quarta-feira, 4 de abril de 2012

SILVINO SANTOS: O CINEASTA DA SELVA

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Silvino Santos e Aurélio Michiles


Por: Abrahim Baze* em: 06 de maio de 2009



A velocidade de transformaēćo da cidade de Manaus é, narrada por um longo perķodo por Silvino Santos. Sua obra iconogrįfica se destaca nćo só pela experiźncia da nova sķntese de um perķodo do glamoroso, mas pelo congelamento futurista que, somada ą colagem de fragmentos, visões rįpidas e mśltiplas do nosso cotidiano urbano, aparenta hoje uma vida moderna da época em que se instalava o perķodo da borracha.

É nesse ambiente de efervescźncia cultural, econōmica e polķtica, de significados e alteraēões no espaēo urbano e do cotidiano interiorano é que devemos inserir e entender a lente que documentou todo um momento com fotografias e filmes.

Silvino Santos, um imigrante portuguźs tem uma importāncia diferenciada na história iconogrįfica do Amazonas e temos que considera-lo como um dos pioneiros, juntamente com o alemćo Huebner, na tentativa de documentar e organizar a memória iconogrįfica de Manaus e seu entorno.

Exķmio fotógrafo e cineasta, como nenhum outro, soube retratar a atmosfera da cidade e seu cotidiano interiorano das primeiras décadas do século XX.
Sua produēćo retrata tudo aquilo que ele via, ao mesmo tempo, com as novidades que adentravam no espaēo urbano. Pouco se mostra do seu trabalho e atuaēćo em estśdios, com retratos e croyan, produēões praticamente pequena diante da exuberāncia de sua fotografia documental urbana. Isso é bastante raro na história da fotografia brasileira, jį que, no perķodo, foram poucas as fotografias que conseguiram escapar da tradiēćo do ateliź.

Silvino Santos assumiu-se na arte de fotografar, documentarista-cronista, que deu relevāncia ą fotografia como informaēćo na história das representaēões visuais, e foram muitas.

É nessa particularidade que Aurélio Michiles recupera e divulga em DVD a vida e obra de Silvino Santos. O Cineasta Aurélio Michiles com seu trabalho de qualidade excepcional, que enriquece nćo apenas o patrimōnio imagético da Amazōnia, mas a própria cultura fotogrįfica e de cinema, de um perķodo.
Aurélio Michiles com o seu filme “Silvino Santos o Cineasta da Selva”, nos dį a oportunidade de ampliarmos a investigaēćo tanto no campo da fotografia quanto do cinema, do cotidiano urbano e da paisagem humana. Tudo isso, garante o acesso irrestrito para pesquisadores, estudantes e interessados.

O filme-documentįrio de Aurélio michiles é também um documento importante que permite reparar uma injustiēa histórica. É claro que muito jį se fez para lembrar Silvino Santos, porém ainda somos devedores. O filme-documentįrio de Aurélio Michiles vem estimular novos estudos sobre Silvino Santos, o fenōmeno da fotografia e do cinema.

Vale lembrar um perķodo de ampliadores, cāmeras, obturadores, lentes e tripés, balanēas, bacias, prensas, lanternas e cortadores, quķmicas, filmes e chapas, papéis e formulas especiais, e įlbum, cartões, “pass-partouts” produtos para o acabamento e a apresentaēćo dos trabalhos. Todas essas variedades de materiais e marcas é a consolidaēćo do mercado, tanto profissional quanto o amador.

É nesse contexto que Aurélio Michiles aparece como um profissional notįvel. Na condiēćo de permitir a redescoberta da história de Silvino Santos.

Aurélio Michiles procurou fazer esse registro, todo esse fragmento da realidade, do tempo, sem antes nem depois. Um recorte fixado que representa através dos vestķgios deixados por Silvino Santos, um olhar passķvel sobre o nosso mundo amazōnico. Seu filme-documentįrio, tem esse desejo de olhar e documentar para posteridade, anos que se organizam e eternizam uma época.

Algumas delas tźm uma luz e uma atmosfera absolutamente fascinante, pois é possķvel perceber que ele buscou em Silvino Santos a singularidade de todo esse cotidiano amazōnico.

Ora viva, viva muitas vezes a Aurélio Michiles.



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