domingo, 29 de agosto de 2010

2787 - HISTÓRIA DO DIRIGÍVEL

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O balão é uma aeronave mais leve que o ar, sem motor de propulsão. Consiste usualmente de uma bolsa grande e redonda (o invólucro) cheia de ar quente ou de um gás leve, como o hidrogênio ou o hélio. O balão pode ter preso a ele uma barca para transportar passageiros, instrumentos ou outros enfeites tais como Bandeiras, flâmulas etc.



Por que um balão sobe?


A dilatação sofrida por uma massa gasosa aquecida costuma ser usada para fazer um balão subir na atmosfera. O ar no interior do balão é aquecido pela chama de um bico de gás nos balões utilizados para balonismo ou então através de uma bucha. Ao se dilatar, parte dele escapa e o ar que permanece dentro do balão terá, conseqüentemente, sua densidade reduzida. Assim, o ar externo é mais denso que o ar interno e nestas condições o empuxo sobre o balão é maior que seu peso, fazendo com que ele suba na atmosfera. Regulando a temperatura do ar interno nos balões dirigíveis, pode-se fazer o balão subir ou descer, conforme deseja o operador.


O empuxo é uma força para cima que surge sobre todos os corpos imersos em um fluído (gás ou líquido). No caso do balão a diminuição aparente do peso é devida ao fato de que a pressão na superfície inferior do invólucro é maior que na superfície superior. Portanto a força para cima atuando no fundo é maior que a força para baixo no topo; a diferença entre as duas é o empuxo. Se o empuxo é maior que o peso do balão ele sobe na atmosfera.


O hidrogênio também é utilizado para encher balões, porém, o hélio é melhor pois não é combustível e é, portanto, menos perigoso que o hidrogênio. O hélio é, entretanto, mais caro e mais pesado, os baloeiros devem utilizar a bucha composta de algodão + parafina ou vela .


Um balão não sobe até o topo da atmosfera porque o ar se torna cada vez menos denso à medida que se sobe na atmosfera. Quando o empuxo se torna igual ao peso do balão, ele deixa de subir.



Dirigíveis


Os dirigíveis são balões que podem ser guiados através da atmosfera, aplicando-se, com idênticos resultados, os mesmos recursos utilizados na navegação fluvial e marítima. Têm forma alongada, para diminuir a resistência do ar. São cheios hélio ou hidrogênio e na parte inferior está instalada a cabina onde ficam os passageiros e a carga. São impulsionados por motores de explosão de grande potência e peso relativamente pequeno, que acionam hélices semelhantes às dos navios. A dirigibilidade é obtida por lemes de direção, de eixo vertical, que permitem orientar o aparelho para a direita ou esquerda, e lemes de altura, de eixo horizontal, utilizados na subida e descida.


História do balão e dirigível
Aeronaves mais leves que o ar, chamados também de aeróstatos. Elevam-se e permanecem no ar devido à leveza específica do gás com o qual são inflados. Inicialmente, foi usada a fumaça para encher os balões. Mais tarde, passou a ser utilizado o hidrogênio. A partir de 1921, o hélio, embora mais pesado, substituiu quase totalmente o hidrogênio. Oferecendo maior segurança, pois não é inflamável.

Os primeiros balões tinham forma aproximadamente esférica. Posteriormente construíram-se balões fusiformes, o que muito facilitou o aparecimento dos dirigíveis. Estes podem ser de três tipos: não-rígidos, semi-rígidos e rígidos (zepelins).

Três brasileiros estão intimamente ligados à história dessas aeronaves. Primeiro, Bartolomeu Lourenço de Gusmão, idealizador e criador do aeróstato, em 1709. Segundo, Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, introdutor do dirigível semi-rígido. Sua primeira aeronave recebeu o nome "Bartolomeu de Gusmão" e foi experimentada a 14 de fevereiro de 1894 em Realengo, Rio de Janeiro. Em 1902, ele chegou a 400 metros de altitude com seu balão"Pax". Augusto Severo morreu a 12 de maio do mesmo ano, em Paris, ao incendiar-se o seu dirigível. O terceiro e grande nome é o de Santos Dumont que, em 1901, resolveu definitivamente o problema da dirigibilidade dos balões.

Utilizando o mesmo princípio idealizado por Bartolomeu de Gusmão, o francês Joseph Michel e seu irmão Jacques Etienne Montgolfier construíram o primeiro balão que obteve resultados práticos. Em 5 de junho de 1783, em Annonay, França, encheram com fumaça de fogueiras de palha um balão de linho, com 32 m de circunferência, que se elevou a uma altura de cerca de 300 m, caindo dez minutos depois, à distância de 3 km. Joseph Montgolfier repetiu sua experiência em 19 de setembro de 1783, perante o rei da França.

Em fins de agosto de 1793, os irmãos Robert, sob a orientação do físico James A. Charles, subiram a 915 metros e permaneceram no ar quase 45 minutos, num balão cheio de hidrogênio, no qual percorreram 24 km.

Os primeiros homens a subir num balão, foram Jean Pilatre de Rozier e o Marquês D'Arlandes, ambos da corte de Luís XVI.

Entre muitos que deixaram seus nomes na história, citaremos ainda: John Jeffries e Francis Blanchard, que atravessaram o Canal da Mancha num balão, em 1785; Monck Mason e Charles Green que percorreram cerca de 800 km, de Londres a Weilburg, Alemanha; e o Visconde Henri de Vaux, que viajou de Paris a Kostichiev, na Rússia, cobrindo cerca de 1.900 km.

Contudo, continuava sem solução o problema da dirigibilidade dos balões. Em 1851, Henri Giffard construiu um balão fusiforme e adaptou-lhe um motor de 3 c.v., abrindo o caminho para a solução do problema. Em 24 de setembro de 1852, conseguiu realizar um vôo mais ou menos dirigido.

Somente a adaptação de motores a gasolina aos balões, graças ao gênio inventivo e criador de Santos Dumont, possibilitou o aparecimento dos verdadeiros dirigíveis.

Centenas de dirigíveis foram construídos de 1900 até o final de I Guerra Mundial, destacando-se os do tipo rígido, lançado pelo Conde Zeppelin, na Alemanha, nome que passou a indicar qualquer dirigível desse tipo. O primeiro zepelim tinha 128 m de comprimento, 12 m de diâmetro e admitia um volume de hidrogênio de 11,3 milhões de litros. Os passageiros, a tripulação e o motor iam em duas gôndolas de alumínio, suspensas na frente e atrás.

Em 1926, reiniciou-se a construção de zepelins na Alemanha. Sob a direção do Dr. H. Eckener, foi construído, em 1928, o "Graf Zeppelin", que visitou quase todos os países do mundo. Em 1936, foi lançado o "Hindenburg", maior que o anterior, com 245 m de comprimento e 41 m de diâmetro, podendo carregar um peso total de 235 toneladas, levava 50 passageiros e 60 tripulantes, além de bagagem, carga de correio, e combustível para os motores. Mas no ano seguinte, um incêndio o destruiu, quando tentava a amarração à torre do aeroporto de Lakehurst, N. Jersey, E.U.A.

A partir daí, decresceu o entusiasmo pelos dirigíveis. Hoje em dia, não tem mais nenhuma aplicação prática. Os balões esféricos, no entanto, continuam a ser largamente empregados, principalmente para pesquisas científicas e meteorológicas.

Nos balões de ar quente, muito utilizados ainda, o ar é aquecido com um pequeno queimador de gás ou através de uma bucha de algodão embebida em parafina ou vela. Estes tipos de balões são vistos no céu durante o verão, quando a visibilidade é melhor e o vôo tranqüilo, e é quando costumam ser promovidas as competições.




By Maguila RJ

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Revisado em: 16 outubro, 2001 .



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