domingo, 6 de maio de 2012

nami jafet

PROJETO REALIZADO POR PROFESSORES E ESTUDANTES DE TR�S UNIVERSIDADES NO BAIRRO DO GLIC�RIO, EM S�O PAULO, UTILIZA A TERAPIA OCUPACIONAL SOCIAL PARA AJUDAR EXCLU�DOS A RECONQUISTAR A DIGNIDADE E A AUTO-ESTIMA A TRAJET�RIA DE EMPRES�RIOS QUE CONTRIBU�RAM PARA MUDAR A ECONOMIA BRASILEIRA � ENTRE ELES O C�LEBRE INDUSTRIAL ITALIANO RADICADO EM S�O PAULO � � TEMA DE CURSO NA FEA USP APRESENTA OFICIALMENTE O SELO QUE MARCAR� AS FESTIVIDADES DE ANIVERS�RIO DA UNIVERSIDADE CRIADO E DIRIGIDO POR UM FUNCION�RIO APOSENTADO DA USP, O LAR FRATERNIDADE CASA DE EMMANUEL � QUE CUIDA DE DEZENAS DE CRIAN�AS �RF�S OU ABANDONADAS E TEM APOIO DE PESQUISADORES DA CIDADE UNIVERSIT�RIA � PEDE AJUDA PARA CONTINUAR SUA MISS�O INAUGURADO NO DIA 11, LABORAT�RIO COM N�VEL DE BIOSSEGURAN�A 3 � QUE SER� USADO PARA O ESTUDO DE MICROORGANISMOS LETAIS � PERMITIR� AVAN�OS NA LUTA CONTRA V�RIAS DOEN�AS NO BRASIL AINDA EM FASE DE TESTES, VACINA DESENVOLVIDA NA USP CONSEGUE REDUZIR TUMORES E PROLONGAR A VIDA DE PORTADORES DE C�NCER DE RIM E DE MELANOMA EM EST�GIO AVAN�ADO TESE A VOZ DO VELHO CHICO, SE O VIAJANTE O ESCUTAR NA MARGEM DIREITA, EM PIRAPORA, NORTE DE MINAS GERAIS, REVIVE UMA HIST�RIA DE SONHOS E FRUSTRA��ES. COM A DEVIDA LICEN�A DO POVO DA TERRA E DE SEUS HISTORIADORES, ENTRA EM CENA O GRANDE RIO DESLOCAMENTOS � LIVRO DA ARTISTA PL�STICA NAIR KREMER LAN�ADO PELA EDUSP E IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO � MOSTRA QUE A ARTE-EDUCA��O � UM EFICIENTE INSTRUMENTO DE COMBATE � EXCLUS�O SOCIAL LIVRO DE MANUEL BEN�CIO � QUE COBRIU O CONFLITO NA BAHIA E PRODUZIU REPORTAGENS TALVEZ MAIS REALISTAS DO QUE OS TEXTOS DE EUCLIDES DA CUNHA � GANHA REEDI��O ATRAV�S DE PESQUISA FEITA EM T�MULOS DO INTERIOR PAULISTA � AGORA PUBLICADA EM LIVRO �, ARQUITETO APONTA AS FORMAS CRIADAS POR POBRES E RICOS PARA, NO MESMO ESPA�O, REPRESENTAR A MORTE E DESTACA A �TENS�O CULTURAL� DECORRENTE DESSE CONV�VIO A PRODU��O DOS FORMANDOS EM ARTES PL�STICAS DA USP VAI ESTAR ESPALHADA POR TODA A CIDADE E TAMB�M PELO INTERIOR A PARTIR DESTE S�BADO. S�O V�RIOS SUPORTES, DA PINTURA E FOTOGRAFIA AO V�DEO, AL�M DE INSTALA��ES, PERFORMANCES E OBRAS NA INTERNET DICOTOMIAS � FRAGMENTOS SKIZOFR� RETRATA A DUALIDADE DO SER HUMANO COM OBJETOS, M�SCARAS, BONECOS E ATORES. DIRIGIDA POR ANA MARIA AMARAL, A PE�A UTILIZA IMAGENS SURREALISTAS PARA MOSTRAR A RELA��O ENTRE HOMEM E MULHER �METACORPOS� TRAZ AO PA�O DAS ARTES APROPRIA��ES DO CORPO POR DEZ ARTISTAS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS, ATRAV�S DE FOTOGRAFIAS, V�DEOS, INSTALA��ES, PERFORMANCES E DAN�A 17 a 23 de novembro de 2003 ano XVIII no.666 inova��o As li��es do Conde Francisco Matarazzo A trajet�ria de empres�rios que contribu�ram para mudar a economia brasileira � entre eles o c�lebre industrial italiano radicado em S�o Paulo � � tema de curso na FEA PROCURAR POR NESTA EDIÇÃO universidade CIDADANIA Nas ruas, para recuperar vidas INOVA��O As li��es do Conde Francisco Matarazzo COMEMORA��O A marca dos 70 anos SOLIDARIEDADE A casa da cidadania ICB Pronto para o combate aos v�rus especial AMBIENTE Sonhos e frustra��es do Velho Chico cultura CIDADANIA Dignidade atrav�s do fazer art�stico LITERATURA Uma outra vis�o de Canudos ARQUITETURA As m�ltiplas mensagens das cidades dos vivos EXPOSI��O As v�rias vis�es da arte sobre o humano pesquisa SA�DE Uma arma contra a muta��o das c�lulas TESE TESE vamos EXPOSI��ES Vari�veis por S�o Paulo TEATRO Ser dividido NOTAS INFANTIL MUSICA EXPOSICOES CINEMA TEATRO CURSOS opini�o Um Oriente ainda por ser descoberto Nascido em 1854 na região de Nápoles, na Itália, Francisco Matarazzo chegou ao Brasil em 1881. Inicialmente se estabeleceu em Sorocaba, onde deu início à política comercial que conservaria para sempre: “O bom negócio se faz na compra e não na venda”, era o lema que seguia, cuidando mais de comprar barato do que vender caro. Em 1890, trocou Sorocaba por São Paulo. Na capital, abriu um comércio de secos e molhados na rua 25 de Março, fez negócios com banha e começou a dedicar-se à importação. Bem-sucedido, investiu num empreendimento industrial de grandes proporções: comprou um moinho de farinha – o primeiro de São Paulo. Foi o início do que mais tarde seria chamado de um “império industrial”. Para produzir os sacos que embalavam sua farinha, Matarazzo adquiriu máquinas de tecelagem. Com elas, em pouco tempo produzia tecidos para o mercado. As sementes do algodão que comprava para a tecelagem, por sua vez, eram beneficiadas e delas o empresário extraía óleo. Um subproduto da refinação do óleo de semente de algodão, chamado “pé” e usado na produção de sabão, levou Matarazzo a comprar uma fábrica e comercializar o produto. A necessidade de caixotes e embalagens fez surgir serrarias e uma metalúrgica. Com a madeira e o metal disponíveis, o empresário começou a fabricar móveis e utensílios de alumínio. Na década de 60, o “império” do Conde Matarazzo – título de nobreza concedido pelo governo italiano a imigrantes bem-sucedidos – reunia mais de cem empresas, que empregavam cerca de 30 mil pessoas. A longa e inspiradora vida de Francisco Matarazzo – falecido em 1937 – será usada nesta semana, na USP, como um dos grandes exemplos de empreendedorismo no Brasil. Nos dias 20 e 21, acontece na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) o Curso de Extensão Universitária Pioneirismo Empresarial no Brasil e a Construção do Século 21, coordenado pelo professor da FEA e ex-reitor da USP Jacques Marcovitch. Destinado a professores de faculdades de administração, economia, contabilidade, engenharia de produção e profissionais da área de gestão, o curso tem como objetivo, segundo Marcovitch, mostrar a importância, para a formação dos estudantes, do ensino da trajetória dos empresários pioneiros, além de discutir o ensino do empreendedorismo hoje no Brasil. O curso terá a participação do sociólogo José de Souza Martins e do historiador José Carlos Sebe Bon Meihy, ambos da USP (leia abaixo a programação completa do curso). Está previsto ainda, no dia 20, quinta-feira, às 19 horas, o lançamento do livro Pioneiros e empreendedores – A saga do desenvolvimento no Brasil, escrito por Marcovitch (leia texto abaixo). O guia dos empreendedores Raros são os livros que tratam do empreendedorismo no Brasil. Para suprir essa lacuna e ajudar a criar uma “cultura de empreendedores”, o professor Jacques Marcovitch lança nesta quinta-feira, dia 20, às 19 horas, na FEA, o livro Pioneiros e empreendedores – A saga do desenvolvimento no Brasil, publicado pela Editora da USP (Edusp). Nele, o professor da FEA e ex-reitor da USP estuda a vida de oito grandes empresários brasileiros dos séculos 19 e 20, a fim de extrair “lições” úteis hoje aos estudantes. Os empresários analisados no livro são os Prado – referência à família fundada pelo Barão de Iguape –, Nami Jafet, Francisco Matarazzo, Ramos de Azevedo, Jorge Street, Roberto Simonsen, Júlio Mesquita e Leon Feffer. “Os nossos personagens confirmam que o enfrentamento das adversidades forja o empreendedorismo”, escreve Marcovitch no livro. “Competência visionária, sensibilidade estratégica, atitude positiva diante dos desafios, clareza de pensamento, boa capacidade de comunicação, valorização das experiências vividas, multiplicidade de engajamentos e laços familiares fortes – eis alguns dos traços comuns encontrados nesses pioneiros e empreendedores.” O arrojo e ousadia dos empresários do passado são abundantes no livro de Marcovitch. Antonio da Silva Prado, neto do Barão de Iguape, por exemplo, foi um fazendeiro-industrial por excelência e um político influente no Império e na Primeira República. Nami Jafet destacou-se como atacadista e precursor da indústria têxtil no Brasil. Com lojas nas ruas 25 de Março e Florêncio de Abreu, em São Paulo, ele montou as bases de um dos maiores conglomerados fabris da América Latina. A Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia de Jafet e seus irmãos deu origem ao bairro do Ipiranga e sustentou seu desenvolvimento. A Mineração Geral do Brasil, do mesmo grupo, transformou o município de Mogi das Cruzes. Além disso, Jafet e sua família deram importante contribuição para a construção de obras sociais da colônia libanesa – entre elas o Hospital Sírio-Libanês. Segundo Marcovitch, a imagem do industrial moderno surgiu com Francisco Matarazzo. Antes dele, os empreendedores brasileiros – todos nascidos e criados na elite tradicional – dedicavam-se à agricultura, ao comércio ou às finanças. Raros tinham interesse na indústria. “Matarazzo começou sozinho numa terra estranha. Sua trajetória vertiginosa veio demonstrar, pela primeira vez, que, graças à indústria, em São Paulo, todos poderiam ser artífices do próprio sucesso.” A grande inovação introduzida pelo industrial Jorge Luís Gustavo Street, no início do século 20, foi a abertura do diálogo com os sindicatos operários, continua Marcovitch. Por suas posições pioneiras na área social, Street tornou-se conhecido como “empresário socialista” e “poeta da indústria”. “Isso não impediu que organizasse suas empresas segundo uma estratégia arrojada e, na maioria das vezes, de imenso sucesso.” Francisco de Paula Ramos de Azevedo foi o grande pioneiro da construção civil em São Paulo. Conhecido como arquiteto, foi também um grande construtor. Um dos fundadores da Escola Politécnica, que dirigiu por 11 anos, introduziu inovações curriculares que revolucionaram o ensino e a prática da engenharia civil no Brasil. Já Roberto Simonsen tornou-se o símbolo do empresário esclarecido, nota Marcovitch. Profundamente inovador na administração de suas indústrias, Simonsen foi pioneiro na construção civil em moldes modernos e teve presença marcante em setores tão distintos como o dos frigoríficos e o dos produtos cerâmicos. “Destacou-se ainda como pensador e porta-voz dos industriais no grande debate da economia brasileira, no qual suas opiniões mantêm a atualidade. A sua obra História econômica do Brasil é considerada um clássico brasileiro.” O jovem advogado Júlio Mesquita – que em 1885 começou a trabalhar na redação de A Província de São Paulo, hoje O Estado de S. Paulo – deu forma ao jornal que ainda hoje exerce larga influência na sociedade brasileira. Ele e seus herdeiros foram personagens em episódios decisivos da política nacional e estiveram na origem de iniciativas culturais fundamentais para a sociedade brasileira, entre elas a criação da Universidade de São Paulo, em 1934. Finalmente, Leon Feffer foi pioneiro na fabricação de papel a partir do eucalipto. Além de construir um poderoso grupo empresarial, destacou-se como líder comunitário e realizador de vários projetos sociais. O Hospital Israelita Albert Einstein é um exemplo. De Nami Jafet a Leon Feffer Esta é a programação completa do Curso de Extensão Universitária Pioneirismo Empresarial no Brasil e a Construção do Século 21, que será realizado na FEA. Dia 20, quinta-feira 8h30. Abertura (Eduardo Vasconcelos, da FEA). Das 9 às 12h30. “Lições de pioneirismo”, (Jacques Marcovitch, da FEA). “A família Prado” (Eni de Mesquita Samara, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, FFLCH, ada USP), “Ramos de Azevedo” (Carlos Lemos, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, FAU, da USP), “Roberto Simonsen” (José de Souza Martins, da FFLCH) e “Jorge Street” (Palmira Petratti Teixeira, Unesp). Das 14 às 16h30. “Francisco Matarazzo” (José de Souza Martins), “Júlio Mesquita” (Oliveiros S. Ferreira, da FFLCH), “Leon Feffer” (Osmar Zogbi, da Ripasa Celulose e Papel) e “A trajetória de Nami Jafet e a modernização do comércio varejista no Brasil” (José Carlos Sebe Bon Meihy, da FFLCH). Das 17 às 18h30. “História de empresas e a formação das novas gerações” (Wilson Suzigan, da Unicamp, e Sérgio Birchal, da Universidade Federal de Minas Gerais) e “Rupturas e empreendedorismo” (Jacques Marcovitch). 19 horas. Lançamento do livro Pioneiros e empreendedores – A saga do desenvolvimento no Brasil (Edusp), de Jacques Marcovitch. Dia 21, sexta-feira 8h30. Recepção. Das 9 às 11 horas. “Formação para o empreendedorismo no Brasil: lições aprendidas e resultados alcançados”. Moderador: Ruy Martins Altenfelder Silva, do Instituto Roberto Simonsen, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Expositores: César Simões Salim (PUC-Rio), Fernando de Souza Meirelles (Fundação Getúlio Vargas), Francisco Gracioso (Escola Superior de Propaganda e Marketing, ESPM), Mara Elaine de Castro Sampaio (Sebrae), Martinho Isnard Ribeiro de Almeida (FEA) e Roberto Carvalho Cardoso (Conselho Regional de Administração de São Paulo). Das 11 às 12 horas. “Pioneiros e empreendedores brasileiros: um acervo iconográfico para professores e educadores.” Expositores: Maria Dora Mourão, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, Eduardo Morettin (ECA) e Fernando Scavone (ECA). 12h30. Encerramento. Maria Tereza Leme Fleury, diretora da FEA. ir para o topo da página O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP. [EXPEDIENTE] [EMAIL] copyright usp

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