quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

9060 - UNIVERSIDADES DE MATO GROSSO DO SUL

Mato Grosso do SulOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Estado de Mato Grosso do Sul

(Bandeira) (Brasão)

Hino: Hino do estado de Mato Grosso do Sul
Gentílico: sul-mato-grossense, mato-grossense-do-sul ou guaicuru



Localização
- Região Centro-Oeste
- Estados limítrofes Bolívia (NO), Paraguai (OS), GO (NE), MG (L), MT (N), PR (S) e SP (SE)
- Mesorregiões 4
- Microrregiões 11
- Municípios 79
Capital Campo Grande
Governo 2011 a 2014
- Governador(a) André Puccinelli (PMDB)
- Vice-governador(a) Simone Tebet (PMDB)
- Deputados federais 8
- Deputados estaduais 24
- Senadores Delcídio Amaral (PT)
Marisa Serrano (PSDB)
Waldemir Moka (PMDB)
Área
- Total 357 124,962 km² (6º) [1]
População 2010
- Estimativa 2 449 341 hab. (21º)[2]
- Censo 2000 2 078 001 hab.
- Densidade 6,86 hab./km² (19º)
Economia 2006
- PIB R$28.121.000,00 (17º)
- PIB per capita R$12.411,00 (11º)
Indicadores 2008[3]
- Esper. de vida 74,0 anos (7º)
- Mort. infantil 17,4‰ nasc. (5º)
- Analfabetismo 8,1% (8º)
- IDH (2005) 0,830 (7º) – elevado[4]
Fuso horário UTC-4
Clima Subtropical, tropical de altitude e tropical Cfa, Cwa, Aw
Cód. ISO 3166-2 BR-MS
Site governamental www.ms.gov.br



Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado ao sul da região Centro-Oeste. Tem como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas Gerais a leste, Mato Grosso (norte), Paraná (sul) e São Paulo (sudeste), além da Bolívia (oeste) e o Paraguai (oeste e sul). Possui uma área de 358.124,962 km², sendo ligeiramente maior que a Alemanha,Portugal e Japão. Sua população estimada em 2009 é de 2.360.498 habitantes, conferindo ao estado a 21ª população. Sua capital e maior cidade é Campo Grande, e outros municípios de importantes são Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana, Nova Andradina e Naviraí.

Tem como bebida típica o tereré,[5] considerado o estado-símbolo dessa bebida e maior produtor de erva-mate fora da região Sul do Brasil.[6] O uso desta bebida, derivada da erva-mate (Ilex paraguariensis), nativa do Planalto Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O Aqüífero Guarani compõe parte do subsolo do estado,[7] sendo o Mato Grosso do Sul detentor da maior porcentagem do Aqüífero dentro do território brasileiro.

O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 11 de outubro de 1977 e instalado em 1 de janeiro de 1979, porém a história e a colonização da região, onde hoje está a unidade federativa, é bastante antiga remontando ao período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando passou a integrar a coroa portuguesa. Durante o século XVII, foram instaladas duas reduções jesuíticas, Santo Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fe do Taré, entre os índios Guarani na região, então conhecida como Itatim. Uma parte do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia legal, cuja área, que antes ia até o paralelo 16, estendeu-se mais para o sul, a fim de beneficiar com seus incentivos fiscais a nova unidade da federação. Historicamente vinculado à região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul teve na pecuária, na extração vegetal e mineral e na agricultura, as bases de um acelerado desenvolvimento iniciado no século XIX.

Índice [esconder]
1 História
1.1 Etimologia
2 Geografia
2.1 Localização e território
2.2 Relevo
2.3 Clima
2.4 Hidrografia
2.5 Vegetação
3 Demografia
3.1 População
3.2 Etnias
3.3 Migração
3.4 Imigração
3.5 Regiões de influência das cidades de MS
4 Política
5 Economia
6 Infraestrutura
6.1 Transporte
6.1.1 Rodoviário
6.1.2 Fluvial
6.1.3 Aéreo
6.1.4 Ferroviário
6.2 Energia
6.3 Educação
6.3.1 Universidades
6.3.2 CTEI-MS
6.3.3 Pesquisa
7 Cultura
7.1 Pontos turísticos
7.2 Esporte
8 Referências
9 Ver também
10 Ligações externas

[editar] HistóriaVer artigos principais: História de Mato Grosso do Sul e Guerra do Paraguai.
Historicamente vinculado ao Sudeste, Mato Grosso do Sul teve na pecuária, na extração vegetal e na agricultura as bases de um rápido desenvolvimento iniciado no século XIX, enquanto norte minerador vivia sua decadência.


Divisão administrativa do Brasil após a Guerra dos Emboabas.O desenvolvimento desigual entre o norte e o sul do antigo estado de Mato Grosso inspirou movimentos separatistas desde o século passado.[8] Os primeiros deles ocorreram em 1834 e foram reprimidos pelos portugueses. Novas lutas e tentativas de se criar o estado de Mato Grosso do Sul foram registrados durante o surto da borracha, o que exigiu intervenção federal em 1917. Em 1932 foi criada a Liga Sul-Matogrossense com fim de coordenar a campanha separatista. Apostando no Movimento Constituicionalista de São Paulo, os sulistas aliaram-se aos paulistas, em troca de seu apoio às reivindicações separatistas. Entre julho e outubro de 1932, foi constituído o "Estado de Maracaju", porém derrotado juntamente com os contitucionalistas. Vindo ao encontro dos interesses dos habitantes de Mato Grosso do Sul, havia já um plano para a redivisão do território brasileiro desde a Constituinte de 1823. Justificava-o sobretudo, a preocupação com os enormes vazios demográficos no Pará, Mato Grosso e Goiás.

Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas decide desmembrar seis território estratégicos para serem administrados diretamente. É criado assim o Território Federal de Ponta Porã, desmembrado do sudoeste do antigo estado de Mato Grosso, território este remembrado ao Mato Grosso pela Constituição de 1946.

A defesa da redivisão foi retomada pelos tenentes que participaram da Revolução de 30 e mais tarde, em 1950, por oficiais da Escola Superior de Guerra, que se dedicaram a examinar detalhadamente o assunto.

Em 11 de outubro de 1977, o então presidente do Brasil, Ernesto Geisel, assinou a lei que finalmente desmembrava do território do Mato Grosso um novo estado, Mato Grosso do Sul. Entre os argumentos justificadores do ato incluíam-se imposições administrativas - o território era grande demais para ser administrado por uma só máquina administrativa - e preceitos da Doutrina de Segurança Nacional, que considera pouco recomendável a existência de estados grandes e potencialmente ricos na região de fronteira.

O estado de Mato Grosso do Sul é oficialmente instalado em 1 de janeiro de 1979, sendo o primeiro governador Harry Amorim Costa, nomeado pelo presidente Ernesto Geisel.

[editar] EtimologiaA origem do termo Mato Grosso é incerta, acredita-se que o seja originário da palavra guarani Kaagua'zú (Kaa bosque, mata e Guazú grande, volumoso), que significa literalmente Mato Grosso.[9]

Linguisticamente, o nome Mato Grosso do Sul se faz acompanhar por artigo definido, como acontece com nomes geográficos derivados de termos genéricos: "o Mato Grosso do Sul", "o Rio de Janeiro", "o Espírito Santo". Entretanto, este uso é contestado e há quem prefira eliminar o artigo definido: "em Mato Grosso".

[editar] GeografiaVer artigo principal: Geografia de Mato Grosso do Sul
[editar] Localização e territórioO estado de Mato Grosso do Sul está localizado no sul da região do Brasil|Centro-Oeste]] do Brasil e tem como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas Gerais a leste, Mato Grosso ao norte, Paraná ao sul, São Paulo a sudeste, Paraguai a oeste e sul e a Bolívia a noroeste.

Possui uma superfície de 358.159 km², participando com 22,2% da superfície da região Centro-Oeste e 4,2% da área territorial brasileira (de 8.514.876,6 km²), sendo ligeiramente maior que a Alemanha. Possui ainda 78 municípios, 165 distritos, quatro mesorregiões geográficas e onze microrregiões geográficas, de acordo com o IBGE.

[editar] Relevo
Pantanal, o maior ecossistema do estado.O arcabouço geológico do Mato Grosso do Sul é formado por três unidades geotectônicas distintas: a plataforma amazônica, o cinturão metamórfico Paraguai-Araguaia e a bacia sedimentar do Paraná. Sobre essas unidades, visualizam-se dois conjuntos estruturais. O primeiro, mais antigo, com dobras e falhas, está localizado em terrenos pré-cambrianos, e o segundo, em terrenos fanerozoicos, na bacia sedimentar do Paraná.

Não ocorrem grandes altitudes nas duas principais formações montanhosas, as serras da Bodoquena e de Maracaju, que formam os divisores de águas das bacias do Paraguai e do Paraná. As altitudes médias do estado ficam entre 200 e 600 metros.

O planalto da bacia do Paraná ocupa toda a porção leste do estado. Constitui uma projeção do planalto Meridional, grande unidade de relevo que domina a região sul do país. Apresenta extensas superfícies planas, com 400 a mil metros de altitude. Já a baixada do rio Paraguai, domina a região oeste, com rupturas de declives ou relevos residuais, representados por escarpas e morrarias.

Estendendo-se por uma vasta área de noroeste do estado, a baixada do rio Paraguai é parte da grande depressão que separa, no centro do continente, o planalto Brasileiro, a leste, da Cordilheira dos Andes, a oeste. Sua maior porção é formada por uma planície aluvial sujeita a inundações periódicas, a planície do Pantanal, cujas altitudes oscilam entre 100 e 200m. Em meio à planície do Pantanal ocorrem alguns maciços isolados, como o de Urucum, com 1.160m de altitude, próximo à cidade de Corumbá.

[editar] ClimaNa maior parte do território do estado predomina o clima do tipo tropical, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias termométricas que variam entre 25°C na baixada do Paraguai e 20°C no planalto. A pluviosidade é de aproximadamente 1.500mm anuais. No extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de planalto. A média térmica é pouco superior a 20°C, com queda de até 0°C nos meses mais frios do ano. A menor temperatura já registrada no estado ocorreu em Ponta Porã, com -6°C em 1975 e no dia 12 de julho de 2009 foi registrado -1 na cidade de Rio Brilhante.[10]

As geadas são comuns no sul do estado registrando em média 3 ocorrências do fenômeno por ano. Observa-se o mesmo regime de chuvas de verão e inverno seco, e a pluviosidade anual é, também, de 1.500mm. No estado, percebe-se grande variação de temperaturas, sendo registradas pelo menos uma vez ao ano temperaturas máximas próximas de 40°C e mínimas próximas a 0°C.

[editar] Hidrografia Ver página anexa: Rios de Mato Grosso do Sul

Vista aérea do Rio Paranaíba na divisa de Itumbiara (GO) e Araporã (MG).O território estadual é drenado a leste pelos sistemas dos rios Paraná, sendo seus principais afluentes os rios Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema; a oeste é drenado pelo Paraguai, cujos principais afluentes são os rios Taquari, Aquidauana e Miranda. Pelo Rio Paraguai escoam as águas da planície do Pantanal e terrenos periféricos. Na baixada, produzem-se anualmente inundações de longa duração.

De novembro a março, o Pantanal vive o período das cheias, as depressões são inundadas, formando extensos lagos, reconhecidos como Baías. Alguns desses lagos são alcalinos, apresentando diferentes cores e suas águas, de acordo com as algas que ali se desenvolvem e criam matizes de verde, amarelo, azul, vermelho ou preto. Esses lagos também se interligam ou não por pequenos rios perenes ou periódicos. Nas enchentes ocorre uma interligação entre rios, braços, baías na vazante, a terra enriquecida pelo húmus, se transforma na mais rica fonte de alimentos para sua flora e fauna. Na estação da vazante (de abril a outubro), os rios começam a baixar seus leitos, formando "corixos" ou baías que retém grande quantidade de peixes, fenômeno conhecido pelo nome de "lufada". De julho a setembro a terra é mais seca e a temperatura é amena, chegando a esfriar à noite. No início das chuvas, de outubro a dezembro, o calor é intenso, os rios começam a inundar as terras baixas, os mosquitos proliferam e os mamíferos migram para as terras altas.

A linha de divisa com o estado de Mato Grosso segue limites naturais formados por vários rios.

[editar] VegetaçãoVer artigo principal: Complexo do Pantanal
Os cerrados recobrem a maior parte do estado, mas também destaca-se a Floresta Estacional Semidecidual. Há ainda a presença de pampas e Mata Atlântica.

Na planície do Pantanal, no oeste do estado, durante o período de cheias do Rio Paraguai , a região vira a maior região alagadiça do planeta, lá se combinam vegetações de todo o Brasil, até mesmo da Caatinga e da Floresta Amazônica, e é um dos biomas com maior abundância de biodiversidade do Brasil, embora seja considerada pouco rica em número de espécies.

[editar] DemografiaVer artigo principal: Demografia de Mato Grosso do Sul
[editar] PopulaçãoMunicípios mais populosos de Mato Grosso do Sul
(censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[11]
Posição Cidade Microrregião Pop. Posição Cidade Microrregião Pop. ver • editar

Campo Grande

Dourados

Corumbá

1 Campo Grande Campo Grande 787.204 11 Maracaju Dourados 37 407
2 Dourados Dourados 196.068 12 Amambai Dourados 34 739
3 Corumbá Baixo Pantanal 103 772 13 Coxim Alto Taquari 32 180
4 Três Lagoas Três Lagoas 101.722 14 Rio Brilhante Dourados 30 647
5 Ponta Porã Dourados 77 866 15 Caarapó Dourados 25 763
6 Naviraí Iguatemi 46 355 16 Miranda Aquidauana 25 615
7 Aquidauana Aquidauana 45 623 17 Jardim Bodoquena 24 363
8 Nova Andradina Dourados 45 599 18 Anastácio Aquidauana 23 846
9 Sidrolândia Campo Grande 42 076 19 Bela Vista Bodoquena 23 175
10 Paranaíba Paranaíba 40 174 20 Ivinhema Iguatemi 22 355

Crescimento populacional
1940 238.640
1950 309.395
1960 579.652
1970 980.560
1980 1.369.769
1991 1.780.373
2000 2.078.001
2008 2.336.058
2010 2.404.256
A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de 1870, quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de 2008, a população aumentou quase dez vezes, ao passo em que a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, no ano de 2005, 30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação,[12] ao passo em que a taxa de fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher.[13]

[editar] EtniasCor/Raça (*)[14] Porcentagem (IBGE/2010)
Brancos 54,1%
Negros 5,3%
Pardos 38,8 %
Amarelos ou indígenas 1,7 %

Linguas faladas: português, espanhol, japonês, italiano e árabe.

Lingua indígenas: guarani, guató, kamba, kinikinau, kadiwéu, ofaié e terena.

Língua de sinais: libras (Língua Brasileira de Sinais)

As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo e imigrações de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão, Paraguai, Portugal, Síria e Líbano foram fundamentais para o povoamento de Mato Grosso do Sul e marcaram a fisionomia da região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas, Atikum, Guarany [Kaiwá e Nhandéwa], Guató, Kadiwéu, Kamba, Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (FUNAI, 2008).

O grande número de descendentes de ameríndios e de imigrantes paraguaios, que em sua maioria têm como ancestrais os índios guaranis, são dois fatores que contribuem para a alta porcentagem dos chamados "pardos" na população do estado de Mato Grosso do Sul. Já a ascendência afro-brasileira desse grupo étnico não é tão numerosa quanto a indígena. A população indígena do estado totaliza em 2008 53.900 pessoas, segundo o IBGE.

Apesar disso, o sul mato-grossense serviu de refúgio para vários negros fugidos durante o período da escravidão e referências a esta região estão presentes em canções folclóricas, como as utilizadas em práticas de capoeira. A canção Paranauê (Paranauê, Paranauê, Paraná…), por exemplo, alude à liberdade que os escravos encontrariam para além do Rio Paraná, no atual território de Mato Grosso do Sul, onde não seriam caçados por feitores ou bandeirantes. Há, no entanto, uma interpretação desta canção como fazendo referência ao estado do Paraná, o que é uma leitura errônea uma vez que o estado do Paraná somente foi criado em 1853, sendo a canção muito mais antiga – a capoeira em si data de antes de 1770. Portanto, o Paraná da letra é o Rio Paraná, e não o estado, que recebeu seu nome devido ao rio. Outra prova disso é o fato de que o estado de Mato Grosso do Sul também possui uma das maiores quantidades de comunidades quilombolas no Brasil.[15]

Esta era a área mais povoada do antigo estado do Mato Grosso, com uma densidade demográfica bastante alta no planalto da bacia do rio Paraná, onde ocorrem solos de terra roxa com topografia regular. Ao ser constituído, no final da década de 1970, Mato Grosso do Sul contava com uma densidade média de 3,9 habitantes por quilômetro quadrado - alguns municípios chegavam a ter mais de cinqüenta habitantes por quilômetro quadrado-, em contraste com o norte, atual Mato Grosso, de menor densidade.

[editar] MigraçãoDurante seus quase quinhentos anos de história espanhola, portuguesa e brasileira, a chegada de migrantes, colonizadores e conquistadores foi constante. Desde que o primeiro colonizador europeu, Aleixo Garcia, que teria pisado em seu território em 1524, ao percorrer a trilha do Peabiru, o estado de Mato Grosso do Sul recebeu migrantes de diversas partes do Brasil nas diferentes fases de sua ocupação.

Migração paulista
Desde o início do século XVII, paulistas eventualmente se estabeleceram na região, a partir das primeiras expedições bandeirantes. O fluxo de migrantes paulistas, no entanto, tornou-se contínuo a partir das últimas décadas do século XVIII, quando da ocupação do oeste, nordeste e centro do estado. Durante o século XX, os paulistas também se fizeram presentes como colonos das companhias colonizadoras e operários dos fundadores das cidades do leste e sudeste sul mato-grossenses. O influxo de paulistas no estado permanece ininterrupto século XXI adentro[carece de fontes?].

Migração gaúcha
O início da migração gaúcha deu-se juntamente ao começo do fluxo contínuo de migrantes paulistas no final do século XVIII, quando mais cidades passaram a ser fundadas no sul matogrossense. Esta chegada de gaúchos deu-se, ainda como os paulistas, de maneira constante durante o século XIX e início do século XX. Na década de 1970, no entanto, uma segunda onda de migrantes gaúchos estabeleceu-se em Mato Grosso do Sul, seguindo padrões de colonização notadamente diferentes da primeira. Juntamente com paranaenses, estes gaúchos procuravam se dedicar à cultura mecanizada da soja na região centro-sul do estado.[16]

Migração mineira
Foi com as expedições realizadas no final da década de 1820 pelo Barão de Antonieta que uma maior quantidade de mineiros passou a adotar o sul mato-grossense como seu novo lar, sobretudo com o advento das frentes colonizadoras dos Garcia Leal e dos Lopes, no nordeste e centro do estado. Tal processo continuou durante o século XX e, assim como a migração paulista, a migração mineira continua sendo um fator constante em Mato Grosso do Sul no século XXI.

Migração paranaense
Diferentemente dos casos das migrações paulista e mineira, a chegada de migrantes paranaenses às terras sul-matogrossenses deu-se em dois momentos históricos mais isolados. Uma grande onda de paranaenses chegou ao estado durante a década de 1940, com a Marcha para o Oeste promovida por Getúlio Vargas e as companhias de colonização, estabelecendo-se nas regiões central e sul do estado, na Colônia de Dourados. A segunda parcela desses migrantes estabeleceu-se em Mato Grosso do Sul nas décadas de 1970 e 1980, à procura de terras onde pudessem se dedicar à produção mecanizada de cereais, sobretudo a soja, na mesma região que a anterior.[16]

Migração nordestina
A migração nordestina no estado de Mato Grosso do Sul intensificou-se a partir de 1890, uma vez que as frentes colonizadoras mais antigas já se encontravam estabelecidas. Embora tenha permanecido contínua até a década de 1930, no entanto, este fluxo de nordestinos para o sul matogrossense pode ser diferenciado de uma segunda onda de migrantes, que atingiu a região durante a Marcha para o Oeste de Getúlio Vargas. Enquanto o primeiro grupo se distribuiu em diferentes áreas do estado, o segundo concentrou-se no centro e sul do mesmo.

[editar] ImigraçãoVisando a substituição da mão-de-obra escrava por trabalhadores livres no Brasil, o Governo Imperial passou, a partir da segunda metade do século XIX, a promover mais ativamente a imigração, principalmente européia, para solos tupiniquins. Desta época até o nacionalismo do Estado Novo, que dificultou a imigração, o Brasil recebeu milhões de imigrantes, não só europeus. O sul matogrossense não foi exceção.

A partir de 1890, o estado de Mato Grosso – notadamente o sul matogrossense – apresentou uma população de estrangeiros crescente, superior a 6% da população total, até 1920, quando o número decaiu para entre 5 e 3% da população em 1970.[17] De qualquer maneira, no período entre 1872 e 1970, o Mato Grosso e o sul matogrossense tiveram continuadamente uma população estrangeira acima da média nacional, caso este que somente se repetiu com quatro outros estados e a cidade do Rio de Janeiro. Entre 1920 e 1970, mais de 50% dos estrangeiros que habitavam o Mato Grosso eram paraguaios. Outros 13% eram naturais da Bolívia.

Imigração germânica, austríaca, e de europeus do leste
Na década de 1920, a Europa ainda sofria as conseqüências da Primeira Guerra Mundial. Fazendo uso das dificuldades econômicas daquela região, principalmente dos países vizinhos à Alemanha, foram várias as empresas que se dedicaram a promover, mediante pagamento, a emigração para países como Estados Unidos e Brasil.

A Companhia de Colonização Alemã Hacker foi uma dessas que possibilitou a vinda de imigrantes alemães, búlgaros, poloneses, russos, austríacos e romenos para o Brasil, mais especificamente para o sul matogrossense, a lugares como a Colônia de Terenos, novo núcleo agrícola próximo a Campo Grande. Devido a vários problemas, no entanto, mesmo com a ajuda da Prefeitura de Campo Grande, essa colônia fracassou e muitos dos colonizadores partiram de volta à Europa ou para o sul do Brasil.

De qualquer maneira, no ano de 1960, o censo do IBGE registrou 232 alemães em Mato Grosso. A maioria deles se encontrava no sul matogrossense, pois, após a divisão do estado, em 1980, era 176 o número de alemães no Mato Grosso do Sul segundo o IBGE.

Imigração espanhola
Refletindo o fato de que no Brasil os espanhóis são a terceira etnia de imigrantes europeus mais numerosa, em Mato Grosso do Sul a porcentagem de seus descendentes é comparável àquela do restante do país. Além de ter recebido imigrantes diretamente da Espanha, o estado ainda abrigou imigrantes desiludidos com a situação em estados como São Paulo. O mesmo aconteceu com italianos e japoneses, que muitas vezes passaram por outros estados, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste, antes de se estabelecerem no sul matogrossense.

Imigração italiana
Embora o sul matogrossense tenha recebido imigrantes italianos, a maior parte dos ítalo-sulmatogrossenses descende de imigrantes que inicialmente tiveram passagem por estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Isso se deveu à falta de oportunidades nesses estados, principalmente no sul do Brasil, o que fez com que milhares de sulistas migrassem para a região Centro-Oeste, em especial para o Mato Grosso do Sul. Entre esses migrantes, figuravam milhares de ítalo-brasileiros. A população italiana e ítalo-descendente no estado de Mato Grosso do Sul hoje representa cerca de 5% da população.

Imigração japonesa

Monumento à imigração japonesa, em Campo Grande.A porcentagem japoneses e descendentes no estado de Mato Grosso do Sul é relativamente alta. No dia 18 de junho de 1908, o navio Kassato Maru chegou ao porto de Santos, trazendo 781 imigrantes. Desses, 26 famílias viriam para o sul matogrossense, atraídos por suas terras férteis, pouco exploradas, e seu clima agradável.

A necessidade de mão-de-obra para a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, com muito boa remuneração para a época, também trouxe imigrantes desiludidos com as fazendas de café de São Paulo e Minas Gerais. Em 1909, um grupo de 75 imigrantes - a maioria de natural de Okinawa - partiu de Santos em um cargueiro fretado pela construtora da ferrovia e vieram pelo estuário do Rio da Prata, até Porto Esperança, na base das obras da ferrovia, já em Mato Grosso. Outros, ainda, vieram pelo Peru.

Devido às dificuldades encontradas na construção da ferrovia, como doenças e ataques indígenas, muitos imigrantes japoneses desistiram do trabalho e se concentraram em cidades como Campo Grande e Três Lagoas, onde se dedicaram à produção de hortifrutigranjeiros, seda e ao setor de serviços. Seu sucesso trouxe outros imigrantes japoneses para a região.

Imigração paraguaia
Os paraguaios são um dos maiores grupo étnico estrangeiro em Mato Grosso do Sul, tendo se estabelecido na região desde a demarcação da fronteira entre o estado e aquele país. Constituíram, por exemplo, a grande parte da mão-de-obra da Companhia Mate Laranjeira.

Sua influência cultural é notável, seja pelo consumo de erva-mate, em forma de tereré, seja pelas polcas paraguaias, guarânias e chamamés, ou seja pelas chipas. Foi após uma receita caseira paraguaia que se criou o Hospital Adventista do Pênfigo, hoje referência no tratamento do "fogo selvagem", ou pênfigo.

Imigração portuguesa
Como é o caso do Brasil,ela é o maior grupo etnico de Mato Grosso do Sul, tem desde seus primórdios, recebido imigrantes espanhóis e portugueses, além da numerosa população nativa: Guarani, Terena, Guató, Kadiwéu e Kinikinau. No século XX, uma grande onda migratória se deu entre 1929 e 1961, tendo sido portugueses, por exemplo, os construtores da primeira estrutura de concreto armado do então Mato Grosso, a "Ponte Velha", de Coxim. No ano de 2003, a colônia portuguesa em Mato Grosso do Sul possuía aproximadamente dois mil e quinhentos integrantes.[18]

Imigração sírio-libanesa
Cerca de 5% da população sul-matogrossense é composta de árabes ou árabe-descendentes, porcentagem alta em comparação a outras regiões do Brasil.[19]

A partir de 1912, fugindo de conflitos no Oriente Médio, sírios, libaneses, turcos e armênios passaram a chegar ao porto de Santos. Dessa cidade, partiram para o porto de Corumbá, o portal de entrada para o Centro-Oeste e o pólo comercial de Mato Grosso. De lá, dispersaram-se para outras cidades do estado. Muitos outros também chegaram através Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, a qual ajudaram a construir. Mesmo antes de terminada a construção da estrada de ferro, no entanto, já passavam a se dedicar ao comércio, sua principal atividade.[20]

Migração para MS (est. 2000)
Região/estado Nº de migrantes masculinos Nº de migrantes femininos Total geral
Nordeste 57.519 51.278 108.797
Norte 3.705 4.680 8.385
Sudeste 129.781 126.479 256.260
Sul 82.343 81.669 164.012
Mato Grosso 11.167 12.837 24.004
Goiás 5.821 6.012 11.833
Distrito Federal 596 563 1.159
Exterior 87.722 36.744 124.466

[editar] Regiões de influência das cidades de MSEm Mato Grosso do Sul, há 19 centros municipais com poder de influência sobre os outros 59 municípios. Esses 19 municípios se dividem em capitais regionais (2) e centros de zona (17). O restante dos municípios são chamados de centros locais. Esses centros concentram mais da metade da população e do PIB de MS).[21]

Capital regional – integram este nível em MS 2 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Os grupos das Capitais regionais são os seguintes:
Capital regional A – constituído por 1 cidade (Campo Grande), com 750 mil habitantes e 25 relacionamentos diretos;
Capital regional C – constituído por 1 cidade (Dourados), com 190 mil habitantes e 15 relacionamentos diretos.
Centro de zona – nível formado por 17 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. Subdivide-se em:
Centro de zona A – 7 cidades (Corumbá, Aquidauana, Nova Andradina, Três Lagoas, Mundo Novo, Naviraí, Ponta Porã), com medianas de 45 mil habitantes e 3 relacionamentos diretos.
Centro de zona B – 10 cidades (Bataguassu, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Coxim, Jardim, Miranda, Paranaíba, Amambai, Bela Vista), com medianas de 30 mil habitantes e 2 relacionamentos diretos.
Centro local – as demais 60 cidades de MS cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população média de 20 mil habitantes.
[editar] Política Ver página anexa: Lista de governadores de Mato Grosso do Sul
O poder político em Mato Grosso do Sul é representado pelo governador, vice-governador e secretários estaduais. Para o governador criar alguma lei, é preciso a aprovação do Poder Legislativo, sendo este composto pela Assembléia Legislativa (AL). A gestão do governador torna-se mais fácil quando recebe apoio dos deputados estaduais. O atual governador de Mato Grosso do Sul é André Puccinelli e a AL estadual possui 24 deputados estaduais.

A sede do governo do estado fica dentro do Parque dos Poderes, em Campo Grande.

[editar] EconomiaVer artigo principal: Economia de Mato Grosso do Sul
A região onde Mato Grosso do Sul está localizado contribui muito para o seu desenvolvimento econômico, pois é vizinho dos grandes centros produtores e consumidores do brasil: Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de fazer fronteira com dois países sul-americanos (Bolívia e Paraguai), uma vez que se situa na rota de mercados potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e se comunica com a Argentina através da Bacia do Rio da Prata, dando também acesso ao oceano Atlântico e ao Pacífico através dos países andinos, como Bolívia e Chile. A principal área econômica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da região Sudeste estão mais próximos.

Sua economia está baseado na produção rural (animal, vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços. Mato Grosso do Sul possui um dos maiores rebanhos bovinos do país. Além da vocação agropecuária, a infra-estrutura econômica existente e a localização geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o restante da região Centro-Oeste e a região Norte do Brasil.

No estado 44,77% da população residente compõe a população economicamente ativa (PEA). Quanto ao rendimento médio das pessoas de dez anos ou mais (1.366.871 habitantes), 55,85% (763.293 habitantes) têm como renda média mensal até um salário-mínimo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Finanças, Orçamento e Planejamento de Mato Grosso do Sul (SEFOP), do total de ICMS arrecadado pelo estado, 52,7% provém do comércio, 23.7% da agropecuária, 17,2% de serviços e o restante vem da indústria.

A maior economia do estado é Campo Grande com um PIB de R$ 7,84 bi, seguido de Corumbá (R$1,98 bilhão), Dourados (R$ 1,93 bilhão) e Três Lagoas (R$ 1,17 bi).

[editar] Infraestrutura Ver página anexa: Unidades de saúde de Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul está entre as unidades da federação que apresentam as maiores taxas de urbanização do país, com 85,4%.[22] A população urbana do estado, a partir dos anos 1980, apresenta um acentuado crescimento. Apesar das atividades rurais exercerem forte influência, o crescimento urbano cresce em harmonia com a agropecuária, que é proporcionalmente muito forte, pois se modernizou nos últimos anos e favoreceu a migração do campo para as cidades. Os domicílios compostos por quatro pessoas constituem o maior número de domicílios no estado, sendo esta tendência quase homogênea no País e reflete, na média, o predomínio da chamada família nuclear, ou seja, casal e dois filhos.

Pelas informações dos censos de 1991 e 1996, entre 1970 e 1990 houve redução nas migrações interestaduais nas últimas décadas e também queda do saldo migratório em Mato Grosso do Sul. Segundo os dados, em 1991 houve a entrada de 124.045 pessoas de outros estados e a saída de 105.009, resultando no saldo migratório de 19.036. Já em 1996, 87.374 pessoas imigraram para o estado e 73.748 emigraram desse para outros estados, resultando num saldo migratório de 13.626 habitantes.[carece de fontes?]

No geral o cenário demográfico e social apresentado em Mato Grosso do Sul se baseia na tomada de decisões das diversas instâncias de atuação da sociedade civil, da academia e dos diversos níveis de governos, possibilitando e adequando o planejamento e ações dentro de uma visão panorâmica real nos níveis desejados de qualidade de vida e com o devido padrão de desenvolvimento sustentável.

[editar] Transporte[editar] RodoviárioVer artigo principal: Rodovias de Mato Grosso do Sul
Seu sistema viário contribui em boa medida para o escoamento da produção agropecuária. Os principais eixos rodoviários são:

BR-163: liga Sonora a Mundo Novo
BR-267: liga Porto Murtinho a Bataguassú (Porto XV de Novembro), no rio Paraná, e a Ourinhos, em São Paulo.
BR-060: liga Chapadão do Sul a Bela Vista
BR-262: liga Corumbá á Vitória (Espírito Santo)
Mato Grosso do Sul sedia três grandes empresas de transporte rodoviário de passageiros: Expresso Queiroz, Viação Cruzeiro do Sul e Viação São Luiz.

Outras empresas que atuam no estado são Empresa de Transporte Andorinha, Eucatur/Viação Nova Integração, Viação Motta, Viação Gontijo, entre outras.

[editar] FluvialA navegação fluvial, que já teve importância decisiva, vem perdendo a preeminência. O principal porto é os da região de Corumbá (Corumbá, Ladário e Porto Esperança) e Porto Murtinho, todos no rio Paraguai.

[editar] Aéreo Ver página anexa: Aeroportos de Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul é um estado muito bem servido no que diz respeito a aeroportos, possuindo cinco em operação:

Internacionais: Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã
Regionais: Dourados e Bonito
[editar] FerroviárioO estado é servido por duas linhas ferroviárias. Á seguir:

Estrada de Ferro Noroeste do Brasil
A ferrovia foi construída há mais de meio século e o eixo viário corta o Mato Grosso do Sul da divisa com São Paulo, em Três Lagoas, permitindo também o acesso à Bolívia, Peru e Chile. Entretanto, foi extinta com a privatização da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em 1995, quando o grupo americano Noel Group, que na época era sócio majoritário da Empresa Novoeste S/A (empresa adquirida em 2006 pela ALL), assumiu a concessão do trecho Bauru (São Paulo) – Corumbá, mas acabou abandonando a mesma, a ponto de a falta de manutenção da ferrovia ter prejudicado o transporte da produção agrícola de Mato Grosso do Sul e também da Bolívia, funcionando de forma precária e restringindo-se quase exclusivamente ao transporte de carga. A abertura de frentes pioneiras com a construção de ferrovias formam conquistas e avanços nas terras indígenas, mas também acaba causando graves problemas sociais, como a desterritorialização, marginalização e empobrecimento dos nativos, que se deslocam para as periferias das cidades. Este meio de transporte já funcionou conduzindo passageiros com a função de turismo ou de comércio de exportação, partindo de São Paulo a Bauru, de Bauru a Corumbá e de Corumbá à Bolívia, percorrendo 1.618 km em território brasileiro. Atualmente a ALL administra a ferrovia através da Novoeste (antigo Trem do Pantanal), transportando anualmente mais de 2 milhões de toneladas de mercadorias tais como: minério de ferro, minério de manganês, soja, cimento, derivados de petróleo, combustíveis, produtos siderúrgicos dentre outros. Este elemento articula os vetores sócio-econômicos, e através dela ocorre a integração de novos países ao bloco regional Mercosul. Faz parte das metas do governo estadual e federal reativar o agora chamado Trem do Pantanal para passageiros lentamente até 2009.

Ferronorte
Mais recente (construída entre as décadas de 1980 e 1990), sai de Santa Fé do Sul (passando pela Ponte Rodoferroviária sobre o Rio Paraná) no estado de São Paulo e cruza o rio Paraná até Aparecida do Taboado. Daí segue para o norte do estado, passando por cidades como Inocência e Chapadão do Sul até atingir Alto Taquari, no sul do estado de Mato Grosso. Tem como principais produtos para transporte os grãos para exportações.

[editar] EnergiaMato Grosso do Sul possui uma capacidade de geração de energia instalada é de 7.826,5 MW, sendo 94% é de origem renovável. Desse total, 6.740,8 MW são provenientes de usinas hidrelétricas, 464,7 MW de gás natural, 427,4 MW de biomassa e 182,8 MW de pequenas centrais hidrelétricas.[23] Porém, até 2015, a capacidade de geração terá um incremento de 4.208,4 MW a partir do início das operações da Usina Hidrelétrica São Domingos dentre outras usinas de biomassa e PCHs.[24] Ainda assim, a maior parte da energia consumida no estado é produzida pela usina hidrelétrica de Jupiá, próximo à divisa com São Paulo.[25]

[editar] Educação Ver página anexa: Instituições de ensino superior de Mato Grosso do Sul
Resultados no ENEM Ano Português Redação
2006[26]
Média 34,84 (11º)
36,90 53,54 (4º)
52,08
2007[27]
Média 48,41 (11º)
51,52 56,74 (6º)
55,99
2008[28]
Média 39,36 (11º)
41,69 59,02 (10º)
59,35
A taxa de analfabetismo em Mato Grosso do Sul decresceu no final do século XX, com reduções nos níveis de analfabetismo classe etária de 10 anos e mais, passando de 23,37%, em 1980, para 9,5% em 2004. E apesar das reduções serem significativas, os dados da área urbana e rural foram bem distintos.[carece de fontes?]

[editar] UniversidadesUEMS
UFGD
UFMS
UCDB
UNIDERP
UNIGRAN
Estácio de Sá
ULBRA
[editar] CTEI-MSEm novembro de 2009, foi implantado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul o Centro Tecnológico de Eletrônica e Informática de Mato Grosso do Sul (CTEI-MS), uma pólo tecnológico criado pela parceria entre a UFMS, a UCDB e a UNIDERP. Foi montada no CTEI uma das redes de informática mais rápidas do país, que opera a 10 Gb/s.[29][30]

[editar] PesquisaMato Grosso do Sul possui vários centros de pesquisa, destacando-se:

Embrapa Agropecuária Oeste
Embrapa Gado de Corte
Embrapa Pantanal
[editar] CulturaVer artigo principal: Cultura de Mato Grosso do Sul
Ver páginas anexas: Salas de cinema de Mato Grosso do Sul, Teatros de Mato Grosso do Sul e Museus de Mato Grosso do Sul
A cultura inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o folclore, os gestos e o modo de vida de determinado número de pessoas em um período. O local onde se situa, o meio ambiente, a economia e o que cerca um povo influência o seu modo de vida. A cultura local é uma mistura de várias contribuições das migrações ocorridas em seu território:

Pratos típicos: arroz boliviano, caribeu, chipa, farofa de banana, farofa de carne, furrundu, pacu assado, puchero, quibebe de mamão, sopa paraguaia, saltenha, quebra-torto, arroz carreteiro, macarrão boiadeiro, caldo de piranha.
Bebidas típicas: licor de pequi, sorvete de bocaiuva, geladinho e tereré.
Símbolos: a viola-de-cocho, o Trem do Pantanal.
Música: guarânias, chamamés, cururus, siriri (dança), vanerão (dança), sertanejos.
Gírias: mulher bonita, pessoa terrível.
[editar] Pontos turísticosVer artigo principal: Turismo em Mato Grosso do Sul

Trecho do rio da Prata em Jardim.
Tenda de artesanato em Bonito.
Pôr do sol no Pantanal.Possui atrativos naturais e culturais que podem ser vistos ao participar de passeios turísticos. Os cenários são distintos e com belezas peculiares, sendo rico em flora, fauna e exuberância da natureza. A dedicação de seus habitantes o tornaram uma das mais produtivas áreas agrícolas e seus visitantes devem provar sua comida típica. Principais pontos turísticos:

Complexo do Pantanal: é a mais extensa área úmida contínua do Planeta e um santuário ecológico que abriga a maior diversidade mundial de fauna e flora. Nele vivem aproximadamente 650 espécies de aves (cabeças-secas, garças e jaburus, o martim-pescador, os biguás, o pato-do-mato, o colhereiro, o jaçanã, o anu-branco, o pica-pau, entre outras), 240 espécies de peixes (piranha, o pintado, o pacu, o curimbatá e o dourado), 50 de répteis, 80 do mamíferos, além de uma imensa diversidade na flora que abriga pastagens nativas, plantas apícolas, comestíveis, taníferas e medicinais.
Comércio fronteiriço: para quem busca a opção de compra pelo livre comércio, há as opções das cidades que fazem fronteira com zonas francas como Ponta Porã, Bela Vista, Corumbá e Porto Murtinho.
Serra da Bodoquena: onde se localiza Bonito, uma cidade pequena que possui solo calcário é responsável pela cristalinidade dos rios. Região conhecida pelas grutas, cachoeiras e corredeiras.
Lagoa do Sapo: Localizada na área central de Batayporã.
[editar] EsporteFederação de Futebol de Mato Grosso do Sul
Lista de clubes de futebol de Mato Grosso do Sul
Lista de estádios de futebol de Mato Grosso do Sul
Referências↑ IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 22 de julho 2010.
↑ Estimativas do IBGE para 1º de julho de 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009).
↑ Síntese dos Inidicadores Sociais 2009. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 22 de outubro de 2009.
↑ Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (15 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
↑ Prefeitura da Cidade de Campo Grande. Famoso Tereré. Página visitada em 26 de novembro de 2009.
↑ Revista Científica Eletrônica de Agronomia. Evolução da cultura de erva-mate no Brasil durante o período de 1995 a 2005. Página visitada em 26 de novembro de 2009.
↑ Portal Uniágua: Aquífero Guarani
↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
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↑ Censo Populacional 2010 para 29 de novembro de 2010 (PDF). Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 29 de novembro de 2010.
↑ IBGE, PNAD 2005 – Mato Grosso do Sul.
↑ IBGE – Censo de 2000.
↑ Indicadores Sociais - 2007 - IBGE.
↑ Informações do Palácio do Planalto sobre as comunidades quilombolas de Mato Grosso do Sul.
↑ a b TEODORO, Mirian Grasiela e AVELINO JÚNIOR, Francisco José. Tensão no campo: as famílias envolvidas na luta pela terra no Mato Grosso do Sul. 2005..
↑ LEVY, Maria Stella Ferreira. The role of international migration on the evolution of the Brazilian population (1872 to 1972). Rev. Saúde Pública., São Paulo. Disponível em: <[1]>. Acesso em: 06 Feb 2007. Pré-publicação. doi: 10.1590/S0034-89101974000500003
↑ MetrolopeNet.
↑ Metrópole Net.
↑ Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
↑ Rosemeire A. de Almeida. Aliança terra-capital em Mato Grosso do Sul. Página visitada em 28 de novembro de 2009.
↑ MSNotícias. 94% da energia produzida no Estado é de origem renovável. Página visitada em 01 de dezembro de 2009.
↑ MSNotícias. Hidrelétrica gera emprego e renda para a região leste de MS. Página visitada em 01 de dezembro de 2009.
↑ Governo de Mato Grosso do Sul. Perfil de MS. Página visitada em 01 de dezembro de 2009.
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↑ Título ainda não informado (favor adicionar).
↑ MS Notícias. Universidades inauguram centro tecnológico na UFMS. Página visitada em 25 de novembro de 2009.
↑ Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Universidades criam pólo tecnológico de eletrônica e informática. Página visitada em 25 de novembro de 2009.
[editar] Ver tambémInterior de Mato Grosso do Sul
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