terça-feira, 3 de abril de 2012

RIO PURUS

Perguntas frequentes Fale Conosco Quem somos >
Pesquisa personalizada No Brasil atual Políticas indigenistas Direitos Iniciativas indígenas Terras Indígenas Quadro Geral dos Povos Notícias Downloads Quem são
Povos Indígenas Quem é índio? Sobre o nome dos povos Contato com não-índios Índios isolados Isolados: histórico Onde estão os isolados Contatados e protegidos Aliança internacional para a proteção dos isolados Índios emergentes Etnogêneses Indígenas A situação no Nordeste Quantos são
Onde estão
População indígena no Brasil Quantos eram? Quantos serão? Modos de vida
Introdução Xamanismo Mitos e cosmologia Rituais Astronomia Tukano Artes Poéticas indígenas Habitações Índios e o meio ambiente Redes indígenas de relações Línguas
Introdução Troncos e famílias Outras famílias Multilinguismo Línguas gerais Escola, escrita e valorização das línguas O trabalho dos lingüistas Os primeiros dados A escola e a preservação lingüística Comparando palavras diferentes Narrativas Indígenas
Entre a aldeia, a cidade e o cosmos A cosmopolítica das mudanças (climáticas e outras) A chegada dos brancos O que é política indigenista
Na atualidade Órgão Indigenista Oficial
Introdução O Serviço de Proteção aos Índios (SPI) A Fundação Nacional do Índio (Funai) Galeria dos presidentes da Funai Ações ministeriais Saiba mais Educação Escolar Indígena
Introdução Da Funai para o MEC Parâmetros de uma política nacional Referencial curricular nacional para escola indígenas Censo Escolar Indígena A educação escolar indígena e a mudança de governo Saúde Indígena
Introdução Caos e retrocesso Novos horizontes A sociedade civil
O papel das ONGs Projetos e parcerias Lista de organizações de apoio aos povos indígenas Igrejas e Missões religiosas
Nem só de pregação vive a missão Constituição
Introdução Direito à diferença Direito à terra Outros dispositivos Na prática Constituições anteriores Estatuto do Índio
Introdução Temas recentes
Conhecimentos tradicionais Direitos autoral e de imagem Definição de crimes contra os índios Imputabilidade penal Internacional
Introdução Os Direitos Humanos e o Estado Brasileiro O Sistema Interamericano do Direitos Humanos O Sistema de Direitos Humanos da ONU Convenção OIT sobre Povos Indígenas e Tribais em paises independentes nº. 169 Declaração da ONU sobre direitos dos povos indígenas Resumo dos principais instrumentos de proteção dos direitos humanos dos povos indígenas Judiciário
O papel do Judiciário Decisões que causam perplexidade Direitos fundamentais e direitos patrimoniais Autoria indígena
Introdução A escrita e a autoria fortalecendo a identidade Uma outra história, a escrita indígena no Brasil Uma experiência que poderia dar certo Índios somos nós Sites indígenas Organizações indígenas
Sobre as organizações Quem fala em nome dos índios? Organizações na Amazônia Cadastro e atualização de organizações Projetos econômicos
Produtos indígenas Marcas indígenas Índios e as eleições
Instituições dos brancos Candidatos indígenas mostram força nas Eleições Municipais de 2008 2008 - Povos Indígenas e as Eleições em São Gabriel da Cachoeira Introdução
O que são Terras Indígenas Demarcações
Introdução Como é feita a demarcação hoje? Sistemáticas anteriores Situação jurídica das TIs no Brasil hoje Demarcações nos últimos seis governos Localização e extensão das TIs Ameaças, conflitos e polêmicas
Povos indígenas e soberania nacional A lei de crimes ambientais se aplica aos índios? Caracterização Socioambiental das TIs no Brasil - mapas, dados, notícias e mais Serviços ambientais
Introdução O que é serviço ambiental? Pagamento por serviço ambiental Atividades econômicas
Introdução Necessidades internas e comercialização Garimpagem por terceiros Garimpagem pelos próprios índios Exploração florestal madeireira Mineração
0Banawá
Introdução

Localização e situação fundiária

Língua e população

História

Aldeia e sociedade

Vida religiosa

Atividades produtivas

Meio ambiente

Fontes de informação

Imprimir Verbete

Imagens deste povo

Notícias deste povo
Movimento indígena se reúne em assembleia e funda a Federação das Organizações e Comunidades Indígenas do Médio Purus (FOCIMP)
23/05/2010
MPF/AM recomenda melhorias na saúde indígena em Tapauá
30/03/2010
Documentos provam descaso
05/05/1985
++ Notícias
Terras habitadas
Banawá
Foto: Luciene Pohl, 1998
BanawáOutros nomes
--------------------------------------------------------------------------------
Onde estão
--------------------------------------------------------------------------------
AM
Quantos são
--------------------------------------------------------------------------------
158 (Funasa, 2010)
Família linguística
--------------------------------------------------------------------------------
Arawá
História
A primeira aldeia a que os Banawá fazem menção é aquela instalada no igarapé Apituã, próxima ao rio Purus. A segunda localidade presente nas narrativas é aquela localizada no igarapé da lata - wati'lata -, onde os Jamamadi deixavam as latas para os Banawá tirarem copaíba ou sorva para o "patrão" Firmino, na época em que consideram terem estabelecido os primeiros contatos com a sociedade nacional. Posteriormente foram localizadas malocas nos igarapés Sitiari, Cotia e do Yati'fá ou igarapé da Pedra. Finalmente, fazem também menção a aldeias em um igarapé com muito peixe pequeno, Abasirimefai, onde foram localizadas algumas roças.

O reconhecimento dos Banawá na região de terra firme entre os rios Purus e Juruá remonta ao século XIX, quando os viajantes percorreram o rio Purus e constataram a presença significativa da população Jamamadi no território que se estendia entre esses rios.

Dos vários registros da ocupação da região do rio Piranhas deixados pelo Serviço de Proteção aos Índios – SPI, temos, em José Sant’Anna de Barros, em seu relatório de 1930 que: “ ... no rio Cunhuá vivem os Catuinas, Mamaoris, Pauquiris, Tucumandubas e Beidamans, no Piranhas os Jamamadios, Canamadis e Jarauaras, no Curiá vivem os Jamamadis e Araçadanis e no Riozinho os Marimans; formando talvês a maior população indígena do rio Purus, num total de mais de mil almas, segundo diversas informações que tive” (Relatório da 1ª Inspetoria Regional do SPI, relativo aos trabalhos do PIN Marienê, 1943).

A presença de ocupantes não índios na TI. está intimamente relacionada com o processo de ocupação e exploração que predominou no Purus durante a economia da borracha, a partir da segunda metade do séc. XIX. Com a finalidade de sustentar a empresa seringalista, ocorreram diferentes incentivos e patrocínios do Estado no sentido de deslocar mão-de-obra da região Nordeste para o rio Purus. Houve, ainda, omissão por parte do Estado no que se refere à defesa dos territórios indígenas.

Segundo Darcy Ribeiro (1982: 42-9), a ocupação patrocinada pelo governo na região dos rios Juruá-Purus foi feita de forma tão violenta que, em um curto espaço de tempo, a região, que era uma das áreas amazônicas de maior população indígena, despovoou-se proporcionalmente ao surgimento dos núcleos civilizados. Sabe-se que existiam populações indígenas que sequer foram registradas. Nessa ocupação, os seringueiros justificavam o emprego da violência alegando que os indígenas roubavam seus instrumentos de trabalho, organizavam então expedições com o objetivo de colocar fim aos seus “problemas”, o que se dava com a expulsão ou extermínio dos índios e a tomada da posse das terras onde havia seringais. Tais expedições ficaram conhecidas em toda a região Amazônica como correrias. Com a decadência da exploração gomífera, apenas alguns dos antigos seringueiros permaneceram.


Imprimir | Enviar | Salvar este link no Delicious | Reportar erros
Banawá
Luciene Pohl
Antropóloga, assessora da Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) e da Upoims (União dos Povos Indigenas Munduruku e Sateré)
lupohl@uol.com.br

março, 2005

Perguntas frequentes Fale Conosco Quem somos
Pesquisa personalizada


--------------------------------------------------------------------------------
Apoios:
--------------------------------------------------------------------------------
Todos os direitos reservados. Para reprodução de trechos de textos é necessário citar o autor (quando houver) e o nome do Instituto Socioambiental (ISA). Para reprodução em sites, dar o crédito e o link da seção do site Povos Indígenas no Brasil da qual foi retirada o texto. A reprodução de fotos e ilustrações não é permitida. Layout based on YAML



COPYRIGHT INSTITUTO SÓCIOAMBIENTAL ISA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas