quarta-feira, 2 de maio de 2012
TELÉGRAFO BRASILEIRO (MAUÁ)
R7.comNotíciasEntretenimentoEsportesVídeosRede RecordE-mail Receba novidades em seu e-mail OK Procure no site Área do usuário
E-mail:
Senha:
Cadastre-se
Esqueci a senha
Brasil Escola
Vestibular
Educador
Monografias
Exercícios
Meu Artigo
Guerras
Cidades
Cursos
Shopping
Home Hist�ria do Brasil Brasil Imp�rio Segundo Reinado Bar�o de Mau� Especiais
Dengue
Dia das M�es
Dia do Trabalho
Olimp�adas
Disciplinas
Artes
Biografias
Biologia
Espanhol
Educa��o F�sica
Filosofia
F�sica
Geografia
Geografia do Brasil
Gram�tica
Hist�ria
Hist�ria da Am�rica
Hist�ria do Brasil
Hist�ria Geral
Ingl�s
Italiano
Literatura
Matem�tica
Portugu�s
Qu��mica
Reda��o
Sociologia
ENEM
Corre��o Enem 2011
Dicas para o Enem
Gabarito Enem
Simulado do Enem
Vestibular
Bolsa de Estudo
Cotas
Guia de Profiss�es
Interc�mbio
Not�cias Vestibular
ProUni
Resumos de Livros
Simulado
Universidades
Educador
Gest�o Educacional
Trabalho Docente
Estrat�gia de Ensino
Orienta��o Escolar
Concursos
Inscri��es Abertas
Vagas Nacionais
Mais Pesquisas
Acordo Ortogr�fico
Animais
Cultura
Curiosidades
Datas Comemorativas
Dicas de Estudo
Doen�as
Drogas
Economia e Finan�as
Educa��o
Festa Junina
Frutas
Inform�tica
Mitologia
Pol�tica
Psicologia
Religi�o
Regras da ABNT
Sexualidade
Sa�de e Bem-estar
Sa�de na Escola
Bar�o de Mau�
Mauá realizou uma série de empreendimentos que estavam à frente de seu tempo.
Até a primeira metade do século XIX, o Brasil tinha grandes dificuldades para assentar o franco desenvolvimento de seu parque industrial. A carência de fontes de energia abundantes, a dispersão dos mercados consumidores, a inexistência de uma indústria de base e a falta de vontade política compunham uma gama de obstáculos que transformava os produtos brasileiros caros e de baixa qualidade. Contudo, a partir de 1840, essa realidade vigente ganhou outros contornos.
No ano de 1844, a criação da Tarifa Alves Branco elevou os impostos alfandegários sobre os produtos provenientes do mercado externo. Apesar de não ter esse objetivo, o imposto se transformou em uma eficiente barreira protecionista que abriu portas para o primeiro surto industrial experimentado na história do Brasil. Paralelamente a esta ação, devemos salientar que a proibição do tráfico negreiro e os lucros obtidos pelo café tiveram grande importância neste processo.
Nessa mesma década, um jovem chamado Irineu Evangelista de Sousa viajava a trabalho para a Inglaterra, berço da Revolução Industrial. Ao observar o acentuado desenvolvimento das indústrias daquele país e a pujança das teorias liberais, Irineu voltou ao Brasil determinado a buscar oportunidades de negócio que orbitavam fora da ordem agroexportadora. Para a época, as suas pretensões estavam bem distantes do pensamento de uma parcela considerável de nossas elites.
De origem humilde, este arrojado empreendedor saiu cedo da cidade de Arroio Grande para, com apenas doze anos de idade, trabalhar em uma loja de tecidos na capital federal. Apresentando grande tino para os negócios, ele logo arranjou outra colocação em uma empresa de importação. Foi nesse momento que Irineu entrou em contato com os valores e a lógica do capitalismo industrial que fervilhava nos centros urbanos ingleses.
Quando chegou ao Brasil, ele decidiu juntar seus recursos financeiros para adquirir uma pequena fundição localizada na região de Ponta da Areia, no Rio de Janeiro. Com o apoio financeiro de seu antigo patrão, Irineu Evangelista conseguiu meios para organizar o maior estaleiro de construção naval de todo o Império Brasileiro. Aproveitando dos bons ventos trazidos pelo surto industrial, seus empreendimentos deram boa resposta e abriram caminho para outras iniciativas.
