quarta-feira, 4 de abril de 2012

O CONGO BELGA

skip to main | skip to sidebar Herdeiro de Aécio
A SOCIEDADE PORTUGUESA É CONSTITUÍDA PELOS RÚSTICOS, PELOS URBANO-RÚSTICOS E PELOS BACANOS. (António Almeida)

30 Março 2010
A DESCOLONIZAÇÃO DO CONGO BELGA
A mensagem ideológica da colonização belga dificilmente se podia distinguir mais da portuguesa. Enquanto os portugueses sempre enfatizaram o seu papel de pioneiros dos descobrimentos e os séculos e séculos de presença portuguesa noutros continentes, os belgas assumiam o seu papel de recém-chegados a África e, além disso, a sua condição de colonizadores quase acidentais. Não fosse o fraquinho do seu monarca Leopoldo II (abaixo, 1835-1909) pelas actividades coloniais e podia muito bem ter acontecido que os belgas nunca se tivessem visto metidos em tais empreendimentos.
O Congo Belga começou por ser um Estado Livre (1885-1908), administrado por uma sociedade denominada Associação Internacional do Congo, que tinha Leopoldo II por accionista principal. No quadro do Direito Internacional, a existência de uma colónia que era detida por uma entidade de sujeito privado era, no mínimo, bizarra… Tendo formalmente subsistido durante 23 anos mas sujeito a uma tremenda pressão britânica, em 1908, Leopoldo II transferiu os seus direitos para o seu país. Os belgas incorporaram bem essa transferência, como se pode deduzir pela leitura de Tintin no Congo (1931).

A Bélgica constituía assim, conjuntamente com Portugal, uma das duas potências coloniais africanas mais pequenas. Orgulhava-se da sua acção colonial, mas não usava essa sua presença como afirmação perante o exterior: não havia nenhum Império Colonial Belga, como o português ou o italiano, por exemplo. Mas essa gestão desapaixonada do destino alheio não era desprovida de complexos de superioridade que se mostraram evidentes quando, depois da Segunda Guerra Mundial, os ventos de mudança no continente começaram a apontar para as independências das colónias.

Em 1958, o governo belga criou um grupo de trabalho para o estudo da evolução do problema político congolês. Era muito mais do que em Portugal se sonharia fazer por essa mesma altura… mas o grupo de trabalho belga possuía o notável defeito de não incluir um único africano. Como acontecera em todo o resto de África, os belgas nunca se haviam preocupado com a formação de quadros superiores africanos. Porém, ali como em outros lados, isso nunca impediu que os africanos mais qualificados fundassem organizações políticas adaptadas à realidade local – acima, Patrice Lumumba.

Adaptação à realidade local é, em África, um sinónimo de organizações de base étnica. Apareceram dezenas no Congo, especialmente depois da promessa governamental de uma auto-determinação futura, a que o Rei Balduíno juntou uma mensagem pessoal em que afirmava a sua firme resolução de conduzir os congoleses à independência na paz e na prosperidade, sem demoras funestas, mas sem precipitações irreflectidas. Estava-se em Janeiro de 1959. E as futuras relações políticas entre as várias comunidades do Congo bem se podiam inspirar nas da metrópole belga.

Precisamente um ano depois disso havia-se esgotado toda a boa vontade negocial dos intervenientes. Numa conferência em Bruxelas, contando agora com a participação de quase uma dúzia de partidos congoleses, marcou-se a independência do Congo para Junho daquele mesmo ano (1960), depois da eleição de um parlamento em Maio. Nelas, ganhou o MNC de Patrice Lumumba, mas apenas com cerca de ¼ dos deputados. A 7 de Junho Lumumba foi encarregado pela câmara de formar o primeiro ministério congolês e a 24 de Junho Joseph Kasavubu foi eleito Presidente da República.

Foi Kasavubu o encarregado de servir de anfitrião a Balduíno, Rei dos Belgas (acima), na última cerimónia do processo de descolonização, a da proclamação solene da independência a 30 de Junho de 1960. Se em Angola em 1975, connosco, não houve qualquer cerimónia, no Congo em 1960 com os belgas houve mas teria sido melhor não ter havido... O discurso solene do tímido Balduíno (abaixo) enaltecia a obra do seu antecessor: A independência do Congo é a coroação do trabalho concebido pelo génio e pela coragem firme do Rei Leopoldo II e continuado pela Bélgica com perseverança…

Em retaliação, Joseph Kasavubu decidiu riscar do seu discurso alguns parágrafos mais simpáticos para os colonizadores, mas foram trechos do discurso de resposta de Patrice Lumumba que ficaram registados para a posterioridade: Vimos as nossas terras ser tomadas em nome de alegadas Leis que na prática não passavam do estabelecimento da Lei do mais forte. Vimos que a Lei não era a mesma para um branco e para um negro, acomodatícia para o primeiro, cruel e desumana para o outro. Até hoje, formou-se uma solidariedade crítica entre europeus, pela insolência do discurso…

É por isso que não há fotografia que melhor represente a descolonização belga, quiçá mesmo a europeia, que este instantâneo acima, obtido naquele dia, onde um espontâneo congolês, mesmo de fato e gravata (como os brancos), ignora as conveniências e o decoro e salta para a estrada para roubar a espada de Balduíno I que este deixara no banco traseiro do automóvel que o levava, mostrando-se simultaneamente consciente das oportunidades que aquela nova liberdade lhe podia oferecer, mas inconsciente das possibilidades de sucesso que um roubo com aquela exposição pudesse ter…

Pode até ser uma síntese da História do Congo dos últimos cinquenta anos...


Publicada por A.Teixeira em 3:36 PM
Etiquetas: Africa, Bélgica, Congo, Fotografia
4 comentários:
alfacinha disse...
A mania de grandeza do Leopoldo custou muitas vidas inocentes, não é uma coisa para ter orgulho.

30 Março, 2010 17:17
impaciente disse...
Oportunidades destas não acontecem todos os dias!
Mobutu deve ter começado assim...

31 Março, 2010 04:19
Blondewithaphd disse...
O problema do Congo é que foi uma colónia ao estilo coutada particular de Leopoldo II, uma colónia que servia apenas um modelo rapace de administração e que, por isso, serviu de inspiração ao Joseph Conrad para Heart of Darkness. Não é que o modelo colonial seja, actualmente defensável, claro que não, nas no ex-Congo belga as coisas foram verdadeiramente pavorosas.

31 Março, 2010 15:08
A.Teixeira disse...
Não tenho as suas certezas Blonde, se a má reputação de que gozavam as condições de exploração dos africanos no Congo corresponderia a uma realidade tão pior às das outras colónias em África por essa altura ou se isso se devia à superior eficácia da propaganda da Congo Reform Association e à agenda de alguns interesses mineiros que a financiavam.

Recordo-lhe que nessa mesma época (em 1909), o cacau de São Tomé foi boicotado pelos chocolateiros britânicos, por causa de uma outra acção de propaganda que criticava as condições de quase escravatura em que ele era colhido. A causa real era a concorrência comercial com o cacau da colónia britânica da Costa do Ouro, onde as condições de trabalho não eram particularmente melhores…

Ainda por cima, note-se o pormenor das preocupações morais dessas organizações não atingirem outros locais do Globo, como a Península Arábica por exemplo, onde a escravatura foi LEGAL várias décadas depois disso…

31 Março, 2010 20:14
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