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02 de Setembro de 2010 - Quinta-feira - 15:55 www.terraespiritual.org
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Jainismo
Fundado no século VI a.C. por Vardhamana Mahavira (Grande Herói), o Jainismo surgiu como um movimento de reforma do Hinduísmo. Mahavira pertencia a uma casta de guerreiros (kshatryas) e, inconformado com as posições religiosas existentes, resolveu criar esta dissidência que cresceu e tornou-se uma religião independente.
A palavra jainismo é derivada de jaina ou jina que quer dizer vencedor, mas no caso desta religião a vitória que se busca é sobre a espiritual, a vitória sobre as paixões, que ele consideram como a origem de todo o mal. As paixões são as grandes inimigas da alma, pois a mancham prejudicando a compreensão e levam a conhecimentos falsos. As maiores paixões são: fome, ira, desejo, senilidade, nascimento, morte, medo, orgulho, apego, aversão, paixão cega, aborrecimento, arrogância, ódio, mal-estar, suor, sono e surpresa.
Sendo uma religião ateísta, o jainismo não prega a existência de um deus, de um criador e regulador do mundo, de um ser que sempre foi perfeito. A perfeição é a meta a que todos devem se esforçar para alcançar. Aliás, assim como outras religiões orientais, os jainistas acreditam que o homem ao conseguir se livrar das paixões pode atingir um estado de libertação (Moksha) que o torna uma divindade (Tirthankaras) e são estas divindades que eles veneram. Este caminho para a divinização passa por cinco níveis:
· Arhats - Também conhecido como tirthankara ou jina (grande mestre), um arhat é o primeiro ser supremo, um mestre que lança os fundamentos para a libertação de outros;
· Siddhas - Ele é o segundo ser supremo, uma espécie de santo. Um siddha é uma alma que alcançou a libertação sob a orientação de um mestre, vivendo em estado de êxtase no topo do cosmo;
· Acharyas - São guias espirituais e formam o terceiro nível dos seres supremos. Cada acharya conduz uma ordem de monges ou monjas;
· Upadhyayas – Este é o quarto nível dos seres supremos que são monges instrutores que transmitem seu conhecimento das escrituras a outros monges e monjas;
· Monges - O restante dos monges jainistas ocupa o quinto nível dos seres supremos;
Outra crença que eles consideram inconcebível é a de um mundo criado a partir do nada, para eles o mundo é eterno e comporto por seis substâncias reais. Estas seis substâncias são: espaço, tempo, matéria, almas, Dharmastikaya (sustentáculo do movimento), e Adharmastikaya (sustentáculo da estabilidade ou repouso). O espaço serve como um receptáculo para as outras substâncias. Ele é infinito. O tempo é real. Ele é sem começo e sem fim. Os objetos materiais são constituídos de átomos.
Como já dissemos, o jainismo não prega a existência de deuses e, por conseguinte não crê também em demônios, sua filosofia se baseia num dualismo onde o universo está dividido em duas categorias:
· Jiva – que representa todas as coisas animadas e que possuem alma, nele estão incluídos todos os seres vivos que são uma combinação da alma com a matéria;
· Ajiva – Que representa todas as coisas inanimadas, materiais, sem alma. Esta categoria tem quatro sub-divisões: matéria, movimento, repouso e tempo;
O principal objetivo dos jainistas é a dominação e a conseqüente libertação das coisas mundanas para que se possa encontrar a verdade. Isto só é possível através da razão e da adoção de uma fé reta, de uma conduta reta, do conhecimento reto e da moderação com misericórdia. Além disso, é preciso seguir com rigor o princípio do ahimsa (não fazer mal a nenhuma criatura), pois este é muito mais amplo, visto que são consideradas criaturas, os seres inanimados, como as pedras, a água, o vento, etc.
O jainismo prega também a reencarnação, sendo este o mecanismo pelo qual o homem vive através de várias existências na carne, podendo vir como homem, animal ou planta, vai gradativamente se depurando, libertando-se do seu karma (ação), que atrai a alma para baixo, impossibilitando a libertação e enredando a alma no ciclo da reencarnação. Somente quando está livre das ações mundanas é que a alma recupera a leveza natural, flutuando para o topo do universo e vivendo em êxtase (nirvana).
Fontes:
Challaye, Félicien. As Grandes Religiões. (1998) IBRASA.
www.cacp.org.br/jainismo.htm
www.sivananda.org.br/religioes/jainismo.php
www.vidaperpetua.com.br/jainaismo_conteudo.asp
www.viacapella.com.br/portal/religioes.htm#4
Pensamento
"Na Felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos".
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