quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FILÓSOFOS DA IDADE MÉDIA

R7.comNotíciasEntretenimentoEsportesVídeosRede RecordE-mail. Receba novidades em seu e-mail


OK Procure no site Área do usuário

E-mail:

Senha: Cadastre-seEsqueci a senha

Brasil EscolaVestibularEducadorMonografiasExercíciosMeu ArtigoGuerrasCidadesCursosShoppingHomeHistória GeralIdade MédiaFilosofia Medieval

Especial



Dia das Crianças

Dia do Professor







Disciplinas



Artes

Biografias

Biologia

Espanhol

Educação Física

Filosofia

Física

Geografia

Geografia do Brasil

Gramática

História

História da América

História do Brasil

História Geral

Inglês

Italiano

Literatura

Matemática

Português

Quí­mica

Redação

Sociologia

ENEM



Correção Enem 2011

Dicas para o Enem

Gabarito Enem

Simulado do Enem

Vestibular



Bolsa de Estudo

Cotas

Guia de Profissões

Intercâmbio

Notícias Vestibular

ProUni

Resumos de Livros

Simulado

Universidades

Educador



Trabalho Docente

Estratégia de Ensino

Orientação Escolar

Gestão Educacional

Concursos



Inscrições Abertas

Vagas Nacionais

Mais Pesquisas



Acordo Ortográfico

Animais

Cultura

Curiosidades

Datas Comemorativas

Dicas de Estudo

Doenças

Drogas

Economia e Finanças

Educação

Frutas

Informática

Mitologia

Política

Psicologia

Religião

Regras da ABNT

Sexualidade

Saúde e Bem-estar

Saúde na Escola



Filosofia Medieval





Santo Agostinho e São Tomás de Aquino: dois expoentes do pensamento filosófico medieval.



O desenvolvimento do conhecimento durante a Idade Média conta com particularidades diversas que se afasta daquela errônea perspectiva que a define como a “Idade das trevas”. Contudo, a predominância dos valores religiosos e as demais condições específicas fazem do período medieval apenas singular em relação aos demais períodos históricos. Nesse sentido, o expressivo monopólio intelectual exercido pela Igreja estabeleceu uma cultura de traço fortemente teocêntrico.

Não por acaso, os mais proeminentes filósofos que surgiram nessa época tiveram grande preocupação em discutir assuntos diretamente ligados ao desenvolvimento e à compreensão das doutrinas cristãs. Já durante o século III, Tertuliano apontava que o conhecimento não poderia ser válido se não estivesse atrelado aos valores cristãos. Logo em seguida, outros clérigos defenderam que as verdades do pensamento dogmático cristão não poderiam estar subordinadas à razão.



Em contrapartida, existiam outros pensadores medievais que não advogavam a favor dessa completa oposição entre a fé e a razão. Um dos mais expressivos representantes dessa conciliação foi Santo Agostinho, que entre os séculos IV e V defendeu a busca de explicações racionais que justificassem as crenças. Em suas obras “Confissões” e “Cidade de Deus”, inspiradas em Platão, ele aponta para o valor onipresente da ação divina. Para ele, o homem não teria autonomia para alcançar a própria salvação espiritual.



A ideia de subordinação do homem em relação a Deus e da razão à fé acabou tendo grande predominância durante vários séculos no pensamento filosófico medieval. Mais do que refletir interesses que legitimavam o poder religioso da época, o negativismo impregnado no ideário de Santo Agostinho deve ser visto como uma consequência próxima às conturbações, guerras e invasões que viriam a marcar a formação do mundo medieval.



Contudo, as transformações experimentadas com a Baixa Idade Média promoveram uma interessante revisão da teologia agostiniana. A chamada filosofia escolástica apareceu com o intuito de promover a harmonização entre os campos da fé e da razão. Entre seus principais representantes estava São Tomas de Aquino, que durante o século XIII lecionou na universidade de Paris e publicou “Suma Teológica”, obra onde dialoga com diversos pontos do pensamento aristotélico.



São Tomás, talvez influenciado pelos rigores que organizavam a Igreja, preocupou-se em criar formas de conhecimento que não se apequenassem em relação a nenhum tipo de questionamento. Paralelamente, sua obra teve uma composição mais otimista em relação à figura do homem. Isso porque acreditava que nem todas as coisas a serem desvendadas no mundo dependiam única e exclusivamente da ação divina. Dessa maneira, o homem teria papel ativo na produção de conhecimento.



Apesar dessa nova concepção, a filosofia escolástica não foi promotora de um distanciamento das questões religiosas e, muito menos, afastou-se das mesmas. Mesmo reconhecendo o valor positivo do livre-arbítrio do homem, a escolástica defende o papel central que a Igreja teria na definição dos caminhos e atitudes que poderiam levar o homem à salvação. Com isso, os escolásticos promoveram o combate às heresias e preservaram as funções primordiais da Igreja.





Por Rainer Sousa

Mestre em História



Anúncios Google

Visite o Perú







Cinco mil anos de história.

Império de tesouros escondidos!







www.youtube.com/VisitPeru



O que você achou deste texto?



Ótimo, texto completo



Bom, mas faltam exemplos e/ou imagens



Regular, faltam informações



Ruim, texto confuso



Péssimo, pouco esclarecedor





Interagir
Imprimir
Digg it
Del.icio.us
Siga-nos no Twitter
21 comentários









comentário

















Cadastre-se Esqueci a senha

quinta-feira
30/08/2012
Sarah Gomes Denuncie Responder 1 0

Muito bom! Obrigada!









comentário





sexta-feira
29/06/2012
Morgana Denuncie Responder 0 0

gostei, me ajudou muito no estudo para minha prova. Parabéns para o/os criadores de site.









comentário





segunda-feira
25/06/2012
Vanessa Denuncie Responder 0 0

Bastante esclarecedor.









comentário





quinta-feira
17/05/2012
vii Denuncie Responder 4 0

muito bom mesmo mas e quero saber o que denfendia santo gostinho mass o texto ta bom muito legal mesmo meus parabens quem o escreveu deve ser um nerde para poder saber tudo isso da história deste homen maravilhoso ne xauu adorei









comentário





Ver mais comentários (17)...







TOP 5



1 Cruzadas: Expedições medievais realizadas em nome de Deus.

2 Feudalismo: Conheça a história do feudalismo e o surgimento da burguesia.

3 Idade Média: Compreende a queda do Império Romano até o surgimento do renascimento.

4 Energia Solar: Os benefícios e as propriedades da energia solar.

5 Aquecimento Global: Causas e Consequências do Aquecimento Global









Brasil Escola nas Redes Sociais





Quem SomosAnuncie no Brasil EscolaExpedientePolítica de PrivacidadeTermos de UsoFale Conosco

--------------------------------------------------------------------------------



Resolução mínima de 1024x768. Copyright © 2002-2012 BrasilEscola.com - Todos os direitos reservados

Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98)     COPYRIGHT WIKIPÉDIA - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas