terça-feira, 1 de maio de 2012
BANCO MAUÁ 7N GREGOR
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:: Barão de Mauá
Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, foi uma das mais importantes personalidades brasileiras do século passado, tendo participado intensamente do desenvolvimento industrial do País, construindo estaleiros, fundições e estradas de ferro. Órfão de pai, saiu de Arroio Grande aos 11 anos para vir trabalhar no Rio de Janeiro. Sua ascensão nos meios empresariais foi rápida e seu nome ficou ligado a grandes empreendimentos.
:: Histórico e Cronologia :: Avanços e Inventos :: Os Reconhecimentos :: A Família do Barão
:: Trajetória
Nos dias de hoje, quando o espírito empreendedor é cada vez mais valorizado e em muitas regiões brasileiras há pouco progresso devido à falta de empreendedorismo, torna-se importante a divulgação da atividade empresarial do Barão de Mauá. A sua biografia é um forte estímulo ao desenvolvimento da mentalidade empresarial. Para a Zona Sul do Estado, onde nasceu e viveu quando criança, Irineu Evangelista deve ser motivo de orgulho e de permanente evocação e homenagem. Ele começou a trabalhar no Rio de Janeiro, em estabelecimento comercial, como caixeiro, tendo apenas nove anos. Com 30 anos de idade, já era um dos homens mais ricos do Império. Aos 32 anos, vendeu seus negócios comerciais e se tornou um industrial - o primeiro do Brasil. A partir daí, foi fundador e dono de bancos, inclusive do Banco do Brasil, depois federalizado; seus bancos emprestavam dinheiro a juros menores do que os outros ao setor produtivo, para estimular seu crescimento - uma sábia política que muitos governantes não tiveram a preocupação de executar. Além disso, a pedido do Governo, Mauá criou empresa de navegação no rio Amazonas, para evitar sua internacionalização pretendida pelos Estados Unidos; foi também empreiteiro de serviços públicos, como a iluminação do Rio de Janeiro. Chegou a controlar 17 empresas. Mauá é considerado o principal empresário do Império (1822-1889).
Brasão do Visconde de Mauá
Foi publicada, recentemente, excelente biografia de Irineu Evangelista, que revela, com objetividade e qualificado estilo, o seu espírito empreendedor, seu patriotismo, sua indiscutível honradez, sensibilidade social, rara numa época em que predominava a mentalidade escravocrata; os empregados das suas empresas tinham participação nos lucros. O livro, com 545 páginas, tem o título Mauá - Empresário do Império; seu autor é Jorge Caldeira, jornalista, doutor em Ciência Política e mestre em Sociologia. É uma biografia que interessa muito a todas as lideranças, principalmente as empresariais e, de modo especial, da Zona Sul, onde se localiza a Terra de Mauá, Arroio Grande.
Conhecendo essa biografia, é inevitável refletir sobre por que o maior empresário do Império - que teve iniciativas pioneiras, algumas das quais ainda atualmente são reivindicadas - é pouquíssimo lembrado não só no Brasil em geral mas até mesmo na região onde nasceu. As instituições da Metade Sul do Estado poderão ter no livro de Jorge Caldeira (universidades, entidades empresariais, associações de municípios, Coredes, prefeituras etc), uma fonte de inspiração para ações que acelerem o desenvolvimento regional. Pelotas é citada nesse livro; aqui funcionou filial de banco de Mauá. Atualmente, os governadores reivindicam um novo pacto federativo, pois a União concentra muitos recursos financeiros e poder político. Mauá foi um federalista, tendo apoiado a Revolução Farroupilha. É uma personalidade que precisa ser "descoberta", isto é, devidamente conhecida; esse descobrimento começaria, logicamente, pela Zona Sul.
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:: Histórico
:: O EMPRESÁRIO MAUÁ
Em meados do século XIX, enquanto os países capitalistas desenvolvidos viviam o contexto da Segunda Revolução Industrial, o Brasil apresentava alguns avanços sócio-econômicos, responsáveis pela transição da monarquia para república. O processo abolicionista e o crescimento de atividades urbanas, tornavam o regime monárquico cada vez mais obsoleto.
O café, base de nossa economia, ao mesmo tempo em que preservava aspectos do passado colonial (latifúndio, monocultura e escravismo), tornava nossa realidade mais dinâmica, estimulando a construção de ferrovias e portos, além de criar condições favoráveis para o crescimento outros empreendimentos como bancos, atividades ligadas ao comércio interno e uma série de iniciativas empresariais. A aprovação da tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais os negócios urbanos no Brasil, que já contava com 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano.
A estrada de ferro de D. Pedro II, concorria diretamente com a ferrovia de Mauá, absorvendo as cargas de café do Vale da Paraíba.
Nesse verdadeiro surto de desenvolvimento, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Sousa, o Barão e Visconde de Mauá, principal representante do incipiente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana.
Pobre e órfão de pai, Mauá viajou com um tio para o Rio de Janeiro, onde conseguiu seu primeiro emprego como caixeiro de um estabelecimento comercial. Suas iniciativas começam a se destacar nos anos 40, após a volta de uma viagem à Inglaterra, o país mais industrializado do mundo. Já em 1846, Mauá adquire um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas várias atividades, como tubos para encanamentos d’água, caldeiras para máquinas a vapor, guindastes, prensas, engenhos de açúcar, além da construção naval que era o carro chefe desse complexo. Em apenas um ano de funcionamento, a Ponta de Areia já contava com cerca de mil operários.
No setor dos serviços públicos, não foram poucas as iniciativas de Mauá. Em 1854 era inaugurada a primeira estrada de ferro brasileira. Com seus vagões puxados pela locomotiva Baronesa, fazia um trajeto de 18 Km, entre a serra de Petrópolis e o Rio de Janeiro. Juntamente com capitalistas ingleses, o barão também participou da construção da segunda e terceira ferrovias, a Recife and São Francisco Railway Company e a Dom Pedro II, mais conhecida como Central do Brasil, além de ter conseguido os empréstimos necessários para construção da São Paulo Railway, a Santos-Jundiaí.
A alta nos preços do café no mercado internacional, a partir de 1845, proporcionaria um aumento nas vendas em torno de 23%, entre 1850 e 1851. A construção de ferrovias tornou-se uma necessidade para conduzir, até os portos principais do Império, as mercadorias de exportação. Em Pernambuco, visando escoar a safra do açúcar, surgiram empresas inglesas como a Recife-São Francisco, cuja construção iniciou-se em 1855. Também no Centro-Sul, Mauá fez investimentos em estradas de ferro, sendo responsável pelos 14 quilômetros de uma linha entre o porto de Mauá, na Baía de Guanabara, e a estação de Fragoso, na raiz da serra da Estrela (Petrópolis). Pretendia ir mais além, unindo o Rio de Janeiro ao Vale do Paraíba e depois a Minas, em um projeto que interligava os transportes marítimo, ferroviário e rodoviário que, entretanto, não se concretizou. A década de 50 ficou conhecida, por tudo isso, como a "era da estrada de ferro", empreendimento que simbolizava naquele contexto, segundo Lilia Moritz Schwarcz, "o avanço e o progresso das nações".
Companhia de Iluminação a Gás
Ainda na área de transportes, Mauá organizou companhias de navegação a vapor no Amazonas e no Rio Grande do Sul.
Seu pioneirismo, também esteve presente na fundação de uma companhia de gás para iluminação das ruas do Rio de Janeiro, e no setor de comunicação, com a introdução do primeiro cabo de telégrafo submarino entre o Brasil e a Europa. Destaca-se por fim, o Banco Mauá, Mac Gregor & Cia. com filiais nos Estados Unidos, França e Inglaterra.
A história do gás canalizado no Rio de Janeiro teve início em 1851, quando Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, assinou um contrato para iluminação a gás no Rio de Janeiro.
O contrato determinava a construção de uma fábrica de gás no centro da cidade e a instalação de canalizações em perímetros determinados, o que mudou radicalmente os hábitos e costumes da população carioca. Assim surgiu a CEG em 1854, com o nome de Companhia de Iluminação a Gás. Três anos mais tarde, a Companhia já iluminava a cidade através de 3.027 lampiões públicos, 3.200 residências e três teatros.
