segunda-feira, 30 de agosto de 2010

2847 - HISTÓRIA DA BONBA ATÔMICA

Conteúdo
Navegação
Mais conteúdo
Cabeçalho
Busca
Selecione dentre 30 idiomas

--------------------------------------------------------------------------------
A Empresa
Imprensa
B2B
DW-Akademie
DW-STORE
Expediente
Ajuda
Parcerias
Mapa do Site
Arquivo
BuscaProcurar por Buscar Busca Avançada
Do centro da EuropaChoose from 30 LanguagesChoose from 30 Languages Choose from 30 Languages English German Chinese Spanish Portuguese for Brazil Arabic Russian Persian Albanian Amharic Bengali Bosnian B/H/S Bulgarian Croatian Dari French Greek Hausa Hindi Indonesian Kiswahili Macedonian Pashto Polish Portuguese Romanian Serbian Turkish Ukrainian Urdu Choose from 30 Languages 30.08.2010
--------------------------------------------------------------------------------
PÁGINA INICIALFATOS EM DESTAQUE
Alemanha
Brasil
Europa & Mundo
Cultura
Ciência e Tecnologia
Economia
Meio Ambiente
Esportes
Calendário Histórico
CONHEÇA A ALEMANHA
Faces da Alemanha Cidades & Roteiros
Estudar na Alemanha
História
Dados Geográficos
Estrutura Política
Estrutura Econômica
Vida Cultural
Vida Social
Alemanha na Rede
Mapas
Tempo
CURSOS DE ALEMÃO
Aprender alemão
Deutsch unterrichten
Deutsch XXL
DW-RADIO
Programa
Áudio
Contraste
Learning by Ear
Frequências
DW-TV
Em Inglês
INTERATIVIDADE
Newsletter
Podcasting
RSS & Serviços
DW no Celular
Sua Opinião

Especial: Especial: Ciência sem limites?
Biologia sintética é movida pelo sonho de ser Deus
À procura da chave científica para a religião

Dada a partida para Ano Internacional da Astronomia
Empresa alemã revoluciona tratamento do mal de Alzheimer


Calendário Histórico | 09.10.2009
1941: EUA decidem construir a bomba atômica

Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Cientistas e operários preparam o teste da primeira bomba atômica em julho de 1945Rumores de que a Alemanha construía a bomba atômica preocupavam os EUA. Em 9 de outubro de 1941, o assessor científico do presidente Roosevelt sugeriu que se incentivasse a criação da bomba nuclear: o Projeto Manhattan.

No final de 1938, o químico Otto Hahn fez uma descoberta curiosa em Berlim: em amostras de urânio que ele tinha bombardeado com nêutrons, surgiram impurezas químicas com bário.

Ele pediu ajuda a uma colega de longa data, Lise Meitner, que havia deixado a Alemanha nazista poucos meses antes. Ela resolveu o quebra-cabeças: os núcleos de urânio foram divididos em duas partes iguais – em núcleos de bário. De acordo com a fórmula E=mc2, tal processo tinha de liberar enorme quantidade de energia.

Quando esse resultado de pesquisa foi divulgado, todos os físicos entenderam imediatamente: a chamada fissão nuclear era a chave para uma produção infinda de energia, mas também para uma arma terrível – a bomba atômica.

Na Alemanha, um dos primeiros a reconhecer o potencial existente na fissão nuclear foi o físico Werner Heisenberg. E ele recebeu de Goebbels o sinal verde para iniciar maiores pesquisas.

Advertência de Einstein

Em outras partes do mundo, os políticos não perceberam o perigo que poderia surgir de tal arma, principalmente nas mãos dos nazistas. Houve uma famosa carta de advertência de Einstein ao presidente norte-americano Roosevelt. A carta não suscitou maior interesse, apesar da reação cortês.

No verão europeu de 1941, correu nos EUA o boato de que os alemães estariam fazendo pesquisas intensas para a produção de uma bomba de urânio. Muitos cientistas consideravam o assunto mera ficção, mas o assessor científico do presidente, Vannevar Bush, deu sinal de alarme.

