terça-feira, 17 de abril de 2012

CORUMBÁ

Corumbá Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Para outros significados, veja Corumbá (desambiguação).
Município fronteiriço de Corumbá
"Cidade Branca"
"Capital do Pantanal"


Jardim da Independência, no Centro de Corumbá

Bandeira Brasão

Hino
Aniversário 21 de setembro
Fundação 21 de setembro de 1778 (233 anos)
Emancipação 14 de maio de 1872 (139 anos)
Gentílico corumbaense[1]
Padroeiro(a) Nossa Senhora da Candelária (Rel. MS)
Prefeito(a) Ruiter Cunha de Oliveira (PT)
(2009–2012)
Localização

Localização fronteiriço de Corumbá no Mato Grosso do Sul

Localização fronteiriço de Corumbá no Brasil
19° 00' 32" S 57° 39' 10" O19° 00' 32" S 57° 39' 10" O
Unidade federativa Mato Grosso do Sul
Mesorregião Pantanais Sul-Mato-Grossenses est. IBGE/2008[2]
Microrregião Baixo Pantanal est. IBGE/2008[2]
Municípios limítrofes Sul: Porto Murtinho, Bahía Negra - Paraguai
Leste: Aquidauana, Miranda, Sonora, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso
Oeste: Puerto Quijarro e Puerto Suárez - Bolívia
Norte: estado de Mato Grosso
Obs.: o município de Ladário fica inserido dentro de Corumbá
Distância até a capital federal: 1 445 km
estadual: 420 km[3]
Características geográficas
Área 64 960,863 km² (BR: 11º MS: 1º)[4]
Área urbana 21,57 km² (BR: 138º MS: 3º) – est. Embrapa[5]
Distritos Corumbá (sede), Albuquerque, Amolar, Forte Coimbra, Nhecolândia, Paiaguás, Porto da Manga e Porto Esperança
População total: 104 317
urbana:
rural: hab. (BR: 267º BR int: 134º MS: 3º) – est. IBGE 2011[6]
Densidade 1,606 hab/km²[6]
Altitude 118 m [7]
Clima Tropical Aw
Fuso horário UTC−4
Indicadores
IDH 0,771 (MS: 16º) – médio est. PNUD/2000[8]
Gini 0,490 (MS: 77º) – est. IBGE 2003[9]
PIB R$ 2 715 507 000,00 (BR: 170º BR int:75º MS: 3º) – IBGE/2009[10]
PIB per capita R$ 27 300,58 IBGE/2009[10]
Corumbá é um município da Região Centro-Oeste do Brasil, situado no estado de Mato Grosso do Sul. Situada na margem esquerda do rio Paraguai e também na fronteira entre o Brasil, o Paraguai e a Bolívia (situação conhecida como tríplice fronteira), Corumbá é considerada o primeiro pólo de desenvolvimento da região, e por abrigar 60% do território pantaneiro, recebeu o apelido Capital do Pantanal, além de ser a principal e mais importante zona urbana da região alagada. Também é o maior município em extensão territorial do Brasil fora da região Norte, com aproximadamente 65 mil km². De acordo com estimativas do IBGE de 2011, possui uma população de aproximadamente 110 mil habitantes, sendo a terceira cidade mais populosa de Mato Grosso do Sul, além de ser o 267º maior município brasileiro e o 134º maior município interiorano do Brasil. É também o 5º município fronteiriço mais populoso do Brasil. A cidade sempre foi muito estratégica regionalmente para a entrada das mercadorias européias e sua localização, após a serra de Albuquerque (que finaliza o Pantanal ao sul), no último trecho facilmente navegável do Rio Paraguai para embarcações de maior calado e a beira do Pantanal, lhe garantiu um rápido e rico crescimento entre o final do século 19 e começo do século 20, quando a borracha da Amazônia passou também a ser exportada por ali. Era também um importante entreposto fluvial de Cuiabá e Cáceres, ambas importantes centros fluviais da região numa época em que só se chegava a Corumbá pelo rio, o que fez com que fosse centralizado temporariamente ali o parlamento estadual (nessa época por pouco Corumbá não foi a capital do estado). As disputas por território entre portugueses e espanhóis estão na origem da cidade cujo primeiro vilarejo surgiu em 1778, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque. Corumbá é conhecida como cidade branca pela cor clara de sua terra, pois está assentada sobre uma formação de calcário, que dá a cor clara as terras locais.

Constitui o mais importante porto do estado de Mato Grosso do Sul e um dos mais importantes portos fluviais do Brasil e do mundo. Existe uma conurbação de Corumbá com mais 3 cidades: Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro. Com isso existe uma rede urbana de cerca de 150 000 pessoas, sendo atendida por dois aeroportos: Corumbá e Puerto Suárez. Principal exportador de Mato Grosso do Sul em 2008,[11] o município de Corumbá atingiu a condição de cidade mais dinâmica do Estado e 86ª dentre as 300 mais dinâmicas de todo o País, conforme o "Atlas do Mercado Brasileiro 2008", divulgado em junho pela Gazeta Mercantil.[12] Segundo o IBGE, Corumbá possui um PIB de aproximadamente R$ 3 bi, representando 8,58% do total das riquezas produzidas no estado e 0,094% do total nacional. Com isso, o município ficou em terceiro lugar no estado, logo atrás da capital e Dourados. No Brasil ficou entre os 170 primeiros colocados e o 75º maior PIB entre os municípios interioranos brasileiros. Além disso, 95% dos professores municipais tem ensino superior.

Índice [esconder]
1 História
1.1 Origens
2 Geografia
2.1 Localização
2.2 Geografia física
2.2.1 Clima e pluviosidade
2.3 Geografia política
2.3.1 Limites
3 Economia
3.1 A influência econômica de Corumbá
3.1.1 Importância no Brasil e no mundo
3.1.2 Importância regional
3.2 Corredor bioceânico
3.3 Trabalhadores e profissionais
3.4 Agricultura e pecuária
3.5 Indústria e mineração
3.6 Comércio
3.7 Serviços
3.7.1 Ensino e pesquisa
3.7.2 Hospedagem
3.7.3 Infra-estrutura financeira
3.7.4 Meios de comunicação
3.7.5 Meios de transporte
3.7.6 Sistema de saúde e óbito
3.7.7 Segurança
4 Demografia
4.1 População
4.2 Indicadores
4.2.1 Indicadores individuais
4.2.2 Indicadores conjunturais
4.3 Migração e imigração
4.3.1 Estrangeiros
4.3.2 Brasileiros
4.4 Urbanização
4.4.1 Construções históricas
4.4.2 Divisão urbana
4.4.3 A chaga dos problemas urbanos
4.5 Corumbaenses ilustres
5 Turismo
5.1 Turismo para contemplação
5.1.1 Áreas verdes
5.1.2 Monumentos
5.2 Turismo dos eventos
5.3 Ecoturismo e turismo de pesca
5.4 Turismo cultural
5.4.1 Cultura popular
5.4.2 Grupos de movimento cultural
5.4.3 Lazer e vida cultural
5.4.4 Literatura
5.5 Turismo religioso
5.5.1 Templos
6 Esporte
6.1 Futebol
6.2 Outras modalidades
7 Política
7.1 Poderes
7.1.1 Legislativo
7.1.2 Executivo
7.1.3 Judiciário
7.2 Cidades irmãs
8 Referências
9 Ver também
10 Ligações externas
11 Tópicos relacionados

[editar] HistóriaVer artigo principal: História de Corumbá, Tratado de Ayacucho e Fortificações de Corumbá
A etimologia do topônimo Corumbá origina-se provavelmente no tupi kuru'mba, que significa "banco de cascalho".

[editar] OrigensDos registros arqueológicos e conhecimentos que se tem sobre o Pantanal, sabe-se que foi povoado por grupos indígenas das línguas Arawak, Guaicuru, Jê, Macro-Jê, Tupi Guarani e Zamuco. Sítios arqueológicos registram a presença dos povos indígenas que ocupavam a região antes da colonização. A diversidade de sítios, tanto de habitação, quanto de cemitérios, revela culturas amazônicas, da platina e do chaco.

No século XVIII, visando a um tratado de limites existente, foi fundado pelos espanhóis em 1774 um povoado na foz de Ipané. Em 13 de setembro de 1775 foi oficialmente fundado o Forte Coimbra para a defesa da região. Em 21 de setembro de 1778, efetuou-se a ocupação do local onde se localiza atualmente Corumbá (Em 2 de setembro o local onde se encontra atualmente Ladário começou a ser povoado). Nessa mesma data, a mando do Governador da Capitania de Mato Grosso (o Capitão-General Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres), o sargento-mor Marcelino Rois Camponês, que comandava uma expedição militar, adquiriu a posse da região para a Coroa Portuguesa, fundando o local e batizando-o com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, sendo então lavrado o termo de fundação.

Em 7 de outubro de 1871, com o crescimento retomado, é elevada à categoria de vila. A comarca de Corumbá foi criada por Lei Provincial nº 1 de 10 de junho de 1873 (declarada de segunda estância) e instalada em 19 de fevereiro de 1874. Em 1877, Corumbá dispunha de três praças, dez ruas retas e sua população era de aproximadamente 6 mil habitantes. Em 15 de novembro de 1878, pela lei nº 525, é elevada à categoria de cidade. Já no fim do século XIX, o porto fluvial de Corumbá era o terceiro maior da América Latina e movimentava pelos vapores da rota Europa/Brasil o comércio de peles, charques e outras riquezas da região.

[editar] GeografiaVer artigo principal: Geografia de Corumbá
[editar] LocalizaçãoO município de Corumbá está situado no sul da região Centro-Oeste do Brasil, no Pantanais Sul-Mato-Grossenses (Microrregião do Baixo Pantanal), próxima da fronteira com a Bolívia, à beira do rio Paraguai. O município é também ponto de parada da ligação ferroviária entre o Brasil e a Bolívia, sendo a última cidade brasileira antes do território boliviano, do qual se separa por fronteira seca. Corumbá abrange 60% do Pantanal sul-mato-grossense, 37% do Pantanal brasileiro, 30% DO Pantanal sulamericano e algo em torno de 10% do Chaco sulamericano. Sendo assim, considerada a capital do pantanal e a principal cidade às margens do rio Paraguai depois de Assunção, no Paraguai. Dentro do município está localizada a cidade de Ladário, que faz divisa apenas com Corumbá. Localiza-se na latitude de 19º00’32” Sul e longitude de 57°39’10” Oeste. Distâncias:

420 km da capital estadual (Campo Grande)
1 445 km da capital federal (Brasília).
[editar] Geografia físicaOs plintossolos (tipo de solo mais encontrado no pantanal) são originários de sedimentos arenoargilosos do quaternário, são pobres em húmus, com a propriedade de endurecer irreversivelmente quando submetido a ambiente oxidante e, em geral, de baixa fertilidade. A altitude na planície da região de Corumbá varia entre 100 e 200 metros. As partes mais altas que não são inundadas são chamadas de Cordilheiras (elevações arenosas, estreitas e alongadas, cobertas de vegetação do cerrado), as partes mais baixas que ficam alagadas recebem o nome de Baías (lagoas temporárias ou permanentes de dimensões e formas variadas). Corumbá está a uma altitude média de 118 metros.

O leito sinuoso e curso instável dos rios formam um grande número de ilhas, algumas de até 1 200 km² de área. O regime de fluxo de águas subterrâneas nas rochas pré-cambianas está condicionado a existência de estruturas, que associadas às rochas carbonáticas, provocam a sua dissolução, criando aberturas maiores que facilitam o fluxo de água. As águas do rio Paraguai e do Canal do Tamengo, por apresentarem condutividade elétrica inferior a 250 mohm são classificadas como água com salinidade baixa.

O município de Corumbá possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações dominam, mas que ficam secas durante o inverno, ocorrem vegetações como a palmeira carandá e o paratudal

[editar] Clima e pluviosidadeMês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura Média °C 27 26.5 26.7 26 23.1 20.1 21.8 22.7 24.2 26.6 27 27.2 25
T. Mínima Absoluta °C 14.6 15.3 12.4 13 6.2 6 1.4 (1) 4.6 9.2 11.6 14 16.2 1.4
T. Mínima Média °C 23.2 23.2 23.5 21.6 20.6 17.2 16.7 18.1 19.7 21.9 22.7 23.1 21.1
T. Máxima Média °C 32.7 32.4 31.9 30.6 28.1 26.2 26.9 28.4 31 32.1 33.1 32.9 30.5
T. Máxima Absoluta °C 37.5 38.3 37.1 36.2 34.3 33.2 34.4 36.8 38.4 40.5 (2) 39.9 39.6 40.5
Prec. Média mm 207.1 122.7 137.7 78 53.4 30.5 29.2 32.4 47 82 144 154.2 1118.2
Prec. Máxima 24h mm 144.9 76.3 88.7 119.8 76.7 46.6 60.7 75.9 54.8 57.6 101.6 63.6 144.9 (3)
Umidade Rel. do Ar % 78.3 80.8 81.6 78.5 80.9 79.2 72.4 72.6 72.5 71.8 75.7 77 76.8

Julho de 1975;
Outubro de 1987;
Janeiro de 1987.
[editar] Geografia políticaO fuso horário é de menos uma hora com relação a Brasília e de menos quatro horas ao Tempo Universal Coordenado. Possui atualmente área total de 64 960,863 km². A área urbana totaliza 21,57 km² segundo a Embrapa Monitoramento por Satélite.

O município de Corumbá tem como distritos, além da sede, Albuquerque, Amolar, Forte Coimbra, Nhecolândia, Paiaguás, Porto da Manga e Porto Esperança. Na sede são cerca de 20 bairros.

[editar] LimitesSul: Porto Murtinho, Paraguai
Leste: Aquidauana, Miranda, Sonora, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso
Oeste: Bolívia
Norte: estado de Mato Grosso
[editar] Economia
Composição econônica de Corumbá[9] Agropecuária R$ 261.703.000,00
9,64%

Indústria R$ 247.138.000,00
9,10%

Serviços R$ 2.206.665.000,00
81,26%


Com PIB de 2 715 507 000,00 de reais em 2009 segundo o IBGE,[10] o município de Corumbá figura como o 3º maior PIB do estado de Mato Grosso do Sul. No Brasil está no 170º lugar e também figura no 75º entre todos os municípios interioranos brasileiros e seu PIB per capta é de 27.300,00 reais.[10] Apesar do seu forte e competitivo segmento agropecuário, sua economia é bastante diversificada, se destacando as atividades de mineração, pesca e turismo, comércio e serviços. A arrecadação municipal segue a tendência das grandes capitais do país, sendo predominante às receitas proveniente dos setores de comércio e serviços (27,35%). Essa tendência é explicada pelo fato desses serem os setores da economia que mais agregam valores em seus produtos. O município é o terceiro em arrecadação de ICMS no estado. Os dados da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) apontam que a movimentação econômica de Corumbá saltou em 36%, passando R$ 1,88 bilhão no ano de 2006 a R$ 2,55 bilhões em 2007, crescimento mais expressivo de Mato Grosso do Sul. Quanto às exportações, os dados de janeiro a julho indicam que Corumbá remeteu a outros Países US$ 232,8 milhões, o quádruplo do acumulado de janeiro a julho de 2007, passando a frente de Campo Grande e Dourados no ranking de exportadores.[13]

Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)[10]
Ano PIB (R$) PIB per capita (R$)
2000 487 906 000,00 5 073,31
2001 597 766 741,00 6 163,86
2002 841 758 000,00 8 607,00
2003 1 174 881 000,00 11 913,00
2004 1 286 332 000,00 12 936,00
2005 1 492 877 000,00 14 889,00
2006 1 973 945 000,00 19 527,00
2007 2 052 367 000,00 21 296,00
2008 2 846 250 000,00 28 693,20
2009 2 715 507 000,00 27 300,58
[editar] A influência econômica de CorumbáGeograficamente, Corumbá se identifica como espaço regional central e nacionalmente periférico.[14] Em função da ação do sujeito (homem) que interfere no objeto (território), e a cada interferência ocasiona transformações nas estruturas demográficas, sociais, ambientais e econômicas, sugerindo novos cenários e envolvendo novos agentes e atores. A identificação do espaço geográfico local com os seus elementos, formas e funções muito específicas e estimulantes, ocorre em razão da necessidade de apreender um espaço que tem se inscrito na história precedente e recente de forma peculiar. Entre ciclos de destaque econômico e de decadência, esta cidade fronteiriça (detentora de uma riqueza biótica de fundamental relevância (o Pantanal) e possuidora de jazidas de manganês e ferro, além de diversos outros atributos) enfatiza os matizes sutis da Geografia, notadamente na dimensão da dinâmica territorial e ambiental. Os cenários de desenvolvimento reservam para a cidade uma face de privilegiada posição geográfica que garante relevante papel central na geopolítica regional frente aos países vizinhos e ao Brasil. A cidade tem grande potencial para exercer funções de maior relevância em razão da privilegiada situação geográfica e do contexto da rede urbana à qual pertence como: relações intercontinentais, centro agroindustrial (para agregar valor a atividade pecuária), segurança nacional, centro de referência de estudos históricos, arqueológicos e biológicos relativos ao Pantanal, estado, região e país. Chegando-se às seguintes constatações que devem ser notadas:[14]

Potencial econômico real, mas necessita de um planejamento estrutural para viabilizar um projeto que envolva as dimensões sociais, ambientais, políticas e culturais.
O Pantanal se inscreve no cenário global como Reserva da Biosfera e, no entanto, nas escalas local e regional, encontra-se limitada à exploração econômica da pecuária em nível local e à expansão da fronteira agrícola no nível estadual.
O desmatamento do cerrado (planalto), o manejo agrícola inadequado, a destruição da mata ciliar resultou, entre outros fatores, na erosão de solos no planalto e no aumento significativo de carga de partículas sedimentáveis de vários afluentes do rio Paraguai, e também agravando-se o problema de contaminação dos diversos rios com biocidas e fertilizantes.
Uma infra-estrutura adequada (estradas conservadas, frigoríficos para abate na cidade, respeito da identidade nativa, exploração adequada dos minérios, entre outros) dentro de um enfoque macroeconômico e sustentável agregaria valor ao produto e faria a inclusão social e o desenvolvimento sustentável, rompendo-se o estado de inércia que se encontra.
No foco da gestão ambiental, a legislação das duas escalas políticas (federal e estadual) é farta e se encontra provida de um arsenal de disposições na área, e contraditoriamente não se presta ao uso imediato, pois dependem de regulamentações.
A adequação de atividades econômicas no Pantanal surgiu do processo de conquista e aniquilamento dos índios guatós e guaicurus por sertanistas. E da mesma forma continua-se desrespeitando e discriminando etnias.
Os agentes e atores permanecem negligenciando ou até se omitindo nas soluções e providências para mudar oproblema da dinâmica e organização territorial, social e econômica.
[editar] Importância no Brasil e no mundoEconomicamente Corumbá já foi bem mais importante que hoje. Possuia o maior porto fluvial da América Latina e o terceiro maior de um modo geral, além de já ter sido também o principal e mais importante centro comercial da região Centro-Oeste entre 1880 e 1930. A cidade é considerada o embrião do Mercosul, pois foi a primeira a manter relações comerciais com países vizinhos, em especial Paraguai e Argentina.[14] A retomada do desenvolvimento econômico começa a ganhar visibilidade. Com mais de 230 anos, a cidade prepara-se para um grande surto de crescimento com a implantação de seis megaprojetos: a volta do Trem do Pantanal, a pavimentação da rodovia Santa Cruz-Corumbá, a construção da Termopantanal, a construção do Polo Minero Siderúrgico, a hidrovia do Paraguai e a conclusão do gasoduto Bolívia-Brasil, entre outros investimentos de grupos empresariais que prometem alavancar a economia local. A América Latina, com a função de mercado especializado, teve um papel fundamental como região de fornecimento de matérias-primas e produtos coloniais (açúcar, café, tabaco, algodão, entre outros).[14] A bacia platina, por impulso das relações dinâmicas do mercado importador-exportador, despertou um processo de ocupação e conquistas de suas fronteiras internas (tanto que, em 1912, o presidente de Mato Grosso declarou que grande área da província se encontrava desocupada e que havia necessidade de braços para a lavoura). Corumbá, por ser economicamente vulnerável, tornou-se permeável de todo tipo de influência externa, tanto econômica, quanto político, cultural e social. No pós-guerra de 1945, a repercussão do contexto global manifestou-se na pecuária, através de investimentos de produtores rurais regionais, substituindo os investidores estrangeiros, e dessa maneira pôde-se passar a exportar carne (seca e salgada) bovina através da Bacia do Prata para os Estados Unidos e Europa (especialmente Reino Unido).[14]

A inclusão de Corumbá nos circuitos comerciais e produtivos globais ocorre a partir da conjuntura que é marcada pela crise industrial desenvolvimentista e aposta na dotação da economia nacional e estadual. Nesse contexto, a redefinição dos meios de transporte, a reestruturação do sistema produtivo e a ligação com os países dos diversos blocos regionais lhe conferem uma maior capacidade. O processo de globalização reativa a competição entre os territórios para a captação de capitais, informações e fluxos de bens, que circulam em volumes cada vez maiores no espaço econômico mundial. Apesar do conjunto de fatores favoráveis para a potencialização de seu desenvolvimento, marcou passo ao longo da sua história caracterizando-se por ciclos econômicos intermitentes, que ora a colocou na condição de centro e ora na condição de periferia. E ao longo dos tempos não houve diretrizes locais, estaduais e nacionais que possibilitaram iniciar um pocesso de desenvolvimento sustentável que fizesse a cidade romper com o problema da estagnação sócio-econômica que por consequência lhe trouxe a condição de cidade periférica, apesar da arrecadação captada em função de sua importância central e histórica para o Brasil, de patrimônio natural da humanidade e reserva da biosfera e das obrigações em função desse status, que era ambicionado por outras regiões de Mato Grosso do Sul. E a forma geográfica como Corumbá tem-se inserido na dinâmica territorial nacional ora reproduz um espaço de relevância central, podendo ser exemplificado com alguns objetos espaciais (Bioma Pantanal, Patrimônio Histórico Nacional, eixos de acesso ferroviário, rodoviário e fluvial além do transporte aéreo, Maciço do Urucum, onde se localizam importantes jazidas de minério de ferro e manganês), e ora reproduz um longínquo posto fronteiriço inserida às atividades ilícitas e sem diretrizes para o seu desenvolvimento, determina a sua real importância nacional.[14]

Essas novas fronteiras acabam por determinar espaços e definir as posições entre ricos e pobres, dominantes e dominados, industrializados e periféricos. Dessa maneira, aumentaram as especializações económicas de periferia (especializações referentes aos ciclos de exploração que fez algumas regiões isoladas do Brasil e América Latina conheceram a prosperidade, chegando a ostentar sinais evidentes de riqueza), com a manutenção das atividades tradicionais, é uma das razões do fracasso da industrialização em regiões periféricas, considerando o estabelecimento da divisão internacional do mercado. Uma dos grandes feitos do capitalismo imperial na América Latina foi a demarcação dos espaços fronteiriços para poder usar toda a infra–estrutura viária disponível para expandir o mercado. Dessa forma, incorpora-se econômica e territorialmente esses mercados. O desenvolvimento do capitalismo acabou iniciando um processo de relações centro-periferia. O desenvolvimento do processo produtivo local tem ligação com o movimento global do sistema capitalista na América do Sul, focalizando o Brasil e os outros países incluídos no bloco regional do Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia), isto porque neste caso a dimensão da região deve ser focada pela articulação dos agentes do comércio inter-regional, e estes compreendidos pela região pressupondo a diversidade das relações internacionais com o mercado global. Tal articulação não é apenas espacial, mas, sobretudo, detalhada (econômica, social e cultural): Corumbá fez parte da economia de mercado exportador que predominou em todas as ex-colônias hispânico-lusitanas e também tinha grande vinculação ao mercado emergente global. A inclusão definitiva de Corumbá ocorreu com a abertura da navegação do rio Paraguai para países da Europa e da América do Sul, como parte do processo de internacionalização da economia, a partir da segunda metade do século XIX, num contexto de ampliação de mercados, em função das transformações operadas no processo industrial e com capacidade aparentemente ilimitada do capital de promover o crescimento e a acumulação econômica.[14]

[editar] Importância regionalCorumbá, com 100 mil habitantes e 1 relacionamento direto, é um Centro de Zona A. Nível formado por cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. Corumbá é uma das 192 cidades no Brasil com a classificação Centro de Zona A.[15] A cidade exerce influência sobre o município de Ladário (Centro Local). Corumbá é o único centro urbano de significância relativa no Pantanal, exercendo na região as seguintes funções: comerciais (entreposto de exportação, entreposto comercial regional, comércio de abastecimento para as cidades bolivianas da fronteira e compras), industriais, de serviços (educação e capacitação profissional, administrativos, religiosos, de saúde, militares e sanitários, inclusive para o lado boliviano), cultura (centro de integração cultural fronteiriço e serviços de cultura para a população fronteiriça), turismo e eventos.[15]

[editar] Corredor bioceânicoEstrategicamente Corumbá está localizada no extremo Oeste de Mato Grosso do Sul, dispõe de eixos viários que permitem inserir o espaço geográfico, podendo integrar uma rede de influência com os países da América do Sul, chegando até o oceano Pacífico, por um lado, e até o oceano Atlântico, por outro. Chamamos a atenção para o fato de que o transporte de mercadorias por containers reforça a viabilidade destes corredores.[16]

A inserção de Corumbá e do Pantanal na escala planetária
Corumbá se integra com vistas aos portos do Oceano Atlântico e Pacífico através de dois eixos de integração:[16]

Eixo de integração continental para o Atlântico

No fim da primeira metade do século XIX, foi concedida autorização para a livre navegação na rede do rio Paraguai e seus afluentes, possibilitando o contato interno com a fronteira sul regional, através dos rios Apa, Aquidauana, Taquari e Miranda, através da via fluvial platina, proporcionando a comunicação fluvial e o intercâmbio de mercadorias entre os países da bacia platina (Argentina, Paraguai e Uruguai). Em razão dessa comunicação, Corumbá se integrou aos portos do Oceano Atlântico.

Este sistema viário vem sendo muito utilizado, permitindo o acesso até países da Europa, pois existe relação comercial de Mato Grosso do Sul com o bloco regional da União Europeia (UE), favorecendo também a integração fluvial do Brasil pelo rio Paraguai até a Argentina e Uruguai. Schabib Hanny aponta como se processa esta conectividade com a Bacia do Prata: ... o sistema fluvial da Bacia do Prata (rio Paraguai), que está conectado ao porto de Buenos Aires através de Corumbá (Mato Grosso do Sul), no Brasil, tem uma extensão total de 2.771 km, dos quais apenas 48 km estão em território boliviano (Puerto Quijarro). A Bolívia usa atualmente o terminal portuário intermodal de Ladário (Mato Grosso do Sul), no Brasil, para o embarque de minérios e produtos agropecuários do Norte de Santa Cruz para exportação. Apesar disso, os produtos brasileiros oriundos da região fronteiriça do Brasil, atualmente exportados pelos portos do Atlântico, estão com a sua competitividade ameaçada. Além dos longos percursos rodoviários, a má conservação das estradas está causando o encarecimento dos fretes. Por outro lado, as tarifas portuárias em Santos e em outros portos do litoral brasileiro são consideradas muito altas para padrões mundiais, além do congestionamento verificado.

Eixo de integração continental para o Pacífico

O Brasil vem incrementando o seu comércio exterior com os países do Oriente, mas necessita cada vez mais de saídas rodoviárias para o Oceano Pacífico, em estradas pavimentadas e confiáveis, de molde a baratear os fretes globais. Os mercados do Pacífico, em especial os do Japão, China e os dos Tigres Asiáticos (Coreia do Sul, Taiwan e Cingapura), vêm crescendo progressivamente, especialmente o da China. Por outro lado, a produção de grãos nas regiões Centro-Oeste e Norte vem crescendo ano após ano em proporções surpreendentes. O eixo de acesso ao oceano Pacífico se concretizou depois da implantação da ferrovia que liga o Brasil à Bolívia, na década de 1950 e favorece a integração do Brasil com dois países andinos (Bolívia e Chile), utilizando acesso terrestre do Brasil (Corumbá) ao porto de Arica, localizado na cidade de mesmo nome, no Chile. A integração é possível por via terrestre, pela Bolívia, utilizando sistema ferroviário ou rodoviário, e no Chile (a comunicação se dá por sistema rodoviário, com os quais pode se manter acordos que promovam a integração social, cultural, econômica e política). O trecho rodoviário Campo Grande – Corumbá – Santa Cruz possui 1.090 km. Por outro lado, a extensão de ferrovia para cobrir o mesmo trecho é de 1.114 km. O percurso rodoviário equivalente ao ferroviário (em termos de custo de transporte) é de 1.114 x 0,514 = 573 km. Assim sendo, pode-se considerar que, usando-se a ferrovia em vez da rodovia neste trecho, teremos uma economia teórica de: 1.090 – 573 km = 517 km. Esta extensão deverá ser abatida das extensões apontadas no item B1 acima.

Entre os produtos a serem exportados da região de infuência dos corredores para o Pacífico aqui estudados, abrangendo os Estados (ou parte deles) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre, podemos citar: Produtos Agrícolas com ou sem beneficiamento (soja, milho, arroz, açúcar, cacau, café, frutas, etc.), Produção extrativista vegetal (madeira beneficiada, borracha, castanha, etc.), Carne frigorificada (de boi e de frango) e Produtos industrializados.

As saídas para o Pacífico possuem uma característica única, que as diferenciam das demais. Elas são de molde a proporcionar uma reversão de expectativas em toda a região fronteiriça brasileira situada dentro das suas regiões de influência. Em outras palavras, colocam em situação mais privilegiada em termos de desenvolvimento potencial as regiões mais afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que quanto mais afastadas, mais próximas estarão dos portos oceânicos no Pacífico. Saídas rodoviárias para os portos do Pacífico através da Bolívia, permitiriam economizar percurso a partir de zonas produtoras, diminuir os tempos totais de viagem dos produtos, além de promoverem o intercâmbio regional com os países vizinhos, possibilitando o tráfego de mercadorias e passageiros. Sem uma infra-estrutura adequada que garanta o transporte internacional e sem energia para as agroindústrias se estabelecerem, os acordos comerciais regionais terão muita dificuldade para prosperar.

Sem adequadas saídas para o Pacífico, o Brasil perde valiosas rotas para participar deste comércio crescente. Além disto, estas saídas facilitariam também o intercâmbio com a costa oeste dos EUA, bem como impulsionariam o comércio regional na America do Sul.

[editar] Trabalhadores e profissionaisAcolhe um grande número de profissionais liberais, empreendedores e entidades ligadas ao agronegócio, indústria e comércio. A população economicamente ativa em Corumbá, na faixa etária que atinge dos 18 aos 65 anos, totaliza 40.582 pessoas (25.674 homens e 14.908 mulheres). É no setor terciário (especialmente comércio de mercadorias e prestação de serviços) que há maior fluxo de contratações empregaticias. O mercado de trabalho em Corumbá começou a se aquecer nos últimos anos em função da instalação do Pólo Gás-Químico (Termopantanal), do Pólo Siderúrgico da Rio Tinto e dos alto fornos construídos pela EBX. Todavia, apresenta alto índice de desempregados, na faixa dos 24,46%. A necessidade de buscar qualificação profissional e estudo de nível superior de cursos não disponíveis na cidade de Corumbá provoca a saída de jovens para centros produtivos maiores do estado e do país (principalmente Campo Grande, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo), provocando uma mudança no perfil demográfico constituído pela falta de mercado.[17]

A cidade também ficou com o 348º maior potencial de consumo (IPC Marketing) entre todas as cidades brasileiras, com índice de 0,04%[18].

