terça-feira, 31 de agosto de 2010

2926 - HISTÓRIA DO TELESCÓPIO

7:49 AM | Martes, Agosto 31, 2010






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O telescópio

Desde que, em 1610, Galileu Galilei desenvolveu o telescópio, o aperfeiçoamento dessa ferramenta tecnológica tem sido chave para avançar no conhecimento do Sistema Solar e do cosmos. Para muitos, os prodigiosos passos dados pela ciência moderna nesse sentido criam a fantasia de que poderia ser empreendida a conquista do espaço. A Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica dos Estados Unidos (NASA) constrói atualmente o espelho de um telescópio capaz de detectar a primeira luz do universo, surgida repentinamente há cerca de 11 milhões de anos e que é invisível ao olho humano.

O telescópio espacial James E. Webb, batizado assim em homenagem a quem dirigiu a NASA durante as missões Apolo à Lua, está sendo construído para entrar em operação em 2010. Ao custo de US$ 824,8 milhões, o telescópio Webb tentará observar as regiões mais distantes do espaço registradas pelo Hubble: uma distância entre dez bilhões e 11 bilhões de anos-luz. Ficará localizado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no Ponto Lagrange 2, uma área no espaço sideral em equilíbrio entre a gravidade do planeta e o Sol.

Para muitos astrônomos o novo telescópio Webb lançará luz sobre o grande mistério de como se formaram as estrelas e as galáxias há cerca de centenas de milhões de anos depois do Big Bang, ou grande explosão, que, segundo uma teoria, teria dado origem ao universo. O Webb começou a ser construído há oito anos e substituirá o Hubble, o mais notável telescópio espacial existente até agora e que leva o nome do astrônomo norte-americano Edwin Hubble, considerado o pai da astrofísica moderna. Dados fornecidos pelo Hubble permitiram encontrar o planeta mais velho que se conhece, com uma idade estimada de 13 bilhões de anos.

No ano passado, o Hubble foi submetido a um “transplante de coração” quando dois astronautas norte-americanos a bordo da nave Colúmbia fizeram a troca de uma unidade que começou a ocasionar problemas no telescópio em 1993. Várias viagens espaciais foram realizadas então pela Colúmbia - que explodiu em pedaços em fevereiro de 2004 com seus sete tripulantes a bordo - para consertar o Hubble, prolongar sua vida útil e aumentar sua capacidade de observação. O Hubble foi colocado em órbita em 1990 para uma missão de 20 anos, que terminará em 2010.

Existem diversos projetos de telescópios espaciais no mundo. Para o próximo ano está previsto o surgimento do chamado Grande Telescópio Canárias (GTC), financiado por Espanha, México e Estados Unidos. Esse telescópio será instalado no Observatório Del Roque de los Muchachos, nas Ilhas Canárias, um local cujas condições climatológicas são catalogadas pelos especialistas como ideais para a observação astronômica.

Os informes científicos dão conta do valor dos telescópios para o conhecimento do cosmos. O Hubble, por exemplo, pôde constatar a presença de gigantescos buracos negros, foi testemunha das etapas de formação de sistemas solares e proporcionou aos cientistas os dados mais precisos até então para calcular a idade do universo.

No entanto, nem tudo o que observam os cientistas através dos telescópios são maravilhas do universo. O Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) realizou em 2001 algumas campanhas de observação do chamado lixo espacial. O site do IAC define o lixo espacial como “qualquer objeto artificial em órbita ao redor da Terra e que já não seja operacional. Está formado pelos satélites ou foguetes fora de uso, material não operacional liberado por operações espaciais e fragmentos gerados por satélites ou foguetes devido a explosões ou colisões".

Essa mesma fonte assinala que “se conhece cerca de nove mil objetos detectados com radares e telescópios óticos (apenas cerca de 700 são satélites operacionais) nas diferentes órbitas terrestres. Estes objetos, cujo tamanho supera os 40 centímetros, representam apenas um perigo moderado para as missões espaciais (satélites e humanos), mas estima-se que possam existir mais de 150 mil fragmentos com tamanhos entre um e 20 centímetros que podem produzir graves problemas em caso de colisão com alguma nave em uso por não estarem localizados’.

NASA
Telescópio Espacial James Webb
Site Astrocosmo
Telescópio espacial Hubble (inglês)
Grande Telescópio Canárias
Instituto de Astrofísica das Canárias
Ciência Digital
Telescópio Canadá-França-Havaí (inglês)
Grupo de Telescópios Isaac Newton (inglês)
Nasa em espanhol
O telescópio espacial Hubble (português)


Os morcegos

O morcego não é um roedor cego com asas, como muita gente pensa. É um mamífero da ordem Chiroptera, que cumpre funções vitais na natureza: polinizar, dispersar sementes e controlar pragas de insetos. “A infundada rejeição social em relação aos morcegos não corresponde à sua importância como controladores naturais de pragas agrícolas e florestais, nem com a riqueza e diversidade que dão à nossa fauna. A destruição de seus refúgios naturais, as alterações em seu hábitat e o uso de inseticidas agrícolas” constituem as principais ameaças para as espécies de morcegos que habitam a Espanha, diz um estudo sobre a situação desses mamíferos na Península Ibérica publicado pela revista espanhola Quercus.

Atualmente existem 1.075 espécies diferentes de morcegos no planeta, 150 a mais do que as catalogadas em 1990. As novas espécies puderam ser reconhecidas graças às modernas tecnologias de seqüência do ácido desoxirribonucléico (ADN), e a maioria foi identificada na América Latina, no sudeste da Ásia e nas ilhas do Pacífico. Os restos mais antigos de morcegos que se conhece datam de aproximadamente 50 milhões de anos, mas os que viveram nessa época distante não são muito diferentes dos que conhecemos hoje.

Esses mamíferos pertencem ao grupo dos Chiroptera, que significa mão-asa e, como os humanos, têm apenas uma cria que amamentam. Existe uma variedade imensa de tamanhos e aparências de morcegos, e algumas chegam a viver até 34 anos. O menor do mundo pesa menos do que uma moeda, outros têm pelagem longa como de angorá e sua cor varia desde o vermelho brilhante ou amarelo até o negro ou branco. Inclusive, há uma espécie que não tem pelo. Alguns cientistas afirmam que os primatas (lêmures, macacos e homens) e os morcegos compartilhariam um ancestral comum parecido com um musaranho (mamífero noturno semelhante ao rato). Nas zonas tropicais, as atividades de dispersão de sementes e polinização dos morcegos que se alimentam de frutas e néctar são vitais para a sobrevivência das florestas chuvosas, diz o site da organização não-governamental Bat Conservation International (BCI).

O morcego guanero, ou morcego mexicano de cauda livre, chega a 93 milímetros de comprimento e 15 gramas de peso. Ele se vale de suas orelhas largas e separadas para localizar suas presas. Essa espécie habita covas no sul dos Estados Unidos, bem como no México, América Central e Antilhas, e na América do Sul chega até a parte central do Chile e da Argentina. A organização conservacionista norte-americana Wildelife Trust afirma que a maior colônia de morcego mexicano que se conhece é encontrada na Cova Bracken, norte de San Antônio, no Estado norte-americano do Texas, e possui cerca de 20 milhões de indivíduos capazes de consumirem até 250 toneladas de insetos por noite.

Uma das características mais surpreendentes dessa espécie é que, quando nascem as crias, as mães saem da cova em busca de alimento e, ao retornarem, podem localizar o filhote em poucos minutos entre milhões de pequenos indivíduos. No Estado de Nuevo León, no México, fica a Cueva de La Boca. Esse local tinha a maior colônia de morcego mexicano do mundo, 95% da qual desapareceu na última década, segundo o site.

Por sua agitada vida noturna, “os morcegos terminam cada jornada literalmente de ponta-cabeça, o que lhes é adequado para descansar, pendurado-se em seu cabide com um gasto mínimo de energia. Embora a maior parte das espécies tenha patas fracas, pelo menos uma (Desmodus) é capaz não só de caminhar, com também de saltar”, explica o site da Associação Nacional de Controladores de Pragas Urbanas (ANCPU, do México).

Como os golfinhos, quase todos os morcegos se comunicam e navegam utilizando sons de alta freqüência. Para voar à noite, os morcegos possuem um programa especializado conhecido como ecolocação. Os sons emitidos pelos quirópteros ricocheteiam nos objetos e nas presas, que localizam com claridade tridimensional através dos ouvidos e, desta maneira, conseguem voar sem problemas, mesmo na noite mais escura, acrescenta a ANCPU.

Revista Quercus (espanhol)
Bat Conservation International (BCI) (inglês)
Wildlife Trust (espanhol)
Associação Nacional de Controladores de Pragas Urbanas (espanhol)
Hanford Reach National Monument (espanhol e inglês)
Morcego de pelo prateado (inglês)
Os morcegos (português)
AnimalNet - Morcego (português)
Saúde Animal - Morcegos (português)
Morcegos. Quem são, afinal, estas estranhas criaturas? (português)


Aves de rapina

Com seus poderosos bicos em gancho arrancam a carne de sua presa, que identificam graças à sua visão superdotada. Estes atributos deram aos abutres, águias e falcões, entre outras espécies, a denominação de aves de rapina. Também conhecidas como aves de presa, buscam capturar os animais que constituem sua dieta utilizando suas grandes patas, dotadas de poderosas garras e unhas afiadas.

O site espanhol InterNatura traz uma descrição destas aves. Por exemplo, os abutres são de grandes dimensões e possuem cauda curta e asas enormes, retas e muito largas. As águias podem ser médias ou grandes, com asas compridas e largas, porém nem tanto como as dos abutres, nem tão retas. A mesma fonte afirma que "até os anos sessenta o homem travou uma guerra implacável contra elas. Seus ninhos e poleiros eram destruídos, os adultos eram mortos e seu extermínio era buscado de todas as formas. O argumento para justificar o massacre era que elas eram prejudiciais aos interesses humanos, e, em especial, para a caça".

De acordo com os horários de sua atividade, as aves de rapina foram classificadas como diurnas ou noturnas. O portal Aves Red mostra fotografias destas formosas aves e observa que as denominadas como de rapina noturnas foram vítimas de matanças, insultadas e difamadas por seu hábito de se acobertarem sob o manto da noite e ter um ulular macabro. Dizia-se até que o canto da coruja é igual à voz do diabo.

Por meio de um programa de apoio às culturas municipais e comunitárias, o Conselho Nacional para a Cultura e as Artes (Conaculta), do México, apóia as atividades do Centro de Reabilitação e Manejo de Aves de Rapina no Estado de Oaxaca, no sul do México. Neste local é possível conhecer o caso de "Valentín", um desafortunado urubu-rei, semelhante ao condor dos Andes, que sobreviveu a um incêndio e depois recebeu cuidados no Centro de Reabilitação, o único de Oaxaca e um dos poucos que existem no México com o objetivo de proteger estas espécies.

De sua parte, o Centro Mundial para Aves de Rapina narra a história e o retorno triunfal ao Panamá de "Ancón", uma harpia emprestada pelo governo do país ao Fundo Peregrino norte-americano. "Ancón" serviu durante dez anos a uma equipe de cientistas para desenvolver técnicas de criação em cativeiro de aves em risco de extinção. Especialistas argumentam que a harpia é uma espécie indicadora, pois sua presença reflete o estado de saúde do ecossistema onde vive. Por se tratar de uma ave de rapina que encabeça a cadeia alimentar, o desaparecimento desta ave significa que não existem nem sua caça e nem área de mata suficiente que permitam sua sobrevivência.

Um programa de conservação implementado na Espanha pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Adena) alerta sobre as conseqüências negativas para as populações de abutres e grandes águias na península ibérica em conseqüência do uso de iscas envenenadas em armadilhas de caça.

Site InterNatura (espanhol)
Rede Aves (espanhol)
Conaculta
Centro Mundial para Aves de Rapina (espanhol)
WWF-Adena (espanhol)
Links para sites sobre aves de rapina (espanhol)
The Raptor Center (inglês)
Águias, Gaviões e Falcões do Brasil (português)


O peiote

O peiote, de sabor amargo por conter cerca de 60 alcalóides, tem sobrevivido ao longo dos séculos como uma espécie sagrada para algumas culturas indígenas mexicanas. A característica mais conhecida desta planta é o singular efeito alucinógeno que produz no organismo ao ser ingerida.

Uma ficha na Internet descreve essa cactácea como uma “planta em geral provida de um caule em forma de globo mas, às vezes, e devido ao crescimento, se torna quase cilíndrico; é espinhoso, com espinhos centrais em forma de gancho” e com flores amarelas, alaranjadas ou rosa-violeta que aparecem em diversas estações, de acordo com a espécie.

Um estudo da Comissão Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade (Conabio), do México, refere-se ao emprego de plantas alucinógenas entre as antigas culturas indígenas da América, onde existem mais de cem espécies vegetais com propriedades psicoativas. “Estas plantas contêm substâncias químicas - alcalóides - capazes de promover estados anormais de consciência que ocasionam alterações visuais, auditivas, tácteis, olfativas e inclusive gustativas. Por isso são vistas por algumas culturas como portadoras de inteligência e consideradas instrumentos divinos, fonte de uma profunda e misteriosa sabedoria, e de beleza e inspiração, bem como um meio para manter a integridade cultural”, explica esse texto.

Através de práticas rituais com plantas alucinógenas, as antigas civilizações indígenas pretendiam “induzir experiências de iniciação a certos mistérios e curar enfermidades do corpo e da alma”. Alguns tipos de fungos e plantas eram consumidos pelos curandeiros, sacerdotes ou xamãs, afirma a Conabio. Os tarahumaras, tepehuanes, coras e huicholes são algumas das etnias do México que ainda conservam costumes rituais milenares e cujas lendas, tradições e história estão associadas de maneira importante às cactáceas.

A Revista Imaginária mostra na Internet o trabalho dos franceses Antonin Artaud e Gerard Tournebize, autores da obra “Viagem ao País dos Tarahumaras”, que compreende dois tomos. A obra afirma que as cerimônias religiosas dos tarahumaras condensam os conhecimentos que essa etnia possui do mundo.

Todos os elementos que intervêm nesses rituais, como o peiote, são simbólicos, acrescenta. A cerimônia do peiote representa a cura da alma para os tarahumaras, que consideram essa planta como um ser que tem a faculdade de mostrar ao homem o bom caminho.

A revista El Mercúrio refere-se à controvérsia que o peiote gerava entre os colonizadores espanhóis da Nova Espanha. As crônicas espanholas mencionam “que aqueles nativos que comiam o peiote eram possuídos por aterrorizantes visões demoníacas". O consumo do peiote foi duramente punido pela Santa Inquisição desde 1617. “Frei Bernardino de Sahagún estimou, tomando por base diversos fatos históricos da cronologia indígena, que o peiote foi conhecido pelos chichimecas e toltecaspelos menos 1.890 anos antes da chegada dos europeus. Estes cálculos dão a esta planta divina do México uma história de aproximadamente dois mil anos”, diz a fonte.

O site Cactusland publica uma lista de cactus narcóticos, alucinógenos e medicinais do Novo Mundo, e explica que pelo menos 30 espécies de cactáceas são conhecidas como peiotes, mas “nem todas com registro histórico de ter sido usada como alucinógeno”. Uma página sobre alucinógenos explica que muito do que se sabe na atualidade sobre o peiote tem como fonte as crônicas de Francisco Hernández, médico do rei Felipe II da Espanha e que viajou várias vezes ao México para comprovar o uso sagrado que as civilizações indígenas davam ao peiote.

Sobre a toxicidade do peiote, o site Botánical afirma que não se conhece casos de morte por consumo deste alucinógeno. Este site afirma que a mescalina tem propriedades alucinógenas e psicoativas que influem na percepção, em particular no sentido da visão. O farmacologista Arthur Heffer extraiu a mescalina do peiote em 1896, dando-se, então, o primeiro caso de um composto alucinógeno isolado pelo homem.

A ingestão da mescalina provoca alteração da consciência. Essa substância é tóxica em doses acima de 0,5 gramas e causa sintomas como náusea severa, vômito, taquicardia, ansiedade e hipertensão arterial. Um risco importante ao consumir a mescalina é o surgimento de uma síndrome psicótica em algumas pessoas.

Segundo a tradição, o peiote possui propriedades medicinais e é utilizado para tratar a gripe, artrite, diabete, mal-estar intestinal, efeitos causados por mordida de serpente, picada de escorpião e algum tipo de envenenamento.

Comissão Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade (espanhol)
Ficha (espanhol)
Revista Imaginária (espanhol)
Revista El Mercurio (espanhol)
Cactusland (espanhol)
Alucinógenos (espanhol)
Botanical (espanhol)
Peiote, o cacto sagrado (português)


O cenote

Os cenotes são lugares sagrados para os maias contemporâneos, como foram para seus ancestrais. Segundo a tradição, a água que guardam esses poços é considerada “virgem ou pura” já que não foi tocada pela luz. Os maias davam grande importância ao cenote (ou Dzonot, na língua maia, que significa buraco no solo, ou poço), por constituir uma fonte de água. Porém, a religião é um aspecto primordial para compreender o sentido dos cenotes para essa cultura milenar. Majestosas cerimônias tinham como cenário os cenotes. E aqueles que eram utilizados na prática de rituais não podiam ser utilizados para o abastecimento de água.

A civilização maia durou 3400 anos desde o estabelecimento das primeiras aldeias, e habitou o extremo sudeste do México - os Estados de Yucatán, Campeche e Quintana Rôo e partes de Tabasco e Chiapas - bem como os territórios da Guatemala e Belize e o ocidente de Honduras e El Salvador. A prefeitura da cidade de Mérida, capital de Yucatán, afirma que os estudiosos da cultura classificam os cenotes em quatro categorias: em forma de cântaro, de paredes verticais, em forma de rioe em forma de caverna.

Essa mesma fonte afirma que o desgaste produzido pela água da chuva que caía solo de Yucatán criou numerosos canais pelos quais o líquido acumulado fluía para o mar. Assim formou-se uma rede de rios subterrâneos que foram se diluindo para a rocha mãe, até abrir cavidades chamadas grutas, quando estão secas, e cenotes, se estão inundadas pela água que corre no subsolo. O site para exploradores La Venta define a península de Yucatán como um altiplano calcáreo caracterizado pela total ausência de cursos de água superficiais. Porém, essa região é rica em água no subsolo, e as portas de acesso a esse invisível mundo de água são os cenotes, conectados a túneis mais profundos.

A exploração dos cenotes sagrados significa, além de uma extraordinária aventura em águas limpas e mornas, uma peça fundamental na pesquisa arqueológica. Ao abordar o tema da arqueologia subaquática na região maia, o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) assinala que o crescente interesse dos estudiosos na história maia fez voltar a atenção a esses cenotes. O INAH refere-se a expedições para o estudo biológico dos cenotes feitas nos anos 30 pela Carnegie Institution de Washington, que permitiram identificar 306 espécies animais.

Para explicar como se faz arqueologia sob a água, o INAH afirma que os materiais que permaneceram submersos requerem procedimentos especiais para sua conservação. Por exemplo, eliminar sais e secar corpos inorgânicos estáveis, como as rochas. A busca de evidência arqueológica em lagunas e cenotes é feita com ajuda de arqueólogos e restauradores especializados em mergulho de altitude e de cavernas. Mergulhando em misteriosas cavernas ou em mar aberto, entre jade, ouro, obsidiana, madeira, cerâmica ou concha, encontram jóias que talvez tenham pertencido a donzelas maias entregues em oferendas aos deuses.

O site da Universidade Autônoma de Yucatán (UADY) afirma que não se trata de procuradores de tesouros, mas de praticantes de arqueologia subaquática, uma disciplina que pretende divulgar a riqueza do inestimável patrimônio cultural submerso. Em 2001, foi adotada a Convenção da Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco) para a Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático. Um texto da Fundação para o Fomento dos Estudos da Mesoamérica mostra uma análise de objetos recuperados em cenotes, e outro da mesma instituição inclui uma série de fotos de peças resgatadas desses poços.


Prefeitura de Mérida, Yucatán
Arqueologia subaquática na região maia
Como se faz arqueologia sob a água?
Como começou a arqueología subaquática no México?
Universidade Autônoma de YucatánConvenção da Unesco para a Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático
Primeira Conferência Regional sobre Patrimônio Cultural Subaquático
Fundação para o Fomento dos Estudos da Mesoamérica
Fundação para o Fomento dos Estudos da Mesoamérica
Mais sobre os maias no buscador do Yahoo!
Mundo Maia (UMSNH)






Desertificação

A desertificação e a seca deixam em sua passagem severos transtornos econômicos, ambientais e sociopolíticos em todo o mundo: anualmente desaparecem seis milhões de hectares de terras produtivas e são registradas perdas milionárias em renda devido à degradação da terra e à decrescente produtividade agrícola. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) assinala que, após amplos estudos e deliberações, os especialistas definiram a desertificação como um fenômeno de “degradação da terra em zonas áridas, semi-áridas e subúmidas secas, derivado dos efeitos negativos de atividades humanas”.

Por esse conceito, a referência à terra inclui o solo, os recursos hídricos de cada país, a superfície da terra e a vegetação ou cultivos. Embora seja antigo, o grave problema que a desertificação traz consigo ganhou destaque mundial quando, no início dos anos 70, milhares de pessoas morreram em conseqüência da aguda seca que açoitou a África subsaariana. Em 1977, foi realizada em Nairóbi, no Quênia, a Conferência Internacional das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, que considerou esse fenômeno como um sério desafio e estabeleceu compromissos para reduzir suas conseqüências.

A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação entrou em vigor em 1996, depois de ter sido ratificada por mais de 50 países, e seus objetivos são “lutar contra a desertificação e minimizar os efeitos da seca, através da adoção de medidas eficazes em todos os níveis”. Em 1994, a assembléia geral da ONU designou o dia 17 de junho como Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca, data que marca o aniversário da adoção da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), as terras secas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre do planeta e são habitadas por aproximadamente 900 milhões de pessoas. A FAO atribui a diversos fatores a extensa degradação dos recursos naturais das zonas secas do mundo: variações climáticas, uso indevido da terra, práticas agrícolas inadequadas, aumento da densidade demográfica, pressões econômicas e mudanças nas estruturas de posse da terra.

Os impactos da desertificação são sentidos em todos os continentes: na região da América Latina e do Caribe - com extensão territorial de 20,18 milhões de quilômetros quadrados - mais de 25% são terras secas. Destas, 70% mostram sinais de vulnerabilidade e graus avançados de desertificação. Há casos emblemáticos do drama que representam a desertificação e as secas. Um estudo feito pela Comissão Centro-Americana de Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCAD) mostra o Impacto Socioeconômico e Ambiental da Seca em 2001 na América Central.

A revista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) também aborda o tema. O relatório do Pnuma Terras Úmidas e Aves do Afeganistão Sofrem os Desastres da Guerra e da Seca mostra os estragos de quatro anos de seca em ecossistemas compartilhados por Afeganistão e Irã. Documentos e links de organismos relacionados com o assunto são oferecidos pelo SD Gateway, que integra membros da Rede de Comunicações sobre Desenvolvimento Sustentável.

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - Pnuma (espanhol)
Conferência Internacional da ONU para o Combate à Desertificação
(inglês)
Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca (inglês)
Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO (espanhol)
Comissão Centro-Americana de Meio Ambiente e Desenvolvimento (espanhol)
Banco Interamericano de Desenvolvimento (espanhol)
Terras Úmidas e Aves do Afeganistão sofrem os Desastres da Guerra e da Seca (espanhol)
Banco Mundial (inglês)
Rede de Comunicações sobre Desenvolvimento Sustentável (espanhol)



Iguanas

As iguanas têm um aspecto que parece falar da vida em um passado remoto de nosso planeta. Esses répteis habitam principalmente o território americano e, atualmente, transformaram-se em objetos de culto e, em alguns casos, de preocupação pela sobrevivência de algumas espécies.

“As iguanas constituem uma família que inclui entre 650 e 700 espécies”, explica o site da Família Igunaidae, onde também é lembrado que quase todas habitam no “novo mundo” americano, salvo algumas exceções em Madagáscar e Fidji. E também advertem que sua variedade é muito ampla.

Na sua maior parte são pequenas, o que contraria o estereótipo de um réptil de tamanho contundente. Trata-se de um grupo que, do ponto de vista da qualificação científica, tem um “complicado desenho”, segundo o site La Iguana. “As iguanas compreendem espécies que medem de 7,5 centímetros de comprimento a até dois metros. Podem ser carnívoros, herbívoros, onívoros ou alimentar-se de insetos.”

“Quanto à reprodução, a maior parte é ovípara, mas há exceções que parem suas crias (ovovíparas), como é o caso do Phrynosoma douglassi”, explica o site sobre os Iguanidos. A imagem mais popular da iguana corresponde à iguana verde, que também é a preferida pelos criadores. “Têm grande semelhança com os dinossauros, mas seu caráter dócil conquista muita gente”, afirma o site brasileiro O mais popular.

Porém, além dos que estão interessados nas iguanas como espécies ou mascotes, há os que lutam por sua proteção. Estes animais podem ser vítimas tanto das alterações em seu hábitat quanto da depredação, por exemplo, por parte de quem comercializa sua carne ou seus ovos indiscriminadamente. Na Internet há inúmeros casos como o da iguana la mona ou a iguana de Utila, que são alvo de campanhas para aumentar sua proteção.

A iguana (espanhol)
Iguana (português)
Iguanas (espanhol)
Iguana verde: biologia (inglês)
Iguana de La Mona (espanhol)
Proteção da iguana de Utila (espanhol)
Iguana rinoceronte (inglês)
Familia iguanidae (inglês)
Iguana links (inglês)



As zonas úmidas

As regiões da Terra classificadas como zonas úmidas têm um elemento em comum: a água. Trata-se de ecossistemas muito produtivos, essenciais para a conservação da biodiversidade. Por isso, não é de se estranhar que haja múltiplas campanhas para defendê-los da degradação e do desaparecimento.

A Convenção Ramsar sobre as zonas úmidas, um tratado internacional subscrito no Irã, em 1971, define estes ecossistemas como zonas onde existe água de maneira permanente ou temporária, com profundidade inferior a seis metros. Esta convenção tem a adesão de 136 países que abrigam em seus territórios 1.284 zonas úmidas que equivalem a 108 milhões de hectares, afirma o site da Ramsar.

Uma página do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) sobre zonas úmidas destaca que sua definição inclui “charcos, mangues, pântanos, rios, estanques de água salgada, estuários e águas costeiras de pouca profundidade”.

Estima-se que cobrem 6% da superfície terrestre. “As zonas úmidas são um dos ecossistemas mais produtivos do mundo, mantêm cerca de 40 espécies de peixes e de muitas outras espécies, incluindo as aves aquáticas. Junto com florestas chuvosas, as zonas úmidas também são os ecossistemas mais ameaçados, devido à sua transformação, desenvolvimento e contaminação”, diz a página do Pnuma.

Sob os auspícios da Convenção Ramsar, desde 1997 comemora-se o Dia Mundial das Zonas Úmidas, em 2 de fevereiro, a fim de conscientizar sobre a importância destes ecossistemas. Em 2003, a mensagem foi que sem zonas úmidas não haverá água. A situação de perigo das zonas úmidas gerou reações em todo o mundo.
A organização Wetlands International, especialmente dedicada à sua defesa, adverte que sua missão é “manter e restaurar as zonas úmidas, seus recursos e sua biodiversidade para as futuras gerações”.

“Diversas atividades humanas requerem os recursos naturais fornecidos pelas zonas úmidas e, portanto, dependem da manutenção de suas condições ecológicas", diz o site sobre este assunto da Secretaria de Meio Ambiente Sustentável da Argentina.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) lembra, ainda, que “as zonas úmidas estão em todas as partes, da tundra ao trópico, com exceção da Antártida”. O destino destes ecossistemas costuma estar na agenda de debates sobre desenvolvimento sustentável e proteção ambiental. Durante o primeiro semestre deste ano os especialistas chamaram a atenção para a deterioração que causaria às zonas úmidas o conflito no Iraque.

Pnuma: Convenção relativa às zonas úmidas (espanhol)
Convenção Ramsar
Dia Mundial das Zonas Úmidas 2003 (espanhol)
Zonas Úmidas Internacional (Wetlands International, em inglês)
Definições e conceitos sobre zonas úmidas (espanhol)
O Éden na linha de fogo (português)
EPA: zonas úmidas (inglês)
UICN Mesoamérica: zonas úmidas, água e zonas costeiras (espanhol)
O que são zonas úmidas (espanhol)
Links sobre zonas úmidas (inglês)
Convenção de Ramsar (português)
Zonas Protegidas no Brasil (português)
Áreas Alagáveis (português)


Dia Mundial 2003

O Dia Mundial do Meio Ambiente 2003 está dedicado a um elemento crucial para o futuro da civilização: a água. E a mensagem desta jornada de conscientização é que devemos fazer o possível para conservar este recurso natural e melhorar sua distribuição no mundo. A celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, todo 5 de junho, acontece em diversos lugares do mundo com atos ou celebrações que têm o objetivo comum de convocar as pessoas a se envolverem na proteção da natureza e na busca do desenvolvimento sustentável.

Anualmente, o Pnuma elege uma sede mundial para a celebração desta data, que neste ano será Beirute, no Líbano, e pela primeira vez em um país árabe. “O objetivo é que todos contribuam para conservar a mais valiosa fonte de vida de nosso planeta", diz a página principal do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) sobre o Dia Mundial 2003 dedicado à água.

Esse mesmo site ressalta que dois bilhões de pessoas sofrem por não terem acesso a água. A escolha deste tema para o Dia Mundial coincide com o chamado da Organização das Nações Unidas para celebrar durante 2003 o Ano Internacional da Água Doce. O chamado à ação para dar a esse recurso um uso sustentável adverte que se trata de “um ano de oportunidades”.

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi designado pela ONU em 1972, mesmo ano em que foi realizada na Suécia a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, a primeira reunião mundial dedicada exclusivamente a tratar do problema da degradação dos recursos naturais e do hábitat.

A página do Pnuma em espanhol indica que esse dia “pode ser celebrado de muitas maneiras", com lançamento de campanhas, atividades culturais ou esportivas, ou de caráter ecológico como a plantação de árvores. “Em vários países, este evento anual é utilizado para exigir ações e atenção política”.
“Examinamos a situação em que se encontra nosso meio ambiente.

Consideramos cuidadosamente as ações que a cada ano um de nós deve realizar, para depois nos dirigirmos à nossa tarefa comum de preservar a vida na terra com decisão e confiança”, diz a página sobre esse assunto da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina.

As organizações ambientais, como a União Internacional para a Natureza (UICN), também aproveitam este dia para convocar os cidadãos à ação. E no caso da água, a ação é a chave para garantir um futuro sustentável.

Pnuma: Dia Mundial do Meio Ambiente 2003 (espanhol)
Pnuma: Dia Mundial do Meio Ambiente (inglês)
Pnuma: Pela primeira vez em um país árabe (espanhol)
Pnuma: Celebrações da ONU em torno do meio ambiente (espanhol)
ONU: Ano Internacional da Água Doce (espanhol)
Onu.org: Dias especiais da ONU (espanhol)
Terramérica: a água em que vivemos (espanhol)
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina: Dia Mundial (espanhol)
UICN: Comemoração do Dia do Meio Ambiente (inglês)
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (inglês)



Política ambiental dos Estados Unidos

A política ambiental dos Estados Unidos é relevante para o mundo inteiro, tanto pelo impacto ecológico que causa uma economia dessa magnitude e nível de consumo quanto pelo papel de protagonista internacional dessa nação. Mas, qual é a política ambiental dos Estados Unidos? E qual é o selo particular que seu governo imprime? Que tipo de legislação rege ou regerá nesse país? Um bom dado para iniciar a exploração é a Internet.

O atual governo dos Estados Unidos, liderado por George W. Bush, já protagonizou várias controvérsias ambientais. Talvez, a mais comentada tenha sido sua negativa em subscrever o Protocolo de Kyoto, um tratado internacional que determina ações para combater o fenômeno da alteração climática. Bush afirma que “nosso ar é mais limpo, nossa água é mais pura e nossas terras e nossos recursos naturais estão melhor protegidos” do que há 30 anos, segundo comentário presidencial incluído no site do governo norte-americano para o Dia da Terra, comemorado em 22 de abril.

O principal organismo dos Estados Unidos para o setor é a Agência de Proteção Ambiental (Epa), que conta com cerca de 18 mil funcionários para fazer seu trabalho. “Nossa missão é complexa, mas nossa meta é simples: buscamos que nosso ar seja mais limpo, nossa água mais pura e que nosso território esteja melhor protegido”, diz o site da Epa. Também é possível encontrar detalhes sobre a política ambiental do governo na própria Casa Branca. No site do escritório presidencial há uma seção especial referente à visão do presidente sobre o meio ambiente, decisões, discursos e outros materiais. A Casa Branca também abriga a informação do Conselho para a Qualidade do Meio Ambiente, que participa ativamente da definição de estratégias e políticas no setor.

Do lado do Poder Legislativo, no Congresso dos Estados Unidos é possível ter acesso a informação especializada como as fornecidas pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara Baixa, ou os Comitês de Meio Ambiente e Obras Públicas e Energia e Recursos Naturais do Senado. Nestas instâncias são analisados e discutidos os projetos de lei. Quem procura mais informação encontrará links da Internet para site relacionados com a política ambiental, informações como as do AmericanScan do Serviço de Notícias Ambientais, conhecido por sua sigla como ENS, ou mesmo a Ata Sobre Política Ambiental Nacional (Nepa).

Epa - Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos
Casa Banca: Compromisso do Presidente com a proteção ambiental
Governo dos Estados Unidos: Dia da Terra
Conselho para a Qualidade Ambiental
Ata sobre Política Ambiental Nacional (Nepa)
Comitê sobre Energia e Comércio da Câmara Baixa
Comitê sobre Ambiente e Obras Públicas do Senado
Comitê sobre Energia e Recursos Naturais do Senado
Links da Internet: política ambiental dos Estados Unidos
ENS, Serviço de Notícias do Meio Ambiente



Legislação e direito ambiental

A necessidade de proteger o meio ambiente provocou em todo o mundo o surgimento de uma legalidade ambiental representada por leis, acordos, normas, decretos e tratados, de aplicação nacional ou internacional, que demandam um alto grau de capacitação por parte dos especialistas em direito. Grande parte dessa legislação foi produzida durante os últimos 30 anos ao amparo de uma crescente preocupação pelo destino do planeta Terra.

Embora a efetividade de alguns instrumentos que integram essa legalidade às vezes seja colocada em dúvida, sua simples existência serve de ferramenta ou argumento para milhares de cruzadas ambientais que em um passado não muito remoto careciam dessa sustentação.

No mundo atual há uma grande quantidade de acordos internacionais, leis e outros documentos legais relacionados com o uso e a conservação dos recursos naturais e com o meio ambiente em geral, e isso se vê refletido na Internet, onde os recursos são muitos, em geral destinados a especialistas em direito ambiental.

Há serviços como o Ecolex, uma base de dados internacional gerenciada com apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a União Mundial para a Natureza (IUCN), que oferece informação sobre legislação ambiental de todo o mundo.

Parte dos recursos dessa base de dados é fornecida pela Faolex, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), descrita como “a mais completa coleção em versão eletrônica de legislação nacional e tratados internacionais sobre alimentação, agricultura e recursos naturais renováveis”.

Nos dois casos é possível fazer buscas diretamente pela Internet. Outro importante recurso de informação de alcance internacional é o Entri, um projeto de colaboração internacional com informação sobre tratados e legislações relacionados com o meio ambiente em nível mundial.

Como ocorre em outros níveis do campo legal, a aplicação da legalidade ambiental na realidade não é fácil, e por isso existem também instrumentos que apóiam o desenvolvimento desse setor, como o Programa de Direito Ambiental do Pnuma na América Latina e no Caribe, que dá assistência técnica e capacitação.

No caso do Centro para a Legislação Ambiental Internacional (CIEL), também se busca facilitar a comparação entre diversas legislações do mundo. Esta instituição procura ajudar a “resolver os problemas ambientais e promover sociedades sustentáveis através da aplicação da lei”.

O caso específico da legislação disponível na América Latina tem sido estudado e podem ser encontradas comparações, bem como informação sobre as leis de cada país, em publicações como o “Informe sobre o desenvolvimento do direito ambiental latino-americano” do Pnuma. No site do Pnuma também é possível revisar uma análise do desenvolvimento desta legislação regional “Do Rio a Johannesburgo”, referente às cúpulas mundiais sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável de 1992 e 2002.

Pnuma: Direito e políticas ambientales (espanhol )
Pnuma: Informe sobre o desenvolvimento do direito ambiental latino-americano (espanhol)
Pnuma: Do Rio a Johannesburgo, perspectivas do direito ambiental na América Latina (espanhol)
Entri: Recursos sobre tratados ambientais (inglês)
Ecolex: porta de entrada para a informação sobre legislação ambiental (inglês)
Faolex (em vários idiomas)
Acordos internacionales (espanhol)
Ciel: Centro para a Legislação Ambiental Internacional (inglês)
Hieros Gamos: links sobre legislação ambiental internacional (inglês)
Rede sobre legislação ambiental (inglês)
Glossário de Direito Internacional (português)




Genoma humano

O Projeto do Genoma Humano deu início, há 13 anos, a uma missão titânica: decifrar nossa seqüência genética. Em meados de abril deste ano, chegou o anúncio: fora completada a elaboração de quase a totalidade desse mapa, fato que influirá no futuro da civilização. Os sites de informação sobre o Projeto do Genoma Humano, como o do Departamento de Energia dos Estados Unidos, destacaram que o anunciou foi feito 50 anos depois de comunicada a descoberta da dupla hélice do ADN, essencial para o desenvolvimento da genética.

“O Projeto do Genoma Humano é o trabalho de caráter científico mais ambicioso concebido pelo ser humano em todos os tempos. Isto soa como uma declaração prepotente, mas em alguns anos será a história, provavelmente, que nos dará razão”, diz um glossário em espanhol divulgado pelo site do governo norte-americano Genome.gov. O glossário recorda que o objetivo do Projeto foi decifrar a seqüência dos três bilhões de pares de bases que formam o ADN humano. “Não é um exagero pensar que este projeto mudará a história e o modo de fazer ciência”, acrescenta.

A importância da genética nos tempos modernos está fielmente refletida na Internet. Basta buscar no diretório Yahoo!, recorrer às listas de links especializados, ou solicitar especificamente dados sobre o Projeto do genoma... Há uma quantidade enorme de sites com informação sobre o assunto. Em muitos destes sites pode-se encontrar a notícia sobre a complementação da seqüência do mapa por parte do Projeto do Genoma Humano, divulgada pela imprensa em 15 de abril, que abre caminho para uma série de pesquisas sobre as aplicações do conhecimento genético no futuro.

E sabemos que a genética é um tema que aparece com freqüência nos noticiários, há alguns anos. Há dois anos, a empresa privada Celera anunciou que havia conseguido a primeira seqüência do genoma, fato que causou impacto na opinião pública. Essa companhia, que usa esse mapa com fins lucrativos, contou entre os insumos de sua pesquisa com informação copilada previamente pelo Projeto do Genoma Humano. A informação do Projeto, que envolveu diretamente 18 laboratórios de seis países, é de caráter público e até o momento foi consultada por pesquisadores de aproximadamente 120 nações.

O auge da genética em nosso tempo é evidente. São freqüentes os anúncios de descobertas no trabalho de decifrar os segredos dos seres vivos, em sua manipulação e clonagem. E também são comuns os debates sobre os alcances éticos que implica obter esse conhecimento. Os defensores do desenvolvimento da genética argumentam que, no caso dos humanos, servirá para identificar alterações malignas causadoras de enfermidades ou má-formações. Os críticos do desenvolvimento destas pesquisas temem a manipulação da informação genética para exercer controle sobre a humanidade e sua natureza. Mais além do debate, há uma realidade: o conhecimento dos genes chegou para ficar.

Informação sobre o Projeto do Genoma Humano (inglês)
Glossário de termos genéticos (espanhol)
BBC: decodificando a humanidade (espanhol)
Abrindo um caminho genético (espanhol)
Genome.gov dos Estados Unidos: Projeto do Genoma Humano (inglês)
O Mundo: Alfabeto da espécie humana (espanhol)
Diretório: Links para o mundo da genética (inglês)
Diretório: Links sobre o Projeto do Genoma Humano (inglês)
Yahoo! em inglês: Genética
Celera (inglês)
Genoma: O código da vida (português)
Decodificando a humanidade (português)
Projeto Genoma Humano (português)
Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos (português)
O Projeto Genoma Humano (português)


Hidrogênio

A menção do hidrogênio agora evoca o futuro: pesquisas realizadas ao longo de todo o mundo exploram a possibilidade de utilizá-lo como combustível para a geração de energia, pois é abundante e seu uso, segundo afirmam, teria um impacto positivo no meio ambiente. “O hidrogênio é um elemento químico de número atômico 1. À temperatura ambiente é um gás inflamável, incolor, inodoro e o mais leve. É o elemento químico mais abundante do universo. Faz parte de inúmeras substâncias, como, por exemplo a água”, lembra uma ficha colocada na Internet.

Essa abundância, que contrasta com a limitada existência dos combustíveis fósseis utilizados atualmente, e suas qualidades ambientais, geram um grande entusiasmo pelo hidrogênio, que se traduz em uma enorme quantidade de informação disponível na Internet, desde conferências acadêmicas até as ofertas de empresas pioneiras no setor. O site sobre Tecnologia do Hidrogênio recorda que as propriedades combustíveis são conhecidas há cerca de um século. E, de fato, este elemento é utilizado com esse propósito, por exemplo, em combustíveis de veículos espaciais.

As novas pesquisas buscam fórmulas para permitir um uso muito maior do hidrogênio. “Como pode ser obtido de uma enorme gama de fontes domésticas, o hidrogênio poderia reduzir os custos econômicos, políticos e ambientais dos sistemas de energia”, acrescenta esse site. Em outra página da Internet sobre o hidrogênio como portador de energia, destaca-se seus benefícios para o meio ambiente. “Não produz contaminação nem consome recursos naturais. O hidrogênio é retirado da água e depois se oxida e volta à água. Não há produtos secundários nem tóxicos de nenhum tipo que possam ser produzidos neste processo”.

Seu uso para a produção de energia capaz de realizar ações tão freqüentes no mundo moderno como impulsionar automóveis, se daria através de uma pilha ou célula que, segundo um especial do portal Terra, é semelhante a uma bateria, embora “não se esgote nem seja preciso recarregar”, mas que se mantém em funcionamento através de um processo de combustão fria à base de... hidrogênio. “A célula de combustível consiste em dois eletrodos que envolvem um eletrólito. O oxigênio circula através de um eletrodo e o hidrogênio do outro e geram eletricidade, água e calor”, diz uma das principais fontes sobre este tema: Fuelcells.org.

Há grande quantidade de atores participando da busca de fórmulas que tornem economicamente viável o uso do hidrogênio, incluindo empresas petrolíferas e montadoras de automóveis. Um dos grandes desafios é encontrar uma maneira de separar este elemento a um custo que permita utilizá-lo em grande escala. Também deverá comprovar-se que seu uso maciço é seguro. Para conseguir concretizar a promessa do “petróleo do futuro” são necessários grandes investimentos que, apenas nos Estados Unidos, deveriam chegar aos US$ 100 bilhões, segundo informa o Worldwatch Institute.

O hidrogênio como portador de energia (espanhol)
Tecnologia do hidrogênio (espanhol)
Terra: Hidrogênio, limpo e fácil (espanhol)
Automóveis que usam hidrogênio (inglês)
Especial Wired: o hidrogênio pode salvar os Estados Unidos (inglês)
Worldwatch Institute: hidrogênio (inglês)
O alvorecer da economia do hidrogênio (artigo em espanhol)
Associação do Hidrogênio dos Estados Unidos (inglês)
Pilhas ou células de combustível: Fuelcells.org (inglês)
O que é o hidrogênio (ficha, em espanhol)
Banco de Experiências - Hidrogênio Combustível, Poluição Zero (português)
Banco de Experiências - Célula de Combustível (português)
Centro Nacional de Referência em Energia do Hidrogênio (português e inglês)
Hidrogênio (português)
Hidrogênio: o combustível do século XXI (português)
Fontes Energéticas Renováveis - Energia do Hidrogênio (português)


Aves em perigo

As aves estão representadas em nosso planeta por cerca de 9700 espécies conhecidas. Representam uma parte importante da biodiversidade terrestre, mas a notícia ruim é que aproximadamente 12% estão ameaçadas de extinção. Uma organização dedicada especialmente a promover a conservação das aves, a BirdLife International, destaca que 1186 espécies integram a lista das “ameaçadas”. E alguns detalhes podem ser consultados através de um buscador especial existente em seu site.

O site “Aves Ameaçadas” alerta que 182 dessas espécies enfrentam um perigo crítico, o que implica apenas 50% de oportunidades de sobreviverem na próxima década. Além disso, recorda que a extinção é para sempre. Nesse site, o desmatamento de florestas, o uso de terras para cultivo, a caça, a deterioração dos mangues, o comércio de espécies e a introdução de novos depredadores, são apontados como ameaças para as aves.

Na Lista Vermelha publicada pela União Internacional para a Natureza (UICN), considerada a principal fonte de informação sobre espécies ameaçadas pela extinção, há um buscador que registra mais de duas mil entradas quando é consultado através da palavra genérica “aves”. A situação das aves não é alheia à Internet, onde há inúmeros sites que explicam a natureza desses seres vivos. Além disso, há importantes organizações nacionais e sociedades de conservação, como a Audubon da Venezuela.

Também é possível encontrar projetos internacionais em favor de sua proteção, como o estabelecimento de territórios denominados “área de importância para a conservação das aves”, ou Aica, em países como a Colômbia. “As aves, provavelmente originadas em algum grupo de répteis durante o período jurássico (era Mesozóica), há cerca de 200 milhões de anos, são os únicos organismos com o corpo coberto de penas”, lembra um site sobre a ecologia destes seres. Além disso, há outro dado crucial: “todas as aves nascem de ovos”.

Birdlife International (inglês)
Birdlife: buscador de espécies de aves ameaçadas (inglês)
Aves ameaçadas (inglês)
Lista Vermelha da UICN: O que é (espanhol)
Lista Vermelha: Busca de 'aves' (inglês)As aves (espanhol)
Real Sociedade para a Proteção das Aves do Reino Unido (inglês)
Áreas importantes para a conservação das aves na Colômbia (espanhol)
Audubon da Venezuela (inglês)
Conecte-se: A arte de voar (português)
Atualidades Ornitológicas (português)
Centro de Estudos Ornitológicos (português)
Guia Online das Aves do Brasil (português)
Sociedade Brasileira de Ornitologia (português)
Projeto Aves (português)



Mesopotâmia

Na Mesopotâmia, que significa “terra entre rios”, floresceram as primeiras civilizações humanas. Milhares de anos depois, esse território é conhecido pelo nome de Iraque, um lugar onde os ecos da guerra ameaçam os vestígios de uma história milenar. A história da Mesopotâmia tornou-se um tema atual depois da divulgação de notícias, muitas pela televisão, sobre a destruição e o saque de sítios arqueológicos e coleções históricas, incluindo as do Museu Nacional iraquiano, em Bagdá.

Desde o início do conflito, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) alertou para a necessidade de se proteger de forma especial o patrimônio histórico do Iraque, mas tudo parece indicar que a história não era uma prioridade neste conflito moderno. Na própria Unesco destaca-se qual é a importância dos vestígios históricos da Mesopotâmia: foi uma cunha de civilizações de grande relevância que representaram a transição da pré-história para a história da humanidade.

A geografia da Mesopotâmia foi determinante para que se produzisse o surgimento das primeiras culturas nessa região, cerca de nove mil anos antes de Cristo. Os rios Tigre e Eufrates, que circundam o território, ofereceram condições ótimas para um desenvolvimento capaz de mudar o curso da história: a agricultura. “A chegada da agricultura às férteis planícies da Mesopotâmia começou a transformar a, até então, selvagem, errante ou nômade sociedade humana na primeira sociedade sedentária e civilizada”, lembra o site “Presos nos mundos do passado”.

A partir de aproximadamente 3500 anos antes de Cristo começaram a deixar seus rastros na Mesopotâmia sumérios, acádios, assírios e babilônicos. E sabemos que nessa região se conheceu a escrita, a matemática, a roda, a arquitetura, a astronomia, o dinheiro, a irrigação artificial e as leis. E, ainda, que floresceram em diversas épocas cidades-Estado. E, naturalmente, que há milhares de anos é cenário de guerras. Os nomes de cidades como Ur ou Nippur, de heróis lendários como Gilgamesh, do Código de Hammurabi, dos espantosos edifícios conhecidos com zigurats, provêm da Mesopotâmia antiga.

Episódios míticos como os do dilúvio ou a perda dos idiomas na Torre de Babel tiveram por cenário essa região. “Este amplo legado cultural foi a base das civilizações seguintes, Grécia e Roma, e também do que somos atualmente”, lembra o site educativo de Icarito. Na Internet há inúmeras informações sobre a Mesopotâmia antiga, desde livros transcritos a coleções de fotos e quadros, ou ensaios sobre sua história. O ponto de partida pode ser uma boa coleção de links para usar o ciberespaço como ponte para o passado...

Unesco: Iraque (inglês)
Mesopotâmia - Presos nos mundos do passado (espanhol)
Recursos da Internet sobre a antigüidade: Mesopotâmia (inglês)
Mesopotâmia - História (educativo, espanhol)
A web do império sumério (espanhol)
Mesopotâmia: Cronologia da história (inglês)
Mesopotâmia: Links da Internet para páginas sobre sua história (inglês)
O código de Hammurabi (espanhol)
O código de Hammurabi: contexto histórico e geográfico (portal, português)
Mesopotâmia antiga: dados básicos (inglês)
A Mesopotâmia (português)
Cenas da Mesopotâmia (português)
Babilônia - Brasil (português)
Gazeta Mesopotâmica (português)
Introdução à Arte Mesopotâmica (português)
Mitologia Mesopotâmica (português)


Pneumonia atípica

O surto de pneumonia atípica, cujos primeiros casos foram detectados na Ásia, converteu-se, em poucas semanas, em notícia que gera manchetes em todo o mundo, talvez por ser muito contagiosa, misteriosa, capaz de causar a morte e, além disso, pode viajar de avião. A doença é conhecida tecnicamente como Síndrome Respiratória Aguda e Severa (SRAS), embora também costume aparecer com sua sigla em inglês, SARS, ou como SRAG, sigla de Síndrome Respiratória Aguda Grave, terminologia usada pela Organização Panamericana da Saúde (OPS).

“Trata-se de uma pneumonia atípica de etiologia desconhecida, identificada no final de fevereiro de 2003”, diz o site especial criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre SRAS, provavelmente o principal centro de informação sobre o tema na Internet. A OMS coordena os esforços para dar apoio epidemiológico, clínico e logístico aos países que solicitarem, segundo afirma o site. Uma missão da OMS viajou este mês para a China a fim de investigar a origem dessa pneumonia atípica, que em poucas semanas acumulou registros de casos em diversos lugares do mundo, embora a maioria concentrada na Ásia.

Na Internet foi possível notar logo os efeitos desse surto de pneumonia atípica e do alerta lançado pela OMS. Os sites com informação sobre a SRAS proliferaram através da rede, como demonstra este diretório de links preparado no Canadá, um dos países onde foram detectados vários casos da doença. O potencial de transmissão é alto. A OPS pediu aos países americanos para estarem alertas. “Temos que fortalecer nossa vigilância epidemiológica, manter o fluxo da informação e pedir aos nossos países que estejam alertas e informem imediatamente qualquer caso suspeito”, afirmou o diretor-adjunto da organização, David Brandling-Benett.

“Os pacientes com SRAS podem transmitir a doença a pessoas com quem têm contato próximo, em casa ou o pessoal médico. Não se sabe quanto tempo antes ou depois do aparecimento dos sintomas o paciente com SRAS pode transmitir a doença a outras pessoas”, alertou o Centro de Controle de Enfermidades dos EUA.

Um site especial do Governo de Hong Kong, uma das regiões onde foram registrados mais casos, pede aos seus cidadãos que adotem medidas especiais, como o uso de máscara cirúrgica. Entretanto, a notícia gerou interesse dos meios de comunicação durante semanas. O The NewYork Times tem uma espécie de seção especial sobre o assunto. O Yahoo! em Espanhol tem uma cobertura que diariamente registra novas manchetes da imprensa em espanhol. E uma busca de notícias no Google indicou, um dia qualquer, cerca de 50 mil resultados sobre a doença.

OMS: SARS (inglês)
SARS: recursos de informação na Internet (inglês)
OPS: Síndrome Respiratória Aguda e Grave (espanhol)
OPS adverte sobre pneumonia (espanhol)
CDC dos Estados Unidos.: Guia temporal de precauções (espanhol)
Yahoo! em espanhol: Pneumonia atípica
The New York Times: Especial sobre SARS (inglês, requer inscrição gratuita)
Google Notícias: SARS (inglês)
Serviço de vigilância epidemiológica espanhol: Sintomas e tratamento de SRAS (espanhol)
Governo de Hong Kong: Pneumonia atípica (inglês)
Centro de Informação em Saúde para Viajantes: Síndrome Respiratória Aguda Grave (português)
Paciente On Line: O que é a SARS? (português)


Emergência humanitária

A guerra no Iraque provoca uma emergência humanitária que afeta 27 milhões de pessoas. O conflito tem evidentes repercussões sobre uma população civil assediada por problemas de saúde, alimentação, água ou abrigo, quando não é atingida por bombas ou balas. Essa crise humanitária gera uma mobilização internacional em busca de apoio e recursos para lançar operações que permitam aliviar seus efeitos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) já advertiu, ao iniciar uma ofensiva em favor da população civil iraquiana, que serão necessários, pelo menos, US$ 2,2 bilhões para amenizar a emergência. Dessa quantia, cerca de US$ 1,3 bilhões seriam destinados a uma gigantesca operação de fornecimento de víveres encabeçada pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA, ou WFP na sigla em inglês). Em sua página web sobre a guerra no Iraque o PMA alerta: “Esta pode converter-se na maior operação humanitária da história”.

O alarme gerado pelas dimensões que pode alcançar a emergência humanitária tem seqüelas visíveis na Internet, onde agências especializadas da ONU, organizações internacionais e uma verdadeira avalanche de informações jornalísticas abordam o tema e dão detalhes sobre suas características e alcance. O site do Centro de Informação Humanitária sobre o Iraque recopila parte desta informação, enquanto no diretório do Yahoo! é possível encontrar uma seção especial com links para páginas de organizações dedicadas ao assunto.

O escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) tem uma operação especial em países vizinhos, à espera de cerca de 600 mil pessoas que podem deixar o Iraque por causa desta guerra. Por sua vez, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também lançou um alerta ao mundo: “As crianças do Iraque são atingidas pela guerra pela terceira vez em 20 anos”. Quase a metade dos habitantes desse país tem menos de 20 anos, e serão necessários pelo menos US$ 166 milhões para poder oferecer-lhes ajuda.

O Unicef informa em sua página sobre o Iraque que tem 200 pessoas trabalhando nesse país em guerra. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também tem uma seção especial sobre o Iraque na qual anuncia que são necessários recursos superiores a US$ 300 milhões para enfrentar as conseqüências da guerra para a saúde das pessoas.

Na Internet também é possível encontrar informação da Cruz Vermelha Internacional, que também adverte sobre a necessidade de respeitar os acordos internacionais no tratamento de prisioneiros de guerra, e da Human Rights Watch, que expressa sua preocupação pelas violações dos direitos humanos como conseqüência do conflito bélico.

ONU: Iraque (inglês, francês, árabe)
Programa Mundial de Alimentos: crise no Iraque (inglês)
Acnur: Emergência no Iraque (inglês)
Acnur: página em espanhol sobre o Iraque
Unicef: Iraque (inglês)
OMS: a situação no Iraque (inglês, espanhol, francês)
Iraque: Centro de Informação Humanitária (inglês)
Comitê Internacional da Cruz Vermelha: Guerra no Iraque (espanhol)
Human Rights Watch: Iraque (inglês)
Yahoo!: Iraque: Ajuda humanitária (diretório de sites)
O trabalho do UNICEF no Iraque (português)
Anistia Internacional: As Pessoas em Primeiro Lugar (português)










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Imagem do planeta conhecido como o mais antigo de nossa galáxia













































































































































































































































Crédito: INAH





















































































Mangue nos Estados Unidos. Fonte: US NOAA


















































































Caca Branca / Tina Hager



























Existem leis, normas, acordos, tratados e decretos para proteger o meio ambiente. Crédito: M. Griffin / FAO







































Fonte: Departamento de Energia dos Estados Unidos, Projeto do Genoma Humano www.ornl.gov.hgmis


















































Fonte: Energy.gov dos Estados Unidos

















































Fonte: Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos Estados Unidos

























A Torre de Babel evoca a Mesopotâmia antiga. Pintura de P. Bruegel.













































Um anúncio do governo de Hong Kong em seu site sobre pneumonia atípica.







































Crianças no norte do Iraque. Fonte: Programa Petróleo por Alimentos da ONU, OIP







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