terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

9402 - HISTÓRIA DO JORNALISMO NO BRASIL

Novo Usuário? Cadastre-se Entrar Ajuda Blog Yahoo! Mail Meu Yahoo! Yahoo! Notícias Yahoo! Finanças Yahoo! Esportes Yahoo! Search BUSCAR NA WEB
Página inicial Ver Categorias Animais de Estimação
Artes e Humanidades
Beleza e Estilo
Carros e Transportes
Casa e Jardim
Ciências Sociais
Ciências e Matemática
Comidas e Bebidas
Computadores e Internet
Ecologia e Meio Ambiente
Educação e Referência
Eletrônicos
Entretenimento e Música
Esportes
Família e Relacionamentos
Governo e Política
Gravidez e Maternidade
Jogos e Recreação
Negócios Regionais
Negócios e Finanças
Notícias e Eventos
Produtos do Yahoo!
Restaurantes
Saúde e Beleza
Sociedade e Cultura
Viagens
Sobre o Respostas Como o Yahoo! Respostas funciona?
Pontos e Níveis
Regras da Comunidade
Painel dos líderes
Blog

PergunteO quê você quer perguntar? Continuar RespondaDescubraO que você está procurando? Buscar no Yahoo! Respostas Busca avançada
Andréa Membro desde:
04 de abril de 2007
Total de pontos:
1.265 (Nível 3)
Adicionar amigo

Bloquear

A história da jornalismo no Brasil, Alguém tem alguma referência bibliográfica ou texto que possa me ceder?
Estou preparando a minha monografia e preciso de textos sobre o jornalismo no Brasil.
Obrigada
Andréa
4 anos atrás Denuncie by Gregorio Membro desde:
17 de janeiro de 2007
Total de pontos:
95.087 (Nível 7)
Adicionar amigo

Bloquear

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta
Jornalismo no Brasil, desenvolvimento das publicações periódicas (jornais, diários e revistas) no Brasil, do final do século XIX aos nossos dias. O primeiro jornal (ver Jornalismo) foi o Correio Brasiliense de Hipólito José da Costa, editado em Londres e de linha ideológica a favor da independência. A ele se seguiram A Gazeta do Rio de Janeiro, O Patriota e A Oratória e A Retórica, outros também de circulação nacional e expressão verbal
"Enquanto não houve uma legislação específica, a imprensa foi livre. Foi um período de ouro. A imprensa disse o que quis e até disse demais, foi até licenciosa em algumas ocasiões. D. Pedro, com aquele espírito superior de não dar bola para nada, nada fez. E foi aí que surgiram os grandes jornais, a grande literatura brasileira inspirada no jornalismo", afirma o jornalista Alberto Dines. As crônicas e charges de Aparício Torelli, o barão de Itararé, comprovam esta afirmação.

Com a vinda da família real para o Brasil, em 1808, foi criada a Imprensa Régia e a censura prévia de expressão verbal e oratória. Entre 1808 e 1821 surgiram várias publicações, entre eles A Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal impresso no Brasil. Em 1812, na Bahia, nasceu a primeira revista brasileira, As Variedades. Em 1821, extinta a censura prévia, multiplicaram-se os orgãos de comunicação. Em 1827, o Brasil já tinha 54 periódicos, sendo de se falar em público.

Durante o reinado de D. Pedro II, apareceu O Jornal do Commércio e o uso da caricatura com fins de sátira política, como o medo de falar em público, principalmente em O Diabo Coxo. A campanha abolicionista contou A Gazeta da Tarde editada por José do Patrocínio (1880). Nas duas primeiras décadas do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, então capital da república, viu nascer o primeiro clichê a cores Gazeta de Notícias (1907), seguida de jornais que marcaram a história brasileira: O Globo, Jornal do Brasil e Correio da Manhã. Entre 1950 e 1960, a imprensa se modernizou com a época de ouro da revista O Cruzeiro, que chegava a vender mais de um milhão de exemplares semanalmente; a inauguração do jornal Última Hora; e o lançamento de revistas que prestigiavam o foto-jornalismo como Realidade e Manchete.Na história da imprensa brasileira exerceram papel de destaque os jornais O Liberal de Belém; Estado de São Paulo e Folha de São Paulo; e o Diário de Pernambuco, de Recife.
EXPANSÃO DO JORNALISMO

Mudanças estruturais - entre elas, o início da industrialização e o aumento do processo migratório - influeciaram na expansão do jornalismo. Agitações políticas provocam, em 1954, o suicídio de Getúlio Vargas e, em 1964, um movimento militar.

