quarta-feira, 2 de maio de 2012

BANCO MAUÁ, MAC GREGOR & CIA.

Número de visitantes: 10030179 Home Meu espaço Cadastro Textos - Publicações Contato Dúvidas Olá ! Seja bem-vindo! Para publicar, editar ou excluir textos, editar dados pessoais e recados, clique nos itens do PAINEL abaixo. Painel Editora www.komedi.com.br www.kplus.com.br tel.:(19)3234.4864 Texto selecionado Irineu Evangelista de Souza - Barão de Mauá Marco Antonio Cruz Filho Resumo: Nascido em Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 — Petrópolis, 21 de outubro de 1889), foi um empresário, industrial, banqueiro e político brasileiro. Ao longo de sua vida recebeu os títulos de barão (1854) e de visconde com grandeza (1874) de Mauá. É patrono do Ministério dos Transportes e pioneiro em várias áreas econômicas do Brasil. Um de seus maiores feitos foi ter empreendido a construção da primeira ferrovia brasileira. De origens simples, ascendeu socialmente pelos próprios méritos e iniciativa, sendo considerado um dos homens mais importantes do país à época. Então incompreendido por uma sociedade rural e escravocrata, atualmente é considerado o símbolo dos empreendedores capitalistas brasileiros do século XIX. Foi precursor da valorização da mão-de-obra, do investimento em tecnologia, das transnacionais brasileiras, da globalização, do multilateralismo e do Mercosul. Ironicamente, hoje conhecemos a sua biografia graças à exposição de motivos que apresentou aos credores e ao público ao falir, em 1887. A infância e a juventude Natural da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Arroio Grande, à época distrito de Jaguarão, na então Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, atual Rio Grande do Sul, era filho natural de João Evangelista de Ávila e Sousa e de Mariana de Jesus Batista de Carvalho, sendo neto paterno do fundador da Freguesia, Manuel Jerônimo de Sousa. Aos cinco anos de idade perdeu o pai (1818), vítima de um tiro de ladrões de gado. Dois anos depois, por pressão da família, sua mãe casou-se com João Jesus, mas como este não desejava os filhos da viúva, a mais velha, Guilhermina, foi casada aos onze anos de idade e Irineu, entregue a um tio, José Batista de Carvalho, comandante de navio da marinha mercante, que levava couros e charque desde o porto do Rio Grande para o Rio de Janeiro. Após receber as primeiras letras em um internato em São Paulo - onde ficou sob os cuidados de seu tio Manuel José de Carvalho (Arroio Grande, 1802 - Rio Claro, 1 de novembro de 1872) - Irineu, aos nove anos, seguiu com o tio (de partida para a Índia) para o Rio de Janeiro em 1822, então capital do Império do Brasil. Ali se ocupou como caixeiro em um armazém, das sete horas da manhã às dez da noite, a troco de moradia e comida. Aos onze anos de idade foi trabalhar no comércio do português Antônio Pereira de Almeida (1824), onde se vendiam desde produtos agrícolas até escravos - essa última a maior fonte de renda do comerciante -, de quem se tornou empregado de confiança, vindo a ser promovido, em 1828, a guarda-livros. Diante da falência do comerciante, no contexto da crise do Primeiro Reinado, liquidou as dívidas do patrão. Por recomendação do antigo empregador, foi admitido na empresa importadora do escocês Richard Carruthers (1830), onde aprendeu inglês, contabilidade e aperfeiçoou a arte de comerciar. Aos vinte e três anos tornou-se gerente (1836) e, logo depois, sócio da empresa. Quando Carruthers retornou para a Grã-Bretanha, em 1839, Irineu assumiu os negócios da firma. Adquiriu uma chácara em Santa Teresa (Rio de Janeiro) onde foi residir e auxiliou conterrâneos envolvidos na Revolução Farroupilha a escapar de prisões no Rio de Janeiro. O industrial Em 1839, mandou buscar sua mãe e uma tia que haviam ficado no Sul. Junto com elas veio sua sobrinha, Maria Joaquina Machado, que desposou em 1841 e com quem teve doze filhos. Uma viagem de negócios que fez à Inglaterra, em busca de recursos (1840), permitiu-lhe conhecer fábricas, fundições de ferro e o mundo dos empreendimentos capitalistas, convencendo-o de que o Brasil deveria trilhar o caminho da industrialização. A Inglaterra fora o cerne da Revolução Industrial, e o Brasil ainda era um país de produção rural. Ao retornar, diante da decretação da chamada tarifa Alves Branco (1844) e da alta dos preços do café no mercado internacional no período, decidiu tornar-se um industrial. Tendo obtido junto ao governo imperial brasileiro a concessão do fornecimento de tubos de ferro para a canalização do rio Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro (1845), liquidou os interesses da Casa Carruthers e, no ano seguinte, adquiriu uma pequena fundição situada na Ponta da Areia, em Niterói, na então Província do Rio de Janeiro. Imprimindo-lhe nova dinâmica empresarial, transformou-a em um estaleiro de construções navais. No ano seguinte, o Estabelecimento de Fundição e Companhia Estaleiro da Ponta da Areia já multiplicara por quatro o seu patrimônio inicial, tornando-se o maior empreendimento industrial do país, empregando mais de mil operários e produzindo navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, além de artilharia, postes para iluminação e canos de ferro para águas e gás. Deste complexo saíram mais de setenta e dois navios em onze anos, entre os quais as embarcações brasileiras utilizadas nas intervenções platinas e as embarcações para o tráfego no rio Amazonas. O estaleiro foi destruído por um incêndio em 1857 e reconstruído três anos mais tarde. Acabou-se de vez quando a lei de 1860 isentou de direitos a entrada de navios construídos fora do país. Isso conduziu a empresa à falência. Na época, o tráfico de escravos gerava muito dinheiro. Porém, Irineu utilizou os recursos usados para a compra de africanos para financiar suas idéias promissoras. O banqueiro Com a extinção do tráfico negreiro, a partir da Lei Eusébio de Queirós (1850), os capitais até então empregados no comércio de escravos passaram a ser investidos na industrialização. Aproveitando essa oportunidade, Mauá passou a se dividir entre as atividades de industrial e banqueiro, tendo acumulado fortuna aos quarenta anos de idade. Entre os investimentos que realizou, além do estaleiro e fundição na Ponta da Areia, destacam-se: o projeto de iluminação a gás da cidade do Rio de Janeiro, cuja concessão de exploração obteve por vinte anos. Pelo contrato, o empresário comprometia-se a substituir 21 milhas de lampiões a óleo de baleia por outros, novos, de sua fabricação, erguendo uma fábrica de gás nos limites da cidade. Os investidores só começaram a subscreveram as ações da Companhia de Iluminação a Gás quando os primeiros lampiões, no centro da cidade, foram acessos, surpreendendo a população (25 de Março de 1854). Posteriormente, premido por dificuldades financeiras, Mauá cedeu os seus direitos de exploração a uma empresa de capital britânico, mediante 1,2 milhão de Libras esterlinas e de ações no valor de 3.600 contos de réis. A organização da Companhia de Navegação do Amazonas (1852), com embarcações a vapor fabricadas no estaleiro da Ponta da Areia. Posteriormente o Império concedeu a liberdade de navegação do rio Amazonas a todas as nações, levando Mauá a desistir do empreendimento, transferindo os seus interesses a uma empresa de capital britânico. A construção de um trecho de 14 quilômetros de linha férrea entre o porto de Mauá, na baía de Guanabara, e a estação de Fragoso, na raiz da serra da Estrela (Petrópolis), na então Província do Rio de Janeiro, a primeira no Brasil. No dia da inauguração (30 de Abril de 1854), na presença do imperador e de autoridades, a locomotiva, posteriormente apelidada de Baroneza (em homenagem à esposa de Mauá), percorreu em 23 minutos o percurso. Na mesma data, em reconhecimento, o empresário recebeu o título de barão de Mauá. Este seria o primeiro trecho de um projeto maior, visando comunicar a região cafeicultora do vale do rio Paraíba e de Minas Gerais ao porto do Rio de Janeiro. Em 1873 pela União & Indústria, empreendimento de Mauá ligando Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), a primeira estrada pavimentada no país, chegavam as primeiras cargas de Minas Gerais para a Estrada de Ferro Dom Pedro II (depois Estrada de Ferro Central do Brasil) empreendimento estatal inaugurado em 1858, que oferecia fretes mais baixos. Em 1882, vencidas as dificuldades técnicas da serra, os trilhos chegavam a Petrópolis. O estabelecimento de uma companhia de bondes puxados por burros na cidade do Rio de Janeiro, cujo contrato para exploração Mauá adquiriu em 1862, mas cujos direitos, devido a necessidades de caixa, foram cedidos à empresa de capital norte-americano Botanical Garden’s Railroad (1866), que inaugurou a primeira linha de bondes em 1868, organizando uma lucrativa rede de transportes. A participação, como acionista, no empreendimento da Recife & São Francisco Railway Company, a segunda do Brasil, em sociedade com capitalistas ingleses e de cafeicultores paulistas, destinada a escoar a safra de açúcar da região. participação, como acionista, na Ferrovia Dom Pedro II (depois Estrada de Ferro Central do Brasil). A participação, como empreendedor, na São Paulo Railway (depois Estrada de Ferro Santos-Jundiaí). No final da década de 1850, o visconde fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Paris, Nova Iorque, Buenos Aires e Montevidéu. Política e decadência De idéias políticas de caráter liberal e defensor do abolicionismo, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões platinas (1850). Contrário à Guerra do Paraguai, foi deputado pela Província do Rio Grande do Sul em diversas legislaturas (1856, 1859-1860, 1861-1864, 1864-1866 e 1872-1875), tendo renunciado ao mandato em 1873 para melhor cuidar de seus negócios, ameaçados desde a crise bancária que se iniciara em 1864. A combinação das suas idéias, juntamente com o agravamento da instabilidade política da região platina, tornou-o alvo das intrigas dos conservadores. As suas instalações passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e os seus negócios foram abalados pela legislação que reduziu as taxas de importação sobre as importações de máquinas, ferramentas e ferragens (tarifa Silva Ferraz, 1860). Com a falência do Banco Mauá (1875), pediu moratória por três anos, sendo obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros e ainda os seus bens pessoais para liquidar as dívidas. Doente, minado pelo diabetes, após liquidar as suas dívidas, encerrou um capítulo da sua vida empresarial. Com o pouco que lhe restou e o auxílio de familiares, dedicou-se à corretagem de café até falecer, aos 76 anos de idade, em sua residência na cidade de Petrópolis poucas semanas antes da queda do Império. Foi sepultado no mausoléu de sua família, no cemitério de São Francisco de Paula, no bairro do Catumbi. A visão empresarial de Mauá Convivendo em uma sociedade rural e escravocrata, o contato com a mentalidade empresarial britânica que, nos meados do século XIX, gestava a segunda fase da Revolução Industrial, foi determinante para a formação do pensamento de Mauá. O seu estilo liberal de administrar era personalíssimo para o Brasil, país acostumado à forte centralização monárquica que o Poder Moderador, expresso na Constituição de 1824, havia reafirmado. Os seus primeiros passos como empresário foram marcados pela ousadia de projeto, apostando no emprego à tecnologia de ponta. Em toda a sua carreira preocupou-se com a correta gestão de recursos, marcada por uma administração descentralizada, onde a responsabilidade de cada indivíduo na cadeia de comando era valorizada. A sua política salarial expressava, em si própria, um investimento nos talentos de seus empregados, tendo sido pioneiro, no país, na distribuição de lucros da empresa aos funcionários. Em complemento, incentivava os seus colaboradores mais próximos a montar empresas e a fazer negócios por conta própria. O nível de gerência era contemplado com créditos e apoio logístico para operar os empreendimentos, o que combinado com a autonomia administrativa e com a participação nos lucros, permitia fazer face à maioria das dificuldades. Desse modo, Mauá controlou oito das dez maiores empresas do país: as restantes eram o Banco do Brasil e a Estrada de Ferro Dom Pedro II, ambas empreendimentos estatais. Chegou a controlar dezessete empresas, com filiais operando em seis países. Sua fortuna em 1867, atingiu o valor de 115 mil contos de réis, enquanto o orçamento do Império do Brasil para aquele ano contava apenas com 97 mil contos de réis. Estima-se que a sua fortuna seria equivalente a 60 bilhões de dólares, nos dias de hoje. Mauá também foi muito conhecido por suas idéias contrárias à escravidão, o que o distanciava das elites políticas do Império, o que se ressentiu indiretamente nos seus interesses comerciais. Com o passar dos anos, Mauá foi se afundando em dívidas, pois sempre que não conseguia recursos, fosse através de subscrições, ou através do apoio financeiro do governo, lançava mão das reservas de sua base de operações: o Banco Mauá & Cia. Cronologia 1813 (28 de Dezembro): Nasceu Irineu Evangelista de Sousa. 1819: O pai foi morto por um tiro durante uma viagem para a compra de gado. 1821: Remediada, sob pressão da família, a mãe, casou-se novamente. Irineu foi entregue a um tio. 1822: Após estudar em um internato em São Paulo, Irineu, aos 9 anos, seguiu com o tio para o Rio de Janeiro. 1824: Trabalhou como caixeiro no comércio de tecidos. 1828: Promovido a guarda-livros. 1829: Admitido ao serviço do comerciante escocês Robert Carruthers. 1836 (1 de Janeiro): Tornou-se gerente da Carruthers & Cia. 1837: Com o retorno de Carruthers à Inglaterra, Irineu permaneceu à frente do negócio como sócio. 1839: Sua família veio para o Rio de Janeiro para morar com ele. 1840: Fez a primeira viagem à Inglaterra a negócios, onde conheceu o universo capitalista. 1841 (11 de Abril): Casou-se com uma sobrinha, Maria Joaquina, a May. 1844: Tarifa Alves Branco entrou em vigor no Brasil. 1845: Irineu liquidou os negócios da Carruthers & Cia. 1846 (11 de Agosto): Iniciou o Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta da Areia, para atuar na indústria pesada, fundição, estaleiro e caldeiraria. 1849 - 1850: Com embarcações construídas na Ponta da Areia, iniciou a Companhia de Rebocadores Barra do Rio Grande. 1850: Promoveu o encanamento das águas do rio Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, fornecendo os encanamentos para esse fim. 1851: Fundou a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, cujo controle deteve até 1855. Organizou o segundo Banco do Brasil. 1852: Fundou as Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas (baseado num contrato de concessão de direitos de exploração por trinta anos), a Companhia Fluminense de Transportes e a Companhia de Estrada de Ferro de Petrópolis (a primeira ferrovia do país). 1853: É um dos principais investidores nas estradas de ferro de Pernambuco (Recife & São Francisco Railway Co.) e da Bahia (Bahia & São Francisco Co.). 1854 (25 de Março): Acenderam-se os primeiros lampiões a gás na cidade do Rio de Janeiro. 1854 (30 de Abril): Na presença do imperador Pedro II do Brasil e de autoridades, inaugurou o primeiro trecho (14 km) da Estrada de Ferro de Petrópolis, entre o porto de Mauá, na baía de Guanabara, e a estação de Fragoso, na raiz da serra da Estrela (Petrópolis), na então Província do Rio de Janeiro. Na mesma data, recebeu do imperador o título de barão de Mauá. 1855 – 1856: Exerceu o cargo de Suplente de Deputado. No período, criou uma colônia agrícola para trabalhadores na então Província do Amazonas e iniciou as conversações com investidores para a construção de uma ferrovia de Santos a Jundiaí, na então Província de São Paulo. 1855: (30 de Abril) Juntamente com 182 investidores formou a Mauá, MacGregor & Cia, Instituição Financeira, que contou com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Paris, Nova Iorque, Buenos Aires e Montevidéu. 1856: Investiu no Caminho de Ferro da Tijuca, empresa que veio a falir em 1868. 1857: Eleito deputado. As instalações da Ponta da Areia são destruídas por um incêndio criminoso. 1868: Inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II (depois Estrada de Ferro Central do Brasil). 1860 (3 de Dezembro): Tarifa Silva Ferraz que reduziu as taxas de importação sobre as importações de máquinas, ferramentas e ferragens, no Brasil. 1861 (6 de Maio): Adquiriu as fazendas Caguassu e Capuava, ao Capitão João José Barbosa Ortiz e suas irmãs Escolástica Joaquina e Catharina Maria, por 22.500 contos de réis. As propriedades, na região de Pilar, freguesia de São Bernardo, estendiam-se de Santo André até Rio Grande da Serra. A sede da fazenda foi demolida em 1974, para a construção do viaduto Juscelino Kubitschek de Oliveira. 1862: Obteve a concessão para a exploração do transporte urbano por bondes na cidade do Rio de Janeiro, organizando a Companhia Carris de Ferro do Jardim Botânico. Os direitos dessa empresa foram transferidos para uma companhia de capital norte-americano, a Botanical Garden´s Railroad (1866), que inaugurou a primeira linha entre o Jardim Botânico e Botafogo (1868). 1863: Vendeu as suas ações da São Paulo Railway (depois Estrada de Ferro Santos-Jundiaí). 1867 (1 de Janeiro): Fundou o banco Mauá & Cia. que sucedeu a Mauá, MacGregor & Cia. 1867 (4 de Abril): Inauguração da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Início do processo de falência de Mauá. 1871: Investiu na Estrada de Ferro do Paraná. 1872: Iniciou novas colônias agrícolas na Província do Rio de Janeiro. Inauguração do cabo telegráfico submarino. 1874: Organizou a Companhia de Abastecimento de Água do Rio de Janeiro, que operou até 1877. 1874 (26 de Junho): Recebeu o título de visconde com grandeza de Mauá. 1875: Pediu moratória aos credores por três anos. 1877: Fechou as portas das instalações da Ponta da Areia. 1878: Publicou O meio circulante. Fechou o Banco Mauá. 1879: Redigiu a Exposição aos credores e ao público, onde se compreende a sua autobiografia. 1882: Os trilhos da Estrada de Ferro de Petrópolis atingem Petrópolis. 1883: Viajou a Londres, tentando encontrar solução para a sua situação financeira. 1884 (26 de Novembro): Aos 70 anos de idade, após ter liquidado as dívidas com os seus credores, recebeu carta de reabilitação de comerciante. 1889 (21 de Outubro): Faleceu em Petrópolis, na então Província do Rio de Janeiro, às vésperas da Proclamação da República. Fonte: Wikipedia. Número de vezes que este texto foi lido: 6072 Outros títulos do mesmo autor Artigos 15 de novembro, proclamação da república. Marco Antonio Cruz Filho Biografias Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe do Brasil Marco Antonio Cruz Filho Artigos Hino do Brasil Marco Antonio Cruz Filho Artigos Princesa do Povo Marco Antonio Cruz Filho Artigos Monarquia Parlamentar Marco Antonio Cruz Filho Artigos Origens da Bandeira do Brasil Marco Antonio Cruz Filho Frases Origens Marco Antonio Cruz Filho Artigos Ramo Saxe-Coburgo e Bragança Marco Antonio Cruz Filho Biografias Frédéric Chopin Marco Antonio Cruz Filho Biografias Antônio Carlos Gomes Marco Antonio Cruz Filho Páginas: Próxima Última Publicações de número 1 até 10 de um total de 18. 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