quinta-feira, 12 de abril de 2012

O VAMPIRO DE DUSSELDORF

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serial killers famosos: livros, fotos, histórias, notícias etc. MEUS LIVROS SERIAL KILLERS (índice) O AUTOR GERAL Sobre o site Créditos Colabore Contato MSN PETER KUERTEN, “O VAMPIRO DE DÜSSELDORF”

Peter Kuerten (ou Kürten), merece entrar em nossa coletânea por alguns motivos. É um dos poucos serial killers mais antigos relativamente famosos. Destes, é um caso bem documentado, ao contrário de Gilles de Rais e Erzsébet Báthory, sobre os quais há uma enorme dúvida sobre o número real de vítimas. E, diferentemente de “Jack, o Estripador”, é um serial killer cuja identidade é conhecida.



Peter Kuerten, O Vampiro de Düsseldorf
Peter Kuerten nasceu em uma pequena cidade no interior da Alemanha, em 1883, em uma família muito pobre: 13 pessoas viviam em um único cômodo.

O ambiente era opressor. O pai mantinha relações com a esposa na frente dos filhos. Além disto, era alcoolista e agressivo. Acabaria preso por tentar estuprar uma filha.

A vizinhança não era muito melhor. Com um homem que morava no mesmo prédio, que tinha por hábito torturar cães, Peter Kuerten aprendeu também a masturbar estes animais.

Mesmo com tanta influência perniciosa, não deixa de ser impressionante a idade com que Peter Kuerten pode ter cometido seus primeiros homicídios: aos 9 anos! Peter Kuerten brincava na beira de um rio, com um colega e o empurrou da balsa em que estavam. Um outro garoto tentou salvá-lo, mas Peter Kuerten empurrou os dois para baixo da balsa. As autoridades pensaram que as mortes foram acidentais. Peter Kuerten assumiria estes crimes muitos anos depois.

Quando Peter Kuerten tinha 13 anos, sua família mudou-se para outra cidade, Düsseldorf. Lá, Peter Kuerten mostrou que tinha aprendido com seu pai: tentava molestar as irmãs. E colegas da escola. Não conseguindo, ia para o mato e fazia sexo com ovelhas e porcas. Não satisfeito, esfaqueava os animais até matá-los, durante o ato.

Logo Peter Kuerten se associou a um ladrão nômade e saiu de Düsseldorf. Aos 16 voltou para a cidade da família e começou a trabalhar, mas logo fugiu com o dinheiro do patrão. Foi para outra cidade, onde passou a viver com uma prostituta. Nesta idade, pode ter matado outra pessoa.

Daí em diante, Peter Kuerten seria detido várias vezes, por diversos motivos: fraudes, agressões, tentativas de homicídio…

No início da vida adulta, Peter Kuerten foi convocado para o Exército, mas desertou.

Para divertir-se, desenvolveu a piromania: colocava fogo em celeiros e excitava-se sexualmente com a possibilidade de estar matando algum mendigo que lá dormisse.

Em 1905, Peter Kuerten foi condenado a sete anos de prisão, por roubo. Diria, depois, que envenenou vários colegas de prisão.

Pouco depois de sair da cadeia, perto de completar 30 anos, Peter Kuerten foi abordar algumas mulheres, em um restaurante. Um garçom tentou afastá-lo. Peter Kurten atirou nele, mas não o matou. Voltou para a cadeia por mais um ano.

Quando saiu, invadiu o quarto de uma garota de 13 anos, cortou sua garganta e penetrou sua vagina com os dedos. Antes de se evadir, deixou cair um lenço com suas iniciais. Mas, pouco antes, o pai da garota havia discutido com o irmão, que acabou sendo acusado e julgado – e inocentado, por falta de provas.

Agressões aqui e acolá, outros crimes, e Peter Kuerten foi passar mais oito anos na cadeia… Saiu perto dos 40 anos.

Peter Kuerten, então, arrumou uma esposa. A seu modo. Conheceu uma ex-prisioneira, condenada por ter atirado no noivo, e tentou convencê-la a casar-se com ele. Ela se negou. Peter Kuerten ameaçou matá-la, e então ela aceitou…

Após o casamento, Peter Kuerten aquietou-se, por um tempo. Mas voltaria, mais tarde, a tentar estuprar as empregadas da casa.

Em 1925, Peter Kuerten volta para Düsseldorf. Em 1928, as coisas começariam a “sair do controle” (como se algum dia estivessem estado sob controle…). Neste ano, Peter Kuerten tentou estrangular quatro mulheres. Era apenas um “ensaio”. Em fevereiro do ano seguinte, apunhalou uma mulher por 24 vezes, mas ela incrivelmente sobreviveu. Alguns dias depois, um homem foi morto com 20 apunhaladas. Em março, outra mulher: estuprada, 13 punhaladas, assassinada – Peter Kuerten ainda tentou queimar seu corpo.

Em agosto, segundo contaria o próprio Kuerten, matou uma mulher por asfixia e jogou seu corpo no rio. Neste mês ainda, apunhalou mais duas mulheres e um homem, mas todos sobreviveram. Mas conseguiu matar duas crianças, uma com apenas 5 anos – estrangulou-as e depois cortou suas gargantas.

No mês seguinte, Peter Kuerten tentou estrangular mais três mulheres, que sobreviveram. A Polícia, nesse ínterim, não ligava um crime ao outro, achando que eram praticados por pessoas diferentes. Já Kuerten, vendo que com as próprias mãos estava difícil matar tanto quanto desejaria, passou a tentar com um martelo. Em outubro conseguir quebrar a cabeça de uma mulher. Mesmo assim, algumas mulheres conseguiram sobreviver. Peter Kuerten ficaria conhecido como “O Vampiro de Düsseldorf” especialmente por causa do filme “M., O Vampiro de Düsseldorf”, cujo roteiro é levemente inspirado na sua história – mas não há evidências confiáveis de que Peter Kuerten bebesse o sangue de suas vítimas.

Em novembro, Kuerten voltou a matar uma criança de 5 anos, novamente com seu punhal. A polícia só achou seu corpo porque Kuerten enviou a localização exata para um jornal.

Em 1930, em maio, Peter Kuerten levou uma mulher para sua casa. Comeram e depois foram ao campo. Peter Kuerten tentou estuprá-la e estrangulá-la. Ela lutou e, em determinado momento, Kuerten perguntou se ela lembrava seu endereço. Ela disse que não, e ele, acreditando, deixou-a ir embora. Ela o denunciou e ele foi detido.

E confessou crimes que a Polícia nem suspeitava que teriam sido cometidos por ele.

No ano seguinte, Peter Kuerter foi levado a julgamento, acusado de um total de nove homicídios, embora possa ter cometido mais. A defesa tentou alegar insanidade, sem sucesso. Foi condenado à morte pela guilhotina.

Peter Kuerten disse a um psiquiatra que seria a maior emoção da sua vida poder escutar o sangue escorrendo de seu pescoço, quando a lâmina caísse. Peter Kuerten não deve ter tido este último prazer…

*

Veja também:
* notícia da prisão de Peter Kuerten – aqui
* “M, O Vampiro de Düsseldorf”, filme, clássico, inspirado na história de Peter Kuerten.



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2 Comentários para “PETER KUERTEN, “O VAMPIRO DE DÜSSELDORF””
Comentários (2)

Luna disse:
21 de dezembro de 2011 às 9:10
Em 1925, Peter Kuerten volta para Düsseldorf. Em 1828, as coisas começariam a…
Eu acho que vcs cometeram um pequeno erro nas datas!!



Fernando César disse:
21 de dezembro de 2011 às 10:34
Obrigado, Luna. Pequeno deslize corrigido.



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