domingo, 29 de abril de 2012

EXPEDIÇÃO LANGSDORF

Nossos Termos de Uso atualizados entrarão em vigor em 25 de maio de 2012. Saiba mais. Georg Heinrich von Langsdorff Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa O barão Georg Heinrich von Langsdorff ou Langsdorf, em russo, Григорий Иванович Лангсдорф, translit. Grigori Ivanovich Langsdorf (Wöllstein, Hesse, 18 de fevereiro de 1774 — Friburgo em Brisgóvia, 29 de junho de 1852), foi um médico e explorador nascido na Prússia e naturalizado russo. Após a graduação em medicina, pela Universidade de Göttingen, foi para Portugal, atuar como médico do príncipe Christian Auguste de Waldeck quando este assumiu o comando da armada portuguesa. Além de atuar como clínico particular, foi o introdutor da vacina em Portugal. Tinha grande interesse em história natural, tornando-se um autodidata. Em 1802 retornou para a Alemanha e juntou-se a uma expedição russa sob o comando do capitão Adam Johann von Krusenstern, a qual circunavegou o globo terrestre. Em 20 de dezembro de 1803 chegou a ilha de Santa Catarina, onde permaneceu até 1804 colecionando espécies] e estudando a natureza. Ao abandonar a expedição em Kamtschatka regressou à Rússia via Sibéria. Em São Petersburgo foi nomeado cônsul-geral da Rússia no Rio de Janeiro por Alexandre I. Chegou ao Rio de Janeiro em 1813, e lá levou uma vida intensa e ativa, estudando história natural. Consta que apenas de borboletas chegou a reunir perto de 1600 espécies. Publicou em colaboração com F.D.L. von Fischer os resultados de uma pesquisa em Santa Catarina: Plantes recueillies pendant le voyage des Russes autour de Monde. Em 1820 Langsdorff voltou para a Europa onde publicou em 1821 Bemerkungen über Brasilien ... mit gewissenhafter Belehrung , für auswandernde Deutsche (Heidelberg, Karl Gross, 107 pg.), traduzido para o português por A. M. de Sampaio e publicado como Memórias sobre o Brasil para servir de guia àquelles que nelle se desejão estabelecer (Rio, Silva Porto, 1822). Retornou ao Brasil, nomeado cônsul do tsar da Rússia no Rio de Janeiro. Em 1824, Langsdorff percorreu Minas Gerais, na primeira parte de sua expedição (PRADA, 2000). Em viagem pela província de São Paulo, em 1825, Langsdorff inicia a organização de uma outra expedição, conhecendo em Itu o Dr. Carlos Engler; este lhe sugeriu realizar a viagem pelo rio Tietê, até Cuiabá, informação esta confirmada por Hércules Florence. Ainda indicou algumas pessoas com as quais deveria manter contato, como Francisco Álvares de Machado e Vasconcelos, que muito auxiliou nos preparativos. A segunda parte da expedição iniciou-se em 1826, partindo de Porto Feliz para o Mato Grosso. Durante todo trajeto, a equipe enfrentou inúmeras adversidades, culminando com a principal seqüela, que foi a perda da memória de Langsdorff. A expedição encerrou-se em 1829, no Pará, de onde a equipe retornou ao Rio de Janeiro. Langsdorff amava o Brasil e planejava viver aqui até o fim de seus dias. Em uma carta de 1827, escreveu: "No Rio de Janeiro eu gostaria de encontrar, nos anos que me restam, uma ocupação permanente para deixar esta vida de cigano e viver e morrer em paz".[1] Em abril de 1830, Langdorff retornou à Alemanha, falecendo em 1852, em Freiburg, Breisgau (BECHER, 1990). Langsdorff registrou sistematicamente suas impressões em seus diários, cujos originais estiveram perdidos por vários anos até serem localizados na Rússia, em 1930. Até então, as informações sobre a Expedição tinham como base o diário publicado por Hercules Florence. Com a criação da Associação Internacional de Estudos Langsdorff (AIEL), em 1990, houve o esforço para trazer cópia da documentação da expedição para o Brasil, que agora está disponível para consulta na Casa de Oswaldo Cruz, da FIOCRUZ, no Rio de Janeiro, e no Centro de Memória da Unicamp (CMU), em Campinas, São Paulo. Os Diários de Langsdorff, após anos de trabalho, foram publicados em três volumes, pela FIOCRUZ, com o apoio de diversas empresas. Com base nesta documentação, entre 1999 e 2000, foi refeita e filmada a Expedição para a Discovery Channel, em parceria com a Grifa Cinematográfica. A refilmagem contou com a participação de Adriana Florence, tetraneta de Hércules Florence. Índice [esconder] 1 Descendência 2 Referências 3 Bibliografia 4 Ligações externas [editar] DescendênciaAlém de um filho natural, Karl Georg, nascido em 1809 na Alemanha, o barão teve duas filhas, nascidas no Brasil, do seu primeiro casamento (com Friderike Schubert), e cinco filhos do segundo casamento, com Wilhelmine, quatro dos quais também nascidos no Brasil. Seus numerosos descendentes, atualmente na quinta geração, vivem na Alemanha, na França e no Brasil, onde seu filho Heinrich Ernst nascido em 1816 permaneceu, depois que a família retornou à Alemanha.[1] O especialista Francisco Albuquerque [2].verificou um total de 1500 descendentes do barão no Brasil. Entre estes descendentes encontra-se o maestro Joaquim Antonio Langsdorff Naegele, já falecido e autor de mais de duzentos dobrados. Entre os vivos, estão a modelo Luma de Oliveira e sua irmã, a atriz Ísis de Oliveira.[3] Referências↑ a b Tesouro inestimável, por Cecília Prada. Publicado originalmente em Problemas brasileiros, São Paulo, ano 38, n. 342, nov./dez. 2000. ↑ Albuquerque, Francisco Tomasco de A descendência brasileira de Georg Heinrich Freiherr von Langsdorff (Grigory Ivanovitch Langsdorff) - Subsídios genealógicos à historiografia Fluminense.. Niterói: Associação Internacional de Estudos Langsdorff/ Instituto Cultural Frederico Guilherme de Albuquerque/ Instituto Histórico e Geográfico de Niterói/Círculo Monárquico D. Pedro II, 2002. ISBN 8599268074 9788599268070. ↑ Mostra da Expedição Langsdorff no CCBB, 24 de fevereiro de 2010. [editar] BibliografiaBECHER, Hans. Barão Georg Heinrich von Langsdorff: pesquisas de um cientista alemão no século XIX. São Paulo: Diá; Brasília: UnB, 1990. 143 p. Ilha de Santa Catarina - Relatos de Viajantes Estrangeiros nos séculos XVIII e XIX. 2a edição. Florianópolis: Editora da UFSC e Assembléia Legislativa de Santa Catarina, 1984. [editar] Ligações externasA expedição do acadêmico G. I. Langsdorff ao Brasil, 1821-1828 Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Georg_Heinrich_von_Langsdorff&oldid=28093943" Categorias: Exploradores da AlemanhaExploradores da RússiaCientistas da AlemanhaCientistas da RússiaViajantes do BrasilAutodidatasMortos em 1852Categorias ocultas: !Esboços maiores que 5000 bytes!Esboços de biografias Ferramentas pessoaisEntrar / criar conta Espaços nominaisArtigo Discussão VariantesVistasLer Editar Ver histórico AçõesBusca NavegaçãoPágina principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro ColaboraçãoBoas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportarCriar um livroDescarregar como PDFVersão para impressãoFerramentasPáginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Ligação permanente Citar esta página Noutras línguasБългарски Deutsch English Español Eesti Français Polski Русский Svenska Esta página foi modificada pela última vez à(s) 18h29min de 24 de dezembro de 2011. 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