Em pouco tempo, o próspero empresário criou a Companhia de Rebocadores da Barra do Rio Grande e obteve uma concessão sob o tráfico no rio Amazonas. Paralelamente, sua empresa de siderurgia fabricava lampiões e tubos para a canalização de rios e pontes. No ano de 1851, conseguiu autorização para instalar um serviço de iluminação a gás que se estenderia pelas principais ruas da cidade do Rio de Janeiro. No ano seguinte, iniciou as obras de construção de uma ferrovia que ligava a capital ao Vale do Paraíba.
Por meio da construção dessas e outras obras ferroviárias, o visionário Irineu conquistou o título de Barão de Mauá. Trabalhador incessante, ele também investiu em uma empresa de bondes puxados por tração animal e na construção de um telégrafo submarino que ligava o Brasil à Europa. Além disso, ele também atuou como financiador com a criação do Banco Mauá & Cia., que chegou a abrir dezenas de filiais no exterior.
Toda euforia experimentada nestas décadas chegaria até certo limite, quando a vigência da ordem agroexportadora entrou em conflito com seus interesses. Em 1857, a sua empresa Ponta da Areia foi alvo de um terrível incêndio. Pouco tempo depois, a vantajosas taxas alfandegárias da Tarifa Alves Branco foram abandonadas. Com o passar do tempo, Barão de Mauá não resistiu à concorrência imposta pelas mercadorias estrangeiras.
A partir de 1875, Mauá abandonou a condição de investidor ao decretar falência e vender as suas propriedades para quitar seu grande volume de dívidas. Em 1877, a Ponta da Areia fechou as suas portas e, no ano seguinte, o governo imperial se negou a prestar auxílio financeiro ao seu banco. Na década de 1880, Mauá abandonou seus empreendimentos e passou o resto de seus dias sobrevivendo como corretor de sacas de café.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Brasil Monarquia - História do Brasil - Brasil Escola
O que você achou deste texto?
Ótimo, texto completo
Bom, mas faltam exemplos e/ou imagens
Regular, faltam informações
Ruim, texto confuso
Péssimo, pouco esclarecedor
Interagir | Imprimir | Digg it | Del.icio.us | Siga-nos no Twitter | 8 comentários
comentário
Cadastre-se Esqueci a senha
ter�a-feira | 03/04/2012 | Luiz CarlosDenuncie Responder 0 0 Os negócios do Barão de Mauá teve alguma influencia com a divida externa do Brasil ,e que não se fala mais dela,eu fiz algumas pesquisas sobre o assunto,e me parece que a divida externa ainda existe e que muitas terras Brasileiras foram transformadas em títulos em bancos ingleses isso é verdade ou não.
comentário
segunda-feira | 13/02/2012 | kamilaDenuncie Responder 0 0 Valeu esse texto vai me ajudar muito no trabalho de hist�ria , adorei minha professora vai ama , valeu msm bjs!!
comentário
quarta-feira | 16/11/2011 | brunnaResponder 1 4 Ameii gente Obriigadaa minha prof vai amaa....
comentário
quarta-feira | 16/11/2011 | MillenaDenuncie Responder 2 4 Adorei o texto, me ajudou bastante no trabalho! Beeijinhoos
comentário
Ver mais comentários (4)...
TOP 5
1 Revolu��o Francesa: Marca o in�cio da Idade Contempor�nea
2 Dengue: Amea�a da doen�a aumenta com a chegada das chuvas.
3 Idade M�dia: Compreende a queda do Imp�rio Romano at� o surgimento do renascimento.
4 Bact�rias: As caracter�sticas destes organismos unicelulares.
5 Energia Solar: Os benef�cios e as propriedades da energia solar.
Brasil Escola nas Redes Sociais
Quem Somos Anuncie no Brasil Escola Expediente Política de Privacidade Termos de Uso Fale Conosco
--------------------------------------------------------------------------------
Resolução mínima de 1024x768. Copyright © 2002-2012 BrasilEscola.com - Todos os direitos reservados
Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98)
COPYRIGHT @ 20002 - 2012 BRASILESCOLA.COM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário