sexta-feira, 27 de abril de 2012

FAZENDA ITAMARATI: OLACYR DE MORAES

BUSCA Fale Conosco Assinaturas Loja 3 Expediente Publicidade DINHEIRO RURAL Edição nº 69 ASSINE JÁ! SEÇÕES Agrofinanças Estilo no Campo Agronegócios Agrotecnologia Porteira aberta Cocheira Entrevista Puro-sangue No mundo dos leilões Vitrine rural Expediente HOME: REVISTA: Agronegócios Julho/2010 O homem de aço da cana Como o executivo Sylvio Nóbrega Coutinho, ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), conseguiu resgatar um dos últimos legados rurais de Olacyr de Moraes, ex-rei da soja Ibiapaba Netto " Nossa gestão visa fazer uma das mais modernas usinas do País, lucrativa e em paz com a natureza " Sylvio Coutinho, presidente Havia 32 dias que o ano de 2009 se encerrara, enquanto os tratores colhiam os últimos talhões de cana da Fazenda Itamarati, localizada a 200 quilômetros de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Era o primeiro dia de fevereiro, e o executivo Sylvio Nóbrega Coutinho fazia as contas do ano. Naquela safra, que atrasara por causa das chuvas, os rendimentos não seriam nada modestos: 5,7 milhões de toneladas de cana, 282 mil metros cúbicos de etanol produzidos, 4,6 milhões de sacas de açúcar e a certeza de que as contas seriam pagas com folga. Nem bem os tratores encostaram para a manutenção, e a nova safra já tornou a ser colhida em 1º de abril, o dia internacional da mentira. Mas o que realmente parece ficção é o fato de que essa mesma usina, que colhe resultados exuberantes, esteve, seis anos atrás, com 2.756 títulos protestados e à beira da falência. A Usina Itamarati é um dos últimos legados rurais do empresário Olacyr de Moraes, ex-rei da soja, que se tornou notório após construir ferrovias para escoar a sua própria produção de grãos. Construída em 1980, em meio à febre do Proálcool, fez sua primeira colheita em 1983. Dez anos depois inaugurou seu projeto de açúcar, mas seguidas crises no setor impuseram tempos difíceis até que, em 2004, Coutinho chegou para organizar a casa. Com a carreira forjada no aço da metalurgia, ele chegou ao topo da vida executiva quando se tornou presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, do empresário Benjamin Steinbruch. "Lá aprendi que os controles são importantes e que a gestão faz toda a diferença, principalmente em tempos difíceis", revela à DINHEIRO RURAL. Se pudesse empilhar todos os títulos que tinha para pagar, poderia fazer uma pilha com mais de dois metros de altura. "Era uma situação realmente muito grave", diz. PÁGINAS :: 1 | 2 | 3 | 4 | Próxima >> COPYRIGHT WIKIPÉDIA

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