terça-feira, 8 de maio de 2012

JUIZ DE FORA

Nossos Termos de Uso atualizados entrarão em vigor em 25 de maio de 2012. Saiba mais. Juiz de Fora Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Para o tipo de magistrado, veja juiz de fora. Coordenadas: 21° 41' S 43° 20' O Município de Juiz de Fora "Manchester Mineira" "JF (jota-éfe)" "Atenas de Minas[1]" Acima, à esquerda, vista aérea do município; à direita a Rua Halfeld cruzando com a Avenida Rio Branco; abaixo, à esquerda, a estátua do Cristo no topo do Morro do Imperador; e à direita o Museu Mariano Procópio. Bandeira Brasão Hino Fundação 31 de maio de 1850 (161 anos) Gentílico juiz-forano Lema "Pro Patria et Urbe" Pela pátria e pela cidade Prefeito(a) Custódio Mattos[2] (PSDB[2]) (2009–2012) Localização Localização de Juiz de Fora em Minas Gerais Localização de Juiz de Fora no Brasil 21° 41' 20" S 43° 20' 40" O21° 41' 20" S 43° 20' 40" O Unidade federativa Minas Gerais Mesorregião Zona da Mata IBGE/2008[3] Microrregião Juiz de Fora IBGE/2008[3] Municípios limítrofes Norte: Santos Dumont e Ewbank da Câmara; Nordeste: Piau e Coronel Pacheco; Leste: Chácara, Bicas e Pequeri; Sudeste: Santana do Deserto; Sul: Matias Barbosa e Belmiro Braga; Sudoeste: Santa Bárbara do Monte Verde; Oeste: Lima Duarte e Pedro Teixeira; Noroeste: Bias Fortes.[4] Distância até a capital 283 km Características geográficas Área 1 436,850 km² [5] População 517 872 hab. (MG: 4º) – censo IBGE/2010[6] Densidade 360,42 hab./km² Altitude 715 m Clima tropical de altitude Cwa [7] Fuso horário UTC−3 Indicadores IDH 0,828 elevado PNUD/2000[8] PIB R$ 7 140 251,434 mil (BR: 54º) – IBGE/2008[9] PIB per capita R$ 13 715,11 IBGE/2008[9] Juiz de Fora é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais. Pertencente à mesorregião da Zona da Mata e microrregião de mesmo nome, localiza-se a sudeste da capital do estado, distando desta cerca de 283 km. Sua população foi contada, no ano de 2010, em 517 872 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o quarto mais populoso de Minas Gerais e o 36º do Brasil. Ocupa uma área de 1 429,875 km², sendo que do total, 317,740 km² estão em perímetro urbano.[10] A sede tem uma temperatura média anual de 19,25°C e na vegetação do município predomina a mata atlântica. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 152 509 veículos.[11] O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,828, considerando como elevado em relação ao estado.[8] A cidade faz parte do eixo industrial das cidades próximas à BR 040 e das próximas à BR 116.[12] A cidade de Juiz de Fora foi emancipada de Barbacena na década de 1850. A versão mais conhecida de sua etimologia é que o nome seja uma referência a um juiz de fora, magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito, que hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora.[13] Hoje é formada pela cidade de Juiz de Fora além dos distritos de Rosário de Minas, Torreões e Sarandira, subdivididos ainda em 111 bairros.[14] Passou a ser conhecida como "Manchester Mineira" à época em que seu pioneirismo na industrialização a fez o município mais importante do estado. Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo e Juiz de Fora só conheceu novo período de desenvolvimento a partir da década de 1960. Sua área de influência estende-se por toda a Zona da Mata, uma pequena parte do Sul de Minas e também do Centro Fluminense.[15] O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. Seu principal e mais tradicional clube de futebol é o Tupi Football Club, fundado em maio de 1912.[16] Juiz de Fora também é destaque no turismo, com seus diversos atrativos culturais, naturais e arquitetônicos. Alguns dos principais são o Museu Mariano Procópio, o Cine-Theatro Central e o Parque da Lajinha.[17] Um dos principais eventos é o Carnaval de Juiz de Fora, que teve suas origens na época de emancipação do município. No final da década de 1930, até a década de 1960, o auge do Carnaval mudou de foco e a festa nos clubes pairou sobre Juiz de Fora.[18] Índice [esconder] 1 História 1.1 Origens 1.2 Cafeicultura, imigração e comércio escravista 1.2.1 Companhia União e Indústria 1.2.2 Urbanização e comércio urbano 1.3 Industrialização 1.3.1 Reindustrialização 2 Geografia 2.1 Relevo e hidrografia 2.2 Clima 2.3 Ecologia e meio ambiente 3 Demografia 3.1 Religião 3.1.1 História 3.1.2 Islamismo 4 Política 4.1 Câmara Municipal 5 Subdivisões 6 Economia 7 Estrutura urbana 7.1 Saúde 7.2 Educação 7.2.1 História 7.2.1.1 República e Reforma Educacional 7.3 Transportes 7.4 Segurança pública 7.5 Serviços e comunicações 8 Cultura e lazer 8.1 Turismo 8.2 Costumes, artes e eventos 8.3 Esportes 8.4 Feriados 9 Ver também 10 Referências 11 Ligações externas HistóriaOrigens Vista panorâmica da cidade em 1893. Ao fundo, a Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas e à direita, em primeiro plano, a antiga cadeia, atual Escola Normal Vista panorâmica de Juiz de Fora, c. 1907As origens de Juiz de Fora remontam a época do Ciclo do Ouro, portanto confundem-se com a história de Minas Gerais. Devido à dificuldade de acesso à região do atual município, o lugar permaneceu praticamente intocado até o século XIX. A Zona da Mata, então habitada apenas pelos índios puris e coroados, foi desbravada com a abertura do Caminho Novo, estrada construída em 1707 para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto) até o porto do Rio de Janeiro. Diversos povoados surgiram às margens do Caminho Novo estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam, entre eles, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna povoado por volta de 1713.[13][19] A vila de Santo Antônio do Paraibuna surgiu no início do século XIX devido à ocupação por famílias de fazendeiros e colonos vindas da região aurífera (Ouro Preto e Mariana), e posteriormente da região das Vertentes (Barbacena e São João Del Rey).[20] O município de Santo Antônio do Paraibuna desmembrou-se de Barbacena em 31 de maio de 1850, e elevado a Cidade do Paraibuna em 1856.[21][22] Em 1865 a Cidade do Paraibuna passa a se chamar Juiz de Fora.[21] O curioso nome de Juiz de Fora gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.[13] Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, no cruzamento da mesma rua Halfeld e a Avenida Barão do Rio Branco, entre o prédio da Prefeitura Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Fórum da Comarca. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.[13] Cafeicultura, imigração e comércio escravistaNa década de 1840, começa a crescer a plantação de café, devido ao aumento do consumo de café na Europa e Estados Unidos e ao esgotamento dos solos do Vale do Paraíba contrastante com as terras disponíveis na Zona da Mata.[20] Durante o século XIX o município tornou-se um dinâmico centro econômico, político, social e cultural.[carece de fontes?] Aos poucos, suas funções se ampliaram, ganhando ares de município moderno, ponto de confluência da população circunvizinha.[carece de fontes?] No ano de 1889 foi inaugurada no município a primeira usina hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, importante marco do setor elétrico do Brasil e grande impulsionadora da indústria municipal.[23] A partir de 1889, a cidade ganhou iluminação pública elétrica, telefone e linhas de bonde, contando ainda com telégrafo e imprensa.[24] De 1850 a 1870, Juiz de Fora vivenciou expansão da economia cafeeira, juntamente com a tendência regional, tornando-se o principal produtor de café da Zona da Mata mineira em torno de 1855, posto que abandonou somente nas primeiras décadas do século XX.[21][25] Assim, ao logo do século XIX, a cidade que era ponto de parada de tropeiros transformou-se em grande centro cafeeiro.[26] A mão-de-obra destas lavouras foi composta predominantemente por escravos crioulos, fazendo a população apresentar alta concentração de cativos durante a segunda metade do século XIX, como, por exemplo, 62,25% da população composta por escravos em 1853.[21][25] Assim, a cidade tornou-se também um importante centro escravista, destacando-se na Zona da Mata e possuindo um contingente escravo que equilibrou-se com o da província do Espírito Santo nos anos 50, 60 e 70 do século XIX.[21][26][27] Após esta expansão, houve coexistência de fazendas cafeeiras de grande porte escravocratas, predominantes, com outras de pequeno e médio portes, o que criava uma hierarquia econômica e social intensa.[21][28] O progresso do capital cafeeiro tornou a cidade em uma cidade de barões do Império, tendo sido visitada 12 vezes pelo imperador. Em 1850 a Câmara Municipal é fundada.[20] Ao mesmo tempo, a cidade passou por diversos problemas no período, como alastramento de epidemias, baixo número de casas populares e alto de cortiços, aumento do custo de vida, entre outros.[21] Muitas famílias de outras regiões de Minas e do país chegam à cidade a partir de meados do século XIX, ampliando as redes de negócio, o fluxo comercial e o comércio escravista.[20] Também chegam os imigrantes alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírios-libaneses e algumas famílias inglesas.[20] As primeiras famílias alemãs começam a se mudar para a cidade em 1856, e desde o início ocupam diversas profissões.[20] O fim do tráfico de escravos na década de 1850 gerou valorização da mão-de-obra escrava, elevando os preços e dificultando seriamente a sobrevivência de uma economia baseada unicamente em relações de produção escravistas.[20][29] Com a crescente necessidade de mão-de-obra para as lavouras cafeeiras, adotou-se o tráfico intra e interprovincial como medida provisória, e em seguida uma política imigrantista, no Brasil.[20][29] Estas condições é que levaram à inserção das famílias imigrantes alemãs na área urbana da cidade.[20] Juiz de Fora, na segunda metade do século XIX, foi um importante entreposto comercial para a mercadoria escrava, tanto pelo estado desenvolvido de suas lavouras cafeeiras quanto por sua posição geográfica privilegiada na Zona da Mata e seus vínculos com o Rio de Janeiro.[29] Mesmo muito tempo depois do fim do tráfico internacional de escravos o comércio de escravos de Juiz de Fora tinha forte vinculação com o Rio de Janeiro.[29] Companhia União e IndústriaNa década de 1850 é fundada por Mariano Procópio Ferreira Lage a Companhia União e Indústria, que iniciou a construção da Estrada União e Indústria, com o intuito de reduzir o tempo de viagem entre a Corte a província de Minas Gerais, acelerando o escoamento da produção cafeeira.[20] Em 1858, a cidade recebeu a primeira leva de imigrantes europeus: 1162 colonos alemães foram contratados para trabalhar na Companhia, entre arquitetos, engenheiros, artífices, agricultores e outros.[20][21] A maioria destes morava na colônia D. Pedro II.[20] A cidade continuou recebendo imigrantes nos anos seguintes, aumentando consideravelmente a população livre.[21] A construção desta rodovia tornou a cidade o maior entreposto comercial da Zona da Mata.[21] Entretanto, o sucesso da Estrada União Indústria foi comprometido pela concorrência com duas estradas de ferro construídas na mesma época com a mesma finalidade de escoamento da produção cafeeira: a Estrada de Ferro D. Pedro II e a Estrada de Ferro Leopoldina.[20] Urbanização e comércio urbanoO povoado iniciou o desenvolvimento de atividades urbanas na década de 1840, quando surgem investimentos no setor de construção e planos de cafeicultores para a construção da Igreja Matriz e da Santa Casa de Misericórida.[21] Porém, é dez anos após a construção da Estrada União e Indústria que foi criado um plano de demarcação e nivelamento da cidade, calçamento das ruas centrais e construção do matadouro municipal, intensificando o comércio com a instalação de diversas vendas e armazéns.[20] Em 1870 instalam-se um telégrafo, um fórum da justiça, um banco e outros serviços.[20] No mesmo ano também é instalada a primeira tipografia da cidade, pertencente ao jornal O Pharol.[30] Ou seja, a cidade passou a ser o principal centro urbano e comercial da Zona da Mata, com interesse tanto da aristocracia cafeeira quanto dos comerciantes.[20] Ao longo da década de 1860 e 1870 surgiram diversos estabelecimentos comerciais e fabris pertencentes aos imigrantes.[20] A ascensão econômica de alguns destes ocorreu no momento de inversão do capital agrário nos setores industriais, financeiros e comerciais da cidade.[20] A reprodução da economia local na década de 1880 inegavelmente teve participação dos imigrantes e fazendeiros.[20] Em 1880 foi organizado um sistema de transporte urbano na cidade, com o contrato para a instalação da linha ferro-carril para fluxo interno de cargas e viajantes.[20] A partir de 1890 os comerciantes, industriais e cafeicultores investem em eletrificação, transporte, comunicação e no sistema bancário, buscando desenvolver a infra-estrutura adequada ao crescimento industrial.[31] IndustrializaçãoUm incipiente setor urbano-industrial começa a se desenvolver na cidade a partir de 1880.[20] A indústria desenvolve-se melhor no período, fazendo a cidade tornar-se o principal centro industrial do estado, deixando-o de ser apenas no fim da década de 1930.[20][21] O processo que levou-a a este posto gerou várias companhias anônimas que ampliaram seu tipo de operação para além do industrial, estendendo-se para outros setores da economia.[21] Este tipo de empresa de ações já vinha sendo utilizado na cidade desde o meio do século XIX, tendo como exemplo a Companhia União e Indústria.[21] A partir de 1890 instalam-se fábricas de maior porte e a população operária aumenta significativamente.[31] Forma-se um segmento financeiro-bancário dentro da economia regional, sendo este de fundamental importância para a industrialização da cidade.[20] Em 1887 é fundado o Banco Territorial e Mercantil de Minas por Bernardo Mascarenhas em conjunto com Francisco Batista de Oliveira e Marcelino de Brito Ferreira de Andrade, que dá autonomia ao capital agrário em relação ao capital do Rio de Janeiro, permitindo que este invista na reprodução ampliada da economia local.[20] Entretanto, este vai à falência em 1892 pelo impacto do encilhamento.[20] Em 1889 foi criado o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, a instituição bancária mais importante da região, que até o início da década de 1920 atuou como o único banco da Zona da Mata e possibilitou que o ramo financeiro fosse o elo principal do sistema financeiro regional.[20] Surgiu como um empreendimento financiado majoritariamente pelo capital agrário local, com a liderança de fazendeiros importantes da região.[20] O Credireal, além de financiar o setor agrário, estimulou a abertura de novas firmas na área urbana.[20] O apoio deste banco ao setor ferroviário o tornou responsável direto pelo afastamento do comissário de café fluminense dos assuntos agroexportadores locais, que reduzia o lucro dos cafeicultores ao atuar como entreposto entre os produtores locais e as firmas exportadoras do Rio de Janeiro.[20] Em 1891 assume funções de "banco misto", reunindo na mesma instituição operações de longo e curto prazo.[20] O Estado assume o controle acionário do Credireal em 1911, e em 1919 realiza sua encampação de fato, tornando-o uma instituição oficial.[20] Assim, em Minas o Estado representou o papel do capital comercial, apropriando, centralizando e diversificando o capital cafeeiro, além de amparar diversas atividades agrícolas, por meio dos Bancos de Crédito Real e Agrícola de Minas Gerais.[20] Tendo novos estímulos, capitais e investimentos, a circulação comercial na cidade cresceu em conjunto com o mercado consumidor e de trabalho, ganhando novos serviços urbanos como agências bancárias, telefones e energia elétrica.[20] Neste ambiente favorável, sua industrialização avançou com o aparecimento de diversas unidades fabris e com o crescimento global de sua economia.[20] A chegada dos italianos ajudou a ampliar o mercado de trabalho e o aparecimento de novos empreendimentos.[20] A presença alemã se envolveu neste contexto e assumiu novas funções.[20] Um empreendimento de imigrantes alemães e descendentes era o Curtume Krambeck.[20] Surgiram desordenadamente diversas manufaturas, que transformaram-se em fábricas mecanizadas, mas coexistiam com outras manuais e domésticas, como estava ocorrendo no país.[20] No início do século XX os principais setores da indústria eram o têxtil e o de alimentos, com maior quantia de operários, investimentos e força motriz.[20] As indústrias têxteis já não eram artesanais e manufatureiras, enquanto as de alimentos eram, em sua maioria, de pequeno porte.[20] Entretanto, nas décadas seguintes uma crise estrutural emperra o crescimento industrial de Juiz de Fora.[20] A própria arquitetura reflete a prosperidade econômica e cultural, por meio do estilo eclético das construções, com diferentes manifestações do passado: o gótico, o grego e com a introdução, neste século, do Art Nouveau e Art Déco. Mais tarde, na década de 1950 do nosso século, encontramos construções com concepções modernas, como as obras de Oscar Niemeyer e os painéis de Di Cavalcanti e Cândido Portinari.[23] Durante todo o século XX, Juiz de Fora destacou-se nos grandes momentos históricos do País. E, após viver um período de relativa decadência industrial a partir dos anos quarenta, passou a destacar-se pelo crescimento dos setores comercial, industrial e de prestação de serviços, o que a coloca como a terceira cidade de Minas Gerais e a capital da Zona da Mata Mineira.[23] Também com o crescimento de Juiz de Fora e cidades próximas, foi criada a Microrregião de Juiz de Fora, reunindo além do município, outras 33 cidades, como Santos Dumont, São João Nepomuceno, Lima Duarte, Bicas e Matias Barbosa. Em 2006 sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em cerca de 760 767 habitantes em uma área total de 8 923,426 km². Seu Índice de desenvolvimento humano (IDH) era de 0,805 e o PIB per capita de R$ 6 693,58 em 2003. Localiza-se na Mesorregião da Zona da Mata.[32] ReindustrializaçãoCrescimento industrial da cidade[33] Período Taxa 1985~96 2,5% 1996~99 12,9% A economia de Juiz de Fora estava decadente até que a construção na cidade da primeira unidade da Mercedes-Benz fora da Alemanha, a Mercedes-Benz Juiz de Fora, com um grande[12] investimento de US$ 850 milhões, iniciou um processo de transformação econômica do município.[33] Sendo uma das mais importantes do mercado automotivo mundial, a empresa acarreta uma melhoria da qualidade dos produtos e serviços de seus fornecedores, que acabam gerando uma melhoria em cadeia na cidade.[33] Os benefícios para a cidade com a instalação da Mercedes-Benz são enormes, pois isto atrai novas indústrias, aumenta o recolhimento do ICMS, gera empregos e amplia a renda.[33] Também, outros investimentos começaram a ser atraídos para a cidade.[33] Por exemplo, foi construída a Usina Termelétrica de Juiz de Fora[33] como diretriz de política pública do PMDI 2005.[12] A cidade não estava preparada para receber uma empresa deste porte, e por isto este novo processo de industrialização na cidade exigiu dos cursos técnicos profissionalizantes uma revisão completa de seus planos, para adequar a mão-de-obra às indústrias alemãs que chegaram.[33] Geografia Vista da cidade: seu contorno é predominantemente montanhoso.A área do município é de 1 429,875 km², representando 0,245% do território mineiro, 0,1554% da área da região Sudeste do Brasil e 0,0169% de todo o território brasileiro.[34] Desse total 317,74 km² estão em perímetro urbano.[10] É ainda o município mais extenso da Zona da Mata.[10] Juiz de Fora está localizada na Mesorregião da Zona da Mata e Microrregião de Juiz de Fora. O município limita-se ao norte com Santos Dumont e Ewbank da Câmara; a nordeste, com Piau e Coronel Pacheco; a leste, com Chácara e Bicas, Pequeri; a Sudeste, com Santana do Deserto; ao sul com Matias Barbosa e Belmiro Braga; a sudoeste, com Santa Bárbara do Monte Verde; a oeste, com Lima Duarte e Pedro Teixeira e a noroeste com Bias Fortes. A cidade está a aproximadamente 310 quilômetros de Belo Horizonte, a capital mineira.[35] Relevo e hidrografiaO relevo de Juiz de Fora é bem acidentado, correspondendo geomorfologicamente à Unidade Serrana da Zona da Mata, pertencente à Região Mantiqueira Setentrional. A altitude máxima é de 998 m. nas proximidades da serra dos Cocais e a mínima fica em 470 m no Rio Santo Antônio. A sede está em uma altitude de 677,2 m.[35] Cerca de 2% do território juiz-forano é plano, 15% das terras são mares de morros e montanhas os 83% restantes o terreno é plano.[35] O município de Juiz de Fora está localizado na bacia do Médio Paraibuna, pertencente à bacia do rio Paraíba do Sul, e seu perímetro urbano é drenado por 156 sub-bacias de diversas dimensões.[36] Os principais rios que banham o município são o Paraibuna, seus afluentes rio Cágado e rio do Peixe, e os rios Monte Verde e Grão-Mogol, afluentes do rio do Peixe.[37][38][39] O Rio Paraibuna recebe o lançamento in natura de esgotos domésticos e de efluentes industriais produzidos na cidade.[40] A bacia do Médio Paraibuna possui tributários com perfis longitudinais relativamente acentuados, que desembocam no rio principal com gradiente um pouco baixo. O rio Paraibuna possui declividade média bastante diferenciada ao longo de seu curso, sendo que no trecho urbano de Juiz de Fora é bastante moderada, da ordem de 1,0m/km. A última retificação de aproximadamente 30 km, na região do Distrito Industrial I, foi dimensionada de modo a compatibilizar a função regularizadora da barragem Chapéu D’Uvas, recentemente concluída. A barragem foi construída com o objetivo de amortizar enchentes e ampliar o potencial de abastecimento de água para a cidade.[36] ClimaGráfico climático para Juiz de Fora J F M A M J J A S O N D 299 2618 195 2718 182 2617 90 2416 51 2315 24 2113 19 2112 21 2212 74 2113 128 2315 190 2416 264 2517 Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: Weather Channel (temperaturas) e Cesama (precipitações). O clima de Juiz de Fora é caracterizado tropical de altitude (tipo Cwa segundo Köppen),[41] com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 19,25°C, tendo invernos secos e frios, com ocorrências de geadas em pontos isolados, e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. O mês mais quente, fevereiro, têm temperatura média de 23°C e o mês mais frio, julho, de 17°C. outono e primavera são estações de transição.[42] A precipitação média anual é de 1 536 mm, sendo julho o mês mais seco, quando ocorrem apenas 18,8 mm. Em janeiro, o mês mais chuvoso, a média fica em 298,6mm.[36] Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 28°C especialmente entre os meses de agosto e setembro. Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso, também são comuns registros de fumaça de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural da cidade. Em julho de 2008 a precipitação de chuva não passou dos 0 mm.[43] A temperatura mínima oficial registrada na cidade foi de 3,1 °C em junho de 1985.[44] Porém algumas áreas da cidade teriam observado temperatura de 0,8 °C em 26 de junho de 1918.[45] A máxima registrada foi de 36,2 °C, no dia 17 de fevereiro de 1969.[46][47] Oficialmente o maior índice pluviométrico em menos de 24 horas já observado na cidade foi de 137,2 mm registrados em 1977.[36] Mas em 1º de novembro de 2006 alguns pontos da cidade registraram acumulados superiores a 140 mm.[48] Outros grandes volumes de precipitação registrados foram de 129,3 mm em 25 de janeiro de 1985[36] e 108 mm em 20 de outubro de 2009.[49] Tempestades de granizo também não são comuns na cidade, mas algumas das mais recentes ocorreram em 17 de dezembro de 2009,[50] 13 de janeiro de 2010[51] e em 1º de outubro de 2010.[52] Ecologia e meio ambiente Parque do Museu Mariano Procópio.A vegetação nativa do município pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica), onde destacam-se diversas espécies da fauna e flora. Em Juiz de Fora existem unidades de conservação ambiental. As principais são a Reserva Biológica Municipal do Poço D'Anta (com 277 hectares, entre os bairros São Benedito, Bom Retiro e Linhares); Reserva Biológica Municipal Santa Cândida (133 hectares, bairros Monte Castelo, São Pedro e Carlos Chagas); Parque da Lajinha (45,5 hectares, bairros Aeroporto e Teixeiras); Área de Proteção Ambiental do Krambeck (291 hectares, bairros Eldorado e Remontas) e Área de Preservação Permanente Bosque do Bairu (0,5 hectares, bairro Bairu). De acordo com a lei 9605 de 1998, mananciais, encostas e áreas de matas nativas são protegidas pela prefeitura. Outras áreas de preservação, como o Parque do Museu Mariano Procópio, possuem legislações próprias, por serem de menor porte.[53] Outra importante unidade de conservação é o Sítio Malícia, que pertencente à maior floresta de mata atlântica urbana do país, com mais de 3,7 milhões de metros quadrados.[54] Poluição atmosférica Desde o começo da década de 1990 vários pontos do município, em especial a área central, vêm sofrendo com a fumaça e a poluição proveniente da grande quantidade de veículos que circulam na região e das indústrias. Desde 1993 estudos que estão sendo realizados comprovam que o nível de monóxido de carbono é elevado. Somente na Avenida Rio Branco, a principal da cidade, em 1998 já circulavam 40 mil veículos diariamente, sendo que a frota municipal naquele ano era de 115 mil veículos.[53] DemografiaTotal populacional da cidade Ano Habitantes 2010[55]   517872 2006[55]   509125 2000[55]   456796 1991[55]   385996 1980[55]   307534 1970[55]   238510 1872[21]   18775 1853[21]   6466 Império do Brasil; República Federativa do Brasil Até o ano de 1960 o número de habitantes teve um crescimento considerável, acima de 4% por ano. A partir da década de 1960 o ritmo do crescimento populacional sofreu uma reversão e passa a ser declinante. No recenseamento do ano de 1991, o município registrou um total de 385 966 habitantes, resultando em densidade demográfica de 271 habitantes por km². Desse índice populacional, 98,51% habitavam áreas urbanas e 1,49% em áreas rurais.[56] Em 2010 a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 517 872 habitantes, sendo o quarto mais populoso do estado e apresentando uma densidade populacional de 360,42 habitantes por km².[6] Segundo este mesmo censo, 47,30% da população eram homens (244 932 habitantes), 52,70% (272 940 habitantes) mulheres, 98,86% (511 973 habitantes) vivia na zona urbana e 1,14% (5 879 habitantes) na zona rural.[6][55][57][58] De acordo com o IBGE, Juiz de Fora possuía 354 929 eleitores em 2004.[59] O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Juiz de Fora é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor é de 0,828, sendo o nono maior de todo estado de Minas Gerais (em 853), o quadragésimo nono de toda a Região Sudeste do Brasil (em 1666 municípios) e o 145° de todo o Brasil (entre 5 507 municípios). Considerando apenas a educação o valor do índice é de 0,920, enquanto o do Brasil é 0,849. O índice da longevidade é de 0,784 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,781 (o do Brasil é 0,723).[60] A cidade possui a maioria dos indicadores elevados e todos acima da média nacional segundo o PNUD. A renda per capita é de 13 715,11 reais, a taxa de alfabetização adulta é 95,30% e a expectativa de vida é de 72,03 anos. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,41, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[61] A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 12,86%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 5,82%, o superior é de 19,91% e a incidência da pobreza subjetiva é de 9,45%.[61] No ano de 2000, a população juiz-forana era composta por 273 787 brancos (64,91%); 92 179 pardos (21,86%); 51 808 pretos (12,28%); 1 198 indígenas (0,28%); 695 amarelos (0,16%); além dos 2 103 sem declaração (0,50%).[62] A partir do final do século XIX, árabes instalaram-se na cidade, principalmente os sírios e libaneses, em busca de melhores condições de vida.[63] De início foram mascates, e conforme conseguiam mais recursos tornavam-se comerciantes, principalmente de tecidos.[63] Chamam atenção atualmente as lojas de tecidos, os restaurantes típicos e as várias malharias de proprietários árabes.[63] Até hoje, muitas lojas de tecido da Rua Marechal Deodoro pertencem a sírios e libaneses.[63] Na década de 1970 mais árabes chegaram em busca de melhores condições de vida, atraídos pela boa adaptação econômica de seus predecessores.[63] ReligiãoReligiões em Juiz de Fora (Censo de 2000)[64] Religião Porcentagem Catolicismo   73,58% Protestantismo   15,04% Sem religião   5,03% Espiritismo   4,31% Outros   2,04% Juiz de Fora é uma cidade de tradição cristã, mas com grande diversidade de crenças, assim como no resto do país.[63] As crenças convivem bem.[63] O campo religioso da cidade é composto majoritariamente pelo catolicismo, seguido do protestantismo.[63] Há também um forte movimento espírita-kardecista, tal como diversas religiões afro-brasileiras.[63] Recentemente, houve o surgimento do new age, de grupos orientais e dos muçulmanos.[63] Mais afastados da cidade, há também grupos como o do Santo Daime e do Vale do Amanhecer.[63] Esta grande diversidade é atribuída à proximidade da cidade em relação a grandes centros urbanos, o que fortalece a circulação de ideias, costumes e crenças.[63] HistóriaDurante a segunda metade do século XIX, a cidade apresentou grande diversificação das religiões presentes, devido principalmente às imigrações alemães e italianas, que trouxeram o protestantismo, o metodismo e o espiritismo.[21] Como integrantes desta religião estavam sendo sepultados em locais não considerados sagrados, a Companhia União e Indústria cedeu uma área para que um cemitério fosse instalado.[21] Este cemitério foi consagrado em 1860 com o nome de Cemitério de Nossa Senhora da Glória e doado aos cultos católicos e evangélicos.[21] Os habitantes da Colônia de Cima, atual bairro São Pedro, também desejaram um cemitério próprio, devido à distância do Cemitério Municipal de Juiz de Fora e às constantes proibições por parte do padre Tiago Mendes Ribeiro.[21] Entretanto, a Companhia negou o pedido, e o Cemitério de São Pedro e sua capela foram inaugurados somente em janeiro de 1886, graças à doação de um terreno por um colono.[21] No final do século XIX e início do XX chegaram na cidade os árabes cristãos católicos.[63] Os sírios praticavam o Rito Bizantino e fundaram em 1958 a Paróquia Melquita Católica de São Jorge, que ficou pronta em 1965, e também a Sociedade Beneficente Melquita de São Jorge, em 1957.[63] Já os libaneses, em sua maioria praticavam o Rito Maronita.[63] Na década de 1970 chegaram os árabes islâmicos.[63] Islamismo“Para as mulheres o véu é obrigatório. Pelo Alcorão todas as mulheres têm que se tapar. Não é um costume ou uma tradição. A mulher dentro do Islão é colocada com muito respeito. Quanto mais ela se tapar, maior o seu valor, mais modesta.” — Ŝayh moçambicano da Mesquita de Juiz de Fora sobre o uso religioso do hijab.[63] Atualmente há em torno de 60 fiéis muçulmanos na cidade, dos quais 15, em média, comparecem nas orações de sexta-feira da Mesquita de Juiz de Fora.[63] Dos 60 fiéis, 25 são do sexo feminino, e destas, somente oito usam o véu em todo o lugar.[63] Os véus começaram a ser utilizados na cidade em 2002.[63] Apesar do šayh considerar que o véu é símbolo de modéstia e recato, esta vestimenta vem sendo utilizada na cidade para embelezamento, principalmente pelas adolescentes.[63] A Mesquita de Juiz de Fora se diferencia da maioria das mesquitas por não ser um local com poder exercido apenas por homens: uma mulher participava ativamente das atividades, pagando as despesas mais vultosas, inclusive todas as que garantem que haja um šayh presidindo o local.[63] Também, esta libanesa é quem doou as lojas onde a Mesquita funciona.[63] A maioria doa árabes da SBMJF têm situação financeira melhor que a dos convertidos.[63] O Islã em Juiz de Fora, como no resto do Brasil, deixou de lado sua identificação étnica para assumir uma identidade mais estrita à religião, buscando se apresentar como mais uma opção para os habitantes, no mercado religioso.[63] Em 2005, foi realizada uma manifestação no Parque Halfeld e uma passeata para a libertação de João Vasconcellos, um engenheiro juizforano sequestrado no Iraque por um grupo Mujahidin.[63] A passeata foi liderada por uma libanesa da SBMJF.[63] Política Paço Municipal, na esquina da Rua Halfeld com a Av. Rio Branco, 1928 Atual sede da prefeitura, no centro da cidade. À esquerda, do outro lado da linha férrea, localiza-se a Praça Doutor João Penido.A partir de 1850, a elite agrária da cidade estabeleceu seu centro de poder no centro da cidade, agrupando em torno da Praça Central as Repartições Públicas e a Igreja.[21] Entretanto, a cadeia, mesmo fazendo parte do centro, não estava neste núcleo.[21] De acordo com a Constituição de 1988, Juiz de Fora está localizada em uma república federativa presidencialista. Foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo.[65] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[66] Antes de 1930 os municípios eram dirigidos pelos presidentes das câmaras municipais, também chamados de agentes executivos. Somente após a Revolução de 1930 é que foram separados os poderes municipais em executivo e legislativo.[67] O primeiro representante do poder executivo e prefeito do município foi Pedro Marques de Almeida (1888-1934). Em vinte e nove mandatos, onze prefeitos passaram pela prefeitura de Juiz de Fora.[2] Em 2009 o prefeito eleito nas Eleições municipais no Brasil foi Custódio Antônio de Mattos, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 51,82% dos votos válidos (148 137 votos). Por ter mais de 200 mil eleitores o município teve segundo turno.[68] Câmara Municipal em 2011. Câmara Municipal em 1907.O Poder legislativo é constituído pela câmara, composta por 19 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição[69]) e está composta da seguinte forma:[70] três cadeiras do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB); três cadeiras do Partido dos Trabalhadores (PT); duas do Partido Progressista (PP); duas do Partido Social Cristão (PSC); duas do Partido Trabalhista Cristão (PTC); duas do Partido Democrático Trabalhista (PTB); duas do Partido da Social Democracia Brasileira (PMDB); uma do Democratas (DEM); uma do Partido Republicano Brasileiro (PRB) e uma do Partido da Mobilização Nacional (PMN). Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O município de Juiz de Fora se rege por leis orgânicas.[71] A cidade é ainda a sede de uma Comarca.[72] De acordo com o TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais), o município possuía em 2006 354 929 eleitores.[59] Câmara MunicipalA Câmara Municipal, na época após a fundação da cidade, era composta majoritariamente por donos de fazendas, profissionais liberais e comerciantes.[21] Havia muitas ocorrências de parentesco e compadrio entre vereadores, o que causava permanência constante das famílias mais influentes da região no poder.[21] De 1860 a 1880, quase todas as sessões da Câmara Municipal tiveram por objetivo decisões relativas a obras de urbanização, fazendo a maior parte do dinheiro gasto pela cidade neste período ser usado nestas obras.[21] Sete anos após a emancipação do município, em 1857, foi aprovada na Câmara Municipal a primeira edição do Código de Posturas Municipaes, com o objetivo de ordenar o desenvolvimento d acidade.[21] O Código estabeleceu normas de organização social, urbanização e embelezamento do município.[21] Subdivisões Ver página anexa: Lista de bairros de Juiz de Fora Juiz de Fora está oficialmente subdividida em quatro distritos, sendo eles Juiz de Fora, Rosário de Minas, Torreões e Sarandira.[73][74] Os limites das áreas urbanas nos distritos, os chamados núcleos urbanos, também definidos pela Lei 6 910 de 1986, poderão ser revistos em função da necessidade de atendimento ao crescimento de sua população.[14] A cidade foi originalmente subdividida ainda em 81 regiões urbanas. Porém, de acordo com o plano diretor municipal, foram adotados 111 bairros, cuja divisão é a unidade territorial que o habitante da cidade tem mais facilidade de reconhecer. Outra subdivisão oficial criada pela prefeitura é as Regiões de Planejamento. O município está dividido em doze regiões. São elas: Barreira, Benfica, Cascatinha, Centro, Grama, Igrejinha, Linhares, Lourdes, Santa Cândida, Santa Luzia, São Pedro e Represa.[4] No interior de cada Região de Planejamento existem áreas de distintas conformações topográficas e configurações quanto ao tipo e densidade de ocupação, facilidades de infraestrutura, traçado dos lotes e características arquitetônicas das construções. Por esta razão, cada região de planejamento foi considerada como sendo composta de um número variável de unidades de planejamento, definidas por uma condição de homogeneidade relativa das tipologias referidas.[14] Ao longo dos anos após a criação, o município foi ganhado novos distritos. Em 1911 a cidade possuía quinze: Juiz de Fora (sede), Água Limpa, Paula Lima, Rosário, São Francisco de Paula, Pôrto das Flores, São José do Rio Prêto, Vargem Grande, Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara (atual município de Simão Pereira)[29], Chácara, Sarandi, Santana do Deserto, Benfica e Mariano Procópio. Porém, com o passar dos anos, muitos foram sendo elevados à cidades. Em última alteração distrital, feita pela lei estadual nº 6769 de 13 de maio de 1976, o distrito de Paula Lima foi extinto passando seu território a pertencer ao quarto subdistrito do distrito Sede de Juiz de Fora. Em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979, o município era constituído de quatro distritos: Juiz de Fora, Rosário de Minas, Sarandira e Torreões. Assim permanecendo atualmente.[75] EconomiaProduto Interno Bruto Ano Mil Reais 2008[76]   7.140.251 2007[77]   6.504.492 2006[78]   5.602.941 2005[79]   5.256.357 2004[80]   4.235.535 2003[81]   3.674.197 Nos dados do IBGE de 2005 o município possuía R$ 7 140 251,434 mil [9] no seu Produto Interno Bruto. Desse total 883 208 mil são de impostos sobre produtos líquidos de subsídios.[9] O PIB per capita é de R$ 13 715,11.[9] Dos 5 565 municípios brasileiros, Juiz de Fora ocupa a 19ª colocação no ranking das mais promissoras cidades para se construir uma carreira profissional, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, publicada na revista Você S.A..[82] Produção agrícola de 2007[83] Produto Área colhida (Hectares) Produção (Toneladas) Milho 720 2592 Feijão 410 233 Interior do Independência Shopping. O setor terciário é a maior fonte geradora do PIB da cidade, movimentando, anualmente, valores que ultrapassam os três milhões.Setor primário A agricultura não possui tanta relevância em Juiz de Fora. De todo o PIB da cidade 40 493 mil reais é o valor adicionado bruto da agropecuária.[9] Segundo o IBGE em 2008 o município possuía um rebanho de 46 499 bovinos, 46 400 suínos, 470 equinos, 140 mulas, 80 caprinos, 70 búfalos, 25 asnos, 20 ovelhas e 808 000 aves, dentre estas 2 000 galinhas, 800 000 galos, frangos e pintinhos e 6 000 codornas.[84] Em 2008 a cidade produziu 164 mil litros de leite de 156 vacas. Foram produzidos 28 mil dúzias de ovos de galinha e 14 850 quilos de mel-de-abelha.[84] Na lavoura temporária são produzidos principalmente a cana-de-açúcar (7 750 toneladas), o milho (2 800 toneladas) e o feijão (195 toneladas).[85] Setor secundário A indústria atualmente é o segundo setor mais relevante para a economia juiz-forana. 1 619 725 reais do PIB municipal são do valor adicionado bruto da indústria (setor secundário). A cidade conta com um Distrito Industrial em operação sob administração da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG). As principais atividades industriais do município são a fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário, produtos de metal, metalurgia, mobiliário, montagem de veículos e outros.[86] Setor terciário 3 961 065 milhões reais do PIB municipal são de prestações de serviços (terciário).[9] A economia da cidade é voltada basicamente para o setor de serviços.[63] De acordo com o IBGE a cidade possuía no ano de 2008 20 658 estabelecimentos comerciais e 36 602 trabalhadores, sendo 19 724 pessoal ocupado total e 145 581 ocupado assalariado. Salários juntamente com outras remunerações somavam 1 668 024 reais e o salário médio mensal de todo município era de 2,7 salários mínimos.[87] Um dos principais centros comerciais de Juiz de Fora e também um dos mais movimentados da região é o Independência Shopping, inaugurado em 22 de abril de 2008. Além de grandes lojas o shopping possui pequenas e médias empresas com sede no próprio município ou na região. Assim como no resto do país o maior período de vendas é o Natal.[88] Estrutura urbana Vista aérea de parte da Avenida Barão do Rio Branco, no centro urbano da cidade.No ano de 2000, a cidade possuía 132 465 domicílios, entre apartamentos, casas, e cômodos. Desse total, 93 824 eram imóveis próprios, sendo 86 719 próprios já quitados (65,47%), 7 105 próprios em aquisição (5,36%), 29 357 eram alugados (22,16%), 8 639 imóveis foram cedidos sendo que 1 649 haviam sido cedidos por empregador (1,24%), 6 990 foram cedidos de outra maneira (5,28%) e 645 eram de outra forma (0,49%).[89] O município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. Em 2000, 95,30% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água,[90] 97,05% das moradias possuíam coleta de lixo[91] e 93,69% das residências possuíam escoadouro sanitário.[92] Seu Índice de Gini é de 0,41.[93] Saúde Vista parcial do estacionamento do HGeJF.Na cidade existem doze hospitais gerais, sendo três públicos, três filantrópicos e seis privados. Um destes públicos é um hospital militar, o Hospital Geral de Juiz de Fora (HGeJF), vinculado ao Ministério da Defesa.[94] Juiz de Fora conta ainda com 1 426 técnicos de enfermagem, 1 206 auxiliares de enfermagem, 938 clínicos gerais, 592 enfermeiros, 551 pediatras e 2 931 distribuídos em outras categorias, totalizando 7 644 profissionais de saúde. No ano de 2008 foram registrados 6 158 de nascidos vivos, sendo que 10,3% nasceram prematuros, 58,7% foram de partos cesáreos e 15,1% foram de mães entre 10 e 19 anos (0,5% entre 10 e 14 anos). A Taxa Bruta de Natalidade é de 11,8.