Voltando ao Brasil, desejando colocar em prática o que havia visto, utilizou, como financiamento, recursos que antes eram usados na compra de escravos. Por outro lado, Irineu Evangelista acreditava que a formação de sociedades por ações poderia acelerar o desenvolvimento econômico do Brasil. Assim, buscando novas fontes de recursos, associou-se a capitalistas ingleses.
Reunindo condições favoráveis, montou fundição de ferro e bronze, serralherias, estaleiros, companhias de bonde e de iluminação, introduziu o telégrafo submarino (fazendo contato com a Europa), criou o Banco Mauá McGregor &Cia. (com filiais na Inglaterra, França, Estados Unidos da América, Argentina e Uruguai) e ferrovias.
O Barão de Mauá fundou ainda uma Companhia de Curtumes, uma de rebocadores a vapor, uma de diques flutuantes e a Companhia de Bondes Jardim Botânico. Depois inaugurou o bonde puxado por burros, sobre trilhos, entre o Jardim Botânico e Botafogo, no Rio. Introduziu no Brasil o telégrafo submarino, as estradas de ferro. Por sua causa, lembra Ferreira Lima, "o comércio renovou-se e ampliou-se, nasceram novas indústrias, novos meios de transportes e de comunicação".
:: OS OBSTÁCULOS E A FALÊNCIA
Apesar de um início que parecia promissor, a “era Mauá” não conseguiu durar muito tempo. Suas iniciativas modernizadoras, encontravam um forte revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente ingleses. Esses, inescrupulosos pelo lucro, não mediam esforços, praticando as mais violentas sabotagens contra o empresário brasileiro, como o incêndio provocado que destruiu a Ponta de Areia em 1857. Outro fator que contribuiu para impedir a consolidação das iniciativas de Mauá, foi a reformulação da tarifa Alves Branco pela tarifa Silva Ferraz em 1860, que reduziu as tarifas alfandegárias para máquinas, ferramentas e ferragens, favorecendo os interesses do capital estrangeiro.
Para os setores mais conservadores do governo, o vanguardismo empresarial de Mauá associado ao seu posicionamento liberal e abolicionista, era visto como uma ameaça. Sua posição contrária à Guerra do Paraguai (1864-1870), criou mais inimizades no governo. Abandonado pelo próprio imperador, Mauá vê-se obrigado cada vez mais a se associar com os empresários britânicos, resultando na falência ou venda de suas empresas por preços reduzidos.
:: UMA VISÃO DO FUTURO
Não é fácil delimitar a área da ação de Mauá, industrial e banqueiro (feito Barão em 1854 e Visconde em 1874).
Em 1845, à frente de ousado empreendimento, levanta os estaleiros da Companhia Ponta de Areia, Niterói, com que inicia a indústria naval brasileira. Em 11 anos, o estabelecimento fabrica 72 navios, a vapor e a vela. Destruído por incêndio ( 1857) e reconstruído três anos depois, é derrotado por problema mais sério: a lei de 1860, isentando de direitos a entrada de navios construídos no estrangeiro, arruinaram a empresa, que faliu.
Entusiasta dos meios de transporte, especialmente das ferrovias, a ele se devem os primeiros trilhos lançados em terra brasileira e a primeira locomotiva -a Baronesa-, ligando o Rio de Janeiro à raiz da serra de Petrópolis. A estação de onde partiu a composição inaugural (30 de abril de 1854) receberia mais tarde o nome de Barão de Mauá.
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O banco criado por Mauá, se tornou
respeitado na Argentina e em outros países.
O espírito público de Mauá leva-o a apoiar financeiramente a Estrada de Ferro Dom Pedro II (depois Estrada de Ferro Central do Brasil), mesmo sabendo que, pelo seu traçado, iria desfechar golpe mortal na chamada Estrada de Ferro de Petrópolis.
Além dessas duas, Mauá participou direta ou indiretamente na construção das cinco primeiras ferrovias inauguradas no Brasil: no norte, a Recife - São Francisco (Recife and S. Francisco Railway) e a Bahia - São Francisco (Bahia and S. Francisco Railway Co.). Obra inteiramente sua, como o foi a primeira dessas estradas, é a Santos - Jundiaí (depois S. Paulo Railway), a quinta inaugurada no Brasil (16 de fevereiro de 1867).
Também no setor bancário desempenha Mauá papel pioneiro. Em 1851 organiza o Banco do Brasil e, em 1852, funda a casa bancária Mauá, Mac Gregor & Cia., com agência em Londres. A ele se deve, ainda, o primeiro desses estabelecimentos fundado no Uruguai - o Banco Mauá Y Cia. (1857), com autorização para emitir papel-moeda.
O Banco Mauá Y Cia. estendeu-se a Buenos Aires. Júlio Verne, no romance "De la Terre à la Lune" (da Terra à Lua), escrito em 1873, cita o Banco Mauá Y Cia. entre as principais casas bancárias da América do Sul, com capacidade para financiar o empreendimento de uma viagem espacial.
Ocorre, em 1864, a primeira crise econômica no Segundo Reinado, em conseqüência de especulação de investidores estrangeiros e agravada pela guerra do Paraguai. Cinco bancos vão à falência. Entres eles, em 1866, o Banco Mauá , Mac Gregor & Cia., que prospera, no entanto, da mesma forma que as filiais, do mesmo nome, no Prata. Segue-se, no Brasil, um período de relativo progresso, após a guerra do Paraguai.
Em 1873, sobrevém nova e mais séria crise econômica e Mauá é forçado a pedir moratória, a que se seguiu longa demanda judicial.
Em sua famosa "Exposição aos credores e ao público" (1878), Mauá faz um relato detalhado dos empreendimentos em que se lançou, a partir de 1846. Considerado como sua autobiografia, o trabalho é escrito em estilo objetivo, mas não lhe faltam passagens de um certo amargor.
A falência é por Mauá atribuída, principalmente, à hostilidade dos novos governantes uruguaios e brasileiros, que não teriam procurado facilitar-lhe os negócios do difícil transe por que passava, mas, ao contrário, impuseram-lhe exigências momentaneamente insuperáveis. Outra causa, segundo Mauá, foi a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, em 1877, de reconhecer o foro de Londres como o competente para julgar sua ação contra a empresa S. Paulo Railway, devedora de soma considerável, à organização por ele dirigida. A justiça inglesa considerou prescrita a dívida.
Foi deputado pelo Rio Grande do Sul, nas legislaturas de 1856, 1859-60, 1861-64, 1864-66 e 1872-75. Renunciou ao mandato em 1873, para atender aos seus negócios, ameaçados desde a crise bancária de 1864.
Doente, minado pelo diabetes, só descansou depois de pagar o último vintém, vindo a falecer em 21 de outubro de 1889.
:: TRANSIÇÃO PARA REPÚBLICA
Não resta dúvida de que a manutenção de características coloniais, com base no latifúndio monocultor escravista, representavam um sério obstáculo para o progresso urbano-industrial. O crescimento do processo abolicionista e o fortalecimento da nova oligarquia não-escravista do oeste paulista, trabalhavam em detrimento do regime monárquico e dos interesses a oligarquia escravista.
O antagonismo do novo (urbano-industrial e abolicionista) com o arcaico (agro-exportador e escravista), associado a outras questões estruturais, como as restrições que a igreja e o exército passam a fazer ao centralismo monárquico, determinam a passagem da monarquia para república, através de um golpe de Estado, articulado pela aristocracia rural e pelo exército no dia 15 de novembro de 1889.
Para finalizar esse momento histórico, vale destacar o apoio (meramente circunstancial) da oligarquia tradicional escravista ao movimento republicano. Essa aparente contradição, deve-se ao fato do regime monárquico ter abolido a escravidão sem indenização para os proprietários de escravos, que percebendo a inevitável morte da monarquia, ingressaram de maneira oportunista no movimento republicano, visando participar do novo governo e garantir seus privilégios de classe.
SELO MAUÁ
Correios do Brasil - 1963
150º aniversário de nascimento do Visconde de Mauá.
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:: Cronologia
1813 - 28 de dezembro: filho de João Evangelista de Ávila e Sousa e Mariana de Jesus Batista, nasce, em Arroio Grande, Rio Grande do Sul, Irineu Evangelista de Sousa.
Clique aqui e veja a certidão de batismo de Irineu.
1818 - Seu pai é assassinado.
1821 - Sua mãe casa de novo e o menino é entregue a um tio.
1823 - Após estudar em São Paulo, Irineu vai para o Rio trabalhar no comércio.
1829 - O inglês Ricardo Carruthers fica com a loja em que Irineu trabalha.
1836 - 1° de janeiro: torna-se sócio da loja Carruthers & Cia.
1837 - Com a volta de Carruthers para a Inglaterra, Irineu fica na direção do negócio. Compra uma chácara em Santa Teresa. Ajuda revolucionários farroupilhas a fugir das prisões do Rio.
1839 - Vai ao Sul buscar a família.
1840 - Faz sua primeira viagem à Inglaterra.
1841 - Casa com a sobrinha Maria Joaquina.
1844 - A lei Alves Branco eleva a tarifa sobre as importações.
1845 - Irineu fecha a casa Carruthers & Cia.
1846 - Surge Estabelecimento de Fundição e Companhia Estaleiro da Ponta da Areia.
1849/50 - Com navios construídos na Ponta da Areia, cria a Companhia de Rebocadores da Barra do Rio Grande.
1851 - Funda a Cia. de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, que durou até 1855. Organiza o segundo Banco do Brasil.
1852 - Funda a Cia. de Navegação a Vapor do Amazonas (fechada em 1872), a Cia. Fluminense de Transportes e a Cia. de Estrada de Ferro de Petrópolis, conhecida como "Mauá", primeira ferrovia do Pais.
1853 - É um dos principais investidores nas estradas de ferro de Pernambuco e Bahia.
1854 - 25 de março: acendem-se os primeiros lampiões a gás do Rio de Janeiro.
Em 30 de abril a locomotiva Baronesa percorre os 15 km iniciais da estrada de Petrópolis. Irineu Evangelista de Sousa recebe o titulo de Barão de Mauá.
1855 - Mauá é suplente de deputado. Cria no Amazonas uma colônia agrícola para trabalhadores livres.
Lança-se à construção da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí.
1856 - Investe no Caminho de Ferro da Tijuca, empresa que vai à falência em 1868.
1857 - Eleito deputado. O Estaleiro da Ponta da Areia é destruído por um incêndio.
1858 - Inaugura-se a Estrada de Ferro Dom Pedro II (depois Central do Brasil).
1860 - 3 de dezembro: a lei Silva Ferraz facilita as importações, prejudicando os empreendimentos de Mauá.
1861 - Impulsiona a Cia. Carris de Ferro do Jardim Botânico.
1867 - Funda o Banco Mauá & Cia.
1868 - Circulam os primeiros bondes do Rio.
1871 - Investe na Estrada de Ferro do Paraná.
1872 - Novas colônias agrícolas no Estado do Rio. Inaugura o Cabo Submarino.
1874 - 26 de junho: recebe o título de Visconde de Mauá.
Organiza a Empresa de Abastecimento de Água do Rio, aberta até 1877.
1877 - Fecha a Ponta da Areia.
1878 - Publica O Meio Circulante do Brasil. Fecha seu banco. É a falência.
1879 - Escreve a Exposição aos Credores e ao Público, sua autobiografia.
1882 - Os trilhos alcançam Petrópolis.
1883 - Mauá viaja a Londres, tentando resolver sua situação financeira.
1889 - 21 de outubro: morre em Petrópolis Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá.
:: Fontes
Irineu Evangelista de Souza nasceu no interior de Arroio Grande
TEXTOS:
- Ministério dos Transportes (www.transportes.gov.br).
- Internet - Portal Nosso São Paulo (www.nossosaopaulo.com.br)
- Ivacy Oliveira (Organizador). Heróis de Verdade, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí - SP, 2º ed. 1986.
- Casa da Torre (http://www.casadatorre.org.br/mvmaua.htm)
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