segunda-feira, 2 de abril de 2012

RESGATE DA NEGRITUDE GAUCHESCA

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Hoje, quando vemos um negro pilchado ou repetindo palavreado gauchesco, a reação de muitos é de surpresa ou estranheza, como se algo estivesse fora de lugar - negro deveria estar vestido de rapper e falando com gíria de malandro. Mas se pensarmos em uns anos atrás ou mesmo na literatura gauchesca, o negro, como elemento tipicamente gaúcho e representante dessa maneira de ser, é uma constante. O que levou a essa mudança dentro de tão pouco tempo?

Historiadores apontam a presenca do negro desde o início do surgimento da etnia gaúcha, dos espanhois desgarrados e da miscigenação com os indígenas. O ímpeto rebelde, a busca por liberdade e a parte cultural apontam uma influência africana desde o nascimento do gaúcho na região fronteiriça entre o Rio Grande e o Uruguai, antes de se espalhar pelos pampas rio-grandenses, uruguaios e argentinos.

Se sabemos com certeza que negros livres também faziam parte dos primeiros grupos de gaúchos, que antes dos lanceiros negros do general Netto, os lanceiros de José Artigas já lutavam por liberdade e por uma confederação de províncias gaúchas, há fontes que chegam a mencionar a fundação de uma república de negros libertos dentro do atual estado uruguaio.

Na literatura, em causos de galpão ou mesmo na memória dos mais velhos, há sempre um negro, exemplo de gaúcho, altivo e de moral inquebrantável. De um tempo para cá, houve uma certa elitização do direito de ser gaúcho, onde um imigrante é (justamente) bem aceito, mas um negro deveria "procurar os seus iguais". E o que passou com esses gaudérios de pele escura?

O negro rio-grandense, órfão de uma cultura (já que não são africanos, mas gaúchos genuínos com mais melanina), foram empurrados e acabaram aceitando como sua a cultura brasileira – que tanto se opõe à cultura gaúcha – por ser essa supostamente baseada numa negritude. Sendo a maioria da população pobre no Rio Grande, os mais testados diariamente, essa mudança de moral espalhou rapidamente pelas vilas a cultura do jeitinho e da malandragem, esmagando os velhos valores gaúchos, muito citados por viajantes e pesquisadores estrangeiros ao longo dos séculos anteriores.

Pois nós, do RS Livre, acreditamos não ser possível consertar o Rio Grande sem recuperar a gauchidade do nosso negro, devolver-lhe a dignidade e o orgulho de ser gaúcho, e para esse intento ambicioso, queremos resgatar a história e o valor dessas pessoas que – repito – não são africanos, mas gaúchos legítimos de pele escura. Por isso, iniciamos um projeto de releitura do papel do negro na formação do gaúcho onde toda ajuda é bem-vinda. Junte-se a nós, seja para pesquisar, questionar ou só para aportar informações.
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