Ele classificou o planejamento e a construção de uma bomba de urânio, apesar de todas as incertezas e de todo o ceticismo, como relevante para a guerra. E recomendou ao presidente, no dia 9 de outubro de 1941, levar o projeto adiante com todos os recursos possíveis.

Os custos foram avaliados em 133 milhões de dólares. O plano recebeu o codinome de Projeto Manhattan, pois importantes trabalhos preliminares haviam sido feitos na Universidade de Columbia, no bairro nova-iorquino de Manhattan.

O projeto só foi levado adiante com grande elã depois do bombardeio de Pearl Harbour e da consequente entrada dos Estados Unidos na guerra. A chefia do projeto foi entregue então ao general Leslie Groves, um homem capaz de impor-se, um verdadeiro gênio na organização de grandes projetos.

Ele resumiu da seguinte maneira os objetivos do Projeto Manhattan: "Construir uma bomba atômica o mais rápido possível e terminar assim com a guerra". Ele foi o primeiro a compreender que o trabalho dos cientistas era naturalmente decisivo para o projeto, mas que o projeto em seu todo não poderia ser puramente científico: ele exigia um enorme empreendimento industrial.

Projeto altamente secreto

O projeto era, de fato, muito amplo: no final, existiam diversas instalações para a obtenção de urânio e plutônio. As mais importantes estavam localizadas em Hanford (no Estado de Washington), em Oak Ridge (Tennessee) e em Los Alamos (Novo México). Ao lado de várias centenas de cientistas, mais de meio milhão de pessoas trabalharam de uma ou outra maneira para o projeto, no decorrer dos anos. No auge dos trabalhos, no verão setentrional de 1944, um total de 160 mil pessoas ocupava-se do empreendimento.

A manutenção do segredo foi perfeita. Ninguém fez uma ligação direta entre as instalações de produção, distantes umas das outras. E até o final da guerra ninguém no Congresso ficou sabendo da existência do projeto.

Através de uma camuflagem bem feita em diversos itens do orçamento público, conseguiu-se obter verbas cada vez maiores, que eram necessárias para a continuação do projeto. Já no final de 1942, haviam sido gastos quase 500 milhões de dólares. Originalmente, os custos haviam sido calculados em um terço disto. Até o final da guerra, os custos totais chegaram a dois bilhões de dólares.

Estas enormes verbas tiveram, na opinião de alguns historiadores, uma consequência própria: a liderança política dos EUA não podia mais interromper o projeto. Ele tinha de ser levado até o final, com a obtenção de êxito. E o êxito significava, neste caso, o emprego da bomba.

Existem especulações verossímeis, segundo as quais os norte-americanos teriam até mesmo protelado a capitulação dos japoneses com o intuito de utilizar a bomba. Sendo verdade, o Projeto Manhattan teria então prolongado a guerra, ao invés de encurtá-la.



Carsten Heinisch (am)

Comentário » | Enviar para alguém » | Imprimir »

Mais artigos sobre o tema

--------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------

Leia mais:
Os Europeus
Historiador Matthias von Hellfeld traça os caminhos desde a Antiguidade até a Europa unida.

Gênio e loucura
Há 200 anos nascia Robert Schumann. Leipzig, Dresden e outras estações de sua vida o relembram.

Marcel Reich-Ranicki
Polêmico crítico literário que marcou a recepção da literatura alemã no grande público faz 90 anos.

Louise Bourgeois
Morre aos 98 anos a artista francesa radicada em Nova York Louise Bourgeois.

Tacheles 20 anos
Ruínas de prédio bombardeado foram transformadas por artistas em atração turística de Berlim.

Fim do Muro – 20 anos

Entenda como aconteceu a divisão da Alemanha e sua reunificação

Leia mais

© DW 2010
A Deutsche Welle não se responsabiliza pelo conteúdo de links externos.
English German Chinese Spanish Portuguese for Brazil Arabic Russian Persian Albanian Amharic Bengali Bosnian B/H/S Bulgarian Croatian Dari French Greek Hausa Hindi Indonesian Kiswahili Macedonian Pashto Polish Portuguese Romanian Serbian Turkish Ukrainian Urdu

COPYRIGHT DEUSTCH WELLE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas