sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

9161 - RIO PINHEIROS

Rio Pinheiros
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Rio Pinheiros

Rio Pinheiros no distrito do Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
Comprimento 25 km
Nascente encontro do rio Guarapiranga com o rio Grande
Foz rio Tietê
País(es) Brasil
O rio Pinheiros é um rio brasileiro do estado de São Paulo, famoso nacionalmente por cortar a cidade de São Paulo.

O Rio Pinheiros nasce do encontro do rio Guarapiranga com o rio Grande, e deságua no rio Tietê.

Na cidade de São Paulo, é margeado pela via expressa Marginal Pinheiros, que junto com a Marginal Tietê, compõe o principal sistema viário da cidade (estima-se[quem?] que 70% do fluxo total de veículos passem por uma das duas marginais diariamente).

Índice [esconder]
1 História
2 Problemas ambientais
3 Ver também
3.1 Outras transposições
4 Ligações externas


[editar] História
Nos tempos coloniais, o rio Pinheiros foi chamado de Jurubatuba, que em tupi significa "lugar com muitas palmeiras jerivás".


Confluência do rio Pinheiros com o rio Tietê, c.1929 - Crédito anônimo
Formação do Pinheiros, à direita, no encontro do rio Grande à esquerda, com o rio Guarapiranga no centro.Passou a ser chamado de rio Pinheiros pelos jesuítas, em 1560, quando eles criaram um aldeamento indígena de nome Pinheiros. Foi chamado assim por causa da grande quantidade de araucárias (ou pinheiro-do-brasil) que cobriam a região. O principal caminho que dava acesso à aldeia era o Caminho de Pinheiros, que hoje é a Rua da Consolação.

Aos poucos, com a construção de pontes que permitiam a sua travessia, as margens do rio foram sendo ocupadas. O bandeirante Fernão Dias Paes Leme tornou-se proprietário de terras na margem direita do rio Pinheiros. Na margem direita do rio, havia o Forte Emboaçava, para proteger a vila de São Paulo de Piratininga dos ataques indígenas, que à época eram constantes.

No início do século XX, a paisagem em torno do rio começou a transformar-se em função das novas levas de imigrantes, principalmente italianos e japoneses, que vieram se instalar às margens do rio.


Marginal Pinheiros, via expressa que margeia o rio.A partir da década de 1920, foram iniciadas as obras de retificação do rio Pinheiros. O objetivo destas obras era acabar com as inundações, canalizar as águas e direcioná-las para a Represa Billings, invertendo o sentido das águas, com a usina elevatória da Traição. Com isso, foram criadas condições para a instalação da Usina Hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão, que recebia água do rio Tietê pelo rio Pinheiros e pela Billings, aproveitando o grande desnível da Serra do Mar, de mais de 700 metros, para gerar energia elétrica. O rio Pinheiros pode ser encaminhado no sentido mais conveniente, bastando desligar o bombeamento da usina de Traição e abrir uma barragem a jusante no rio Tietê para ele voltar a correr no curso natural. As obras de retificação, junto com a construção de vias expressas de tráfego, isolaram o rio Pinheiros do convívio com a população, antes mesmo de suas águas estarem contaminadas pela poluição.

[editar] Problemas ambientais

Ocupação urbana nas margens do rio Pinheiros.Atualmente[quando?], o rio Pinheiros recebe efluentes de 290 indústrias e dejetos de 400 mil famílias, despejados nele a partir de vários afluentes, como o Córrego Pirajussara.

Existem projetos e obras de implantação de coletores-tronco e interceptores por parte da Sabesp, que coletariam o esgoto dos bairros e lindeiros ao rio, enviando-as para tratamento em Barueri, garantindo e prometendo a sua recuperação e a volta de alguns tipos de peixes e plantas em suas águas.

Além da construção de coletores-tronco, são estudados outros processos de despoluição adicionais que podem ser usados no rio, como a flotação e a dragagem.


Capivaras na USP, próximo à Marginal Pinheiros. Muitas outras, além de diversas espécies de animais vivem ao longo do rio.Entre os projetos de recuperação do rio, destaca-se o "Projeto Pomar", iniciativa de plantar flores e árvores frutíferas nas margens do rio, transformando suas margens em um jardim de 14 km de extensão com espécies nativas. O Projeto Pomar é uma iniciativa conjunta da governo estadual em parceria com onze empresas privadas. As primeiras iniciativas surgiram em 1999, com a cobertura paisagística da margem esquerda do rio.

Sabe-se[quem?] que a vida tem resistido a toda a degradação do rio. Capivaras, gaviões, quero-quero, garças africanas, cobras, ratões do banhado e até um jacaré sobrevivem ao longo do Pinheiros.

O gasto com a despoluição do rio Pinheiros inicialmente deverá custar algo em torno de U$S 100 milhões(dólares), conforme dados obtidos no site oficial do Governo do Estado de São Paulo.

[editar] Ver também
O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Rio PinheirosLista de rios de São Paulo
Marginal Pinheiros
Rio Tietê
Afluentes
[editar] Outras transposições
Rio São Francisco
Rio Piumhi
Rio Guandu
[editar] Ligações externas
Fotos de São Paulo e do rio Pinheiros, no Wikimedia commons
Rio Pinheiros no Projeto São Paulo 450 Anos, página educacional sobre a cidade de São Paulo
Projeto Pomar, página da Secretaria do Meio Ambiente do governo de São Paulo sobre o Projeto Pomar
O rio no WikiMapia
Mapas: (lat. 23° 37' 18'' S – long. 46° 42' 9'' W)
[1] - Site oficial do Governo do Estado de São Paulo
Coordenadas: 23º 37' 18'' S 46º 42' 9'' E
v • eHidrografia do Brasil
Brasil • Geografia do Brasil • Hidrografia
Bacias hidrográficas • Rios • Arquipélagos • Ilhas • Lagoas • Lagos • Baías • Cataratas/cachoeiras • Praias • Canais • Usinas hidrelétricas • Barragens • Portos

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Pinheiros"
Categoria: Rios de São Paulo
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