine e eram redistribuídas no respectivo escaninho, ficando disponíveis para nova utilização.
Composição a frio: o primeiro equipamento a usar o processo fotográfico apareceu no mercado em 1947, mais foi na década de 60 que a composição a frio atingiu o seu máximo desenvolvimento. Em boa parte isso foi possível graças à evolução da impressão offset, que permitia reproduções com melhor definições e, consequentimente, maior qualidade final. Os sistemas de fotocomposição eram incrivelmente mais rápidos, comparados aos sistemas mecânicos. As matrizes traziam os caracteres em negativo, que eram projetados em suportes sensíveis à luz e processados fotograficamente.
Sistema Digital: aqui, os tipos deixaram de ser, definitivamente, objetos com propriedades físicas; passaram a ser seqüências digitalizadas em código binário, vistas em tela de computador ou descrições de curvas vetoriais interpretadas por uma impressora.
Conclui-se que o progresso cultural da humanidade ocorre em ciclos, com mudanças nos eixos de poder e de conhecimento. A história da tipografia reflete esses movimentos e quase sempre esteve condicionada a fatores de mercado. Os copistas da Idade Média eram vinculados ao clero, e a produção de livros manuscritos era determinada por seus membros. Com a ascensão da burguesia, novos valores foram buscados e o interesse pela informação fez aparecer um crescente mercado produtor e consumidor.
posted by Tadeu Cariello | 8:25 AM
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