segunda-feira, 24 de setembro de 2012

FILOSOFIA DE MARX


BUSCA







HOME Sobre o Site Contato Rede NetSaber Portal da Programação Passei.com.br Biografias Câncer Significado dos Nomes Tabagismo Vitaminas Apostilas Portal da Cultura Significado dos Sonhos Portal das Receitas Curiosidades Livros Grátis Jogos Online Ciências Biológicas









Destaques NetSaber:

- Apostilas para Concursos Públicos

- Resumo de O Mundo de Sofia

- Telecurso 2000

- Apostila para Concursos

- Apostilas de Direito

- Apostilas de Contabilidade

- Resumo de O Guarani

- Resumo de Iracema

- Resumo de Dom Quixote

- Apostilas de Inglês

- Resumo de Dom Casmurro

- Apostilas de Informática

- Resumo de A Moreninha

- Apostilas para Vestibular

- Resumo de A Arte da Guerra

- Receitas Culinárias

- Dicionário de Português

- Frases e Citações

- Interpretação dos Sonhos

- Fontes Grátis

- Artigos

- Artigos sobre Fisioterapia

- Livros de Machado de Assis

- Livros de Casimiro de Abreu

- Download de Livros

- Livros de Filosofia

- Livros de Administração

- Livros de Direito

- Livros de Agronomia







Buscar por Autor

A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z



A Filosofia De Marx

(Karl, Marx)









Para Marx, não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência. O ?ser social? do homem está ligado a sua existência, aos modos de produção a que está submetido e são os modos pelos quais os homens produzem os bens materiais necessários à vida humana que são os geradores das grandes mudanças históricas.

Os homens sempre se organizaram para produzir bens. Os primitivos eram nômades, extraiam da natureza os meios para sua sobrevivência e quando a caça, os frutos, as raízes acabavam eles se transferiam para outra área. Enquanto o homem saia para caçar e colher a mulher permanecia em ?casa?, foram elas que observaram que as plantas nasciam das sementes jogadas: era o início da agricultura e o fim da vida nômade. Mas para cultivar o solo e criar o gado o homem precisou tomar posse de um determinado território: era o fim do comunismo e o começo da propriedade privada. Mesmo sendo, nas sociedades primitivas, a propriedade dos meios de produção comum e não existindo ainda o dinheiro foi nesse período que começou a propriedade privada que junto com o desenvolvimento da agricultura propiciou o acúmulo do que era produzido por algumas famílias que detinham a propriedade, quem não tinha propriedade nem meios de produção trabalhava: era o começo da luta de classes e o fim da paz na terra.

Quando o esforço de produção já tinha condições de gerar excedentes surgiu a escravidão. Agora uma minoria detém os meios de produção e por conseqüência é dona da força de trabalho e do produto do trabalho. A condição natural do homem não é a escravidão, então logo surgem também as revoltas. Para proteger os proprietários das revoltas dos escravos surgiu o Estado.

Quando Igreja Católica e Estado se unem surgem os servos. A Igreja pregava a obediência dos servos aos senhores e o respeito à autoridade real que provinha de Deus. Os donos das terras detinham o poder econômico e político, faziam as leis, é o Estado cumprindo o seu papel: defender os detentores dos meios de produção. Aos servos que não eram escravos, restava trabalhar nas terras do senhor tendo alguns dias para trabalhar para si, não podendo abandonar o feudo em que nascera.

A partir do séc. XIV começa a se constituir o capitalismo. A situação do escravo que se tornou servo que agora é assalariado, segundo Marx, é melhor, mas longe do que se pode chamar de liberdade. O modo de produção capitalista tem por finalidade obter lucro e aumentar o capital. A riqueza do proprietário advém não da venda do produto mas da mais-valia que é a diferença entre o que o operário produz e o que lhe é pago por essa produção.

A distribuição de consumo desiguais devido aos homens ocuparem postos ou lugares no mundo do trabalho é responsável pelo aparecimento das classes sociais.

Para Marx, a ?base real? da igualdade e da liberdade é o processo do valor de troca. Toda mercadoria deve ser levada ao mercado para ser trocada. E para que essa mercadoria possa ser trocada é necessário uma relação entre proprietários que de livre e espontânea vontade (liberdade) e em condições de igualdade efetuem a troca. Essa relação é uma relação de compra e venda entre o proprietário do meio de produção e o trabalhador, proprietário da força de trabalho. A celebração de um contrato pressupõe capacidade jurídica, liberdade e igualdade. O assalariado tem uma ilusão de liberdade e igualdade quando assina o contrato de trabalho. Ele não tem a liberdade de vender ou não sua força de trabalho, ou vende por quanto o proprietário deseja pagar ou morre de fome. O contrato não lhe permite decidir sobre o que vai produzir e em que condições, não escolhe o horário, o ritmo de trabalho, não decido sobre salário, não projeta o que vai ser feito é comandado de fora, por forças estranhas a ele. Entrega, assim, a única coisa que lhe pertence: a força de trabalho; perde a posse de seu produto, perde-se a si mesmo, já não é mais a referência de si mesmo: é um alienado. Sua ?livre vontade? não passa de coação legalizada. A igualdade e liberdade que legalmente existe não passa de ilusão criada pelo capitalismo que manipulou e manipula as leis, a política e todo o sistema.











Passei.com.br
Portal da Programação
Biografias







FACEBOOK









PUBLICIDADE













encyclopedia . COPYRIGHT WIKIPÉDIA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas