segunda-feira, 30 de agosto de 2010

2853 - HISTÓRIA DA BOMBA DE HIDROGÊNIO

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Bomba de Hidrogenio

Freqüentemente denominada Bomba H ou Superbomba, é o mais possante artefato explosivo jamais produzido pelo homem. Essa arma tem uma força explosiva milhares de vezes maior que a da bomba atômica que destruiu as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasáqui em 1945. A bomba H também pode produzir precipitação radioativa com imensa capacidade mortífera.
Muitas autoridades acreditam que os países que possuem armas nucleares já dispõem de bombas suficientes para destruírem a civilização, caso ocorra uma guerra nuclear. Um dos maiores problemas com que o mundo hoje se defronta é o de assegurar que nunca ocorra uma guerra desse tipo. As nações têm feito muitas reuniões para discutir meios de reduzir o risco de guerra nuclear.


Funcionamento
Seu funcionamento baseia-se em reações nucleares de fusão, isto é, dois átomos de hidrogênio se chocam com bastante energia e fusionam, transformando-se num átomo mais pesado. Na realidade não se trata de hidrogênio normal mas hidrogênio pesado (deuterio). Nesta fusão há liberação de uma quantidade substancial de energia.
A fusão dos átomos de hidrogênio é o meio pelo qual o Sol e as estrelas produzem seu enorme calor. O hidrogênio no interior do Sol está comprimido de tal modo que pesa mais do que chumbo sólido. A temperatura desse hidrogênio alcança elevados índices – cerca de 15 milhões de graus centígrados – no núcleo do Sol. Nessas condições, os átomos de hidrogênio movem-se de um lado para outro e chocam-se uns com os outros violentamente. Alguns dos átomos fundem-se para formar átomos de hélio, um elemento mais pesado que o hidrogênio. Essa reação termonuclear, ou fusão, desprende energia sob a forma de calor.
A explosão de uma bomba atômica reproduz, por um instante fugidio, as condições de temperatura e pressão existentes dentro do Sol. Mas o hidrogênio leve comum (H¹) reagiria devagar demais, mesmo sob essas condições, para ser utilizável como explosivo. Então os cientistas tem de usar isótopos mais pesados de hidrogênio. Esses isótopos reagem mais prontamente do que o hidrogênio leve. Os cientistas conhecem dois isótopos pesados de hidrogênio: o deutério (H²), e o trício (H³), um isótopo tornado radioativo artificialmente.


Efeitos ou Reações Envolvidas
Precipitação. Isótopos radiativos, produzidos durante uma explosão nuclear, que permanecem na atmosfera ou precipitam-se sob o solo na forma de "neve radioativa".
Onda de Choque. A rajada ou efeito de choque térmico ou de calor, são basicamente os mesmos produzidos por uma bomba atômica.
Choque eletromagnético: ao explodir a bomba libera uma onda eletromagnética que danifica principalmente a rede elétrica como também eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, automóveis, etc..
Inverno nuclear: incêndios de grandes proporções provocados pela bomba produziram uma fumaça espessa e toxica, bloqueando a luz do Sol e tendo como resultado mudanças climáticas severas, em particular temperaturas muito mais baixas. Estes efeitos, provocados por partículas de fumaça que alcançaram a estratosfera, seriam catastróficos para a vida dos animais e plantas, e durariam vários anos.


História
Já em 1922, cientistas reconheceram as tremendas quantidades de energia que uma explosão de átomos de hidrogênio poderia liberar. No entanto, o hidrogênio comum não se fundiria suficientemente depressa de modo a explodir. Por outro lado, não dispunham de meios para produzir o intenso calor e a enorme pressão que se faziam necessários.
Na década de 1930, os cientistas descobriram os isótopos pesados e mais reativos do hidrogênio. Por fim, a bomba de fissão foi criada e aperfeiçoada como arma bastante poderosa para servir de detonador à bomba de fusão. Em 1950, o presidente norte-americano Harry S. Truman autorizou a produção da bomba de hidrogênio. Na primavera de 1951, cientistas norte-americanos testaram em pequena escala o princípio da fusão.
Em 1º de novembro de 1952, especialistas norte-americanos detonaram a primeira arma de hidrogênio da grandeza de megaton. Essa explosão liberou uma energia de 10,4 megatons. Os soviéticos explodiram sua primeira arma nuclear desta ordem em 12 de agosto de 1953. Os Estados Unidos da América detonaram sua primeira bomba da grandeza de megaton, apta a ser lançada (a bomba Bravo) em 1º de março de 1954. Em 30 de outubro de 1961, cientistas da URSS explodiram uma bomba de hidrogênio com uma potência de 58 megatons. 1 megaton eqüivale a cerca de um milhão de toneladas de TNT. A China explodiu sua primeira bomba de hidrogênio 17 de junho de 1967. A França experimentou a sua pela primeira vez em 24 de agosto de 1968. Desde então, todas as nações, salvo a França e a China, têm experimentado suas armas nucleares sob o solo.
Em 1968, as Nações Unidas aprovaram um tratado para deter a disseminação de armas nucleares por nações que não as possuem. O tratado entrou em vigor em 5 de março de 1970. Foi ratificado pelos E.U.A., Grã-Bretanha, URSS e mais de 40 nações. O Brasil foi um dos países que não concordou com tal ratificação.


Fases
A bomba de hidrogênio funciona em fases. Primeiramente uma bomba atômica explode, agindo como detonador. Ela fornece o calor e a pressão necessários à fusão. Em seguida, uma mistura de deutério e trício se funde, em uma reação termonuclear. Isso libera rapidamente grandes quantidades de energia, provocando uma explosão tremendamente poderosa.
Nem todas as bombas de hidrogênio produzem grandes quantidades de precipitação radioativa. O processo da fusão propriamente dita não forma produtos altamente radioativos, tal como na fissão. As armas inventadas nos últimos anos produzem muito menos precipitação do que as bombas de hidrogênio primitivas. Essas armas mais novas chamadas bombas "limpas", tiram da fissão somente uma pequena parte de sua energia. Quase toda energia provém da fusão. Já as bombas atômicas tiram toda sua energia da fissão. Elas produzem grandes doses de precipitação quando são detonadas perto da superfície da terra.





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