[95] Entrada do Hospital Monte Sinai.Um dos principais hospitais da cidade é o Monte Sinal. Localizado no bairro Dom Bosco, foi inaugurado em 1994.[96] Possui o maior centro de medicina diagnóstica da região e recentemente passou por um processo de reforma e reestruturação. Com 16 mil m² de área construída, possui aproximadamente 735 médicos em seu corpo clínico. Sua Unidade de terapia intensiva (UTI) adulta conta com trinta leitos e a neonatal e infantil possui 25 leitos.[97] Há também o Hospital Regional João Penido,[98] que recebeu este nome em homenagem a um médico muito importante politicamente na cidade, no século XIX.[21][27] Houve epidemias de varíola nos períodos de 1873 a 1874 e 1886 a 1887.[21] Os atestados de óbito do período de 1864 a 1890 mostram a varíola como causa mortis em 6,15% dos documentos, sendo a maior parte destas mortes advindas da primeira epidemia.[21] Estabelecimentos de Saúde Ano Total 2009[99]   337 2005[100]   273 Leitos para internação Ano Total 2009[99]   2677 2005[100]   2368 EducaçãoEnsino superior 2005[101] 2004[102] Escolas 11 13 Matrículas 31396 28237 Docentes 1759 1534 Localiza-se na cidade a Universidade Federal de Juiz de Fora, fundada em 1960. A cidade também é atendida por outras instituições de ensino superiores tais como o Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF, Faculdade Católica), Universidade Estácio de Sá, Instituto Vianna Júnior, Faculdade Doctum, Faculdade Machado Sobrinho, Universidade Presidente Antônio Carlos, Faculdade do Sudeste Mineiro (FACSUM), Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), entre outras.[103] Em 2000 cerca de 367 844 habitantes (95,6% da população) eram alfabetizados.[104] HistóriaA primeira instituição de ensino da cidade foi o colégio do Cônego Roussin, fundado em 1860.[31] Entretanto, houve uma escola criada antes do estabelecimento do município, a escola do Prof. Sampaio, dirigida pelo Prof. José Anacleto Sampaio, pessoa importante na sociedade e que foi vereador municipal.[31] Em 1869 é instituída a Escola Agrícola, que recebia filhos dos imigrantes alemães para educação popular através de ensino profissionalizante.[31] Houve pouca procura, e portanto a experiência foi de curta duração.[31] Houve influência da concepção comum em culturas anglo-saxãs de ensino voltado para o preparo do ofício, entretanto, o que predominou foi a ideologia ibérica de valorização do ensino propedêutico, preparando para profissões com importante papel da retórica, o que faz com que as camadas dirigentes ou em ascensão demonstrem preferência especial pelas faculdades de Direito.[31] “A instrucção quer pública quer particular, está sendo fartamente distribuída por uma série de esplêndidos estabelecimentos. Desde remotos tempos que Juiz de Fora possue bons institutos de ensino e se esmera na da mocidade.” — Álbum do Município de Juiz de Fora, Albino Esteves, 1915.[31] Nos anos seguintes, várias instituições de ensino básico e médio, em sua maioria particulares, são criadas na cidade, exceto alguns poucos grupos escolares públicos.[31] Estas instituições tiveram alto prestígio e tinham muito cuidado com a instrução, de acordo com relatos da época.[31] Até 1890 a cidade reproduz o perfil de educação corrente do Império, onde predominava o ensino particular expandido pela ação do clero em seminários e escolas confessionais e sua tradição católica conservadora, mas havia confronto com a intenção de um Estado laico que afastasse da religião a educação e a cultura e com os intelectuais da ilustração brasileira, de ideário liberal ou cientificista.[31] Duas escolas fundadas no período se destacam, representando a ação das elites locais em relação à nova ordem competitiva, atribuindo um novo perfil à educação primária, secundária e superior: o Granbery, fundado em 1890, e a Academia de Comércio, fundada em 1894.[31] Aos pobres, era possível escolher entre alguns poucos mestres-escolas que acolhiam os alunos em casa para trabalho meritório e missionário.[31] O Colégio Americano Granbery é fundado por missionários estadunidenses do sul da Igreja Metodista Episcopal em 1890, sendo um importante marco para a introdução do metodismo na região da mata mineira tanto como concepção educacional, como concepção de mundo, como prática religiosa.[24] O colégio recebeu o nome em homenagem a John Cowper Granbery, bispo que estava à frente das incursões de representantes da Igreja Metodista estadunidense em território brasileiro nos últimos anos do Império do Brasil.[24] República e Reforma Educacional“Effectua-se hoje as 11horas a solenidade da instalação do !o Grupo Escolar desta cidade. A esse acto poderão comparecer todos quantos se interessem pelos assumptos que dizem respeito à instrucção, pois não há convites especiais, conforme nos informa o respectivo director nosso colega José Rangel.” — Jornal do Comércio em 4 de fevereiro de 1907.[31] Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora, como passou a se chamar, desde 1965, a Escola Normal Oficial de Juiz de Fora fundada em 1928.[1] Em 1990 o prédio foi tombado como patrimônio histórico da cidade.[1]Nos primeiros anos da República, no governo de Afonso Pena, ocorreu a Reforma Educacional do Estado de Minas, objetivando a melhoria da qualidade de ensino elementar e a formação dos professores.[31] Um decreto em 1893 cria uma nova estrutura para a escola normal, com o intuito de melhorar a formação dos professores através de cursos intensivos.[31] Assim, em 1894, foi criada a Escola Normal de Juiz de Fora, que funcionava no prédio que anteriormente havia sido o mercado da cidade, e que posteriormente foi transferido para o Palacete Santa Mafalda.[31] A situação da educação na cidade era um caos.[31] O despreparo profissional, o desestímulo originado nos baixos salários e a precariedade das condições físicas impediam a efetividade das soluções.[31] Em 1907, época em que se organizava o Estado federativo e republicano brasileiro, foram implementados na cidade os Grupos Escolares, constituindo um novo espaço escolar de Juiz de Fora, conforme proposto pela Reforma Educacional para Minas Gerais em 1906.[31] Os Grupos Escolares estaduais eram locais de educação para os filhos da classe pobre, e vieram complementar o projeto educacional da cidade, que não garantia educação aos que não fossem filhos da elite industrial.[31] Assim, o município foi pioneiro na instalação de um ensino sistematizado, normatizando os conteúdos disciplinares e os métodos pedagógicos com o objetivo de acabar com as escolas isoladas e obter mais controle sobre a educação infantil.[31] Juiz de Fora contrastava com as demais cidades mineiras coloniais, que apresentavam igrejas e marcas da extração de ouro, com suas indústrias, seu capitalismo e seus estudantes.[31] Foi bem-vinda para a cidade a proposta de uma sociedade baseada em trabalho livre e capacitação, do projeto modernizador de, principalmente, João Pinheiro.[31] Esta proposta acarretava a substituição do conceito de trabalho servil pelo de mão de obra qualificada, tendo como principal característica a educação.[31] Assim, o governo da cidade interpretou as escolas como sendo mais do quê um local de racionalização do conhecimento, sendo também um instrumento de mudanças.[31] Em 4 de fevereiro de 1907 foi instalado o Primeiro Grupo Escolar da cidade e do estado, com 407 alunos e José Rangel como diretor.[31] Em 23 de março do mesmo ano, no mesmo prédio, foi inaugurado o Segundo Grupo Escolar, com 396 alunos e o diretor José Rangel, o porteiro e o servente do Primeiro como administradores, e funcionando no período noturno.[31] Em 1915 os grupos foram renomeados para Grupo José Rangel e Grupo Delfim Moreira, respectivamente.[31] Estes situavam-se no Palacete Santa Mafalda, edifício oferecido a D. Pedro II mas recusado, que abrigara anteriormente a Escola Normal onde José Rangel havia lecionado, e que ficou conhecido então como Grupos Centrais devido à sua localização, de frente para a Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, em um trecho nobre da cidade do século XX.[31] Somente o Grupo Delfim Moreira está no prédio atualmente.[31] O Grupo Escolar surgiu com o propósito de tornar os alunos bons trabalhadores e bons cidadãos, e por isto o discurso liberal era ofuscado pelos mecanismos disciplinadores, para que se formassem cidadãos submissos à classe dominante.[31] Em 1928, é criada a Escola Normal Oficial de Juiz de Fora, que existe até hoje, com o objetivo de formar professores para o ensino primário, sendo a única opção oficialmente reconhecida para tal.[1] A cidade havia abrigado outra Escola Normal anteriormente, no período de 1894 até aproximadamente 1907.[1] A escola, destinada somente para moças, teve suas matrículas encerradas em 4 de abril de 1928, tendo então 220 alunas entre os cursos de Adaptação, Preparatório e Aplicação.[1] A escola passou a admitir alunos homens somente em 1948.[1] Matrículas em todas as redes de ensino Ano Total* 2009[105]   103.233 2007[101]   104.474 2005[102]   117.215 * níveis pré-escolar, fundamental e médio. Docentes em todas as redes de ensino Ano Total* 2009[105]   6840 2007[101]   7074 2005[102]   7685 * níveis pré-escolar, fundamental e médio. Escolas em todas as redes de ensino Ano Total* 2009[105]   524 2007[101]   458 2005[102]   467 * níveis pré-escolar, fundamental e médio. Transportes Ônibus da Viação Norte adaptado para cadeirantes no bairro Fábrica. Observe no vidro o adesivo que alerta sobre a inversão de fluxo. Vagão de passageiros inoperante ao lado da Estação Mariano Procópio, em 2010. Entrada do Aeroporto de Juiz de Fora.Por não possuir rios em abundância, o município não possui muita tradição no transporte hidroviário. Juiz de Fora também é cortada em seu centro pela ferrovia MRS Logística, antiga SR-3 da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Desde 1997 não há transporte ferroviário de passageiros.[106] O município possui fácil acesso à BR-040 para Brasília e Rio de Janeiro; BR-267 para Porto Murtinho; MG-353 para Rio Preto e Piraúba; e MG-133 para Rio Pomba e Coronel Pacheco. Além disso, tem acesso às rodovias de importância estadual e até nacional através de rodovias vicinais pavimentadas e com pista dupla.[35] A cidade conta com 2 aeroportos: Aeroporto Francisco Álvares de Assis (IATA: JDF, ICAO: SBJF). Conhecido também por Aeroporto da Serrinha, foi inaugurado em 1958. Possui capacidade para 37 000 passageiros e desde 2007 é administrado pela Sinart.[107] Está a 7 km do centro da cidade. Aeroporto Regional da Zona da Mata Atualmente Aeroporto Presidente Itamar Franco (IATA: IZA, ICAO: SBZM). Atende principalmente à cidade de Juiz de Fora, situado a 35 quilômetros do centro é administrado pela empresa Multiterminais Alfandegados do Brasil, com início das operações de voos comerciais de passageiros em agosto de 2011 e hoje conta com 3 saidas diárias para Campinas no Aeroporto Internacional de ViraCopos, é o primeiro do Brasil implementado a partir de um plano diretor previamente elaborado pelo Comando da Aeronáutica – Terceiro Comar. Foi construído com o objetivo de atender as microrregiões exportadoras da Zona da Mata, como Juiz de Fora, Ubá, Muriaé, Barbacena, São João del-Rei e Viçosa, além de servir como terminal comercial de passageiros em substituição ao Aeroporto Francisco de Assis (Serrinha), em Juiz de Fora. A frota municipal no ano de 2009 era de 152 509 veículos, sendo 115 828 automóveis, 4 671 caminhões, 936 caminhões trator, 8 407 caminhonete, 548 micro-ônibus, 20 584 motocicletas, 2 206 motonetas, 1 329 ônibus e dez tratores de roda.[11] Em agosto de 2010 eram 188211 veículos, e em 2001 eram 103459.[108] As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos semáforos facilitam o trânsito da cidade, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede do município. Além disso, tem se tornado difícil encontrar vagas para estacionar no centro comercial da cidade, o que vem gerando alguns prejuízos ao comércio.[109] O transporte público em Juiz de Fora é administrado pela Astransp (Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora), fundada em 1970. Sete empresas de transporte coletivo compõem a Astransp, transportando aproximadamente oito milhões de passageiros por mês. A associação emprega aproximadamente três mil trabalhadores entre motoristas, cobradores, mecânicos, pessoal de escritório e encarregado.[110] No município também está localizado o Terminal Rodoviário Miguel Mansur, que conta com vinte e uma empresas de ônibus interurbanos e interestaduais.[111] Segurança pública Brasão da Polícia Militar de Minas Gerais.O índice de óbitos por arma de fogo, após apresentar um grande aumento de 2002 para 2003, apresentou queda entre os anos de 2004, 2005 e 2006, sendo de 3,4 neste ano. Entretanto estudos mais recentes revelam que a criminalidade na cidade vem diminuindo.[112] Em 2006 foram registradas 892 ocorrências graves e em 2009 esse número já era de 47, o menor índice nos últimos dez anos no município.[113] Um estudo revelou que grande parte dos registros acontecem entre 8 horas da noite e 2 horas da madrugada. Segundo estudiosos essas melhorias são consequências de diversas ações de prevenção tomadas pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).[113] A taxa de óbitos por acidentes de trânsito, que era de 15,5 em 2002, cresceu para 17,2 em 2006.[112] Em 2008 eram considerados como os bairros mais violentos de Juiz de Fora o São Mateus, Dom Bosco, Alto dos Passos e Mariano Procópio. A frequência das ocorrências é maior no grande centro. Eram considerados alguns dos mais seguros Santa Catarina, Mundo Novo, Vila Ozanan e Vila Furtado de Menezes. Um diagnóstico também revelou que o perfil dos criminosos municipais também seguem a normalidade brasileira, que são homens, entre 16 e 30 anos.[114] Total anual de homicídios[115] Ano 2009   31 2008   32 2007   35 2006   22 2005   15 2004   34 Taxa mensal média de crimes violentos[115] Ano Taxa 2009   19,64 2008   24,26 2007   27,49 2006   39,16 2005   38,66 2004   33,42 Taxa = ocorrências a cada 100 mil habitantes. Taxa mensal média de roubo[115] Ano Taxa 2008   21,67 2007   24,87 2006   35,59 2005   34,11 2004   29,25 Taxa = ocorrências a cada 100 mil habitantes. Serviços e comunicaçõesVer também: Anexo:Lista de meios de comunicação de Juiz de Fora "Castelinho da CEMIG".O abastecimento de água e a coleta de esgoto são realizadas pela Companhia de Saneamento Municipal (Cesama)[116], instituída em 1990, em substituição ao DAE (Departamento de Água e Esgoto). No município, assim como em todo o estado de Minas Gerais, o serviço de abastecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig. No ano de 2003 existiam 193 355 consumidores e foram consumidos 1 411 021 528 KWh de energia.[35] Ainda há serviços de internet discada e banda larga (ADSL) sendo oferecidos por diversos provedores de acesso gratuitos e pagos. O serviço telefônico móvel, por telefone celular, é oferecido por diversas operadoras. Existe ainda acesso 3G.[117] O código de área (DDD) de Juiz de Fora é 32[118] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) da cidade é 36000-000.[119][120] No dia 3 de novembro de 2008 o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com toda a Zona da Mata, Campo das Vertentes e outras cidades de DDD 28 (ES), 32 (MG) e 68 (AC). A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.[121][122] O município conta ainda com jornais em circulação. No ano de 2004 eram sete no total. Os principais são o Tribuna de Minas, o Diário Regional e o JF Hoje. Em 2001 existiam nove emissoras de rádio, de acordo com a Associação Mineira de Rádio e TV e a Telecomunicações de Minas Gerais S.A.[35] Porém esse número aumentou ao longo dos anos. Atualmente são Globo AM 910 kHz,[123] a Itatiaia FM 105,3 MHz,[124] e a Universitária 104,9 MHz.[125] Cultura e lazerA cultura da cidade é constituída por uma mistura das culturas de diferentes povos que vieram compor a população, como os portugueses, os negros, os imigrantes alemães, italianos, sírios e libaneses.[63] A cidade foi o centro cultural do estado até a década de 1920.[1] Turismo Museu Mariano Procópio. Aeroclube de Juiz de Fora.O município possui diversas atrações turísticas. Entre os pontos mais visitados estão seus museus, como o Museu Mariano Procópio e o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes. De acordo com a prefeitura, existem na cidade 41 pontos turísticos (como fazendas, trilhas, cachoeiras); 10 museus; sete teatros e três cinemas.[17] Entre as principais atrações turísticas da cidade estão: Rua Halfeld: A principal rua da cidade, com cafés, cinemas, galerias e lojas. Nela se localizam o painel "Cavalinhos", de Portinari, no Edifício Clube Juiz de Fora, o Parque Halfeld, com coreto, parque infantil e árvores centenárias, a Câmara Municipal e o Cine-Theatro Central.[126] Cine-Theatro Central: Inaugurado em 30 de março de 1929, é um dos mais importantes teatros mineiros. Tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, foi restaurado e reinaugurado em 1996.[127] Parque da Lajinha: Área verde de 140 mil metros quadrados, possui trilhas para caminhada e mountain bike, lago e amplo espaço aberto. Localiza-se a sudoeste do Centro da cidade.[128][129] Morro do Imperador: Conhecido também como Morro do Cristo ou Morro da Liberdade, o Morro do Imperador, a 923 m do nível do mar, é um dos pontos mais altos de Juiz de Fora. Além de um mirante e uma capela centenária, lá encontra-se também uma torre helicoidal, primeira do tipo na América do Sul, que serviu à TV Industrial, emissora pioneira em geração de imagens no interior brasileiro.[130] Usina de Marmelos Zero: Construída pelo industrial Bernardo Mascarenhas e inaugurada em 1889, trata-se da primeira usina hidrelétrica da América do Sul.[131] Aeroclube de Juiz de Fora: Inaugurado em 5 de março de 1938, oferece voos panorâmicos sobre a cidade e atividades aerodesportivas.[132] Igreja Melquita de São Jorge: Localizada no bairro Santa Helena, a Igreja projetada por Jorge Staico é referência em arquitetura por todo o Brasil, além de ser uma das poucas igrejas orientais no país.[133] Costumes, artes e eventos Espaço Cultural Correios.Uma das principais manifestações culturais de Juiz de Fora, assim como no Brasil, é o Carnaval. O evento teve seus primórdios na época da emancipação da cidade. Ao final da década de 1930, até a década de 1960, o auge do Carnaval mudou de foco e a festa nos clubes pairou sobre Juiz de Fora. Além dos tradicionais Club Juiz de Fora, Sport, Clube Bom Pastor e Dom Pedro II, os bailes carnavalescos se expandiam para todo o lado, incluindo o Clube dos Planetas, dos Grafos, do Elite, Tupynambás, Tupi, Associação do Empregados do Comércio e o Círculo Militar.[18] Paisagem com casa em vilarejo, por Hipólito Boaventura Caron, integrante do acervo do Museu Mariano Procópio.O teatro e o cinema também possuem relevância no município. Como já dito acima, Juiz de Fora possui sete teatros e três cinemas. Conta também com trinta bandas e/ou corais; dezoito orquestras; treze entidades e Centros Culturais; seis grupos de capoeira e seis grupos de teatro. São algumas das mais importantes entidades com sede na cidade: Academia de Poetas e Prosadores de Minas Gerais; Centro Cultural Bernardo Mascarenhas; Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras; Espaço Cultural Banco do Brasil; Centro Musical Sustenidos & Bemóis e Corporação Musical Artistas Amadores da Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora.[17] O Museu Mariano Procópio, construído em 1915 por Alfredo Ferreira Lage, abriga um dos principais acervos do país, com aproximadamente 50 mil peças, que refletem em quase toda sua totalidade as influências culturais do século XIX e princípio do século XX.[134] O município possui também uma razoável tradição em seu artesanato e na culinária. Normalmente pratos regionais - que vão desde tortas e bombons até pequenas refeições caseiras, como arroz e feijão - e peças artesanais são vendidas em barracas e feiras da cidade ou em eventos recorrentes ao longo do ano. Na cidade existe a Associação de Artesão de Juiz de Fora, inaugurada em julho de 1997 com objetivo de dar condições de trabalho aos artesãos da cidade e região. Em maio de 1998 foi criada pela associação a Feira Permanente de Artesanato do bairro São Mateus. A feira dispõe, atualmente, de cerca de quarenta barracas. Juiz de Fora não possui um artesanato típico regional mas essa é considerada a principal característica do trabalho feito na cidade: uma diversidade de técnicas, de materiais utilizados que permitem ao artesão local expandir e representar sua arte.[135] Há um Espaço Cultural Correios na cidade, localizado na Rua Marechal Deodoro, no Centro.[136] O edifício sede dos correios foi construído em 1935 e tombado pelo patrimônio histórico municipal.[136] Tornou-se Espaço Cultural em 2007.[136] Esportes Entrada do Estádio Municipal Radialista Mario Helênio.A secretaria municipal de esporte e lazer realiza em parceria com a prefeitura diversos projetos estimulando a prática de esportes, especialmente nas escolas das periferias ou áreas mais pobres. Os principais são: o Projeto Nadar, que oferece às comunidades atividades de natação e hidroginástica; Projeto Caminhada Orientada, que envolvem principalmente adultos e idosos que são orientados na prática de caminhada, atendendo principalmente a grupos de hipertensos, diabéticos e obesos; Projeto Esporte Adaptado, que oferece esportes para pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental, sendo oferecidas atividades de natação, hidroginástica, futsal, basquete, vôlei, goalball, atletismo, dança e ginástica; e o Projeto Dança e Ginástica, que estimula a prática da ginástica (aeróbica, localizada, postural) e dança como uma atividade física.[137] Assim como na maioria das cidades do país o esporte mais conhecido e praticado no município é o futebol. O principal clube de futebol no município é o Tupi Football Club, que foi fundado em 26 de maio de 1912.[16] Disputa seus jogos no Estádio Municipal Radialista Mario Helênio, conhecido apenas por Mario Helênio, o principal estádio da cidade. Foi inaugurado em 30 de outubro do ano de 1988 e atualmente conta com capacidade para 35 000 pessoas.[138] FeriadosEm Juiz de Fora há, oficialmente, apenas um feriado municipal e onze feriados nacionais, além dos pontos facultativos. O feriado municipal, definido pela lei nº 8 733 de 21 de setembro de 1995, é o do dia de Santo Antônio, padroeiro municipal, que é comemorado dia 13 de junho.[139][140] De acordo com a lei Nº 9 093 de 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais, já incluída a Sexta-Feira Santa.[141][142] Ver tambémMicrorregião de Juiz de Fora Mesorregião da Zona da Mata Minas Gerais Lista de municípios de Minas Gerais Lista de municípios da região Sudeste do Brasil Lista de municípios do Brasil Referências↑ a b c d e f g h MEMÓRIAS E REPRESENTAÇÕES ACERCA DA ESCOLA NORMAL DE JUIZ DE FORA (PDF). Cadernos de História da Educação pp. 86-89;93. Universidade Federal de Uberlândia (2004). Página visitada em 10 de fevereiro de 2012. "[...]a Escola Normal Oficial de Juiz de Fora [...]. Essa escola, hoje Instituto de Educação de Juiz de Fora, foi responsável durante setenta anos pela formação de professores, tornando-se uma instituição conceituada cuja memória merece ser resgatada e estudada. [...] Ao longo da história da cidade, Juiz de Fora ficou conhecida por duas denominações “Manchester de Mineira” e “Atenas de Minas”. Até a década de 20, a cidade foi apontada como o centro cultural do estado, seja pelo seu número de jornais e teatro, seja pela expressão de suas escolas e instituições culturais. [...] Nesse contexto, em 1928, surge uma Escola Normal em Juiz de Fora com o objetivo de formar os professores para o ensino primário. Uma escola que simbolizava a única opção reconhecida oficialmente para a formação de professores, pois, de acordo com o Regulamento da Escola Normal, “somente as escolas oficiais teriam competência para ministrar o Curso Normal de segundo grau”[...]. Em Juiz de Fora, a primeira Escola Normal foi criada em 1894, permanecendo até por volta de 1907. Em 1928, foi criada uma nova Escola Normal Oficial em Juiz de Fora, existindo até os dias atuais. [...] A Escola Normal era destinada somente a moças e, para estudar na escola elas deveriam fazer os exames de admissão, que naquele ano constava de provas de português e aritmética. [...] No dia 04 de abril de 1928 as matrículas foram encerradas, constando 220 alunas matriculadas entre os curso de Adaptação, Preparatório e Aplicação. [...] Em 1965, quando já a Escola Normal passou a ser Instituo Estadual de Educação de Juiz de Fora foi criado o Curso Infantil, ganhando a escola prédio próprio em 1972. [...] E em 1990, pelo decreto n.º 4406 de 07 de dezembro de 1990, o edifício da Escola Normal foi tombado como patrimônio histórico da cidade. [...] A Escola Normal de Juiz de Fora, a princípio, era destinada exclusivamente ao sexo feminino, sendo aberta ao sexo masculino somente em 1948, com a introdução do secundário noturno instalado na Escola Normal." ↑ a b c d Prefeitos de Juiz de Fora (1931-2010). Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 14 de setembro de 2010. ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008. ↑ a b Características Gerais. Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 13 de setembro de 2010. ↑ Área territorial oficial. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (10 de outubro de 2002). Página visitada em 5 de dezembro de 2010. ↑ a b c Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010. ↑ Clima de Juiz de Fora. Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 13 de setembro de 2010. ↑ a b Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008. ↑ a b c d e f g Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 de dezembro de 2010. ↑ a b c Minas Gerais. Embrapa Monitoramento por Satélite. Página visitada em 11 de setembro de 2010. ↑ a b Frota 2009. Cidades@ - IBGE (2009). Página visitada em 13 de setembro de 2010. ↑ a b c PLANEJAMENTO REGIONAL E POTENCIAIS DE DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS NA REGIÃO EM TORNO DE JUIZ DE FORA: UMA APLICAÇÃO DE ANÁLISE FATORIAL (PDF). Nova Economia pp. 122;124. Universidade Federal de Minas Gerais (Julho de 1999). Página visitada em 27 de novembro de 2011. "No que tange ao desenvolvimento industrial, pode-se traçar um possível eixo, formado pelas cidades próximas à BR 040 (Barbacena, São João Del Rei, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco, Santos Dumont, Congonhas e Barroso), e as próximas à BR 116 (Ubá, Muriaé, Cataguases, Leopoldina, Viçosa, Visconde do Rio Branco e São João Nepomuceno). [...] As diretrizes de política pública do PMDI (1995) foram adotadas com o objetivo de mudar o estado vigente[...] Os setores escolhidos foram: energia - na região de Juiz de Fora, devido à implantação da usina termelétrica[...]." ↑ a b c d Juiz de Fora Minas Gerais - Uma breve história da Manchester Mineira. Conotec. Página visitada em 14 de setembro de 2010. "Em 1861 é inaugurada, com a presença do Imperador D. Pedro II, a estrada União e Indústria, considerada uma das mais modernas do mundo na época. O percurso, de 144 Km, ligava Juiz de Fora a Petrópolis e servia para escoar a produção de café." ↑ a b c Análise Física e Sócio-Econômica. Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 12 de setembro de 2010. ↑ As 30 Maiores Cidades da Zona da Mata Mineira. Carangola.com (8 de fevereiro de 2010). Página visitada em 16 de setembro de 2010. ↑ a b Tupi Foot Ball Club. O Gol. Página visitada em 15 de setembro de 2010. ↑ a b c Cultura e Lazer em Juiz de Fora. Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 14 de setembro de 2010. ↑ a b Carnaval em Juiz de Fora. Rota do Samba (2006). Página visitada em 14 de setembro de 2010. ↑ História de Juiz de Fora - Período Colonial. Câmara de Juiz de Fora. Página visitada em 28 de setembro de 2010. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao Etnia e proto-industrialização: história e historiografia da participação dos imigrantes alemães no desenvolvimento econômico de Juiz de Fora – 1856/1887 (PDF). Revista Ágora pp. 2-4;7-11. Universidade Federal do Espírito Santo (2008). Página visitada em 6 de novembro de 2011. "[...] os fatores que levam a cidade a desenvolver um incipiente setor urbano-industrial, sobretudo, a partir de 1880[...]. [...] o ano de 1856 marca a vinda das primeiras famílias alemãs para Juiz de Fora. Conforme veremos no decorrer do texto, os imigrantes alemães se estabelecem na cidade ocupando, desde sua chegada, várias profissões. Por outro lado, 1887 é o ano de fundação do Banco Territorial e Mercantil de Minas (BTMM). Ao nosso ver, a fundação do BTMM marca um momento em que o capital agrário passa a investir na reprodução ampliada da economia local, rompendo amarras importantes com o capital sediado no Rio de Janeiro. Ou seja, o período inicial da indústria local é suplantado, passando a cidade a contar com o maior parque industrial do estado, até o final da década de 1930 [...]. [...] A antiga vila de Santo Antônio do Paraibuna (Juiz de Fora) surge no início do século XIX, quando passa abrigar famílias de fazendeiros e colonos, vindas, remotamente da região aurífera (Ouro Preto e Mariana), e recentemente da região das Vertentes (Barbacena e São João Del Rey). A partir de 1840 cresce na região a plantação do café, fruto de fatores externos e internos à região. Externamente, um aumento do consumo de café na Europa e Estados Unidos no período. Internamente por dois fatores igualmente importantes: o esgotamento dos solos do vale do Paraíba fluminense, por um lado, e uma grande quantidade de terras virgens na zona da Mata, propícias ao cultivo do cafeeiro, por outro [...].O progresso do capital cafeeiro tem seus reflexos. Em 1850 é fundada a Câmara Municipal. Juiz de Fora se torna uma cidade de barões do Império, sendo visitada 12 vezes pelo Imperador. Muitas famílias de outras regiões de Minas e do país chegam à cidade a partir de meados do século XIX, o que faz ampliar as redes de negócios, o fluxo comercial e o comércio de escravos na região[...]. Chegam também os imigrantes: alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses e algumas famílias inglesas [...]. Durante a década de 1850 é fundada pelo investidor Mariano Procópio a Companhia União e Indústria, tendo início a construção da Estrada Rodovia União e Indústria com o objetivo de encurtar a viagem entre a Corte e a província de Minas Gerais, destinando-se ao escoamento de café. Para a construção da estrada, Juiz de Fora recebeu a primeira leva de imigrantes europeus, todos alemães. Chegaram, em 1858, arquitetos, engenheiros, artífices e agricultores, entre outros. O total de imigrantes alemães que chegam à cidade neste ano foi pouco mais de 1.160 colonos. A maioria morando na colônia D. Pedro II e trabalhando nas obras da Companhia [...]. Dez anos mais tarde foi criado um plano de demarcação e nivelamento da cidade, calçamento das ruas centrais e construção do matadouro municipal, intensificando-se, assim, seu comércio com a instalação de várias vendas e armazéns. Em 1870 a cidade ganhou outras melhorias com a instalação de um telégrafo, da imprensa, de um fórum de justiça, de um banco, etc. Enfim, a cidade passou a ser o principal centro urbano e comercial da zona da Mata, para o qual convergiam interesses diversos, tanto dos comerciantes como da aristocracia cafeeira [...]. O censo nacional de 1872 omitiu o número de estrangeiros alemães, colocando a presença portuguesa, na Paróquia de Santo Antônio do Paraibuna, superior a das outras nacionalidades. Como foi dito, chegaram poço mais de 1.160 colonos alemães, além de outros técnicos mais especializados. Acreditamos que o fato destes imigrantes a esta época, em sua maioria, ainda estarem ligados aos seus prazos rurais na zona rural da cidade justificou a omissão supracitada. Um censo nacional num país imenso, em meio à completa desorganização de dados, pode incorrer em graves erros. Neste período foram construídas a Estrada de Ferro D. Pedro II e a Estrada de Ferro Leopoldina, facilitando o transporte da produção cafeeira e acelerando o progresso da cidade. Elas se tornaram fortes concorrentes, comprometendo o sucesso da Estrada União Indústria. Um sistema de transporte urbano foi organizado na cidade na década de 1880, através de um contrato para a instalação da linha ferro-carril destinada ao fluxo interno de cargas e de viajantes [...]. [...] A década de 1850 representou um período de transformações levando à necessidade de um plano de reorganização do país por parte das elites imperiais. O fim do tráfico de escravos implicou na valorização da mão-de-obra escrava existente, elevando seus preços e causando graves dificuldades para a sobrevivência de uma economia baseada estritamente nas relações de produção escravistas. Seus reflexos somente se fizeram sentir ao logo dos anos, com a crescente necessidade de mão-deobra nas lavouras cafeeiras. O tráfico interprovincial se constituía em uma medida provisória, já demonstrando sinais de que não se sustentaria por mais tempo. Portanto, a necessidade de uma política imigrantista era imperiosa para sanar as dificuldades que iam se avolumando. [...] Foram nas condições citadas acima que as famílias imigrantes alemãs se inserem no espaço urbano da cidade. Apesar das dificuldades iniciais, ao longo da década de 1860 e 1870, surgem vários estabelecimentos comerciais e fabris pertencentes aos imigrantes. A ascensão econômica de alguns imigrantes ocorre no bojo de valorização da produção cafeeira, em um momento de inversões do capital agrário nos setores comercial, financeiro e industrial da cidade [...]. Inegavelmente, imigrantes e fazendeiros fizeram parte do processo – durante a década de 1880 – de reprodução da economia local. [...] O ramo financeiro, através da criação em 1889 do Banco de Crédito Real de Minas Gerais (CREDIREAL S/A), foi o elo principal de um sistema financeiro regional que além de financiar o setor agrário, estimulou a abertura de novas firmas no espaço urbano. Além disto, ao apoiar o setor de transportes ferroviários, se tornou o responsável direto pelo afastamento do comissário de café fluminense da órbita agroexportadora local, elemento que fazia o lucro dos cafeicultores diminuir, uma vez que atuava como entreposto entre os produtores locais e as firmas exportadoras do Rio de Janeiro. [...] Com novos estímulos, investimentos e capitais, a circulação comercial em Juiz de Fora cresceu conjuntamente com o mercado de consumo e o mercado de trabalho, ganhando novos serviços urbanos como agências bancárias, telefones e energia elétrica. Nesta conjuntura favorável sua industrialização avançou não associada somente ao aparecimento de diversas unidades fabris, mas também a um crescimento global de sua economia. A chegada dos italianos favoreceu a ampliação do mercado de trabalho e o surgimento de novos empreendimentos. Neste contexto, a presença alemã foi se envolvendo e assumindo novas funções. Surgem desordenadamente várias manufaturas, que evoluíram para fábricas mecanizadas e estas passaram a coexistir com outras de caráter ainda domésticos e manuais, repetindo, desta forma, as grandes transformações nacionais [...] ao analisar o parque industrial de Juiz de Fora no início do século XX, aponta que os principais setores da indústria eram o têxtil e o de alimentos, empregando maior número de operários, investimentos e força motriz. O primeiro já tinha superado a base artesanal e manufatureira, enquanto que no segundo a maioria das indústrias era de pequeno porte. Nota-se a sobrevivência dos seguintes empreendimentos dos imigrantes alemães e descendentes: [...] Curtume Krambeck [...]. [...] As cervejarias em geral e principalmente as maiores, Kremer e Stiebler, não conseguiram sobreviver às décadas seguintes, quando uma crise estrutural emperra o crescimento industrial da cidade [...]. Fundamental no processo delineado acima foi a formação de um segmento financeiro-bancário no interior da economia regional. As primeiras experiências aconteceram, contudo, somente no final do século XIX, com a fundação do Banco Territorial e Mercantil de Minas Gerais em 1887 (falido em 1892, sob o impacto do encilhamento) e do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S/A em 1889, este sim, a instituição bancária mais importante da região [...]. Podemos dizer que até o início da década de 1920 o Crédito Real atua como único banco da zona da Mata, surgido como um empreendimento financiado basicamente pelo capital agrário local, sob a liderança de importantes fazendeiros da região. O Banco de Crédito Real assume, já em 1891, as funções de um “banco misto”, ou seja, de um banco que reuniu na mesma instituição operações de longo prazo (com os empréstimos hipotecários e venda de letras) e aquelas de curto prazo (desconto e empréstimos comerciais). Além disso, em 1911, o Estado assume o controle acionário do banco e, em 1919, realiza sua encampação efetiva, tornando o CREDIREAL uma instituição oficial. Temos aqui uma peculiaridade [...], uma vez que em Minas o Estado representou o papel do capital comercial [...]de apropriação, centralização e diversificação do capital cafeeiro, amparando diversas atividades agrícolas (inclusive o próprio café), através dos Bancos de Crédito Real e Agrícola de Minas Gerais. [...] Como fez Bernardo Mascarenhas, que ao migrar da região central da província, fundou [...] o Banco de Crédito Real de Minas Gerais (CREDIREAL), este último em parceria com Francisco Batista de Oliveira – um comerciante católico – e com o cafeicultor e político Marcelino de Brito Ferreira de Andrade, o Visconde de Monte Mário." ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae A MORTE E O MORRER EM JUIZ DE FORA: Transformações nos costumes fúnebres, 1851-1890 (PDF) pp. 3-8;46;53;74-75;105. Universidade Federal de Juiz de Fora (2007). Página visitada em 22 de agosto de 2011. "Emancipado em 31 de maio de 1850, o município de Santo Antônio do Paraibuna, com sede na vila de mesmo nome, foi elevado à categoria de cidade em 1856, juntamente com a mudança do nome para Cidade do Paraibuna. Somente em 1865 a Cidade do Paraibuna passou a denominar-se Juiz de Fora. Desde cedo esta se consubstanciou no maior pólo econômico da Zona da Mata, tanto no que diz respeito ao incremento da economia agrária proporcionado pela cafeicultura, quanto à constituição de uma economia urbana. [...] Juiz de Fora se desenvolveu, durante o século XIX, não apenas como um dos principais centros cafeeiros de Minas Gerais, mas também como um importante centro escravista, com predomínio de grandes propriedades escravocratas. O período de formação desse tipo de propriedade, na região, ocorreu concomitantemente com a economia cafeeira, que teve seu período de expansão entre os anos 1850-70. Estes plantéis se constituíram, principalmente, de elementos provenientes do tráfico inter e intraprovincial, uma vez que o tráfico transatlântico já tinha sido abolido. Assim, durante a segunda metade do XIX, o município de Juiz de Fora concentrou uma grande população de cativos [...]. Enquanto o discurso dos membros da Câmara Municipal de Juiz de Fora estava pautado sob os ideais de modernidade, progresso e civilização, a cidade sofria com as mais diversas interpéries: as deficiências sanitárias permitiam o alastramento de epidemias; a falta de habitações populares e, concomitantemente, o grande número de cortiços; a carestia de vida, entre outros. Ou seja ao mesmo tempo em que a elite dirigente da cidade perseguia um ideal de civilização inspirado em cidades próximas, como o Rio de Janeiro, Juiz de Fora ainda possuía muitos traços da vila de Santo Antônio de Paraibuna. A Câmara Municipal era composta, em sua maioria, por fazendeiros de café e lavradores de alimentos, profissionais liberais, capitalistas e negociantes. Além disso, é possível perceber um grande índice de ligações de parentesco e compadrio entre os vereadores, formando grupos tradicionais, com a presença das famílias mais influentes da região. Desse modo, a Câmara Municipal de Juiz de Fora caracterizava-se por ser uma "Câmara de Compadres" [...]. O grande número de vereadores que também exerciam a função de fazendeiros de café ou lavradores de alimentos pode ser confirmado pelo fato de que a grande maioria deles não possuía residência na cidade, mas sim na zona rural, [...]. [...] Outros vereadores, que também moravam na área situada fora do perímetro urbano, procuravam mudar para a cidade [...].[...]No entanto, desde os anos 40 do século XIX vinha sendo estruturadas atividades nitidamente urbanas no povoado [...]. No final dessa década, por exemplo, surgem planos por parte de alguns cafeicultores para a construção da Igreja Matriz, Irmandade dos Passos e Santa Casa de Misericórdia, bem como investimentos no setor de construções. [...] A quase totalidade das sessões da Câmara Municipal (87,6%) foi referente à regulamentação de obras, como abertura de caminhos, manutenção de ruas e pontes, abastecimento de água potável e drenagem dos pântanos. De acordo com [...]os orçamentos e prestações de contas da Câmara Municipal de Juiz de Fora ao Governo Provincial, 54,4% do dinheiro gasto no período de 1860 a 1880 foi com as obras acima citadas. Juiz de Fora também ocupou a posição de principal centro industrial de Minas Gerais até, pelo menos, a década de 1820. Como parte deste processo de industrialização houve a abertura de várias companhias anônimas que não ficaram restritas ao setor industrial e se estenderam para outros setores da economia, tais como: bancário, serviços de energia elétrica, telefonia, transportes urbanos, ferrovias etc. A organização de companhias acionárias não era uma experiência recente na região, já que desde meados do século XIX vinha se organizando este tipo de negócio, como é o caso da Companhia União e Indústria, por exemplo. No entanto, efetivamente, foi apenas com a construção da estrada União e Indústria que ocorreu uma dinamização e a definição da cidade de Juiz de Fora como maior entreposto comercial da região da Zona da Mata. A partir da construção desta rodovia, podemos perceber o início das linhas básicas de expansão do tecido urbano [...]. [...] ao ano de 1853, a cidade possuía 6466 habitantes. A maior parte destes, 62,25%, eram escravos. Apenas 37,75 dos habitantes eram livres. O grande número de escravos demonstra a importância da lavoura cafeeira para a região, que ocupava o primeiro lugar em produção, na Província de Minas Gerais. Somente no ano de 1858 chegaram 1162 colonos alemães, contratados para trabalhar na Companhia União e Indústria. E, nos anos seguintes, a cidade continuou recebendo outros contingentes de imigrantes, um dos fatores responsáveis pelo aumento considerável da população no município, que registrava, de acordo com o recenseamento de 1872, um total de 18.755 habitantes. A população de Juiz de Fora apresentou um elevado índice de crescimento, entre os dois censos realizados. É possível verificar na Freguesia de Santo Antonio do Paraibuna, de acordo com o Censo de 1872, um índice de crescimento da população livre de 375,38%, atribuído ao processo de urbanização de Juiz de Fora. Com relação à divisão e segmentação espacial da cidade, foi na área central que, a partir de 1850, a elite agrária residente na cidade optou pela definição de um centro de poder estabelecido sob a trilogia Igreja / Repartições Públicas / Praça Central, ao mesmo tempo em que a cadeia pública, apesar de situar-se na área central, era estabelecida fora dos limites espaciais desse centro básico de justiça e poder. Assim, a área central do município concentrava tanto a Igreja Matriz quanto as repartições públicas, dividindo o espaço da praça central. Já outros órgãos do governo situavam-se em lugares mais afastados do centro urbano, como a cadeia pública, por exemplo. [...] Emancipado em 1850, o novo município procurou ordenar o seu desenvolvimento. Assim, a Câmara Municipal aprovou, em 1857, a primeira edição do Código de Posturas Municipaes [...]. As Posturas estabeleceram medidas de organização social[...]. Normas de urbanização impunham obrigações de limpezas das ruas, quintais e terreiros. Existia também uma preocupação com o embelezamento do município [...]. O Código de Posturas de 1858 surgiu após a elaboração da resolução n.º 936 de 7 de junho de 1858, que aprovava as Posturas Municipais da Cidade do Paraibuna, bem como alterava o artigo 47, referente aos limites da cidade. Neste código todas as atividades realizadas na cidade eram reguladas, e o não cumprimento destas era passível de multas e penas aplicadas. [...] Os maiores índices de registros sem a idade equivalem aos períodos de epidemia de varíola, respectivamente, entre os anos 1873-74 e 1886-87. [...] os primeiros atestados datam do ano de 1864, quando o cemitério público de Juiz de Fora é oficialmente inaugurado. [...] a principal causa mortis era a gastroenterite [...]. Em seguida figuravam a [...], e a varíola, com 6,15%. A maior parte dos casos de varíola referem-se à epidemia ocorrida entre os anos de 1873 e 74, quando muitas vidas foram extintas. [...] João Nogueira Penido, por exemplo, não apenas exerceu a medicina, como também foi eleito deputado geral nos anos de 1881, 1884 e 1885, juiz de paz, vereador da Câmara Municipal (entre 1857/64 e 1877/60), além de ter sido Agente do Executivo (prefeito) em 1895. [...] A cidade de Juiz de Fora se caracterizou, durante a segunda metade do século XIX, pelo seu perfil diversificado no que se refere às diferentes religiões presentes. As imigrações alemãs e italianas, principalmente, trouxeram à cidade novas formas de cultos religiosos, tais como o protestantismo. Também o metodismo e o espiritismo estiveram presentes entre os habitantes. Dessa forma, eram constantes as reclamações a respeito do local de sepultamentos daqueles que não professavam a fé católica. Os moradores da colônia alemã constantemente reclamavam um terreno para a construção de um cemitério, uma vez que os colonos estavam sendo sepultados em locais não considerados "sagrados", como em terrenos próximos à hospedaria, por exemplo. Assim, a Companhia União e Indústria cedeu uma área para a instalação de um cemitério, consagrado no ano de 1860, sob o nome de Cemitério Nossa Senhora da Glória. Em maio de 1878, a Companhia União e Indústria doou aos cultos católicos e evangélicos o cemitério da Glória. [...] Os habitantes da chamada Colônia de Cima (atual bairro São Pedro), também reclamavam a construção de um cemitério devido à grande distância até o Cemitério Público e às constantes proibições de sepultamentos realizadas pelo padre Tiago. Contudo, o pedido foi negado pela Companhia União e Indústria e a construção do cemitério somente foi viabilizada após a doação de um terreno por um colono. Sendo assim, a capela e cemitério de São Pedro, dividido em duas partes conforme indicava a Resolução de 20 de abril de 1870, foram inaugurados em janeiro de 1886. [...] um dos principais protagonistas da medicalização da morte na cidade: o médico João Nogueira Penido." ↑ História da Cidade. Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 14 de setembro de 2010. "Desmembrado de Barbacena e elevado à categoria de município em 31/05/1850. Instalado em 07/04/1853." ↑ a b c História do Município. Câmara Municipal. Página visitada em 16 de setembro de 2010. ↑ a b c O COLÉGIO AMERICANO GRANBERY E O AMERICAISMO NA CONSTRUÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA (1890-1930) (PDF) pp. 1-2. Universidade Federal de Minas Gerais. Página visitada em 15 de março de 2012. "O presente artigo apresenta os resultados de pesquisa realizada sobre as características político-culturais do Colégio Americano Granbery em fins do século XIX e meados do século XX. [...] Fundada por missionários da Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos em 1890, a instituição constituiu um importante marco para a introdução do metodismo enquanto prática religiosa e concepção de mundo, bem como das suas concepções educacionais na região da Mata mineira. As primeiras visitas de representantes da Igreja Metodista norte-americana em território brasileiro ocorreram nos últimos anos do Império no Brasil. À frente dessas incursões estava o bispo John Cowper Granbery que mais tarde teria o seu nome posto no colégio como homenagem. [...] A cidade se modernizava ainda ao adquirir novos serviços urbanos como, por exemplo, linhas de bonde, telefone e iluminação pública elétrica a partir de 1889. Ela contava ainda no período com telégrafo e imprensa." ↑ a b RIXAS E BRIGAS ENTRE COMPANHEIROS DE CATIVEIRO (JUIZ DE FORA 1850-88). Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Página visitada em 20 de agosto de 2011. "[...] Juiz de Fora, município cafeeiro da Zona da Mata de Minas Gerais em que a mão-de-obra foi predominantemente composta por escravos crioulos. [...] A expansão da economia cafeeira em Juiz de Fora ocorreu no período de 1850-70. Já em 1855-56 o município despontava como o principal produtor de café da Zona da Mata Mineira, mantendo-se entre os maiores produtores de Minas Gerais até as duas primeiras décadas do século XX. O desenvolvimento cafeeiro em Juiz de Fora coincidiu com o período de crise do sistema escravista [...]. Entretanto, foi o braço escravo o responsável pela grande produção cafeeira do município. A reposição da mão-de-obra escrava na região deu-se basicamente através do tráfico interno, interprovincial e intraprovincial. [...] A população escrava de Juiz de Fora, em 1873, totalizava 19.351 elementos [...]. Estes cativos estavam empregados, majoritariamente, nas lavouras de café. [...] A população cativa de Juiz de Fora, em 1873, totalizava 19.351 elementos [...]. A maioria desses cativos estavam ocupados nos serviços da lavoura cafeeira, pertencendo e/ou trabalhando para os grandes senhores de homens e de terras [...]." ↑ a b ESCRAVIDÃO E COTIDIANO EM JUIZ DE FORA, UM MUNICÍPIO CAFEEIRO DA ZONA DA MATA (PDF). Revista Universidade Rural pp. 211-212. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2001). Página visitada em 6 de novembro de 2011. "No caso [...] de Juiz de Fora, a história e historiografia da escravidão oitocentista são relegadas, em âmbito nacional, a segundo plano– na maior parte das vezes, [...] o que é deveras lamentável, pois Juiz de Fora foi não só um dos maiores produtores de café de Minas, como também um dos grandes concentradores de mão-de-obra escrava, colocando-se numa posição destacada em relação a outros municípios da Zona da Mata e às demais áreas de grande lavoura do sudeste. O Quadro abaixo mostra que o contingente escravo de Juiz de Fora manteve-se, nos anos 50, 70 e 80, em equilíbrio com toda a província do Espírito Santo. [...] Trata-se de um “olhar ao microscópio” que não perde em momento algum a conexão com a totalidade, abordando o passado de uma cidade que de ponto de parada de tropeiros transformou-se, ao longo do século XIX, em grande centro cafeeiro[...]." ↑ a b Acervo Documental. Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 12 de setembro de 2011. "O acervo do Arquivo Histórico [...]. [...] Passeando pelas páginas do acervo descobre-se, por exemplo, que Juiz de Fora abrigou uma das maiores concentrações de escravos de Minas Gerais, no final do século XIX, quase equiparada com a de toda a Província do Espírito Santo. Mais tarde, acabou transformando-se no maior pólo comercial e cultural da Zona da Mata, importância refletida até hoje. Infelizmente, somente há alguns anos, a história da cidade passou a ser contada nas escolas, dando-nos maior referência do nosso passado. [...] Há ainda um relatório do Dr. João Nogueira Penido (importante personalidade da época) para o presidente da Câmara Municipal José Ribeiro de Resende, datado de 17 de outubro de 1855, contando sobre a chegada do cólera na cidade quando ainda era chamada de Villa de Santo Antônio do Parahybuna. [...] Existem [...] o registro da transação entre Bernardo Mascarenhas e Maurício Arnade, em 11 de outubro de 1887, comprando a concessão do direito de iluminação pública e particular de Juiz de Fora com a intenção de transformá-la em elétrica." ↑ A família escrava na perspectiva da micro-história (Estudo em torno de um inventário e um testamento oitocentistas:Juiz de Fora, 1872-76) pp. 104-105;119. Universidade Federal de Juiz de Fora (1996). Página visitada em 21 de agosto de 2011. "[...] vale destacar que havia em Juiz de Fora [...] unidades de produção cafeeira de grande porte, ao lado de médias e pequenas propriedades. As grandes propriedades concentravam, em níveis elevados, o maior número de escravos, maior quantidade de pés de café e de terra, o que resultava em uma hierarquia econômica e social forte e diferenciada, com seu corolário no poder político local. [...] anúncio publicado no jornal Pharol, editado em Juiz de Fora" ↑ a b c d e TRÁFICO INTERNO DE ESCRAVOS NA REGIÃO DE JUIZ DE FORA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX (PDF). Universidade de Brasília. Página visitada em 8 de novembro de 2011. "Nesta contagem apontava-se uma população de 14.368 cativos para Juiz de Fora, sendo que uma de suas paróquias, a de Nossa Senhora da Glória, em São Pedro de Alcântara (atual município de Simão Pereira) não fora recenseada. [...] Ressalte-se, pois, a importante vinculação do comércio de escravos com a praça do Rio de Janeiro, mesmo muito tempo após a interrupção do tráfico internacional. [...] A interrupção definitiva do tráfico africano determinou uma completa rearticulação do sistema escravista para a obtenção do sistema escravista para a obtenção de novos braços, fazendo avolumar-se como nunca as transferências internas de escravos, basicamente estabelecidas em termos intra e interprovinciais. Este comércio rearticulado de escravos constituiu-se na única possibilidade de prolongamento ou sobrevivência do próprio sistema, após o golpe estruturalmente mais sério que o mesmo já sofrera: a mencionada interrupção do tráfico internacional com as costas africanas. Isto se deu pelo menos até que a estrutura produtiva pudesse assumir nova configuração. [...] No caso de Juiz de Fora, na segunda metade do século XIX, o município constituiu-se num importante entreposto comercial para a mercadoria escrava, tanto pela pujança de suas lavouras cafeeiras quanto por sua privilegiada localização na Zona da Mata e vinculações estabelecidas com o Rio de Janeiro." ↑ Prefeitura de Juiz de Fora. Arquivo Histórico armazena exemplar mais antigo do jornal “O Pharol”. Página visitada em 3 de novembro de 2011. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af FORMANDO OS BONS TRABALHADORES: OS PRIMEIROS GRUPOS ESCOLARES EM JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS (PDF). Cadernos de História da Educação pp. 99-102;104. Universidade Federal de Uberlândia (2003). Página visitada em 8 de novembro de 2011. ↑ Microrregião de Juiz de Fora. Sites do Brasil. Página visitada em 16 de setembro de 2010 de 2010. ↑ a b c d e f g A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE FACE AO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DE JUIZ DE FORA (PDF) pp. 40;46-48. Universidade de São Paulo (1999). Página visitada em 10 de novembro de 2011. "O novo processo de industrialização por que passa Juiz de Fora, devido à vinda de indústrias automotivas alemãs, tem exigido dos cursos técnicos profissionalizantes da cidade demandas que atendam de imediato suas necessidades. Tornou-se necessário rever políticas, currículos, programas dos cursos profissionalizantes para se conseguir adequar a mão-de-obra às demandas dessas indústrias. A Mercedes-Benz, por sua vez, tem buscado através de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI qualificar seus colaboradores para atender suas demandas. [...] Juiz de Fora vem passando por um processo de transformação econômica, desde então considerada decadente, com a vinda da Mercedes-Benz. [...] Com relação ao crescimento industrial da cidade, nota-se que em 1985 a 1996 o índice referente a esse crescimento era apenas 2,3%. Hoje, já é de 12,9% com propensões para o crescimento. A Mercedes-Benz está investindo um valor de US$ 850 milhões na implantação de sua primeira unidade fora da Alemanha. [...] a chegada de uma empresa como a Mercedes, uma das mais importantes do mercado mundial de automóveis, provoca uma mudança substancial na qualidade de produtos e serviços a serem oferecidos à nova empresa. Os fornecedores de uma empresa como essa começam a buscar uma melhoria da qualidade de seus produtos e serviços, permitindo assim, a abertura de novos mercados e uma conseqüente melhoria da qualidade de vida da região. [...] Com a vinda da Mercedes, outros investimentos começaram a ser atraídos para a cidade, como é o caso da construção de uma usina termelétrica, pelo grupo japonês Marubeni. [...] os benefícios serão enormes para Juiz de Fora, pois além de atrair novas indústrias, haverá um aumento do recolhimento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, geração de emprego e ampliação da renda. [...] Isso denota que Juiz de Fora, na realidade não estava preparada para uma indústria dessa natureza." ↑ Dados gerais. Confederação Nacional dos Municípios. Página visitada em 11 de setembro de 2010. ↑ a b c d e f Juiz de Fora. Cidades.Net. Página visitada em 12 de setembro de 2010. ↑ a b c d e Hidrografia em Juiz de Fora. Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora. Página visitada em 20 de dezembro de 2011. ↑ Carta do Brasil SF-23-X-D-IV-4 Mar de Espanha (JPG). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 20 de dezembro de 2011. ↑ Carta do Brasil SF-23-X-C-VI-4 Santa Bárbara do Monte Verde (JPG). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 20 de dezembro de 2011. ↑ Carta do Brasil SF-23-X-C-VI-2 Ewbank da Câmara (JPG). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 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[...] em Juiz de Fora, temos um microcosmo do panorama religioso nacional, há um pluralismo de crenças. Atualmente, fazem parte da Comunidade Muçulmana de Juiz de Fora certa de 25 mulheres. Essas, apesar da presença do Islã na comunidade juizforana há alguns anos, só começaram a usar o véu em 2002. [...] Ao contrário da França, por exemplo, onde a comunidade muçulmana é grande, porém discriminada, aqui o uso do véu parece não marcar tanto uma postura política em sentido de luta por mudanças sociais e/ou econômicas. [...] A cidade de Juiz de Fora é uma sociedade plural, formada pelo entrecruzamento de diferentes culturas que aqui chegaram como a dos portugueses, a dos negros e também a dos imigrantes como alemães, italianos, sírios e libaneses. Hoje, segundo o Censo 2000, a cidade conta com 501.153 habitantes. Sua economia é voltada basicamente para o setor de serviços. Seu campo religioso é bastante diversificado: antepõe-se em maioria o catolicismo, seguido pelo protestantismo. Apresenta ainda um movimento espírita-kardecista forte. Constata-se, igualmente, a presença de religiões afro-brasileiras e, atualmente, o surgimento do new age, de grupos orientais e dos próprios muçulmanos. No entorno da cidade, temos inclusive grupos religiosos como o do Santo Daime e o Vale do Amanhecer. Para essa diversidade religiosa, citam Tavares e Camurça [...] que "[...] podem ser arroladas explicações de cunho diverso. Uma de faceta sociológica refere-se ao fato da proximidade de Juiz de Fora com os grandes centros urbanos do sudeste do país "o que intensificaria o fluxo cultural de idéias, crenças e costumes. [...] Os árabes, principalmente os sírios e libaneses, instalaram-se na cidade a partir do final do século XIX[...]. Segundo Bastos [...], deixaram suas terras em busca de melhores condições de vida: [...]. Em Juiz de Fora, assim como no restante do país onde se estabeleceram, os árabes foram, de início, mascates. Depois, ao adquirirem mais recursos, tornaram-se comerciantes, principalmente de tecidos. Ainda hoje, muitas lojas de tecidos, da Rua Marechal Deodoro em Juiz de Fora, pertencem aos sírios e libaneses[...]. [...] Com relação às crenças religiosas, podemos dizer que os árabes que chegaram a Juiz de Fora em fins do século XIX, início do século XX, eram cristãos católicos. Os sírios praticavam o Rito Bizantino nas missas e cerimônias. Fundaram na cidade de Juiz de Fora, em 1958, a Paróquia Melquita Católica de São Jorge. A Igreja ficou pronta, em 1965, quando foi realizada a primeira missa. [...] Fundaram também uma sociedade beneficente em 1957. A Sociedade Beneficente Melquita de São Jorge é integrada por mulheres, que ainda hoje, se reúnem uma vez por semana para rezarem e cantarem em árabe. [...] Os pioneiros libaneses, diferentemente dos sírios, praticavam, na sua maioria, o Rito Maronita, apesar de termos também na cidade, como já nos referimos, libaneses melquitas. [...] Em Juiz de Fora, chamam atenção atualmente, os traços deixados pelos primeiros imigrantes árabes, como as lojas de tecidos, os restaurantes típicos e as várias malharias de proprietários árabes. [...] Chegaram a Juiz de Fora, na década de setenta do século XX, os árabes islâmicos. Segundo eles, vieram para Juiz de Fora também em busca de melhores condições de vida. Recebiam notícias, no Líbano, de parentes libaneses cristãos que já moravam aqui sobre os compatriotas os quais haviam se adaptado bem economicamente na cidade; deste modo, decidiram vir para Juiz de Fora. Estabeleceram-se e, com o tempo, mandaram buscar parentes e amigos. Assim, o crescimento do islamismo em Juiz de Fora tem relação direta com a colonização síria e libanesa, que se iniciou no século XIX. [...] A mesquita é freqüentada por uma média de 15 pessoas nas orações de sexta-feira. Pelo reduzido número de fiéis muçulmanos na cidade, em torno de 60, [...] fica fácil percebermos quem está sempre presente. [...] Atualmente, fazem parte da Comunidade Muçulmana de Juiz de Fora cerca de vinte e cinco mulheres entre adultas e crianças. [...] O Islã no Brasil e em Juiz de Fora, dentro dessa perspectiva, parece ser[...] mais uma religião no mercado religioso atual, que está deixando de lado sua identificação étnica, retomando seu caráter universal e assumindo uma identidade mais exclusivamente religiosa, apresentando-se, nesse mercado religioso, como mais uma opção viável para o crente brasileiro. [...] Acreditamos ser importante enfatizar que a maioria dos árabes da SBMJF têm situação financeira melhor que a dos conversos. [...] As Mesquitas são, normalmente, esferas de predomínio masculino, onde o poder é exercido pelos homens. No entanto, é interessante ressaltarmos que, em Juiz de Fora, uma mulher libanesa está ativamente envolvida com as atividades da Mesquita. Atualmente, é ela quem financia as despesas mais vultosas da SBMJF, pagando, inclusive, todas as despesas para que, hoje, haja um šayh presidindo a Mesquita: [...] Agora eu modifiquei muitas coisas: arrumei a Mesquita, doei as lojas onde ela funciona. [...] Um fato interessante nos revela que as mulheres estão participando ativamente na Mesquita, divulgando e tentando melhorar a imagem do Islã: há cerca de um ano, foi seqüestrado, no Iraque, um engenheiro juizforano por muçulmanos fundamentalistas do grupo Esquadrões Al Mjahidin. Uma manifestação pela libertação do engenheiro foi organizada na cidade e teve participação ativa das mulheres da SBMJF: Na passeata pela libertação do juizforano seqüestrado no Iraque, eu liderei o movimento. [...] (Mulher, libanesa muçulmana [...].) Na manifestação para a libertação do João Vasconcellos, eu participei ativamente lá no Parque Halfeld. [...] Como já nos referimos, existem na comunidade islâmica de Juiz de Fora vinte e cinco mulheres entre adultas e crianças. Destas, somente oito usam o véu em todo lugar. [...] O šayh e o relações públicas da mesquita de Juiz de Fora ainda, em suas respostas sobre o uso do véu, avigoram o discurso da maioria das mulheres sobre o uso religioso do hijab: Para as mulheres o véu é obrigatório. Pelo Alcorão todas as mulheres têm que se tapar. Não é um costume ou uma tradição. A mulher dentro do Islão é colocada com muito respeito. Quanto mais ela se tapar, maior o seu valor, mais modesta (šayh, 29 anos, moçambicano). [...] Uma questão interessante que observamos é o modo como o véu vem sendo usado em Juiz de Fora: alguma mulheres, principalmente as adolescentes, mesmo a religião afirmando que o véu é um símbolo de modéstia, de recato, usam o véu com roupas justas, blusas curtas; outras vezes, compondo com modelos de roupas exóticas e coloridas, esmalte nas unhas e acham que o véu as deixa mais bonitas. [...] O ano de 2002 marca o início do uso do véu pelas mulheres na comunidade islâmica juizforana. [...] Em Juiz de Fora convivem bem várias crenças [...]." ↑ LISTA de MUNICÍPIOS e RELIGIÕES. Ministério de Apoio com Informação. Página visitada em 12 de setembro de 2010. ↑ The Brazilian Legal System (em inglês). Organization of American States (OAS). Página visitada em 14 de setembro de 2010. ↑ Flávio Henrique M. Lima (8 de fevereiro de 2006). O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno. JusVi. 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Página visitada em 14 de setembro de 2010. ↑ a b c O Espaço Cultural Correios (ECC) está localizado no centro comercial de Juiz de Fora, no térreo do prédio sede dos Correios, situado à rua Marechal Deodoro, 470. Este prédio, tombado pelo patrimônio histórico municipal, é de 1935 e conserva em si a história de tempos áureos da Manchester Mineira. [... A inauguração do ECC ocorreu em 16 de maio de 2007 - mês do aniversário de Juiz de Fora – e se consagrou como um presente para a cidade, que tanto aprecia as artes e a cultura. O espaço integra um circuito de arte, história e cultura, formado por várias instituições, dentre as quais cabe destacar o Museu Mariano Procópio - primeiro museu de Minas Gerais - com um dos maiores acervos do Brasil, e o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes, com a maior coleção de arte moderna do Estado. [...] A lateral esquerda externa do prédio que dá acesso à agência central dos Correios em Juiz de Fora e ao Espaço Cultural Correios abriga o Corredor Cultural Renato Stehling, criado pelos Correios com o apoio da Associação de Belas Artes Antônio Parreiras. A parceria, fruto da assinatura de um “termo de uso de bem público” possibilitou que oito artistas plásticos de Juiz de Fora formassem um novo espaço cultural na cidade. Ao atrair os visitantes, os Correios democratizam o conhecimento e as identidades históricas da cidade e do Estado. [...] Com uma crescente necessidade de locais para exporem suas obras, os artistas viram nos Correios um espaço perfeito que une credibilidade e reconhecimento da sociedade.]. ↑ JF Esporte e Cidadania. Prefeitura de Juiz de Fora. Página visitada em 15 de setembro de 2010. ↑ Municipal Radialista Mario Helênio. O Gol. Página visitada em 15 de setembro de 2010. ↑ Daniele Gruppi (1º de dezembro de 2008). 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Regiões de Influência das Cidades 2007 (10 de outubro de 2008) e Configuração da Rede Urbana do Brasil (junho de 2001) [Expandir]v • e Minas Gerais Portal — Geografia, Política, Cultura, Esportes Capital Belo Horizonte Mesorregiões Campo das Vertentes • Central Mineira • Jequitinhonha • Metropolitana de Belo Horizonte • Noroeste de Minas • Norte de Minas • Oeste de Minas • Sul e Sudoeste de Minas • Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba • Vale do Mucuri • Vale do Rio Doce • Zona da Mata Microrregiões Aimorés • Alfenas • Almenara • Andrelândia • Araçuaí • Araxá • Barbacena • Belo Horizonte • Bocaiuva • Bom Despacho • Campo Belo • Capelinha • Caratinga • Cataguases • Conceição do Mato Dentro • Conselheiro Lafaiete • Curvelo • Diamantina • Divinópolis • Formiga • Frutal • Guanhães • Governador Valadares • Grão Mogol • Ipatinga • Itabira • Itaguara • Itajubá • Ituiutaba • Janaúba • Januária • Juiz de Fora • Lavras • Manhuaçu • Mantena • Montes Claros • Muriaé • Nanuque • Oliveira • Ouro Preto • Pará de Minas • Paracatu • Passos • Patos de Minas • Patrocínio • Peçanha • Pedra Azul • Pirapora • Piumhi • Poços de Caldas • Ponte Nova • Pouso Alegre • Salinas • Santa Rita do Sapucaí • São João del-Rei • São Lourenço • São Sebastião do Paraíso • Sete Lagoas • Teófilo Otoni • Três Marias • Ubá • Uberaba • Uberlândia • Unaí • Varginha • Viçosa Regiões Metropolitanas e RIDEs Belo Horizonte • Vale do Aço • Distrito Federal e Entorno Mais de 500.000 habitantes Belo Horizonte • Uberlândia • Contagem • Juiz de Fora Mais de 200.000 habitantes Betim • Montes Claros • Ribeirão das Neves • Uberaba • Governador Valadares • Ipatinga • Sete Lagoas • Divinópolis • Santa Luzia Sudeste, Brasil Portal do Brasil Portal de Minas Gerais Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Juiz_de_Fora&oldid=29659905" Categoria: Juiz de ForaCategorias ocultas: !Artigos que carecem de notas de rodapé desde março de 2012!Artigos destacados Ferramentas pessoaisEntrar / criar conta Espaços nominaisArtigo Discussão VariantesVistasLer Ver código-fonte Ver histórico AçõesBusca NavegaçãoPágina principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro ColaboraçãoBoas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportarCriar um livroDescarregar como PDFVersão para impressãoFerramentasPáginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Ligação permanente Citar esta página CorrelatosCommons Commons Wikisource Wikcionário Noutras línguasБългарски ইমার ঠার/বিষ্ণুপ্রিয়া মণিপুরী Català Deutsch English Esperanto Español Suomi Français Galego Ido Italiano 日本語 한국어 Lietuvių Malagasy Nederlands ‪Norsk (bokmål)‬ Occitan Polski Română Русский Svenska ไทย Tiếng Việt Volapük Winaray Esta página foi modificada pela última vez à(s) 15h14min de 9 de abril de 2012. 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