[editar] Agricultura e pecuáriaCom cerca de 10% da população vivendo na zona rural, o município tem no campo uma importante fonte de renda. A produção agrícola baseia-se nas culturas do arroz, milho, mandioca, tomate, feijão, algodão herbáceo, banana e cana-de-açúcar. A produtividade ultrapassa as 15 mil toneladas anuais. As condições edafoclimáticas da região são favoráveis à agricultura, entretanto, apresenta algumas limitações em relação ao clima, principalmente no período chuvoso (dezembro a fevereiro), onde ocorrem veranicos (períodos secos); dificultando o sucesso da produção agrícola. Também são favoráveis à agricultura intensiva, mas a deficiência de água, em grande parte devida ao baixo índice pluviométrico, dificulta o sucesso da produção agrícola. Existem áreas inundáveis, bem como áreas semi-áridas com dificuldade de estruturar um sistema de irrigação. Dessa forma não seria possível desenvolver culturas permanentes como é o caso de um grande número de espécies frutíferas. O município é o quinto produtor de lã e o quarto produtor de mel de abelha do estado.[14]

A região de Corumbá apresenta grande aptidão também para a pecuária, possuindo os maiores rebanhos ovinos, eqüinos e asininos de Mato Grosso do Sul. O rebanho bovino, que totaliza 1.811.254 cabeças, continua obtendo a 1ª posição entre os 5.564 municípios brasileiros.[19]

[editar] Indústria e mineraçãoApesar de o setor industrial ser incipiente, a arrecadação por ele gerada supera os setores de pecuária e agricultura, característicos do estado como um todo. Na indústria de transformação, é representativa a produção de cimento, calcário, laticínios e os estaleiros. Segundo o IBGE, Corumbá tem um total de 98 indústrias de transformação.[20] Principais Ramos: Industria extrativa, entreposto de pescado, frigorífico de bovinos, produção de cimento, produção de concreto, calcário, mineradoras, metalúrgica, produtos alimentícios, minerais não metálicos, editorial e gráfica, madeira, perfumaria, sabões e velas, álcool etílico e vinagre.

Outra atividade industrial importante é a extração mineral (extração da Mineração Corumbaense Reunida (extração de ferro), Urucum Mineração (extração de manganês) e da fábrica de cimento Itaú (extração de calcário, extração de areia e fabricação do cimento)). Em razão da natureza das suas rochas, o Maciço do Urucum possui grandes reservas minerais, que se destaca o manganês (possui a maior reserva do Brasil) e o ferro (terceira maior do Brasil). A exploração ali começou em 1930. No caso da Ferroligas, apenas é feito o beneficiamento do manganês. O manganês é extraído das minas subterrâneas do Maçiço do Urucum e o ferro a céu aberto. No caso do manganês, suas minas estão entre as maiores do mundo, podendo ser extraído 30 milhões de toneladas. Corumbá também é a maior produtora dos seguintes minérios: dolomito, cristal de rocha, areia, argila, água mineral, calcita ótica e industrial, cobre e mármore.

[editar] ComércioVer artigo principal: Lista de organizações e grupos empresariais de Corumbá
Segundo o IBGE, em 2006 foram 1.080 estabelecimentos comerciais em toda a cidade.[20] Em Corumbá não há shopping Center, mas possui vários outros centros de compras menores que são chamadas de galerias, além de supermercados, hipermercados, lojas de conveniências, mercados e mercearias. Do outro lado da fronteira há uma zona franca com vários centros comerciais e shopping centers (Dutty Free) que vendem produtos a preços bem mais baixos que do lado brasileiro, inclusive alimentos.

[editar] ServiçosCorumbá é uma cidade estruturalmente completa em matéria de serviços, pois na cidade está sediada também de um aeroporto internacional, porto de cargas, bancos, restaurantes, bares, danceterias, escolas, órgãos públicas importantes (Ministério da Defesa, Ibama, Embrapa, Polícia, Receita Federal, entre outras) para o atendimento e bem-estar da população e turistas.[20]

[editar] Ensino e pesquisaVer artigo principal: Sistema de ensino e pesquisa de Corumbá
A rede de ensino básico de Corumbá ainda é reduzido, contando com poucas unidades de ensino básico, médio, superior e de exercício da cidadania. As taxas de evasão e repetência tem diminuído no município no ensino fundamental e médio em razão dos investimentos públicos efetuados. São ao todo 65 escolas de ensino fundamental e técnico e 2 escolas de ensino superior.

Também se destaca na área da pesquisa.

[editar] HospedagemEm seu porto fluvial (um dos maiores da América do Sul, era usado para escoar as riquezas da cidade no passado), ficam atracados 52 barcos-hotéis, alguns de luxo. Além dos barcos-hotéis, Corumbá possui mais 4 mil leitos em seus hotéis, que totalizam cerca de 40 unidades.

[editar] Infra-estrutura financeiraMovimentação financeira (fonte: IBGE 2010)[9]
Tipo de movimentação Valor (R$)
Operações de Crédito 206.958.350,00
Depósitos à vista - governo 3.627.242,00
Depósitos à vista - privado 40.871.666,00
Poupança 106.500.758,00
Depósitos a prazo 45.773.095,00
Obrigações por Recebimento 125.107,00
Total 403.856.218,00
A infra-estrutura financeira de Corumbá oferece várias opções, entre bancos e financeiras. Abaixo a relação de bancos e financeiras que atendem Corumbá:

Bancos
Banco do Brasil
Bradesco
CEF
HSBC
Itaú/Unibanco
Paraná Banco
Santander
Financeiras
Paraná Banco
DWG
Losango
[editar] Meios de comunicaçãoVer artigo principal: Mídia de Corumbá
[editar] Meios de transporteVer artigo principal: Lista dos meios de transporte e acessos em Corumbá
Corumbá está localizada no extremo oeste do estado de Mato Grosso do Sul em uma região afastada dos grandes centros mais desenvolvidos e consumidores. Seu complexo sistema intermodal de transporte inclui linha aérea, rodovias, Estrada de Ferro e o rio Paraguai, ligando a cidade ao resto do país e a interligação com Distritos, vilas, lugarejos, sítios e fazendas pode ser feito por estradas pavimentadas e não pavimentadas que permitem acesso durante todo o ano.

Rodovias: BR-262 e Estrada Parque Pantanal (turística).
Rodoviário: Automóvel (BR 262) e ônibus (Opera na rodoviária 2 empresas).
Aéreo: Possui um aeroporto internacional que é o 2° do estado (Pista: 2000 m, Área de Embarque: 2.400 m², Distância do Centro: 3 km).
Transporte Urbano: Ônibus, Mototáxi e Táxi.
[editar] Sistema de saúde e óbitoSaúde
Seu sistema de saúde atende também a cidade de Ladário e a República da Bolívia, o que muitas vezes sobrecarrega as unidades de saúde que se localizam dentro de Corumbá. A cidade tem melhorado gradativamente sua cobertura de saúde.

Corumbá dispõe de 82 unidades de saúde,[21] sendo 3 hospitais e 1 pronto-socorro, distribuídos entre públicos e privados. As principais unidades de saúde são: HEMOSUL, Hospital Evangélico Bom Pastor, Hospital Naval de Corumbá e Ladário, Pronto Socorro Municipal, Santa Casa de Corumbá, SAMEC.

Com relação ao númerode leitos, Corumbá oferece um total de 196 leitos hospitalares, que se dividem em 143 pelo SUS e 38 privados.[21]

Óbitos
Corumbá dispõe de dois cemitérios, todos públicos: Cemitério Nelson Shamma, Cemitério Santa Cruz.

[editar] SegurançaDefesa
A defesa é feita pelo Exército Brasileiro, Marinha e Aeronática. É marcante no município, desde sua fundação, a presença das forças armadas, por ser cidade de fronteira. A segurança nacional é realizada pelas seguintes unidades

Comando do Exército: 3ª Companhia de Fronteira de Forte Coimbra, 17º Batalhão de Fronteira, Comando e Companhia de Comando da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira e Posto de Saúde de Guarnição de Corumbá
Comando da FAB: CINDACTA II, DAC, Infraero
Comando da Marinha: 6º Distrito Naval
Segurança pública
Possui uma Delegacia de Polícia Federal, por se tratar de um ponto estratégico e rota do tráfico de drogas. Os trabalhos da Polícia Federal nessa região são intensos, e a infra-estrutura é completa, com policiais especializados em trabalhos seja dentro da cidade, seja no Pantanal ou nos rios. Além da PF, possui um comando da Polícia Rodoviária Federal, que faz a fiscalização na BR-262.

Também há a presença da Polícia Civil, com sua delegacias e departamento especializados, além da Polícia Militar (representado pelo 6 BPM) que faz o trabalho ostensivo e repressivo no combate a criminalidade na cidade. A ronda é feita pela Guarda Municipal.

[editar] Demografia[editar] PopulaçãoCrescimento da população[6]
1910 14.542
1920/1930 19.547
1940 29.521
1950 38.734
1960 59.556
1970 81.887
1980 81.129
1981 81.707
1982 82.391
1983 83.078
1984 83.763
1985 84.445
1986 85.121
1987 85.788
1988 86.441
1989 87.076
1990 87.697
1991 88.411
1992 88.533
1993 89.583
1994 91.119
1995 92.617
1996 89.083
1997 89.470
1998 89.791
1999 90.113
2000 95.701
2001 96.599
2002 97.238
2003 97.948
2004 98.655
2005 100.268
2006 101.089
2007 96.373
2008 99.196
2009 99.467
2010 103.772
2011 104.317
Com 104.317 habitantes em 2011[6], o município é o 3º mais populoso do estado. No Brasil está em 267º lugar e também é o 134º município mais populoso do interior brasileiro. A população de Corumbá se mantém em crescimento quase constante desde 1980, com taxas médias geométricas de crescimento anual abaixo de 2%, segundo os resultados dos Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000, nos quais se verificam taxas de 0,78%, 0,76%, e 1,81%, respectivamente. Nos últimos anos, em razão de uma melhor qualidade de vida, a população está envelhecendo e a taxa de fecundidade está diminuindo.

[editar] Indicadores[editar] Indicadores individuaisIDH
No índice de IDH, Corumbá possui índice de 0,771[8], índice que deixa o município no 16º lugar no estado.

Índice gini
O município de Corumbá possui GINI de 0,490, segundo dados do IBGE[9], o que coloca o município no MS: 77º lugar no estado.

Saúde
Seu índice de sobrevivência em crianças de 0 a 6 anos está em condições intermediárias. A mortalidade infantil é de 32,10 por mil.

Educação
O total de crianças na escola é de 89,61% e o analfabetismo é de 8,5%.

[editar] Indicadores conjunturaisHabitação
O número de imóveis em Corumbá totaliza 32.259 domicílios (sendo 32.132 particulares e 127 públicos), segundo dados do censo do IBGE de 2010.[22] O déficit habitacional está em torno de 4.500 moradias, principalmente nas famílias menos favorecidas, com tendência de favelização na periferia. Nos últimos anos está havendo uma mudança nesse quadro, com investimentos das autoridades em moradia.


Domicílios de Corumbá Total de domicílios 32 259 domicílios[22]
Domicílios particulares 32 132 (99,61%)
Domicílios coletivos 127 (0,39%)

Domicílios por rendimento[23] Mais de 5 salários
4,11%

De 2 a 5 salários
11,39%

De 1 a 2 salários
19,87%

De 0,5 a 1 salário
30,14%

De 0,25 a 0,5 salários
22,73%

Até 0 25 salários ou sem rendimento
11,75%


Domicílios por classe social[23] Classe A
4,11%

Classe B
11,39%

Classe C
50,01%

Classe D
22,73%

Classe E - F
11,75%


Classe alta (A - B)
15.50%

Classe média (C - D)
72,74%

Classe periférica (E - F)
11,75%

Classe consumidora (A - B - C - D)
88,24%



Abastecimento hidráulico
O rio Paraguai é a principal fonte de abastecimento de água para as comunidades urbanas das cidades de Corumbá e Ladário, uma vez que o rio Paraguai ainda mantém boa qualidade ambiental. Sua captação é feita por três motobombas (duas operando e uma fica na reserva). Por hora são retirados 1400 m3 de água bruta do rio e depois enviados até uma estação de tratamento distante cerca de 3 km do rio através de uma adutora de 600 mm de diâmetro. Parte dessa (350 m) fica exposta pelo caminho. Já o abastecimento de água potável é razoável, atingindo cerca de 90% das residências, índice bastante elevado. Nos assentamentos existe a irregularidade de abastecimento da água.

Saneamento
No caso do esgoto saído das casas, a situação está crítica, em razão do esgoto ter como destino final as galerias pluviais que dão direto ao rio Paraguai. Em breve a cidade vai ganhar seu próprio sistema de saneamento básico, que resolverá mais de 80% do problema.

Energia elétrica
O sistema elétrico que atende Corumbá e região encontra-se incorporado ao Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste do país, o que representa sua elevada importância e seu significativo grau de confiabilidade. Apesar de haver necessidades de ampliação da rede elétrica para residências e indústrias, é na zona rural que esse serviço é mais necessitado. Nos últimos anos essas deficiências diminuíram. Desde 2001 opera no município uma usina termelétrica que utiliza o gás natural boliviano trazido pelo Gasoduto Brasil-Bolívia, a Termo Pantanal. Há previsão de construção de uma usina separadora em Puerto Suárez para a transformação do gás natural em gás seco e este será canalizado até Corumbá para consumo de energia industrial. O gasoduto delega um dos maiores investimentos destinados para todas as regiões por onde ele atravéssa. Tendo contrato inicial de 20 anos, possui potencial para promover vários investimentos públicos. A perspectiva promissora para Corumbá é de desenvolver o setor econômico com a disponibilização de energia elétrica em abundância através da implantação de sua termelétrica.

Coleta de lixo
Seu destino final é um lixão a céu aberto. No caso dos assentamentos, não existe coleta de lixo e este é queimado ou mesmo deixado a céu aberto. O lixo hospitalar também é queimado. Mas isso está mudando, pois em breve Corumbá terá seu primeiro aterro sanitário.

[editar] Migração e imigraçãoCorumbá estava em contínuo progresso e seu porto era atracado por embarcações nacionais e estrangeiras de grande calado. Com o impulso do desenvolvimento local, mais estrangeiros foram chegando. Com isso já havia na cidade uma enorme composição de estrangeiros, que chegaram a superar numericamente o número de brasileiros.

[editar] EstrangeirosÁrabes: a partir de 1912, fugindo das guerras sangrentas que assolavam o Oriente Médio. Sírios, Libaneses, Turcos e Armênios chegavam ao Porto de Santos. De Santos partiram para o Porto de Corumbá, que era o portal de entrada para a região Centro Oeste, e o pólo comercial do antigo Mato Grosso. Com a chegada do trem, muitos imigrantes que estavam na cidade há anos em Corumbá acabaram se mudando para Campo Grande, onde encontraram clima bem mais ameno, muito parecido com o da terra natal.
Europeus: eram de diversas nacionalidades e se dedicaram ao comércio e construção. Esse grupo, que era reduzido, monopolizou a política, a economia e a administração de Corumbá, voltando-se para seus interesses e pouco realizando a favor da sociedade local.
Sulamericanos (paraguaios, argentinos, uruguaios, bolivianos e índios): representavam a maior parte da população que sobrevivia de forma precária; o mesmo ocorria com os índios que serviam de mão-de-obra barata no porto. Todos estes engrossavam o contingente pobre da cidade.
[editar] BrasileirosEm seu espaço de fronteira de linhas fictícias, permeado de indígenas, é palco de fluxos populacionais oriundos de outros lados do país, como cariocas, paulistas, nordestinos, mineiros e sulistas, confirmando assim seu caráter cosmopolita.

[editar] Urbanização
Pórtico de entrada de Corumbá.
Av. General Rondon.
Receita Federal situada na linha divisória entre Brasil e Bolívia.Possui uma taxa de urbanização muito elevada, atingindo cerca de 90%. Atualmente, a população de Corumbá encosta nos 110 mil habitantes, colocando sua classificação de cidade média-pequena para média. O alto grau de urbanização da população é retratado na arrecadação do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana, 22,35% da renda municipal, e a prestação de serviços, 27,35%, indicando que a população é beneficiada pela prestação de serviços diversos como abastecimento de água e esgoto, telefonia fixa e móvel, dentre outros. Conserva prédios e casarios de influência europeia, com suas histórias, costumes e tradições.

[editar] Construções históricasDo ponto de vista urbanístico, não tem nenhuma semelhança com as antigas cidades brasileiras (onde predominam o romântico estilo colonial português). Sua arquitetura foi erguido pelos comerciantes e é baseada em art-noveau e no neoclássico italiano, sendo o mesmo estilo existente na parte central de Assunção, nos subúrbios antigos de Buenos Aires, nas cidades do interior do Uruguai e a maioria das cidades gaúchas da Campanha. Em razão disso, tem características de uma cidade platina dentro do Brasil. Atualmente a arquitetura corumbaense mescla o antigo e o moderno. A cada dia surgem novas e modernas edificações no município, que é dividido em três setores: o centro, a parte baixa, no beira rio, e a parte alta, após os trilhos da Rede Ferroviária e próxima as morrarias.

Corumbá possui uma arquitetura de época que procurava soluções mais baratas, sendo que vários edifícios que sofreram influência eclética. Sendo um misto de várias referências de época, possuia casarões com estrutura metálica e paredes de pedra (alguns dispondo no começo do século de elevadores hidráulicos e banheiras nos pavimentos superiores e banheira que eram enchidas com água trazida do rio ali na frente). Havia telhados com quatro águas, sacadas apoiadas por consolos ou cachorros, platibandas com balaústres. Possuia também elementos decorativos que ficavam na fachada frontal que compunha uma linguagem de arquitetura de forte influência histórica europeia.

[editar] Divisão urbanaAo mesmo tempo que a cidade, com os primeiros grandes edifícios, ensaia sua concentração vertical, ela amplia seu perímetro urbano em direção a via de acesso a Ladário. Corumbá estende-se por dois níveis:

Parte baixa
Está situada embaixo da elevação calcária e se comunica através de duas ladeiras, com uma elevação de mais ou menos 60 metros (esta parte que estava em contato com as águas do rio é o Porto Geral, conhecida também como Casario do Porto). É compreendido principalmente pelas vias: Rua Manoel Cavassa, Ladeira José Bonifácio, Ladeira Cunha e Cruz, Travessia Mercúrio e Travessia do Beco da Candelária. Possui edificações do final do século XIX e início do século XX com notável valor arquitetônico, como o Edifício Wanderley Baís & Cia e o Edifício Vasquez e Filhos. E era aí também que estavam o alto comércio e onde existiam as casas maioristas de importadores e exportadores. Também havia importantes edifícios públicos e comerciais que se elevavam até três andares, como a Alfândega, a Mesa de Rendas do Estado, entre outros;

Parte alta
Mais nova e bem maior, apresenta a forma de tabuleiro de xadrez e está situada sobre a elevação calcária. É compreendido principalmente pelas vias: General Rondon, Antonio Maria Coelho, Frei Mariano, XV de Novembro e Sete de Setembro. Somente na parte alta, foram criados cerca de 20 bairros, que crescem e se desenvolvem cada vez mais. É ali que se localizam as casas de bazar, bijuterias, relojoarias, bebidas, modas, drogarias, farmácias, livrarias e papelarias, ou seja, o comércio retalhista e o varejo. Teve suas edificações erguidas, em sua maioria, no início do século XX. O mapa da cidade, de 1914, se resumia no quadrilátero entre as Ruas Oriental e Ocidental (hoje Edú Rocha), e a Colombo até a Avenida Marechal Rondon. As edificações antigas, que formam o conjunto arquitetônico, entretanto, estão na Marechal Rondon, Antonio Maria Coelho, Frei Mariano, XV de Novembro e Sete de Setembro. Encontravam-se também imponentes prédios como a Escola Estadual, o quartel do 13° Distrito Militar, a Sociedade Beneficente Italiana, a Intendência Municipal, o Correio, Telégrafo, Quartéis, a Igreja local e a Escola dos Padres Salesianos, entre outros.

[editar] A chaga dos problemas urbanosO cenário local se encontra num contexto sócio-espacial que determina um território com uma vasta descrição de elementos espaciais que o modelam e implicam no arranjo (ou rearranjo) dos processos locais e regionais, tendo em vista uma situação fragmentária que se desenha diante da fragilização da economia e que se agrava em razão dos tempos exigentes de velocidade decorrentes dos requisitos da competitividade do sistema capitalista selvagem.

Contraditoriamente, a estruturação do espaço regional é fragmentada pela exclusão e desigualdade social e econômica, além dos conflitos gerados em função da falta de um sistema produtivo que envolva toda a população da região, aproveitando o potencial de funções possíveis que podem ser disponibilizadas à sociedade. Na região a modernidade coexiste com o anacronismo que abarca o conjunto de práticas e conceitos da época dos pioneiros, e tal situação decorre da abismal desigualdade social: os nativos acabam engrossando a periferia urbana, já que seu território foi invadido e posteriormente expulsos, ficando nas cidades sem identidade cultural e sofrendo discriminação, devido às dificuldades de adaptação aos trabalhos que são submetidos.

A urbanização vem ao longo dos anos sofrendo impacto do sistema produtivo e a cada década sistematicamente ajusta-se sua estrutura ao modelo sistemático social. E aliada à situação de ruptura do desenvolvimento econômico de Corumbá, a grave situação das comunidades nativas que se encontram na periferia da cidade, condicionados à desigualdade e desestruturação econômica e social, e submetidos a exclusão social, marginalidade e miséria, com a perda do seu referencial cultural, religioso e étnico. Cabe mencionar os habitantes da zona rural, que sem perspectivas, acabam se juntando com as comunidades da periferia. Aliado a esse cenário, a população indígena tem suas terras devassadas pelo poder dominante e encontram-se sem amparo político. A desaceleração dos processos locais encontram expressão particular na dinâmica do município. Alguns pontos:

Falta de investimentos na infra-estrutura local que possibilitem novas funções e melhoria no processo produtivo;
Falta de valorização e arranjo dos elementos disponíveis para a construção do território atrativo para sua população e que propicie a inclusão social;
Os agentes convivem num intenso jogo de interesses e se dedicam a criar mecanismos para a sua manutenção no poder ou a serviço do poder.
Sobrecarregamento da Santa Casa
Tráfico de drogas
Imigração ilegal de bolivianos
[editar] Corumbaenses ilustresCorumbá é um celeiro de celebridades, possuindo entre outros Delcídio Amaral (engenheiro eletricista e político, atualmente Senador da República com destaque nacional. Presidiu a CPI dos Correios em 2005) e Apolônio de Carvalho (militar e importante liderança comunista que foi um dos fundadores do PCB. Deixou o Brasil durante a ditadura de Getúlio Vargas, tendo passado grande parte de sua vida na Europa, onde lutou contra o nazi-fascismo ao lado das tropas da Resistência na França, o que o tornou um humanista de renome internacional). Abaixo outras pessoas famosas no Brasil e no Mundo nascidas na cidade:

Nome Profissão/características
Agripino Magalhães Soares músico e artesão popular corumbaense, nascido ao norte do rio Paraguai. Estivador aposentado, despertou já maduro para a difusão da cultura ancestral e a preservação da viola-de-cocho e das danças pantaneiras Ciriri e Cururu, na década de 1980, com o importante apoio da professora Eunice Ajala Rocha, então secretária de Educação e Cultura de Corumbá, formando um grupo de remanescentes violeiros para resgatar essas danças ancestrais. Mais tarde, com o apoio da então diretora da Casa de Cultura Luiz de Albuquerque Heloísa Urt, começou a participar de projetos de elaboração da viola-de-cocho, com financiamento da Funarte
Ângela Maria Pérez poeta e ambientalista corumbaense, dedicada às causas sócio-ambientais desde tenra idade. Ainda jovem fundou a Sociedade Ecológica Amigos do Pantanal (SEAPAN), a primeira entidade ecológica do Pantanal
Augusto César Proença escritor, cronista e memorialista corumbaense, autor de "Snack Bar", "Pantanal: Gente, tradição e história" e "Corumbá de todas as graças"
Borges de Barros humorista e dublador
Carlos de Castro Brasil poeta e ex-político
Carlos Edú Monteiro futebolista, atacante do Real Potosí da Bolívia
Cleto Leite de Barros médico e pecuarista corumbaense, tendo-se dedicado à defesa do Pantanal e de seu desenvolvimento sustentável desde a década de 1950. Homem de grande erudição, é um dos maiores divulgadores da cultura do Pantanal, empenhando-se muito na difusão da obra da Dama das Artes Plásticas Wega Nery e do benemérito Gabriel Vandoni de Barros.
Clio Proença poeta, cronista e radialista corumbaense. Célebre por seu lendário programa "Janela aberta para a cidade" na Rádio Difusora Mato-grossense durante a década de 1960
Constantino Ramão da Silva (Costa) militar da reserva e importante incentivador do esporte amador e do carnaval desde a década de 1940. Fundador de várias entidades desportivas e carnavalescas, entre as quais as pioneiras "Democráticos do Samba" (1943) e "Associação dos Veteranos Amigos da Esplanada - AVAE"
Dorival Knipel goleiro e técnico de futebol
Elvécio Zequetto renomado árbitro de futebol que já apitou diversos jogos pelo campeonato brasileiro de futebol da série A
Gabriel Vandoni de Barros advogado e benemérito corumbaense, pioneiro em obras sociais e culturais no coração do Pantanal, tais como Creche-Lar Santa Rosa, Estrelinha Verde, Casa de Massa-Barro, Museu Regional do Pantanal, Biblioteca Gabriel Vandoni de Barros, entre outras iniciativas de inestimável valor. No ano do centenário de seu nascimento (2007), sua memória está sendo resgatada sobretudo pelas gestões do médico e benfeitor Cleto Leite de Barros junto à administração municipal
João Ramão Pinto Monteiro (Jorapimo) emblemático artista plástico de renome internacional, cujos traços peculiares hoje são o símbolo maior da pintura sul-mato-grossense
Jorge José Katurchi dirigente empresarial de grande sensibilidade social, um dos coordenadores do Pacto pela Cidadania (Movimento Viva Corumbá), que em meados da década de 1999 liderou a luta pela Área de Livre-Comércio de Corumbá e Ladário, projeto apresentado pelo ex-senador Ramez Tebet no Senado da República
José Feliciano Batista Neto advogado e jornalista corumbaense, um dos fundadores da Folha da Tarde (1956) e dos dirigentes da Rádio Difusora Mato-grossense (décadas de 1960 e 1970). Foi um grande defensor do Pantanal e um dos incentivadores do reconhecimento do comércio e do turismo como atividades sustentáveis no Pantanal
José Fragelli político corumbaense, ex-governador de Mato Grosso, ex-presidente do Senado da República e presidente interino da República durante o governo do presidente José Sarney.
José Carlos Marques Pereira Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e licenciado em Ciências Exatas pela mesma instituição, é pós graduado em Planejamento Educacional. Iniciou seus estudos musicais na FUNABEM, no estado do Rio de Janeiro, enquanto interno daquela Instituição. Serviu por dezenove anos na Marinha do Brasil, como trompista em várias Bandas de Música, inclusive da Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais. Como militar, participou de vários cursos técnicos de aperfeiçoamento musical. No campo da regência, participou de diversos cursos, notadamente o oferecido pela FUNARTE, e o Curso de Regência de Banda Sinfônica do 26º Festival de Música de Londrina. É professor e regente da Banda de Música Municipal "Manoel Florêncio" desde 1998.
Lobivar de Mattos poeta e escritor corumbaense do início do século XX caracterizado pela singular sensibilidade social
Luciano Gibaile Arévalo nascido em 4 de Junho de 1978, começou a estudar música e dedicar-se à composição literária no início da década de 1990 aos 16 anos de idade. Formado em Letras pela UFMS em 2003, plurimusicista, é diversificado por assumir em suas obras e arranjos estilos eruditos e populares sendo maestro, compositor, arranjista e coordenador, através da Fundação de Cultura do Pantanal de Corumbá, do Coral Municipal Cidade Branca (2005), de grande representatividade no cenário corumbaense pelo ensino da música em diversas vertentes, possui especialização em música coral infantil e adulto nos estados do Paraná e São Paulo. Em Janeiro de 2008, concluiu o curso de regência em orquestra sinfônica, no festival Música nas Montanhas, em Poços de Caldas, Minas Gerais
Luiz Taques jornalista e escritor contemporâneo, detentor do Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, da Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ)
Mário Calábria famoso embaixador que atualmente reside na Alemanha. Chegou a publicar um livro
Márcio Nunes Pereira jornalista, ex-diretor do Diário de Corumbá, falecido em 1997. Destacou-se por sua combatividade e singular faro jornalístico. Em sua breve e controvertida vida jornalística não teve medo de fazer denúncias memoráveis, acolhendo repórteres marginalizados em outros meios e sobretudo dando chance a novos profissionais, que sempre encontraram nele um incansável incentivador
Pedro de Medeiros poeta corumbaense, autor de "Lenda Bororo", que descreve Corumbá e o rio Paraguai com maestria e singularidade
Pedro Gonçalves de Queiroz (Papito) emblemático radialista e jornalista esportivo de grande transcendência durante mais de quatro décadas em Corumbá e região pantaneira. Grande incentivador do esporte e do carnaval popular
Salomão Baruki médico radiologista, político e professor universitário corumbaense, tendo sido secretário de estado de Educação e Cultura de Mato Grosso e vice-reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso, de cuja fundação participou, na década de 1960. Já aposentado, como empreendedor incansável, decidiu-se por criar o Instituto de Ensino Superior do Pantanal (IESPAN), com o intuito de criar depois a Universidade do Pantanal, projeto interrompido com seu súbito falecimento, em 2001. O IESPAN atualmente está vinculado à Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
Wega Nery artista plástica de renome internacional, um dos maiores ícones das artes plásticas desde a década de 1960, quando participou de um importante movimento da tendência impressionista
[editar] Turismo Guia de viagens sobre Corumbá no Wikitravel. Corumbá é a cidade do estado que mais recebe turistas, sendo conhecida como Cidade Branca pela coloração de seu solo, rico em calcário. Hoje, com o Pantanal ocupando 60% de seu território, é considerada a Capital do Pantanal, sendo também sua porta de entrada. O turismo vem ajudando a desenvolver o mercado de trabalho associado com a pesca esportiva. Está em estudo o lançamento do Capital do Pantanal Convention & Visitors Bureau.

[editar] Turismo para contemplação[editar] Áreas verdes
Parque Marina Gatass.
Praça da República.
Jardim da Independência.Parques
Ecoparque Cacimba da Saúde (Beira do Rio Paraguai - Mapa): trata-se de um minadouro de água gelada e transparente. Sua nascente exibe o leite de pedras na qual é formada, sendo considerada de tratamento medicinal. Hoje, existe um portal que se abre para o Parque da Cacimba, inaugurado em junho de 2003.
Parque Marina Gataas (Rodovia Ramón Gomez - Mapa): é a maior área de lazer da cidade, que está próxima da fronteira com a Bolívia. São 6 hectares arborizados, com muita sombra e gramado, considerados intocáveis. Descobriu-se ali um importante sítio arqueológico. Construído em 1991, em pedra calcária, o Parque é um lugar místico e proporciona uma vista maravilhosa da Baía do Tamengo, um grande lago que se formou entre Puerto Suarez e Corumbá.
Parque Zumbi dos Palmares (rua Pedro de Medeiros): o parque será implantado em uma área de 8,4 hectares, na Popular Velha, mesmo local onde está edificado o Centro Popular de Cultura, Esporte e Lazer. Dentro desse parque há o Aquário Municipal.
Praças
Jardim da Independência ([Rua Dom Aquino com XV de Novembro - Mapa): Toda murada em mármore com portões de ferro, possui um coreto em forma octagonal que foi importado da Alemanha, de onde também veio o mosaico do calçamento da parte externa. Quatro esculturas se destacam representando as estações do ano, esculpidas em Pisa, em pedra de mármore de carrara e doadas por um conde italiano que veio caçar no Pantanal. As plantas nativas da região como o carandá, a bocaiúva e o ipê-roxo integram a diversificada arborização. Os corumbaenses reverenciam, na praça, os heróis da Guerra do Paraguai e da 2ª Guerra Mundial. Seus jardins são destacados pela presença de árvores centenárias, ornamentados com três lagos rasos, onde já abrigaram diversas espécies de aves, peixes nativos e até mesmo tartarugas e jabutis.
Praça da República (Rua Manoel Cavassa, 275 - Mapa): no século passado a praça foi uma fortificação militar, com capela e residência das 200 almas que habitavam a então Vila de Albuquerque Nova (primeira denominação de Corumbá). Palco da batalha final da retomada do lugarejo contra tropas paraguaias em 1867, funcionou também como uma freguesia antes de ser construída, em 1924. Nele há um obelisco feito em mármore em homenagem aos heróis da Guerra do Paraguai.
Praça Generoso Ponce (Av. General Rondon - Mapa): possui banheiros, palco-mirante, pequenas praças de convívio, dois quiosques (lanchonetes), tomadas para equipamentos de som no próprio palco, além do espaço próprio para eventos de médio a grande porte. Passou por uma revitalização e abrigou eventos do Festival América do Sul.
Praça Nova Corumbá (Bairro Nova Corumbá - Mapa): dotada de equipamentos necessários para assegurar a prática do esporte e lazer de toda a comunidade da região da Nova Corumbá. Será dotada de campo de futebol, quadra polivalente, quadra de vôlei de areia, playground, pista para caminhadas, espaço para exercícios físicos, quiosques com lanchonete, sistema de iluminação, além de urbanização e paisagismo.
Praça Universitária (Av. Rio Branco - Mapa): maior praça do bairro Universitário, está localizada próxima a divisa com o município de Ladário.
[editar] Monumentos
Casario do Porto.
Monumento em homenagem aos heróis da II Guerra Mundial, no Jardim da IndependênciaEscadinha da Quinze de Novembro (Av. General Rondon com a Quinze de Novembro): construída em 1923, possui 126 degraus e faz a ligação do centro da cidade ao Porto Geral.
Estação Ferroviária da Novoeste (Esplanada da estação próximo a av. Porto Carreiro - Mapa): antigamente era a estação da Noroeste do Brasil-NOB e atualmente administrada pela Novoeste (empresa pertencente a ALL).
Fábrica de Gelo (Beco da Candelária): edificio construído numa encosta em patamares. Com estrutura metálica e alvenaria de pedra, é o único edifício no Brasil que agrega esse método construtivo. O edifício é argamassado no meio, mas na época não dava para saber até onde ele ia, pois a partir dele até a parte mais alta tudo estava em ruinas. A entrada principal lembra uma vila italiana.
Forte Coimbra (Márgem direita do Rio Paraguai - Mapa): foi construído em 1775 para conter invasões estrangeiras. É um distrito do município de Corumbá.
Forte Junqueira (17° Batalhão de Fronteira - Mapa): construído em 1871, logo após a guerra do Paraguai. Seu nome é uma homenagem ao ministro da guerra da época, José Oliveira Junqueira, que morreu em 1887. Possui 12 canhões, de 75 mm cada, importados da indústria alemã Krupp, mas nunca foram usados. Possui paredes de calcário com meio metro de espessura. Está situado dentro do Quartel do 17° Batalhão de Fronteira, num penhasco sobre rochas.
Ladeira Cunha e Cruz (Porto Geral - Mapa): também conhecida por Ladeira da Candelária e um dos principais acessos a região do Porto Geral e o rio Paraguai. Seu nome é uma homenagem ao Capitão Cunha e Cruz, responsável pela derrota dos paraguaios. Ocorreu ali uma sangrenta batalha em 13 de junho de 1867.
Ladeira José Bonifácio (Porto Geral - Mapa): foi construída em 1922 e também faz a ligação do centro da cidade ao porto.
Mirante São Felipe (Morro do Cruzeiro - Mapa): vista de toda a cidade e Ladário. Abriga o Cristo Rei do Pantanal.
Porto Geral (Parte baixa - Mapa): no passado, quando era o terceiro maior porto da américa do sul, abrigava grandes empórios, 25 bancos internacionais, curtumes e a primeira fábrica de gelo do Brasil. Foi tombado em 1992 e reformado em 2005.
[editar] Turismo dos eventosCorumbá é considerada o centro mais adiantado do estado de Mato Grosso do Sul para eventos e lazer, sendo a cidade que mais sedia eventos em todo o estado. Dispõe de produtoras e organizadoras de eventos e lançamento de novos produtos, centros para convenções e exposições. Relação dos principais locais onde ocorrem eventos e apresentações da cidade de Corumbá:

Anfiteatro Professor Salomão Baruki
Centro de Convenções do Pantanal (3 auditórios)
Parque de Exposições Belmiro Maciel de Barros: realiza exposições agropecuárias (Feapan) e shows.
[editar] Ecoturismo e turismo de pescaA cada dia que passa o ecoturismo e a pesca se transforma na fonte de renda e empregos da região de Corumbá. O turismo de pesca é realizado às margens dos rios Paraguai (Porto da Manga, baía de Albuquerque, foz dos rios Abobral, Miranda, Morrinhos e Porto Esperança). O eco turismo também já começa a ser explorado, apesar de timidamente.

[editar] Turismo culturalA cultura corumbaense é composta de influências originárias dos estados e países de seus povoadores: entre as principais destas influências estão as culturas carioca, nordestina, paulista e sulista e de países como Itália, Síria, Palestina, Líbano, Bolívia e Paraguai. Ainda partilha a cultura do estado em que está inserido, o Mato Grosso do Sul. Nesse caso poderemos retornar ao passado recente na época em que a cidade sofreu a influência dos paídes do prata, herdando grande parte de seus costumes e hábitos, e no caso dali foi mais fácil pois a cidade era isolada geograficamente. Dessa época acabou conservando os seus prédios históricos de influência europeia, sua histórias, tradições e costumes. Atualmente a cidade é considerada o centro cultural mais adiantado do estado de Mato Grosso do Sul.

[editar] Cultura popularProdutos típicos
Seu artesanato pode ser encontrado à venda, entre outros lugares, na Casa do Artesão, onde encontram-se peças que representam animais da região e do Pantanal. Estes trabalhos muitas vezes apresentam detalhes em madeiras típicas da região. Também é possível encontrar peças, como argila, que possuem utilidade mais que puramente decorativa. Outros núcleos de artesanato da cidade são:

Art Izu (Rua Cuiabá, entre as ruas Tiradentes e Antônio João): pertencente a artista plástica Izulina Xavier. No local estão expostos seus artesanatos que são confeccionados em pó de pedra, entalhes de madeira e cerâmica. No local é retratado animais do Pantanal, figuras sacras e momentos históricos da cidade de Corumbá.
Casa de Massabarro (Parte baixa da cidade - Mapa): associação não-governamental com fins não-lucrativos, voltada exclusivamente para fins sociais com o intuito de dar às crianças do bairro uma oportunidade de profissão ao invés do ócio. Tem por objetivo incentivar a arte em cerâmica de crianças e adolescentes, que recriam a fauna e flora do Pantanal através da argila. A casa está sempre oferecendo peças artesanais em cerâmica, cuja temática é regional - pantaneira (flora e fauna), e também muitas peças de santos, principalmente "São Francisco".
Costumes
Influência
Até o ano de 1914, para ter acesso a qualquer parte do Brasil, os corumbaenses não tinham outra opção senão o rio da Prata, sendo obrigada a passagem por Assunção, Buenos Aires ou Montevidéu. Os costumes e linguagem platinas acabaram sendo absorvido pelos corumbaenses. Essa convivência com os países platinos acabou sendo muito acentuado justamente por causa dessa relação em função do transporte fluvial. Por causa das influências Corumbá teve seus costumes baseados no folclore portenho, sendo muito comum na mesma época grandes empresários locais passarem por Montevidéu via rio Paraguai até chegar a Porto Alegre e Rio de Janeiro para assistir a algumas peças teatrais. As viagens eram feitas no Fernando Vieira, luxuoso navio com 100 camalotes de primeira classe, navio esse que também trazia as principais companhias de teatro do Rio de Janeiro e cidades do Prata para fazer a apresentação no Bijou-Teatro, que era a maior casa de espetáculos da cidade, na época com 500 lugares. A diversão e entretenimento amenizava a sensação de isolamento que existia na região, e por causa disso o rio Paraguai era o único meio de transporte e comunicação. Por causa do isolamento a cidade acabou recebendo influência cultural desses países do prata, e se faz perceber mais na música, gastronomia e sotaque. No ano de 1913 um oficial das forças armadas, em visita a cidade, falou ao chegar a Corumbá: no hotel, no bar, nas casas de comércio, por toda parte, ouve-se falar todas as línguas nessa longínqua e pequena babel e não serei exagerado em falar que o português não é o idioma que mais se fala. Esse é um depoimento que revelava a influência estrangeira que existia em Corumbá na época. Na zona rural as bombachas, guaiacas e outros utensílios fazem parte da vestimenta de vaqueiros e donos de fazendas, além dos próprios pantaneiros. Liguisticamente o muito obrigado era substituído por gracias. Também foram incorporadas palavras como chalana, buenas ao invés de boa tarde, bolita ao invés de bola de gude, pandorga ao invés de papagaio, bolicho ou venda ao invés de armarinho ou boteco, termos estes trazidos por argentinos e paraguaios. O jogo de carta mais praticado pelos corumbaenses era, principalmente nas fazendas, o truco espanhol. Há também outros hábitos adquiridos sob influência internacional foi o chimarrão, fumar o guarani (este não mais existente), ou de fazer a sesta.

Música e danças típicas
Em Corumbá o tango já chegou a ser a dança preferida da população nos clubes sociais. Os corumbaenses são bastante tradicionalistas e festeiros por excelência, sendo responsáveis por um dos melhores carnavais do interior do Brasil. Mas não se baseiam apenas nas festas, pois as danças e religiosidade também fazem parte de sua cultura. Entre as danças se destacam:

Cururu: brincadeira que se baseia em movimento, música, canto e sapateado, sendo um ato de religiosidade e lazer. Somente homens participam e cantam em duplas. Os instrumentos usados são a viola-de-cocho (tipo de viola de braço com cordas de tripa de mico ou quati), adufe, pandeiro e reco-reco, que é produzidos por eles próprios. Os participantes começam fazendo a louvação ao santo e prosseguem em forma de desafio, com versos improvisados.
Guarânia: gênero musical de origem paraguaia, em andamento lento, geralmente em tom menor. As canções mais conhecidas são: Índia, Ne rendápe aju, Panambi Vera e Paraguaýpe criado orquestra sinfônica modo baseado em poemas, canções com sinfônico accompaniments. O gênero seduz as populações urbanas, mas não no interior. Isto é provavelmente devido ao interesse das pessoas por estilos mais rápido como a Polka ou o Purahéi Jahe'o.
Polca paraguaia: também chamada de Danza Paraguaya (do espanhol, dança paraguaia), é um estilo musical criado no Paraguai no século XIX.
Rasqueado: o ritmo folclórico do rasqueado e sua respectiva dança receberam influência da polca paraguaia. Desse contato dos refugiados com a população ribeirinha e da mistura do violão paraguaio com a viola-de-cocho surgiria o rasqueado. Definição da palavra rasqueado: "…arrastar as unhas ou um só polegar sobre as cordas, sem as pontear". (Acordes em glissandos, rápidos, rasgado, rasgadinho, rasgueado e rasgueo).
Siriri: tipo de dança que tem um par solista no centro. A dança é uma sequência de danças com várias coreografias e denominações. Os instrumentos usados são a viola de cocho, caixote ou tamborete batido com caracoxá (reco-reco feito com babu e tocado com garfo) e baqueta.
Culinária
Gastronomia
Um dos pratos mais tradicionais da cidade provém de Portugal: O sarrabulho ou sarravulho. É simples mas extremamente saborosa, preparada a base de miúdos de boi. Também tem forte influência indígena, com pratos a base de raízes, milho e palmito. Sopa de piranha também é um prato típico. Também e muito apreciado o churrasco pantaneiro, dando preferência a alguns cortes típicos, como a lingüiça de maracaju e a ponta e capa da costela, conhecida também por matambre, que tanto pode ser cozida ou assada. Há também a culinária boliviana com as saltenhas (pastéis assados recheados com batata e diversos tipos de carne) e chipas, de origem paraguaia. Mas o que predomina é os peixes, principalmente pintado (ensopado ou assado), pacu (frito e acompanhado de pirão), jaú, piraputanga, piranha (frita, escabeche, ensopada ou em caldo) e dourado. Os preços dos restaurantes em Corumbá são baratos. Há opções de rodízios de pizzas e churrasco.

Bebidas

Recipiente típico de tereré.Uma bebida muito comum na cidade é o consumo do tereré (feito com infusão de erva-mate e água gelada), servido numa guampa geralmente de chifre de boi e com uma bomba, que é facilmente preparado e consumido nos encontros entre amigos e familiares. Existem regras bem definidas numa roda de tereré e que devem ser respeitadas. A bebida é consumida especialmente fim-de-semana acompanhada de música regional. Outra bebida muito consumida é um refrigerante chamado Mate chimarrão, a base de erva mate, mais consumido do que Coca-Cola.

Calendário de eventos culturais
Relação dos eventos e apresentações da cidade de Corumbá:

Data móvel
Carnaval: Mantém fiel as tradições dos cordões carnavalescos, com aproximadamente 10.000 componentes que participam deste evento, desfile das Escolas de Samba e dos Blocos e os bailes populares que costumam reunir 40 mil pessoas por noite. Proporcionar lazer e descontração à comunidade corumbaense, mantendo a tradição cultural da realização do carnaval, agregando-o como uma atratividade aos produtos e equipamentos turísticos do município, fortalecendo assim o Destino Turístico Corumbá. Atrair turistas e visitantes com a finalidade de fomentar e diversificar o desenvolvimento do comércio local, proporcionado geração de empregos e renda para a população corumbaense, oportunizar a visitação de turistas para conhecerem as belezas naturais e culturais da cidade e fomentar o intercâmbio cultural entre a comunidade e os visitantes.
Fevereiro
Festa de Nossa Senhora da Candelária (padroeira do município): Em fevereiro, comemora-se em Corumbá, a Festa de Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade. Nesse dia é feriado municipal. É realizada uma novena 9 dias antes da data, no dia acontece a quermesse e em seguida a grandiosa procissão.
Março
Jogos Internacionais de Aventura do Pantanal: promover e divulgar o Destino Turístico Corumbá, agregando o esporte às atividades turísticas.
Seresta da Mulher: seresta dedicada ao dia internacional da mulher.
Abril
Seresta da Liberdade: seresta dedicada a liberdade
Maio
Seresta do dia das Mães: seresta dedicada ao dia das mães.
Festa de Nossa Senhora de Auxiliadora (em português): Festa todo dia 24 de maio, mês de Maria, com quermesse. Após a quermesse segue a procissão pelas ruas da cidade de Corumbá
Festival América do Sul: Promover o desenvolvimento turístico e cultural da região de Corumbá e fazer a Integração dos países da América do Sul é a função desse evento
Junho
Festa e banho de São João: Arraial do Banho de São João é realizado durante quatro dias na cidade. O ponto alto acontece no início da noite de 24 para 25 de junho, com o tradicional Banho de São João. Festa de origem portuguesa seu ponto auto é a lavagem do santo, que desce a ladeira Cunha e Cruz em procissão, acompanhado de fogos de artifício e lanterninhas de papel ou velas acesas nas mãos, ao som de cantos típicos.
Festa de Santo Antônio (namorados): Manifestação religiosa. Sua data, por coincidência, é dia 13 de Junho, dia da Retomada de Corumbá. a maior parte da população participa da missa e da procissão. Destaca-se o Baile de Gala, segundo tradição, símbolo do amor, com vistas ao bom casamento.
Festa de São Pedro Pescador: É realizada em de junho, e é organizada pela colônia de pescadores. A procissão é acompanhada pela banda da Marinha e após o programa religioso o Cururu (dança folclórica) tem seu espaço, até a madrugada.
Julho
Nossa Senhora do Carmo (Forte Coimbra): festa em homenagem a Nossa Senhora do Carmo que ocorre em Forte Coimbra.
Agosto
Seresta do dia dos Pais: seresta dedicada ao dia dos pais.
Setembro
Feira Agropecuária do Pantanal: Divulgar, promover, fortalecer e agregar os valores do agronegócio à atividade turística, uma vez que possuímos no município de Corumbá o maior rebanho bovino do país, mostrando a diversidade da cultura pantaneira.
Semana do Município: O mês de setembro é apontado como um dos mais importantes para a população corumbaense. São inúmeras festas em comemoração ao aniversário da cidade, que acontece no dia 21. Durante as comemorações, acontecem a Festa do Peão Boiadeiro e o Festival Latino Americano de Arte e Cultura.
Outubro
Mostra Corumbá-Santuário Ecológico de Dança: No ângulo cultural, a Mostra Corumbá também enriquece a visão de cerca de 35.000 pessoas — segundo estatística oficial - que assistiram e prestigiaram o evento. E bailarinos, professores e diretores fizeram um precioso intercâmbio de técnicas e pensamentos. Vale salientar que o evento não se limita ao palco público, mas que cresceu, oferecendo oficinas e trazendo ícones da dança nacional e internacional.
Festival Pantanal das Águas: São quase 1.500 pessoas que consomem em Corumbá, aquecem o comércio e a rede hoteleira, proporcionando um movimento atípico para este período do ano.
Novembro
Festival de Bandas e Fanfarras do Pantanal: festival típico com bandas e fanfarras
Festival Gastronômico de Corumbá: festival com comidas e bebidas típicas de Corumbá
Concerto de Santa Cecília da Banda Manoel Florêncio: tradicional concerto da Banda Manoel Florêncio
Apresentação do Coral Cidade Branca: tradicional apresentação desse coral.
Dezembro
Concurso de Presépio, árvores de natal e de fachadas: O mês de dezembro, em comemoração ao Natal, acontece o Concurso de Presépios, Árvores de Natal e de fachadas. Nessa época, a cidade se transforma, num verdadeiro show de luzes coloridas que dão mais brilho à bela cidade corumbaense.
Festa e Louvação a Iemanjá: Evento realizado à beira do Rio Paraguai. As pessoas devotas vestem-se de branco e homenageiam atirando ao rio suas oferendas. Em meio a luz fazem sues pedidos mais íntimos. A festa é fantástica, de beleza erótica, tendo como palco o Rio Paraguai.
Lavagem da escadaria da Igreja Nossa Senhora da Candelária: no final de dezembro, comemora-se a Lavagem da escadaria da Igreja Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade.
[editar] Grupos de movimento culturalVida musical
Em Corumbá o que mais se destaca em matéria de música é a Banda Municipal Manoel Florêncio, fundada em 1960, que abrilhanta os momentos fortes da cidade, executando um versátil repertório, que passeia do erudito ao popular. Outra tradição musical fortíssima é as Bandas de Percussão e Marciais das Escolas. Quase toda Escola em Corumbá possui uma Banda de Percussão ou Fanfarra. As mais tradicionais são a Banda Marcial do Colégio Salesiano Santa Teresa, fundada em 1936, e a da Cidade Dom Bosco,as únicas Bandas Marciais sobreviventes na cidade. Há um grande movimento de restauração das Bandas Marciais, com a inclusão de instrumentos de sopro nas Bandas de Percussão escolares.

Grupos de teatro e dança
Principais grupos de teatro e dança na ativa em Dourados:

Companhia de Teatro Maria Mole (Rua Antonio João, 08 - Casa 1, Centro): de estilo eclético, existe desde 1998 e tem um trabalho constante de formação de atores que acontece na Casa de Cultura Luis de Albuquerque. Atualmente apresenta a peça "As Sandálias de Frei Mariano" - é um espetáculo de rua e apresentou-se no Festival América do Sul. A Companhia foi premiada no Festival Sul-Matogrossense de Teatro com o espetáculo "Pluft - O Fantasminha" de Maria Clara Machado. O grupo apresenta peças de sua própria autoria por toda cidade (escolas, praças, etc.).
Grupo Folclórico de Cururu e Siriri (Avenida Brandão Junior, 90, Cervejaria): o grupo é formado de 8 a 10 pares, apresentam-se com regularidade na Festa de São João. O grupo já se apresentou em vários lugares de MS e também em São Paulo.
Oficina de Dança do Pantanal (endereço não-identificado): de estilo Contemporâneo, o grupo possui 22 dançarinos, apresentaram-se no Festival Nacional de Danças Folclóricas que ocorre em Blumenau - SC, na Mostra de Dança de Corumbá, no SESC - SP. Costumam se apresentar sempre na Festa de São João, bem como em outros eventos que acontecem na cidade.
[editar] Lazer e vida culturalCentros culturais e de exposições
Corumbá dispõe dos seguintes centros culturais:

Estação Natureza Pantanal (Ladeira José Bonifácio, 111 - Porto Geral - Mapa): O espaço funciona no edifício Sleiman, construção datada de 1908, que estava fechada desde 1987. O local já abrigou comércios, residências, hotel, Casa de Rendas e abrigou a Capitania dos Portos. O prédio foi o primeiro da orla portuária a ser completamente restaurado e integra o patrimônio histórico e cultural de Corumbá. O projeto da Fundação O Boticário ainda realiza cursos, palestras, seminários e eventos ligados a temas ambientais, oferecidos ao longo do ano por técnicos da instituição. A Estação Natureza Pantanal é a segunda do País e a primeira instalada fora do Paraná e integra a estratégia da instituição em desenvolver iniciativas próprias em todas as regiões brasileiras. Começou a funcionar em fevereiro de 2006.
Fundação de Cultura de Corumbá (Rua Frei Mariano, 428, Centro - Mapa): o local possui escola de música, oficina de dança, oficina de artesanato e realiza trabalhos com crianças carentes beneficiários do bolsa escola.
Instituto Luis de Albuquerque (Praça da República - Mapa): O espaço contém museu, biblioteca, sala de exposição, salão nobre para lançamento de livros, sala de poetas, oficina de teatro, oficina de artes plásticas, oficina de música e oficina circense. Durante o Festival América do Sul abriga em seu espaço exposições de artes plásticas nos quais são expostos trabalhos de artistas conhecidos da região e de outos países.
Moinho Cultural Sul-Americano (Domingos Sahib, Sn, Porto Geral - Mapa): foi cedido pelo Grupo Dona Benta para o município e iníciou suas atividades em 2005 para fins sócio-culturais. As atividades são direcionadas à integração dos povos da fronteira Brasil/Bolívia e há espaço para abrigar exposições que se relacionem à cultura dos dois países tais como dança, folclore, música, artes plásticas, entre outros. Seu objetivo maior é a integração dos povos Sul-Americanos. Também é uma escola de arte e cultura direcionada para crianças carentes. O espaço conta com a parceria do Instituto Homem Pantaneiro.
Museus
Memorial do Homem Pantaneiro (Ladeira José Bonifácio, 171 - Mapa): o museu abriga exposições permanentes e itinerantes sobre o ecossistema e a cultura pantaneira, cultura relativa aos povos que foram chegando e se fixando na região. O museu é um projeto de 2006, e que está instalado na Casa Vasquez & Filhos, prédio este que foi restaurado pelo Programa Monumenta.
Museu de História do Pantanal (Rua Manoel Cavassa, 275 - Mapa): esse museu retrata a história do homem que habitava a região pantaneira há seis mil anos até a chegada do colonizador, é composto por peças arqueológicas. Situado no Edifício Wanderley, Baís & Cia (restaurado em 2006), foi inaugurado em 2008.
Museu do Pantanal (Praça da República - Mapa): conta com uma coleção de animais empalhados, acervo de várias tribos indígenas da região (cadiwéu, terenos e bororós), sessões de artes plásticas, de artesanato em couro e barro, peças arqueológicas e painéis de marcas de ferro de gado usados nas centenárias fazendas. Objetos pessoais dos primeiros desbravadores do Pantanal e do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, que cortou a região com suas linhas telegráficas. O Museu funciona dentro da Casa de Cultura Luis de Albuquerque.
Lazer
Corumbá tem uma vida noturna bastante rica e movimentada, especialmente nos fins de semana. A noite começa na Av. General Rondon, repleta de bares, chopperias e restaurantes que servem variados tipos de comida, possuindo também a opção de rodízios. Não deixe de parar nos mirantes para ver o reflexo da lua nas águas do rio Paraguai. Apesar de sua noite ser animada, Corumbá carece de salas de cinema e de teatros.

[editar] LiteraturaEntidades
Academia Corumbaense de Letras: com sigla a.C.L., é uma associação de duração ilimitada, que tem finalidade exclusivamente literária e cultural, legalmente constituída em pessoa jurídica. É a associação literária máxima que representa a cidade de Corumbá perante a Academia Brasileira de Letras.
Bibliotecas
Biblioteca Gabriel Vandoni de Barros (Praça da República - Mapa): estima-se um número de aproximadamente trinta mil volumes, entre eles livros didáticos, científicos, periódicos e livros históricos. O acervo foi doado pelo pecuarista e escritor Dr. Gabriel Vandoni de Barros e funciona dentro da Casa de Cultura Luis de Albuquerque. Contém livros antigos próprios para pesquisa sobre a cidade de Corumbá. Situado no Instituto Luis de Albuquerque.
Biblioteca Manoel de Barros (Avenida Rio Branco, 1.270): a biblioteca possui 34 mil exemplares, sendo 13 mil títulos e aproximadamente 30 mil periódicos. Jornais históricos estão sob competência do Núcleo de Documentação Histórico que existe dentro do Câmpus e está aberto ao público que queira pesquisar. Situada dentro da UFPAN.
Biblioteca Municipal Lobivar de Matos (na rua Frei Mariano, 428, Centro): o acervo possui aproximadamente seis mil livros, didáticos, científicos e recreativos. Funciona dentro do prédio da Fundação de Cultura de Corumbá.
[editar] Turismo religiosoO predomínio é da religião católica, pertencendo a Diocese de Corumbá e tendo como padroeira Nossa Senhora da Candelária. Apesar disso, a religião evangélica cresce consistentemente, possuindo muitos adeptos e apresenta crescimento mais acentuado do que o catolicismo, especialmente na periferia. Como a maioria das cidades brasileiras, Corumbá começou a se desenvolver a beira de um rio e a sombra de uma igreja. Algumas edificações se mesclam a história da cidade.

[editar] TemplosCatólicos
Capela de Santa Teresinha (Rua Major Gama com Rua Colombo)
Igreja do Sagrado Coração de Jesus (Rua Joaquim Murtinho com Major Gama)
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária (Praça da República - Mapa): foi construída em 1885 pelo pregador imperial e Vigário da Vara, Frei Mariano de Bagnaia. A igreja, segundo os historiadores[carece de fontes?], foi motivo de muita polêmica na época, porque o Frei, julgando-se herói da Guerra do Paraguai, ao sobreviver às torturas impostas pelos paraguaios, decidiu construí-la para se auto-homenagear. O bispado não concordou e, diz a lenda, Mariano teria jogado uma praga, amaldiçoando a cidade à estagnação e pobreza. A igreja foi inaugurada dois anos mais tarde, com solenidade do ritual romano. Em seu altar destaca-se um brasão da Coroa portuguesa.
Igreja de Nossa Senhora Aparecida (Rua Tenente Mequides)
Igreja de Nossa Senhora de Caacupé (Rua Antônio Maria Coelho): construído em homenagem à padroeira do Paraguai.
Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Rua 7 de Setembro, 2405)
Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Rua Gonçalves Dias)
Igreja do Santuário de Maria Auxiliadora (Rua Dom Aquino, 1037, em frente à Praça da Independência - Mapa - informações): a igreja foi construída em 1940 e ali encontra-se a imagem da escultura de Jesus Cristo em madeira de lei entalhada nos anos 1950 pelo artista plástico espanhol Ântonio Burgos Villa (Burgoso), que é amigo pessoal de Pablo Picasso. O artista também deixou inúmeras outras obras de madeira e gesso em Corumbá, onde viveu.
Igreja de São Benedito (Rua Mato Grosso, 565)
Igreja São João Bosco (Rua Dom Aquino, 2758)
Igreja São José Operário (Rua Eugênio Cunha, sn)
Protestantes
Igreja Adventista de Corumbá (Rua Colombo, 1070)
Assembleia de Deus (Rua Cabral)
[editar] EsportePossui vários equipamentos esportivos que impulsionam mais o turismo esportivo e atraem milhares de pessoas: dois estádios (sendo o Artur Marinho o maior deles), 5 ginásios e dois times de futebol.

[editar] FutebolInformação sobre o futebol em Corumbá:

Corumbaense Futebol Clube: clube que representa o município para as competiçoes estaduais e nacionais. A sede do clube se situa na avenida General Rondon.
Estádio Artur Marinho (Rua Delamare, 2.535, Bairro Dom Bosco - Mapa): o Campeonato Estadual e o Campeonato da cidade de Corumbá ocorrem neste espaço. Tem capacidade para 12 mil pessoas, possui banheiros para o público masculino e feminino (dois de cada), alojamento para 40 pessoas (20 beliches) com 24 banheiros, 1 vestiário para os árbitros, refletores para jogos noturnos e ainda, 8 cabines para rádio e tv e banheiros para a emprensa. O campo é oficial como determina a FIFA.
[editar] Outras modalidadesPara outros esportes há os ginásios:

Ginásio do Corumbaense Futebol Clube (Av. General Rondon, 1.338, Centro): O ginásio acomoda até 2 mil pessoas, possui uma quadra polivalente, seis sanitários masculinos e oito femininos, vestiário, alojamento para trinta pessoas, possui refletores para jogos noturnos e cantina.
Ginásio Poliesportivo Lucílio de Medeiros (Rua Porto Carrêro, 01, Centro): pertencente a FUNEC, possui vestiários, banheiros, alojamento para 40 pessoas (20 feminino e 20 masculino). Uma quadra coberta polivalente e 3 descobertas (basquete, futsal e tênis). Um campo de futebol, um campo de suíço, uma quadra de futebol de areia, duas pistas de caminhada e uma pista de skate. A capacidade da quadra coberta é de 6 mil lugares.
[editar] PolíticaVer artigo principal: Política de Corumbá
A Constituição de 1988 determina um novo perfil a gestão de Corumbá, que passa a obter mais recursos financeiros do governo federal e adquire a si responsabilidades na saúde, educação e gestão ambiental. A política de Corumbá, através da legislação e gestão, desenvolve um papel importante através das ações que podem transformar seu destino nas áreas social, econômico, ambiental e territorial, já que a classe política (vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, ministros e presidentes) é detentor de poder. Nos últimos anos está havendo uma preocupação maior em criar mecanismos eficientes para definir a importância de Corumbá nas escalas estadual, nacional e mundial, através das ações políticas que foram desenvolvidas para esse fim. Com toda a aparelhagem legal disponível, dispõe de instrumentos que permitam a gestão do território ou que auxilie os grupos sociais organizados de forma eficiente nas reivindicações, visto que há leis para essa finalidade.

[editar] Poderes[editar] LegislativoO poder legislativo em Corumbá é representado pela Câmara de Vereadores, que são responsáveis pela apreciação e aprovação de leis municipais. A cidade é representada por um total de 15 vereadores.

[editar] ExecutivoO poder executivo em Corumbá é representado pelo prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, que são responsáveis pela promulgação e aplicação das leis municipais. A gestão do prefeito torna-se mais fácil para o mesmo quando recebe apoio dos vereadores.

[editar] JudiciárioO poder judiciário em Corumbá é representado por seis Varas da Justiça Estadual de Mato Grosso do Sul, uma Vara da Justiça Federal da 3ª Região e uma Vara do Trabalho da 24ª Região, que são responsáveis pelo julgamento dos processos judiciais em primeira instância. Em segunda instância, os processos são remetidos aos respectivos Tribunais, localizados em Campo Grande (Justiça Estadual e Justiça do Trabalho) ou São Paulo (Justiça Federal).

[editar] Cidades irmãs Dunquerque, França
Pisa, Itália
Várzea Grande, Brasil
Referências↑ Gentílico dos municípios de Mato Grosso do Sul - IHGMS (PDF)
↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ Mapas e rotas. Guia 4 Rodas. Página visitada em 3 de novembro de 2011.
↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
↑ Urbanização das cidades brasileiras. Embrapa Monitoramento por Satélite. Página visitada em 30 de Julho de 2008.
↑ a b c d Estimativa Populacional 2011. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2011). Página visitada em 13 de setembro de 2011.
↑ Mato Grosso do Sul. Embrapa. Página visitada em 19 de julho de 2011.
↑ a b Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ a b c d Dados dos municípios do Brasil. CidadeSat. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 06 de agosto de 2011.
↑ a b c d e Posição ocupada pelos maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de dezembro de 2011).
↑ Corumbá quadruplica exportações e fecha ano na liderança. Campo Grande News (15 de janeiro de 2009). Página visitada em 05 de dezembro de 2010.
↑ Corumbá é a cidade mais dinâmica do MS. Portal MS (1 de setembro de 2008). Página visitada em 05 de dezembro de 2010.
↑ Economias que mais cresceram perdem participação no ICMS - News Brasil Central
↑ a b c d e f g h Corumbá, Pantanal: Periferia ou espaço central. IBGE ENCE (2005).
↑ a b Regiões de Influência das Cidades - 2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2008). Página visitada em 5 de dezembro de 2010.
↑ a b Saída para o Pacífico: A busca de uma nova via oceânica - Marco Ribeiro Dantas (Associação Comercial do Rio de Janeiro)
↑ Levantamento do perfil sócio-econômico dos moradores da área urbana de Corumbá/Atlas de Inclusão e Exclusão Social de Corumbá — Universidade Federal do Pantanal (UFPAN)
↑ Brasil em foco - 500 maiores municipios brasileiros. IPC Marketing (2010). Página visitada em 05 de dezembro de 2010.
↑ Produção da Pecuária Municipal 2007. Censo Agropecuário 2007. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2007). Página visitada em 5 de dezembro de 2010.
↑ a b c Sidra - Corumbá
↑ a b unidades de saúde de Corumbá. Cnes. Página visitada em 9 de Maio de 2010.
↑ a b População do Brasil. Total geral de domicílios particulares permanentes. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010). Página visitada em 5 de agosto de 2011.
↑ a b Classes sociais do Brasil. Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita - Resultados Preliminares do Universo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010). Página visitada em 3 de agosto de 2011.
[editar] Ver tambémInterior de Mato Grosso do Sul
[editar] Ligações externasOutros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Definições no Wikcionário
Livros e manuais no Wikilivros
Textos originais no Wikisource
Imagens e media no Commons
Categoria no Commons
Commons
Commons
Wikisource
Wikilivros
Wikcionário
Página da prefeitura (em português)
Sidra - Corumbá (em português)
Estudo sobre o potencial de Corumbá (em português)
Informações sobre a fronteira do Brasil com a Bolívia (em português)
Informações sobre a fronteira do Brasil com o Paraguai (em português)
[editar] Tópicos relacionados[Expandir]Município de Corumbá
[Expandir]v • eCorumbá
Portal — Predefinições — Listas
Geografia | História | Economia | Cultura | Demografia | Política | Religião | Desporto

[Esconder]v • eSubdivisões de Corumbá
Bairros Aeroporto • Arthur Marinho • Beira-Rio • Borrowsky • Centro • Centro-América • Cervejaria • Cristo Redentor • Dom Bosco • Generoso • Generoso • Guarani • Guatós • Industrial • Jardim dos Estados • Maria Leite • Nossa Senhora de Fátima • Nova Corumbá • Popular Nova • Popular Velha • Universitário • Vila Previsul
Distritos Albuquerque • Amolar • Forte Coimbra • Nhecolândia • Paiaguás • Porto da Manga • Porto Esperança
Mato Grosso do Sul, Centro-Oeste, Brasil
Prefeitura de Corumbá - Plano Diretor Participativo

[Esconder]v • e Canais de televisão aberta de Corumbá
VHF 05 - TV Morena (Globo) • 11 - TV MS Record (Record) • 13 - SBT MS (SBT) • 21 - TV Guanandi (Band)
UHF 19 - Rede Vida • 29 - TV Brasil Pantanal • 35 - TV Canção Nova • 48 - TV Aparecida

[Esconder]v • e Estações de rádio de Corumbá
FM 87,5 MHz - Pantaneira • 87,9 MHz - Pantanal (Pan) • 88.5 MHz - Cidade FM • 92,9 MHz - Transamérica Hits • 94,3 MHz - Band • 96,3 MHz - Divisa • 97,1 MHz - Carolina FM
AM 540 kHz - Radiobrás • 960 kHz - Globo • 1360 kHz - Difusora Matogrossense • 1410 kHz - Nova Clube

[Esconder]v • e Mídia impressa de Corumbá
Jornais diários Diário Corumbaense • O Diário da Manhã
Jornais semanários Correio de Corumbá • Folha de Corumbá
Revistas Revista Pantaneira

[Esconder]v • e Sistema de internet de Corumbá
Provedores Claro • Oi/BRTurbo • Rede 21 • Tim • Vivo
Portais de eventos Corumbaladas • Pantanal Baladas
Portais de variedades Portal Corumbá • Vitrine Virtual
Jornais online Agora Corumbá • Capital do Pantanal News • Corumba On Line • Diarionline • Focus News • Jornal Cidade Branca • Pantanal News
TVs online AllTV Pantanal • WebTVPantanal

[Esconder]v • eCarnaval de Corumbá
LIESCO • Campeãs • Todas as escolas • Resultados
Grupo Especial 2012 Caprichosos de Corumbá • A Pesada • Mocidade Independente • Império do Morro
Grupo de Acesso 2012 Marquês de Sapucaí • Vila Mamona • Major Gama • Acadêmicos do Pantanal • Imperatriz Corumbaense
Blocos Águia da Vila • Arthur Marinho • Bola Preta • Clube dos Sem • Flor de Abacate • Nação Zumbi • Praia, Bola e Cerveja • Os Intocáveis • Vitória-Régia
Cordões Cravo Vermelho • Cinelândia • Flor de Corumbá • Paraíso dos Foliões


[Expandir]Corumbá em Mato Grosso do Sul
[Expandir]v • e Mato Grosso do Sul
Portal - Geografia, História, Política, Cultura, Esportes
Subdivisões administrativas Capital (Campo Grande) • Interior
Mesorregiões Centro-Norte de Mato Grosso do Sul • Leste de Mato Grosso do Sul • Pantanais Sul-Mato-Grossenses • Sudoeste de Mato Grosso do Sul
Microrregiões Alto Taquari • Aquidauana • Baixo Pantanal • Bodoquena • Campo Grande • Cassilândia • Dourados • Iguatemi • Nova Andradina • Paranaíba • Três Lagoas
Regiões Metropolitanas
e RIDEs Grande Dourados • Corumbá-Puerto Suárez
Mais de 500.000
habitantes Campo Grande
Mais de 100.000
habitantes Dourados • Corumbá • Três Lagoas
Mais de 40.000
habitantes Ponta Porã • Naviraí • Nova Andradina • Aquidauana • Sidrolândia • Paranaíba
Centro-Oeste, Brasil


[Expandir]Corumbá no Centro-Oeste
[Expandir]v • eMaiores municípios da região Centro-Oeste do Brasil por população
Brasília • Goiânia • Campo Grande • Cuiabá • Aparecida de Goiânia • Anápolis • Várzea Grande • Dourados • Rondonópolis • Rio Verde • Luziânia • Águas Lindas de Goiás • Valparaíso de Goiás • Sinop • Trindade • Corumbá • Três Lagoas • Formosa

[Expandir]v • eRegião do Complexo do Pantanal
Portal — Animais - Plantas - Rios - Solos - Clima - Demografia - Infra-estrutura
Estados Mato Grosso • Mato Grosso do Sul
Sub-regiões Pantanal Norte ou Amazônico: Aquidauana • Nabileque • Barão de Melgaço • Cáceres
Pantanal Sul ou Platino: Nhecolândia • Paiaguás • Paraguai • Poconé
Cidade de apoio Corumbá
Outras cidades Anastácio • Aquidauana • Barão de Melgaço • Bodoquena • Cáceres • Coxim • Miranda • Poconé • Porto Murtinho
Centro-Oeste do Brasil


[Expandir]Corumbá no Brasil
[Expandir]v • e Fronteiras do Brasil
Comissões demarcadoras de fronteira 1 PCDL • 2 PCDL
Países limítrofes Argentina • Bolívia • Colômbia • Guiana Francesa (França) • Guiana • Paraguai • Peru • Suriname • Uruguai • Venezuela
Macrorregiões fronteiriças Centro-Oeste • Norte • Sul
Estados fronteiriços Acre • Amapá • Amazonas • Mato Grosso • Mato Grosso do Sul • Pará • Paraná • Rio Grande do Sul • Rondônia • Roraima • Santa Catarina
Municípios fronteiriços Socioeconômico Área • Área urbana • População • Densidade demográfica • PIB • PIB per capita • IDH • Gini
Bifronteiriços ou
tríplices fronteiras Atalaia do Norte • Assis Brasil • Barra do Quaraí • Corumbá • Foz do Iguaçu • Laranjal do Jari • Oriximiná • São Gabriel da Cachoeira • Uiramutã • Uruguaiana
Fronteira simples Aceguá • Acrelândia • Alecrim • Almeirim • Alta Floresta d'Oeste • Alto Alegre • Alto Alegre dos Parecis • Amajari • Antônio João • Aral Moreira • Bagé • Bandeirante • Barcelos • Barracão • Bela Vista • Belmonte • Benjamin Constant • Bom Jesus do Sul • Bonfim • Brasileia • Cabixi • Cáceres • Capanema • Capixaba • Caracaraí • Caracol • Caroebe • Chuí • Comodoro • Coronel Sapucaia • Costa Marques • Crissiumal • Cruzeiro do Sul • Derrubadas • Dionísio Cerqueira • Dom Pedrito • Doutor Maurício Cardoso • Entre Rios do Oeste • Epitaciolândia • Esperança do Sul • Feijó • Garruchos • Guaíra • Guajará • Guajará-Mirim • Guaraciaba • Herval • Iracema • Itaipulândia • Itapiranga • Itaqui • Jaguarão • Japorã • Japurá • Jordão • Mâncio Lima • Manoel Urbano • Marechal Rondon • Marechal Thaumaturgo • Mercedes • Mundo Novo • Normandia • Novo Machado • Nova Mamoré • Óbidos • Oiapoque • Pacaraima • Paraíso • Paranhos • Pato Bragado • Pedras Altas • Pérola d'Oeste • Pimenteiras do Oeste • Pirapó • Plácido de Castro • Planalto • Poconé • Ponta Porã • Porto Esperidião • Porto Lucena • Porto Mauá • Porto Murtinho • Porto Velho • Porto Vera Cruz • Porto Walter • Porto Xavier • Pranchita • Princesa • Quaraí • Rodrigues Alves • Roque Gonzales • Santa Helena • Santa Helena • Santa Isabel do Rio Negro • Santa Rosa do Purus • Santa Vitória do Palmar • Santana do Livramento • Santo Antônio do Içá • Santo Antônio do Sudoeste • São Borja • São Francisco do Guaporé • São José do Cedro • São Miguel do Iguaçu • São Nicolau • Sena Madureira • Serranópolis do Iguaçu • Sete Quedas • Tabatinga • Tiradentes do Sul • Tunápolis • Vila Bela da Santíssima Trindade

Brasil

[Expandir]v • eCidades históricas do Brasil Colônia
Alagoas Marechal Deodoro • Penedo • Porto Calvo • Porto de Pedras • Santa Luzia do Norte
Amapá Macapá
Amazonas Manaus
Bahia Andaraí • Bom Jesus da Lapa • Cachoeira • Ilhéus • Itaparica • Jacobina • Jaguaripe • Maragogipe • Monte Santo • Nazaré •Porto Seguro (Arraial da Ajuda) • Rio de Contas • Santa Cruz Cabrália • Salvador • Santo Amaro • Vera Cruz
Ceará Acaraú • Aracati • Fortaleza • Icó • Russas • Sobral • Viçosa do Ceará
Espírito Santo São Mateus • Vila Velha • Vitória
Goiás Corumbá de Goiás • Cavalcante •Crixás • Goiás • Jaraguá • Luziânia • Pilar de Goiás • Pirenópolis • Niquelândia (Tupiraçaba) • Santa Cruz de Goiás
Maranhão Alcântara • São Luís
Mato Grosso Acorizal • Barão de Melgaço • Cáceres • Cuiabá • Diamantino • Poconé • Vila Bela da Santíssima Trindade
Mato Grosso do Sul Corumbá
Minas Gerais Barão de Cocais • Belo Vale • Caeté • Catas Altas • Congonhas • Coronel Xavier Chaves • Diamantina • Itabirito • Mariana • Ouro Preto • Piranga • Pitangui • Prados • Resende Costa • Sabará • Sacramento (Desemboque) • Santa Bárbara • São Gonçalo do Rio Preto • São João del-Rei • Serro (Milho Verde) • Tiradentes • Santa Luzia
Pará Belém • Santarém
Paraíba Areia • João Pessoa • Santa Rita
Paraná Lapa • Paranaguá
Pernambuco Cabo de Santo Agostinho • Goiana • Igarassu • Ilha de Itamaracá • Ipojuca • Jaboatão dos Guararapes • Olinda • Recife • São Lourenço da Mata • Vitória de Santo Antão •Pesqueira • Sirinhaém
Piauí Campo Maior • Oeiras • Piracuruca • Parnaíba
Rio de Janeiro Angra dos Reis • Cabo Frio • Campos dos Goytacazes • Cantagalo • Paraty • Resende • Rio de Janeiro • São Pedro da Aldeia • São João Marcos • Valença
Rio Grande do Norte Natal
Rio Grande do Sul São Miguel das Missões • São Borja • Pelotas • Rio Grande
Rondônia Costa Marques
Santa Catarina Florianópolis • Laguna • São Francisco do Sul
São Paulo Jacareí • Santana de Parnaíba • São Luiz do Paraitinga • São Vicente • Taubaté
Sergipe São Cristovão • Laranjeiras
Tocantins Almas • Arraias • Chapada da Natividade • Conceição do Tocantins • Dianópolis • Monte do Carmo • Natividade • Paranã • Pontal • Porto Nacional

[Expandir]v • e Hierarquia urbana do Brasil
Demografia do Brasil · Municípios do Brasil
[Expandir]v • eMetrópoles

Metrópoles globais Rio de Janeiro • São Paulo

Metrópoles nacionais Brasília • Rio de Janeiro • São Paulo

Metrópoles regionais Belém • Belo Horizonte • Curitiba • Fortaleza • Goiânia • Manaus • Porto Alegre • Recife • Salvador


[Expandir]v • eCapitais regionais

Capitais regionais A Aracaju • Campinas • Campo Grande • Cuiabá • Florianópolis • João Pessoa • Maceió • Natal • São Luís • Teresina • Vitória

Capitais regionais B Blumenau • Campina Grande • Cascavel • Caxias do Sul • Chapecó • Feira de Santana • Ilhéus/Itabuna • Joinville • Juiz de Fora • Londrina • Maringá • Ribeirão Preto • São José do Rio Preto • Uberlândia • Montes Claros • Palmas • Passo Fundo • Porto Velho • Santa Maria • Vitória da Conquista

Capitais regionais C Araçatuba • Araguaína • Arapiraca • Araraquara • Barreiras • Bauru • Boa Vista • Cachoeiro de Itapemirim • Campos dos Goytacazes • Caruaru • Criciúma • Divinópolis • Dourados • Governador Valadares • Ijuí • Imperatriz • Ipatinga/Coronel Fabriciano/Santana do Paraíso/Timóteo • Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha • Macapá • Marabá • Marília • Mossoró • Novo Hamburgo/São Leopoldo • Pelotas/Rio Grande • Petrolina/Juazeiro • Piracicaba • Ponta Grossa • Pouso Alegre • Presidente Prudente • Rio Branco • Santarém • Santos • São José dos Campos • Sobral • Sorocaba • Teófilo Otoni • Uberaba • Varginha • Volta Redonda/Barra Mansa


[Expandir]v • eCentros sub-regionais

Centros sub-regionais A Alfenas • Anápolis • Apucarana • Bacabal • Bagé • Barbacena • Barra do Garças • Barretos • Bento Gonçalves • Botucatu • Cabo Frio • Caçador • Cáceres • Caicó • Cajazeiras • Campo Mourão • Castanhal • Catanduva • Caxias • Colatina • Crateús • Erechim • Floriano • Foz do Iguaçu • Franca • Francisco Beltrão • Garanhuns • Guanambi • Guarabira • Guarapuava • Iguatu • Irecê • Itajaí • Itaperuna • Itumbiara • Jacobina • Jaú • Jequié • Ji-Paraná • Joaçaba • Lages • Lajeado • Lavras • Limeira • Macaé • Manhuaçu • Muriaé • Nova Friburgo • Ourinhos • Paranaguá • Paranavaí • Parnaíba • Passos • Pato Branco • Patos • Patos de Minas • Pau dos Ferros • Paulo Afonso • Picos • Pinheiro • Poços de Caldas • Ponte Nova • Quixadá • Redenção • Rio Claro • Rio do Sul • Rio Verde • Rondonópolis • Santa Cruz do Sul • Santa Inês • Santa Rosa • Santo Ângelo • Santo Antônio de Jesus • São Carlos • São João da Boa Vista • São Mateus • Serra Talhada • Sinop • Sousa • Teixeira de Freitas • Toledo • Tubarão • Ubá • Umuarama • Uruguaiana

Centros sub-regionais B Abaetetuba • Assu • Afogados da Ingazeira • Alagoinhas • Altamira • Andradina • Angra dos Reis • Araranguá • Araras • Araripina • Arcoverde • Ariquemes • Assis • Avaré • Balneário Camboriú • Balsas • Bom Jesus da Lapa • Bragança • Bragança Paulista • Breves • Brumado • Brusque • Cacoal • Cametá • Campo Maior • Capanema • Caratinga • Carazinho • Cataguases • Chapadinha • Cianorte • Concórdia • Conselheiro Lafaiete • Cruz Alta • Cruz das Almas • Cruzeiro do Sul • Currais Novos • Eunápolis • Frederico Westphalen • Guaratinguetá • Gurupi • Itabaiana • Itaberaba • Itaituba • Itajubá • Itapetininga • Itapeva • Itapipoca • Itaporanga • Ituiutaba • Ivaiporã • Janaúba • Linhares • Mafra • Palmares • Paragominas • Parintins • Pedreiras • Presidente Dutra • Registro • Resende • Ribeira do Pombal • Santana do Ipanema • Santo Antônio da Platina • São João del-Rei • São Lourenço • São Miguel do Oeste • São Raimundo Nonato • Senhor do Bonfim • Tefé • Teresópolis • Tucuruí • União da Vitória • Valença • Viçosa • Videira • Vilhena • Vitória de Santo Antão • Xanxerê


[Expandir]v • eCentros de zona

Centros de zona A Acaraú • Açailândia • Adamantina • Além Paraíba • Almeirim • Almenara • Alta Floresta • Amparo • Aquidauana • Aracati • Aracruz • Araçuaí • Arapongas • Araxá • Assis Chateubriand • Barra do Corda • Barreiros • Bebedouro • Belo Jardim • Birigui • Bom Jesus • Caçapava do Sul • Caetité • Caldas Novas • Camacan • Camaquã • Campo Belo • Campos Novos • Canindé • Canoinhas • Capelinha • Carangola • Carpina • Catalão • Catolé do Rocha • Caxambu • Ceres • Cerro Largo • Codó • Colinas do Tocantins • Conceição do Araguaia • Conceição do Coité • Cornélio Procópio • Corumbá • Corrente • Cruzeiro • Curitibanos • Cururupu • Curvelo • Diamantina • Diamantino • Dianópolis • Dois Vizinhos • Dracena • Encantado • Esperantina • Estância • Estrela • Fernandópolis • Formiga • Frutal • Governador Nunes Freire • Goiana • Goiás • Guanhães • Guaporé • Guaraí • Guaxupé • Ibaiti • Ibirubá • Icó • Imbituba • Ipiaú • Iporá • Irati • Itabaiana) • Itabira • Itacoatiara • Itamaraju • Itapetinga • Ituverava • Jacarezinho • Jales • Jandaia do Sul • Januária • Jaru • Jataí • João Câmara • João Monlevade • Juína • Jundiaí • Lagarto • Lagoa Vermelha • Laranjeiras do Sul • Limoeiro • Limoeiro do Norte • Lins • Loanda • Macau • Macaúbas • Mamanguape • Marau • Maravilha • Marechal Cândido Rondon • Medianeira • Mineiros • Mirassol d'Oeste • Mogi Guaçu • Monteiro • Montenegro • Morrinhos • Mundo Novo • Naviraí • Nossa Senhora da Glória • Nova Andradina • Nova Prata • Nova Venécia • Oeiras • Olímpia • Osório • Ouricuri • Palmas • Palmeira das Missões • Palmeira dos Índios • Pará de Minas • Paraíso do Tocantins • Parauapebas • Patrocínio • Penápolis • Penedo • Pesqueira • Pinhalzinho • Pirapora • Pires do Rio • Piripiri • Pombal • Ponta Porã • Porangatu • Porto Nacional • Porto Seguro • Primavera do Leste • Propriá • Quirinópolis • Rolim de Moura • Russas • Salgueiro • Salinas • Santa Fé do Sul • Santa Inês • Santa Maria da Vitória • Santo Antônio de Pádua • Santiago • São Bento do Sul • São Borja • São Félix do Araguaia • São Gabriel • São Jerônimo • São José do Rio Pardo • São Luís de Montes Belos • São Luiz Gonzaga • São Miguel dos Campos • Sarandi • Seabra • Serrinha • Soledade • Sorriso • Surubim • Tabatinga • Taquara • Tatuí • Telêmaco Borba • Tijucas • Timbaúba • Timbó • Tocantinópolis • Torres • Três Corações • Três de Maio • Três Lagoas • Três Passos • Três Rios • Tupã • Unaí • União dos Palmares • Uruaçu • Vacaria • Venâncio Aires • Votuporanga • Xique-Xique

Centros de zona B Abaeté • Abelardo Luz • Abre-Campo • Afonso Cláudio • Água Boa • Água Branca • Águas Formosas • Aimorés • Alegrete • Alexandria • Alto Araguaia • Alto Longá • Alto Parnaíba • Amambai • Amarante • Amargosa • Andirá • Andradas • Anicuns • Anísio de Abreu • Aparecida • Apiaí • Apodi • Araguaçu • Araguari • Araguatins • Araioses • Araputanga • Araruama • Araruna • Arcos • Arinos • Arroio do Meio • Arvorezinha • Auriflama • Avelino Lopes • Baependi • Bambuí • Bariri • Barra • Barra Bonita • Barra de São Francisco • Barra do Bugres • Barras • Barracão • Bataguassu • Batalha • Bela Vista • Belém do São Francisco • Bicas • Boa Esperança • Boa Vista do Buricá • Bom Jardim de Minas • Bom Jesus do Itabapoana • Boquira • Braço do Norte • Brasileia • Brejo Santo • Buritis • Caculé • Camapuã • Cambuí • Camocim • Campina da Lagoa • Campo Novo do Parecis • Campos Altos • Campos Belos • Canguaretama • Canindé de São Francisco • Canto do Buriti • Capanema • Capão da Canoa • Capim Grosso • Capinzal • Capitão Poço • Capivari • Caracol • Carauari • Carmo do Paranaíba • Carutapera • Casca • Cassilândia • Castelo • Castelo do Piauí • Cerejeiras • Chapadão do Sul • Chopinzinho • Cícero Dantas • Coelho Neto • Colíder • Colinas • Coluna • Comodoro • Confresa • Congonhas • Constantina • Coronel Vivida • Coxim • Cristal do Sul • Crixás • Cruz • Cruzília • Curimatá • Delmiro Gouveia • Desterro • Dores do Indaiá • Entre Rios de Minas • Esperantinópolis • Espírito Santo do Pinhal • Espumoso • Euclides da Cunha • Eirunepé • Extrema • Fátima • Faxinal • Floresta • Fortaleza dos Nogueiras • Fronteiras • Gandu • Garça • Garibaldi • General Salgado • Getúlio Vargas • Gilbués • Goianésia • Goiatuba • Goioerê • Grajaú • Guaíra • Guajará-Mirim • Guaraciaba do Norte • Guararapes • Horizontina • Ibicaraí • Ibirama • Ibotirama • Ilha Solteira • Indaial • Inhumas • Ipanema • Ipu • Iracema • Itaberaí • Itacarambi • Itamonte • Itaocara • Itapaci • Itapajé • Itapiranga • Itápolis • Itapuranga • Itaqui • Itararé • Itaúna • Ituporanga • Iturama • Jaciara • Jacutinga • Jaguaquara • Jaguariaíva • Jaguaribe • Jaicós • Jardim • Joaíma • João Pinheiro • Juara • Jussara • Lábrea • Lago da Pedra • Lagoa da Prata • Lambari • Leme • Leopoldina • Livramento de Nossa Senhora • Lorena • Lucas do Rio Verde • Lucélia • Luzilândia • Machado • Malacacheta • Manga • Mantena • Maracaçumé • Matão • Matinhos • Miranda • Miracema do Tocantins • Mirinzal • Mococa • Monte Alegre • Monte Alto • Monte Aprazível • Monte Carmelo • Mostardas • Muçum • Nanuque • Natividade • Nazaré • Neópolis • Niquelândia • Nonoai • Nossa Senhora das Dores • Nova Londrina • Nova Mutum • Nova Petrópolis • Oliveira • Orlândia • Osvaldo Cruz • Olho d'Água das Flores • Ouro Fino • Ouro Preto do Oeste • Palmeira • Palmeira d'Oeste • Palmeirópolis • Pão de Açúcar • Paracatu • Paraguaçu Paulista • Paraisópolis • Paramirim • Paranacity • Paranaíba • Parelhas • Passa-e-Fica • Patu • Paulistana • Peçanha • Pedra Azul • Pedro II • Pedro Afonso • Peixoto de Azevedo • Piancó • Pinheiro Machado • Pio XII • Piraju • Piracuruca • Pitanga • Pitangui • Piumhi • Poções • Ponte Serrada • Pontes e Lacerda • Porteirinha • Porto Calvo • Porto União • Posse • Presidente Epitácio • Presidente Getúlio • Presidente Juscelino • Presidente Venceslau • Princesa Isabel • Prudentópolis • Quatis • Quedas do Iguaçu • Rancharia • Resplendor • Riachão do Jacuípe • Rio Bonito • Rio Negro • Rio Pomba • Rio Real • Rodeio Bonito • Roncador • Rubiataba • Salto do Jacuí • Salvador do Sul • Sananduva • Sanclerlândia • Santa Bárbara • Santa Cruz • Santa Cruz da Baixa Verde • Santa Cruz do Rio Pardo • Santa Filomena • Santa Helena • Santa Luzia • Santa Luzia do Paruá • Santa Maria do Suaçuí • Santa Vitória do Palmar • Santana • Santana do Livramento • Santo Antônio • Santo Antônio da Patrulha • Santo Augusto • Santos Dumont • São Bento (Maranhão) • São Bento (Paraíba) • São Benedito • São Domingos • São Francisco • São Gabriel da Palha • São Gotardo • São João Batista • São João do Ivaí • São João do Piauí • São João dos Patos • São João Nepomuceno • São Joaquim da Barra • São José do Cedro • São José do Egito • São João do Rio do Peixe • São João Evangelista • São José do Cedro • São Lourenço do Oeste • São Mateus do Sul • São Miguel • São Miguel do Araguaia • São Miguel do Tapuio • São Paulo do Potengi • São Sebastião • São Sebastião do Caí • São Valentim • São Vicente Férrer • Sapé • Seara • Sena Madureira • Senador Pompeu • Serafina Corrêa • Serra Dourada • Serro • Simões • Simplício Mendes • Sinimbu • Siqueira Campos • Sobradinho • Sombrio • Sumé • Tabira • Taguatinga • Taió • Taiobeiras • Tangará • Tapejara • Tapes • Taquaritinga • Tarauacá • Tauá • Tenente Portela • Terra Nova do Norte • Teutônia • Tietê • Tramandaí • Três Pontas • Tucumã • Tucunduva • Turmalina • Tutóia • Uiraúna • Umarizal • União • Uruçuí • Valença • Valença do Piauí • Valente • Várzea da Palma • Vazante • Venda Nova do Imigrante • Veranópolis • Viana • Vigia • Vila Rica • Virginópolis • Visconde do Rio Branco • Vitorino Freire • Xaxim • Xinguara • Wenceslau Braz • Zé Doca


Referências: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Regiões de Influência das Cidades 2007 (10 de outubro de 2008) e Configuração da Rede Urbana do Brasil (junho de 2001)


[Expandir]Corumbá no exterior
[Expandir]v • eZona de Fronteira Corumbá-Puerto Suárez
Países Brasil • Bolívia
Cidades Corumbá • Ladário • Puerto Quijarro • Puerto Suárez
Brasil, Bolívia


Portal do Brasil Portal da região Centro-Oeste do Brasil Portal do Mato Grosso do Sul Portal de Corumbá-Ladário
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corumb%C3%A1&oldid=29677099"
Categoria: CorumbáCategoria oculta: !Artigos que carecem de notas de rodapé
Ferramentas pessoaisEntrar / criar conta Espaços nominaisArtigo Discussão VariantesVistasLer Editar Ver histórico AçõesBusca NavegaçãoPágina principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro ColaboraçãoBoas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportarCriar um livroDescarregar como PDFVersão para impressãoFerramentasPáginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Ligação permanente Citar esta página CorrelatosCommons Commons Wikisource Wikilivros Wikcionário Noutras línguasالعربية ইমার ঠার/বিষ্ণুপ্রিয়া মণিপুরী Català Deutsch English Español Français Galego Bahasa Indonesia Italiano 日本語 한국어 Lietuvių Mirandés Nederlands ‪Norsk (bokmål)‬ Occitan Polski Română Русский Simple English Svenska Українська Volapük Winaray Esta página foi modificada pela última vez à(s) 19h53min de 10 de abril de 2012.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.
Política de privacidade Sobre a Wikipédia Avisos gerais Versão móvel




COPYRIGHT WIKIPÉDIA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador de visitas