Os Atos Institucionais dos governos militares pós-64 modificaram a situação do jornalismo e da livre veiculação de idéias o que gerou medo de falar em público. A uma legislação coercitiva - Lei de Imprensa de 9 de fevereiro de 1967 e Lei de Segurança Nacional de 13 de março de 1967 - somaram-se transformações ligadas ao desenvolvimento da indústria cultural e meios de comunicação, sobretudo, na televisão, impedindo a expressão verbal e a oratória.

A progressiva penetração dos meios de comunicação de massa - além de sua utilização como fonte de informação à todas as camadas sociais -, evidenciou-se no quadro que, em 1971, configurava a distribuição percentual dos canais de comunicação coletiva: havia 6,6% receptores de rádio, 5,3% jornais diários e 2,4% televisores para cada cem habitantes. Quadro que se alteraria, nas décadas seguintes, dando maior peso aos meios eletrônicos.

Esta, e outras mudanças de conjuntura, levariam a igual transformação no estilo brasileiro de informação. Influenciados pelo jornalismo norte-americano, os profissionais de imprensa passam a discutir não só o que é notícia mas, também, a maneira de veiculá-la. É desta época, o lead e seus cinco "W" e um "H" que deveria iniciar qualquer matéria para não deixar dúvidas no leitor: who (quem), what (o que), when (quando), where (onde), why (porque) e how (como). Oratória e retórica também. O que fez Nelson Werneck Sodré comentar: "Utilizando aplicadamente tal técnica, todo foca (jornalista iniciante) transforma qualquer problema social em fatos isolados que se repetem e cujas raízes ficam apagadas sob os detalhes específicos de cada historieta". Entre 1968 e 1972 os jornais brasileiros entram na fase da "nota oficial" e do pres-release que, muitas vezes, pela dificuldade de se obter informações, ficavam sendo a única fonte de noticia da qual disponham os profissionais de imprensa, que nem sempre sabem como falar em público . Aliás, pouquíssimos sabem.

Também a concessão de canais de rádio e televisão colocou em xeque o jornalismo informativo tradicional, levando os editores a criar novas formas editoriais. É o caso do jornalismo opinativo. Surgido pós-64, dá espaço, além de noticiar à opinião e análise. Esta atitude contribuiu para formar a opinião pública e foi importante para o jornalismo de resistência que desaguaria no jornalismo independente ou alternativo.
IMPRENSA ALTERNATIVA
Ação política

No final do século XIX e início do século XX - influenciados por anarquistas italianos vindos para São Paulo -, surgiu a imprensa operária ligada à urbanização crescente e, sobretudo, à militância política do operariado nascente. O jornal alternativo passou a ter importância como fator de organização política. Esta experiência acabou durante o Estado Novo.

No primeiro período do governo de Getúlio Vargas (1937-1945), a imprensa, de maneira geral, esteve sob censura. A constituição de 10 de novembro de 1937 explicitava sua preocupação em "assegurar à nação sua unidade e as condições necessárias à sua segurança, ao seu bem-estar e a sua prosperidade" e, no Artigo 122, limitava a liberdade de informação. O Departamento Oficial de Propaganda (DOP), criado por Vargas em 1931, foi substituído pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) que ampliava os poderes do anterior. Orgãos de imprensa não registrados no DIP não tinham permissão para circular. Assim, neste período, 61 jornais e revistas independentes tiveram sua publicação interrompida por haver sido cassada sua licença para importação de papel. A partir de 1940, 420 jornais e 346 revistas não obtiveram registro.

Com a constituição de 1946, a liberdade de imprensa foi restituída. Em 12 de novembro de 1953 sancionou-se uma nova Lei da Imprensa que favoreceu uma época politicamente agitada, mas com direito a livre debate público. Em 1955, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrava, no país, a circulação de 2.961 publicações, abrangendo jornais diários (261), revistas, semanários, boletins, almanaques e outros. Refletindo a estratificação social e as desigualdades de distribuição de renda, os estados com maior número de publicações eram São Paulo, Distrito Federal (atual cidade do Rio de Janeiro), Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

Margem e contracultura

A imprensa chamada "nanica" - devido a seu formato tablóide, pequena rentabilidade e circulação - surgiu com o jornal Binômio, de Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1952. Durante os governos militares, esta imprensa demonstrou sua força e importância, sem medo de falar em público. Com duração variável - e tendo como bandeira a luta contra a censura - surgiram Pato macho (1971), Opinião (1972), De Fato, Versus, Movimento e Coojornal (todos de 1975). A eles se deve acrescentar publicações como a revista Realidade (1965 a 1968), Politika, Grilo e Jornalivro, ligado à Cúria metropolitana de São Paulo e dirigido por D. Paulo Evaristo Arns (1975), e o de maior repercurssão, O Pasquim (1969), fundado no Rio de Janeiro por, entre outros, Millôr Fernandes, Paulo Francis, Jaguar e Tarso de Castro e onde trabalharam os mais importantes jornalistas brasileiros em termos de expressão verbal.

Além do evidente valor político a oratoria - o Pasquim chegou a atingir a marca de quase 200 mil exemplares vendidos -, a imprensa alternativa, como assinalou Paulo Marconi em "A censura política na imprensa brasileira" (SP-1980), "chamou aos brios o empresariado nacional; contestou o regime, não tanto com a ideologia, mas com a informação (…) mostrou às outras camadas políticas ativas da população - estudantes, igreja, sociedades de bairro - que jornal era coisa fácil de ser feita".

Por volta de 1975 havia no país uma centena de publicações alternativas. A censura se acirrava e, em 1970, vetou 47,05% do material produzido. Em 1971, 63,46%; em 1972 chegou a 82,77%; em 1973 vai a 98,10% e em 1974 atingiu o rigor absoluto: 100%. Contrastando com esta pressão sobre a imprensa, o rádio e a televisão se expandiam. Em 1980 existiam no país 90 emissoras de televisão, atingindo 15 milhões de aparelhos e um público estimado em 60 milhões - número que vai crescer e multiplicar-se cada vez mais, enquanto as tiragens máximas dos jornais caem para perto de cem mil exemplares de oratoria.
consulta mais em fonte:http://www.geocities.com/caca4565/
.
4 anos atrás Denuncie Avaliação do autor da pergunta: Comentário do autor da pergunta: Obrigada Não é a resposta certa? Tente o Yahoo! Buscas
Busca do Yahoo! para Buscar
Atualmente não há comentários para esta pergunta.

* Você precisa estar logado no Respostas para adicionar comentários. Entre ou Crie uma nova conta.

Outras Respostas (1)
by vinhaebi... Membro desde:
10 de abril de 2007
Total de pontos:
297 (Nível 2)
Adicionar amigo

Bloquear

Ixi,ñ sei ñ.Procura no Google ou Wikipedia.
bjs!
4 anos atrás Denuncie Descubra Perguntas em Nível Superior
O qual livro Iliada devo comprar?
O que significa "compartilhar singificado"?
Troteess?!?!?!?!?!?!?!?!?!?
Gente,não é furada mesmo o CURSINHO DA POLI??(prévestibular)??
PUBLICIDADE


Yahoo! Respostas em outros países:
Alemanha Argentina Austrália Brasil Canadá China Cingapura Coréia do Sul Espanha Estados Unidos Filipinas França Hong Kong Indonésia Itália Japão Malásia México Nova Zelândia Quebec Reino Unido Tailândia Taiwan Vietnã em Espanhol Índia O Yahoo! não avalia ou garante a precisão de qualquer conteúdo no Yahoo! Respostas. Clique aqui para ler o Termo de Responsabilidade.

Copyright © 2011 Yahoo!. Todos os direitos reservados.

Direitos Autorais - Política de Privacidade - Termos do serviço - Regras da Comunidade

COPYRIGHT YAHOO

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas