Colômbia
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Nota: Para outros significados de Colômbia, veja Colômbia (desambiguação).
República de Colombia
República da Colômbia
Bandeira da Colômbia Brasão das Armas
Lema: Libertad y Orden
Hino nacional: Himno Nacional de la República de Colombia
Gentílico: colombiano(a)
Capital Bogotá
Língua oficial Espanhol
Governo República unitária
- Presidente Juan Manuel Santos
Independência da Espanha
- Declarada 20 de Julho de 1810
- Reconhecida 7 de Agosto de 1819
Área
- Total 1 138 914 km² (25.º)
- Água (%) 8,8
População
- Estimativa de 2007 44 379 598 hab. (28.º)
- Densidade 39 hab./km² (37.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$ : 422,483 bilhões USD (28.º)
- Per capita US$ : 8 891 USD
Indicadores sociais
- Gini (2006) 52 – alto
- IDH (2007) 0,807[1] (77.º) – elevado
- Esper. de vida 72,9 anos (84.º)
- Mort. infantil 19,1/mil nasc. (90.º)
- Alfabetização 92,7% (83.º)
Moeda Peso colombiano (COP)
Fuso horário (UTC−5)
Cód. Internet .co
Cód. telef. +57
Website governamental http://www.presidencia.gov.co/
Colômbia, oficialmente a República da Colômbia (em espanhol: República de Colombia), é uma república constitucional do noroeste da América do Sul. A Colômbia faz fronteira a leste com a Venezuela[2] e Brasil;[3] ao sul com o Equador e Peru;[4] para o norte com o Mar do Caribe, ao noroeste com o Panamá; e a oeste com o Oceano Pacífico. A Colômbia também tem fronteiras marítimas com a Venezuela, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Honduras, Nicarágua e Costa Rica.[5][6] Com uma população de mais de 45 milhões de pessoas, a Colômbia tem a 29ª maior população do mundo e a segunda maior da América do Sul, depois do Brasil. A Colômbia tem a terceira maior população de língua espanhola no mundo depois do México, Estados Unidos e Espanha.[7]
O território que é hoje a Colômbia foi originalmente habitado por nações indígenas, incluindo os Chibchas, Quimbaya e Tairona. Os espanhóis chegaram em 1499 e iniciaram um período de conquista e colonização matando ou tomando como escravos quase 90% da população nativa e, em seguida, criando o Vice-Reino de Nova Granada (que compreendia a Colômbia moderna, Venezuela, Equador, a região noroeste do Brasil e Panamá), com sua capital em Bogotá.[8] A independência da Espanha foi conquistada em 1819, mas por volta de 1830 a "Grã Colômbia" ruiu com a secessão da Venezuela e do Equador. Os atuais Colômbia e Panamá emergiram como a República de Nova Granada. A nova nação experimentou com o federalismo como a Confederação Granadina (1858) e, em seguida os Estados Unidos da Colômbia (1863), antes da República da Colômbia ser finalmente declarada em 1886.[9] O Panamá se separou em 1903 sob pressão para cumprir as responsabilidades financeiras para com o governo dos Estados Unidos para a construção do Canal do Panamá.
A Colômbia tem uma longa tradição do governo constitucional. Os partidos Liberal e Conservador, fundados em 1848 e 1849, respectivamente, são dois dos mais antigos sobreviventes partidos políticos nas Américas. No entanto, as tensões entre os dois têm frequentemente acabado em violência, principalmente na Guerra dos Mil Dias (1899-1902) e La Violencia, começando em 1948. Desde 1960, as forças do governo, os rebeldes de esquerda e paramilitares de direita têm estado envolvidos nos conflitos armados mais duradouros do continente. Alimentada pelo tráfico de cocaína, o conflito cresceu dramaticamente nos anos 1980. No entanto, na década de 2000, a violência diminuiu significativamente. Muitos grupos paramilitares se desmobilizaram como parte de um controvertido processo de paz com o governo e os guerrilheiros perderam o controle em muitas áreas onde outrora dominavam.[9] A Colômbia, durante muitos anos, tinha uma das maiores taxas de homicídio do mundo, tendo caído quase pela metade desde 2002.[10] Assassinatos de sindicalistas também foram significativamente reduzidos desde a década de 1990, mas os sindicalistas continuam a ser ameaçados e assassinados, embora em um ritmo inferior ao da população geral.[11]
A Colômbia é uma média potência permanente[12] com a quarta maior economia da América Latina, embora a desigualdade de renda seja prevalente e a riqueza seja mal distribuída. Em 2009, a Colômbia chegou a um coeficiente de Gini de 0,587, o maior da América Latina.[13] De acordo com o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, "tem havido uma diminuição na taxa de pobreza nos últimos anos, [mas] em torno da metade da população continua a viver abaixo da linha de pobreza" a partir em 2008-2009.[14] Os números oficiais de 2009 indicam que cerca de 46% dos colombianos viviam abaixo da linha da pobreza e cerca de 17% em "extrema pobreza".[15][16] Outros analistas citam estimativas mais elevadas.[17]
A Colômbia é muito etnicamente diversa e a interação entre os descendentes dos primeiros habitantes indígenas, colonos espanhóis, africanos trazidos como escravos e imigrantes do século XX vindos da Europa e do Oriente Médio produziu um rico patrimônio cultural. Isso também foi influenciado pela geografia bastante variada da Colômbia. A maioria dos centros urbanos estão localizados nos Andes, mas também abrange o território colombiano da floresta amazônica, pastagens tropicais e os litorais do Caribe e do Pacífico. Ecologicamente, a Colômbia é um dos 17 países megadiversos do mundo (a maior biodiversidade por unidade de área).[18]
Índice [esconder]
1 Etimologia
2 História
2.1 Períodos pré-colonial e colonial
2.2 Independência
2.3 Pós-independência e republicanismo
3 Geografia
4 Demografia
4.1 Religião
4.2 Idiomas
5 Política
6 Subdivisões
7 Economia
7.1 Turismo
8 Infraestrutura
8.1 Educação
8.2 Transportes
8.3 Saúde
9 Cultura
9.1 Desporto
9.2 Música
9.3 Literatura
9.4 Culinária
9.5 Feriados
10 Ver também
11 Referências
12 Ligações externas
[editar] Etimologia
Colômbia significa terra de Cristóvão Colombo, e foi concebida por Francisco de Miranda para nomear em homenagem ao primeiro o Novo Mundo.[19]
Em 1819, foi adotado nome República da Colômbia (hoje, este período é conhecido como Grã-Colômbia, para evitar confusões com o atual). Outros nomes que o país já teve foram: República de Nova Granada (1830-58), Confederação Granadina (1858-63), Estados Unidos da Colômbia, e finalmente, em 1886, o atual República da Colômbia.[19]
[editar] História
Ver artigo principal: História da Colômbia
[editar] Períodos pré-colonial e colonial
Ataque em Cartagena das Índias.De acordo com pesquisas e estudos arqueológicos, o povoamento da atual Colômbia existe há pelo menos vinte mil anos. Essas civilizações provinham de diferentes locais, e levaram para a região diferentes idiomas e culturas. Os primeiros vestígios arqueológicos datam de cerca de 20.000 a.C., no sítio de Pubenza. Em Puerto Hormiga encontram-se formações e vestígios do período arcaico, incluindo a cerâmica mais antiga encontrada na América. Por essa época inicia-se o cultivo de milho em algumas regiões do atual país. Esse viria a crescer tanto que o vegetal tornar-se-ia parte constante na alimentação dos habitantes do local. As pesquisas mostram que por volta de 1.120 a.C., havia próximo ao Rio Magdalena uma ou mais comunidades sedentárias, mais desenvolvidas.
As primeiras explorações na região por parte dos espanhóis aconteceram em 1499, com Alonso de Ojeda, não tendo muito êxito. Em 1525, ocorreu a conquista de Santa Marta, e em 1533, a de Cartagena das Índias. Iniciou-se então a conquista do interior, com a fundação das cidades de Popayán, em 1536, e Santa Fé, atual Bogotá, em 1538. Bogotá torna-se a capital do Vice-Reino de Nova Granada em 1718, este que na época ainda abrangia os países que atualmente são Venezuela, Equador e Panamá.
[editar] Independência
Ver artigo principal: Independência da Colômbia
Francisco de Paula Santander, Simón Bolivar e outros heróis da Independência da Colômbia no Congresso de Cúcuta.Com as crises institucionais na Espanha, por volta de 1808, começaram movimentos pela libertação das colônias espanholas nas Américas. Em 20 de Julho de 1810, acontece a primeira tentativa de proclamação da independência. Uma longa guerra pela independência liderada principalmente por Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, terminou em 7 de Agosto de 1819, após a Batalha de Boyaca. Neste ano, o Congresso de Angostura, fundou a República da Grã-Colômbia.
O país era formado no momento por Nova Granada e Venezuela, tendo o Equador sido incorporado posteriormente. Pouco depois, houve falta de consenso entre federalistas e unionistas. Após vitórias dos primeiros, Venezuela e Equador se separam do país e constituem duas repúblicas separadas.
[editar] Pós-independência e republicanismo
Ver artigo principal: Guerra Civil na Colômbia
Mapa da Grã-Colômbia.As divisões internas, políticas e territoriais levaram à secessão da Venezuela e de Quito (atual Equador) em 1830. O chamado "Departamento de Cundinamarca" adotou o nome "Nueva Granada", que se manteve até 1856 quando se tornou a "Confederación Granadina" (Confederação Granadina). Depois de uma guerra civil de dois anos, em 1863, os "Estados Unidos da Colômbia" foi criado e durou até 1886, quando o país finalmente se tornou conhecido como a República da Colômbia. As divisões internas permaneceram entre as forças dos dois partidos políticos, às vezes acendendo em guerras civis muito sangrentas, sendo a mais significativa a Guerra dos Mil Dias (1899-1902).
Isto, juntamente com as intenções dos Estados Unidos da América em influenciar a área (especialmente na construção e no controle do Canal do Panamá) levaram à separação do Departamento do Panamá em 1903 e o seu estabelecimento como uma nação. Os Estados Unidos pagaram 25 milhões dólares para a Colômbia em 1921, sete anos após a conclusão do canal, para reparar o papel do presidente Roosevelt na criação do Panamá, e a Colômbia reconheceu o Panamá nos termos do Tratado Thomson-Urrutia. A Colômbia foi tragada numa guerra de um ano de duração com o Peru por uma disputa territorial envolvendo o Departamento de Amazonas e sua capital Letícia.
Logo depois, a Colômbia alcançou um relativo grau de estabilidade política, que foi interrompida por um conflito sangrento que ocorreu entre os anos 1940 e início dos anos 1950, um período conhecido como La Violencia ("A Violência"). Sua causa foram tensões, principalmente entre os dois principais partidos políticos, que se desencadearam após o assassinato do candidato presidencial liberal Jorge Eliécer Gaitán em 9 de abril de 1948. Este assassinato causou distúrbios em Bogotá e se tornou conhecido como Bogotazo. A violência desses protestos espalhados por todo o país e causou a morte de pelo menos 180 mil colombianos.
Em meio a uma verdadeira guerra civil, o candidato conservador Laureano Gómez ganhou as eleições e tomou posse em 1950. Em 1953, o Partido Conservador propôs uma nova Constituição que previa a imposição de um regime totalitário ao estilo do espanhol Francisco Franco. Os liberais e os conservadores moderados se opuseram a esse projeto e uma junta militar derrubou o governo. Nomeou-se o general Gustavo Rojas Pinilla como presidente provisório; em 1954, a Convenção Constitucional o elegeu para mais um período de quatro anos e ele governou por meio de decretos. Embora louvado como paladino da justiça, Rojas Pinilla foi ainda mais arbitrário que seu antecessor. Numa tentativa de restauração do poder civil, liberais e conservadores constituíram uma Frente Nacional, alternando-se no poder, enquanto se expandia uma guerrilha de inspiração castrista.
Um novo golpe de Estado derrotou Rojas Pinilla em 1957 e um plebiscito incorporou os acordos da Frente Nacional à Constituição, para repartir os cargos de governo e alternar os dois partidos hegemônicos na presidência. Nos anos seguintes, a impossibilidade de romper esse esquema levou muitas lideranças da oposição a aderir aos grupos guerrilheiros, que operavam no país desde o período conhecido como La Violencia (1948-1958) e adquiriram definição ideológica de esquerda nos anos 1960, sob a influência da Revolução Cubana.
Apesar da coalizão liberal-conservadora, o governo caía em períodos de semiparalisia. No ano de 1958, o presidente Alberto Lleras Camargo instituiu a reforma agrária. Em 1960, a Colômbia passou a fazer parte da ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio). Em 1962 assumiu a presidência Guillermo León Valencia. O general Rojas Pinilla foi preso em 1963 sob a acusação de conspirar contra o regime. A crise econômica levou o Congresso a conceder poderes extraordinários a Valencia. A situação continuou a agravar-se no plano político, o que culminou com a reimplantação do estado de sítio em 1965, após distúrbios estudantis.
Em 1966 começou a gestão de Carlos Lleras Restrepo, talvez a mais bem-sucedida da história colombiana. A economia recuperou-se com base num planejamento correto e em reformas políticas essenciais. Ao final de seu governo, a economia apresentava um crescimento anual de 6,9%. Na eleição de 1970, Misael Pastrana Borrero sagrou-se vencedor, derrotando o ex-ditador Rojas Pinilla. Na eleição de 1974, a presidência passou para Alfonso López Michelsen, também liberal, cujo governo enfrentou problemas econômicos. Ainda assim, em 1978 foi eleito outro liberal, Julio Turbay Ayala, contra quem se aliaram manifestações de descontentamento popular e a violência dos movimentos guerrilheiros de esquerda. O agravamento da situação provocou a adoção do estado de emergência.
Tomada do Palácio de Justiça em 1985.Em 1982, o candidato conservador Belisario Betancur Cuartas ganhou as eleições presidenciais de 1982. Neste mesmo ano, foram anistiados os presos políticos da guerrilha de esquerda. A campanha de pacificação nacional do presidente Belisário Betancur foi obstada pelo poder dos traficantes de tóxicos, o chamado cartel de Medellín, que em 1970 se implantara no país como poder paralelo. O ministro da justiça da Colômbia foi assassinado em 1984 por ter dado início à campanha antidroga, mesmo assim, o presidente em exercício deu um grande impulso a esta campanha que levou ao desaparecimento do seu ministro; entretanto, durante o ano de 1985, as guerrilhas recuperaram a força e a luta contra o narcotráfico foi perdendo o ímpeto. Em 1985, o país foi abalado por duas tragédias: a invasão do Palácio da Justiça por sediciosos, com a morte de mais de 90 pessoas entre seqüestradores e seqüestrados, e a erupção do Nevado del Ruiz, que levou à morte cerca de 25.000 pessoas.
Em 1986 foi o fim da Frente Nacional. O Partido Liberal venceu as eleições e o presidente Virgílio Barco Vargas declarou uma gigantesca ofensiva contra os traficantes de cocaína do cartel de Medellín, após os assassinatos de um ministro do Supremo Tribunal e do principal candidato à eleição de 1990, Luis Carlos Galán Sarmiento.
Depois de uma campanha em que foram assassinados os três candidatos presidenciais, César Gaviria Trujillo, do Partido Liberal, foi eleito presidente em 1990. Gaviria apoiou a Assembléia Constitucional, que elaborou uma nova Carta, a qual entrou em vigor em 1991. Seguiu-se um acordo com alguns grupos guerrilheiros (principalmente o conhecido M-19) para desmobilização, a fim de fazerem parte do processo político. Em julho de 1991, foi descoberto um grande campo petrolífero.
Pablo Escobar, líder do Cartel de Medellín, morto num tiroteio durante uma fuga.Uma campanha bombista foi levada a cabo pelos barões da droga em retaliação pelo confisco de propriedades e extradição para os Estados Unidos de membros dos cartéis. O presidente norte-americano George Bush foi um dos aliados antidroga na Colômbia, no ano de 1990. Vários cabecilhas ligados ao tráfico de estupefacientes renderam-se às autoridades e foram presos. Esta onda de prisões, incluiu o líder da cocaína de Medellín, Pablo Escobar, que conseguiu evadir-se da prisão, em julho de 1992 mas foi morto em um tiroteio quando era caçado por soldados e policiais em 1993. O estado de emergência foi declarado um ano depois com o intuito de controlar a situação.
Em junho de 1998, foi eleito presidente o conservador Andrés Pastrana, que fez sua campanha prometendo uma profunda reforma das instituições do Estado. Assim que foi empossado, Pastrana conseguiu que os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) aceitassem sentar à mesa de negociações para discutir a pacificação do país. Para isso, foi necessário aceitar algumas condições, como reconhecer o controle das FARC sobre vários Municípios, o que provocou resistências e protestos no seio das forças armadas regulares. Assim mesmo, Pastrana foi adiante e se deixou fotografar no meio da floresta com o veterano líder das FARC, Manuel Marulanda Vélez, conhecido como "Tirofijo" por sua lendária pontaria.
Em 2002, assumiu a presidência Álvaro Uribe. Depois da reforma constitucional, que permite a reeleição presidencial consecutiva, Uribe apresentou sua candidatura para um segundo mandato. Em dezembro de 2003 o governo endureceu sua posição diante da guerrilha (Estatuto Antiterrorista) e para isso obteve apoio dos demais governos latino-americanos. Em 2004 houve a prisão de um membro do estado-maior das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), iniciando-se um processo de paz com os paramilitares. Em 2005 instaurou-se uma crise política com a Venezuela.
[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia da Colômbia
Mapa topográfico da Colômbia.A Colômbia faz fronteira a leste com a Venezuela e Brasil; ao sul com o Equador e Peru, ao norte com Panamá e Mar do Caribe e a oeste com Equador e Oceano Pacífico.
Parte do Círculo de fogo do Pacífico, uma região do mundo sujeita a terremotos e erupções vulcânicas, a Colômbia é dominada pelas montanhas dos Andes. Além do Maciço Colombiano (nos departamentos do sudoeste de Cauca e Nariño), estas são divididas em três ramos conhecidos como cordilheiras: a Cordillera Occidental, junto à costa do Pacífico, incluindo a cidade de Cali, a Cordillera Central, entre os vales dos rios Cauca e Magdalena (a oeste e a leste, respectivamente) e incluindo as cidades de Medellín, Manizales, Pereira, Armênia e Quindío, e a Cordillera Oriental, que se estende de nordeste da Península de La Guajira e inclui Bogotá, Bucaramanga e Cúcuta. Os picos na Cordillera Occidental excedem 3.962 metros, e, a Cordillera Central e a Cordillera Oriental atingem 5.486 metros.[20] Com 2.591 metros de altitude, Bogotá é a cidade mais alta de seu tamanho no mundo.
A leste dos Andes está a savana do Llanos, parte da bacia do rio Orinoco, e, no extremo leste do sul, a selva da floresta amazônica. Juntas, essas planícies constituem mais de metade do território da Colômbia, mas elas contêm menos de 3% da população do país. O norte da costa do Caribe, que abriga 20% da população e onde se localiza as importantes cidades portuárias de Barranquilla e Cartagena, geralmente se consiste de baixas planícies, mas também contém a Sierra Nevada de Santa Marta, que inclui os picos mais altos do país (Pico Cristóbal Colón e o Pico Simón Bolívar), e o deserto de Guajira. Em contrapartida, as estreitas e descontínuas planícies costeiras do Pacífico, apoiadas pelas montanhas da Serranía de Baudó, estão cobertas de uma densa vegetação e são pouco povoadas. O principal porto do Pacífico é o de Buenaventura.
O território colombiano também inclui uma série de ilhas do Caribe e do Pacífico.
[editar] Demografia
Ver artigo principal: Demografia da Colômbia
Ver página anexa: Maiores cidades da Colômbia
Evolução da população da Colômbia.Com uma estimativa de 45,6 milhões de habitantes em 2008, a Colômbia é o terceiro país mais populoso da América Latina, depois do Brasil e do México. A Colômbia tem a terceira maior população de língua espanhola no mundo depois do México, Estados Unidos e Espanha.[21] A população aumentou a uma taxa de 1,9% entre 1975 e 2005, com uma queda prevista de 1,2% na próxima década. Estima-se que a Colômbia terá uma população de 50,7 milhões em 2015. Estas tendências são refletidas no perfil de idade do país. Em 2005, mais de 30% da população tinha menos de 15 anos, em comparação com apenas 5,1% com 65 anos ou mais.
A população está concentrada nas montanhas dos Andes e na costa do Caribe. Os nove departamentos da planície oriental, que compreendem cerca de 54% da área da Colômbia, têm menos de 3% da população e uma densidade populacional inferior a uma pessoa por quilômetro quadrado. O movimento rural para as áreas urbanas foi muito intenso em meados do século XX e a Colômbia é hoje um dos países mais urbanizados da América Latina. A população urbana aumentou de 31% do total em 1938 para 60% em 1975, e em 2005 esse número foi para 72,7%.[22][23] A população de Bogotá aumentou de pouco mais de 300 mil habitantes em 1938 para cerca de 7 milhões atualmente. No total, atualmente trinta cidades do país têm uma população superior a 100.000 pessoas. A Colômbia tem uma das maiores taxas de deslocados internos do mundo, estimada em cerca de 4,3 milhões de pessoas.[24]
Cidades mais populosas da Colômbia ver • editar
Posição Cidade Região População Posição Cidade Região População
Bogotá
Medellín
Cáli
1 Bogotá Distrito Capital 6 840 116 11 Santa Marta Magdalena 415 270
2 Medellín Antioquia 2 214 494 12 Soacha Cundinamarca 402 007
3 Cáli Valle del Cauca 2 119 908 13 San Juan de Pasto Nariño 382 618
4 Barranquilla Atlántico 1 146 359 14 Montería Córdoba 381 525
5 Cartagena das Índias Bolívar 1 003 598 15 Villavicencio Meta 380 222
6 Cúcuta Norte de Santander 918 942 16 Manizales Caldas 379 972
7 Bucaramanga Santander 516 512 17 Bello Antioquia 371 591
8 Soledad Atlántico 461 851 18 Neiva Huila 370 449
9 Pereira Risaralda 443 554 19 Valledupar Cesar 350 794
10 Ibagué Tolima 438 401 20 Armenia Quindío 325 033
Censo 2005.
[editar] Religião
Santuário de Las Lajas.Ver artigo principal: Religião da Colômbia
O Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE) não recolhe estatísticas religiosas e relatórios precisos são difíceis de obter. No entanto, com base em vários estudos, mais de 95% da população do país adere ao cristianismo, [58] a grande maioria dos quais (entre 81% e 90%) são católicos romanos. Cerca de 1% dos colombianos participam de religiões indígenas e menos de 1% ao judaísmo, islamismo, hinduísmo e budismo. No entanto, apesar do alto número de adeptos, cerca de 60% dos entrevistados de uma pesquisa feita pelo El Tiempo informaram que não são praticantes ativos de sua fé.[25]
Embora a Colômbia continue a ser um país católico, a constituição do país garante a liberdade e a igualdade de religião.[26] Grupos religiosos são facilmente capazes de obter o reconhecimento como associações organizadas, apesar de alguns pequenos terem enfrentado dificuldade em obter o reconhecimento adicional necessário para oferecer serviços de capelania em estabelecimentos públicos e realizar casamentos legalmente reconhecidos.[25]
[editar] Idiomas
O idioma oficial da Colômbia é o Castelhano, mas existem no país cerca de 500.000 falantes de idiomas indígenas.[27] Há 101 idiomas listados no país, sendo oitenta deles vivos e 21 extintos. Também são idiomas importantes o catalão, o valenciano e o balear. Há também uma Língua crioula, o Palenquero, falado em Mahates por cerca de 2500 pessoas.
[editar] Política
Ver artigo principal: Política da Colômbia
Congresso Nacional da Colômbia.A Colômbia é uma república presidencial democrática representativa, tal como estabelecido na Constituição de 1991. Em conformidade com o princípio da separação dos poderes, o governo é dividido em três poderes: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
O chefe do Poder Executivo é o Presidente da Colômbia, que serve tanto como chefe de Estado quanto chefe de governo, seguido pelo vice-presidente e o Conselho de Ministros. O presidente é eleito por voto popular para mandatos de quatro anos e está atualmente limitado a um máximo de dois mandatos. Ao nível provincial o poder executivo é exercido pelos governadores de departamentos, prefeitos municipais e os administradores locais para pequenas subdivisões administrativas, tais como corregedores para corregimientos.
Casa de Nariño, o palácio presidencial da Colômbia, em Bogotá.O ramo legislativo do governo é composto pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Os 102 assentos do Senado são nacionais e os representantes são eleitos por cada região e grupos minoritários.[28] Os membros de ambas as câmaras são eleitos dois meses antes do presidente, também por votação popular e para mandatos de quatro anos. Ao nível provincial o Poder Legislativo é representado por conjuntos de departamento e conselhos municipais. Todas as eleições regionais são realizadas com um ano e cinco meses depois da eleição presidencial.
O poder judiciário é liderado pelo Supremo Tribunal, composto de 23 juízes divididos em três câmaras (Penal, Civil e Agrário e do Trabalho). O Poder Judiciário também inclui o Conselho de Estado, que tem a responsabilidade especial de direito administrativo e também presta assessoria jurídica ao executivo, o Tribunal Constitucional, responsável por garantir a integridade da Constituição colombiana, e o Conselho Superior da Magistratura, responsável pela auditoria do Poder Judiciário. A Colômbia opera em um sistema de direito civil, que desde 2005 tem sido aplicado através de um sistema acusatório.
[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões da Colômbia
A Colômbia é dividida em 32 departamentos e um distrito capital, que é tratado como um departamento (Bogotá também serve como a capital do departamento de Cundinamarca). Os departamentos são divididos em municípios, por sua vez subdivididos em corregimientos. Cada departamento tem um governo local com governador e assembléia eleitos por sufrágio universal para um mandato de quatro anos. Cada município é dirigido por um prefeito e um conselho e cada corregimientos por um corregedor eleito ou líder local.
Além da capital nove outras cidades foram designadas distritos (municípios com efeito especial), com base em características distintivas especiais. Trata-se de Barranquilla, Cartagena, Santa Marta, Cúcuta, Popayán, Bucaramanga, Tunja, Turbo, Buenaventura e Tumaco. Alguns departamentos têm subdivisões administrativas locais, onde as cidades têm uma grande concentração de população e municípios estão próximos uns dos outros (por exemplo, em Antioquia e Cundinamarca).
Departamentos da Colômbia. Departamento Capital
1 Amazonas Leticia
2 Antioquia Medellín
3 Arauca Arauca
4 Atlántico Barranquilla
5 Bolívar Cartagena
6 Boyacá Tunja
7 Caldas Manizales
8 Caquetá Florencia
9 Casanare Yopal
10 Cauca Popayán
11 Cesar Valledupar
12 Chocó Quibdó
13 Córdoba Montería
14 Cundinamarca Bogotá
15 Guainía Puerto Inírida
16 Guaviare San José del Guaviare
17 Huila Neiva
Departamento Capital
18 La Guajira Riohacha
19 Magdalena Santa Marta
20 Meta Villavicencio
21 Nariño Pasto
22 Norte de Santander Cúcuta
23 Putumayo Mocoa
24 Quindío Armenia
25 Risaralda Pereira
26 San Andrés, Providencia
e Santa Catalina San Andrés
27 Santander Bucaramanga
28 Sucre Sincelejo
29 Tolima Ibagué
30 Valle del Cauca Cali
31 Vaupés Mitú
32 Vichada Puerto Carreño
33 Distrito Capital Bogotá
[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia da Colômbia
Centro financeiro de Bogotá.Apesar das dificuldades apresentadas pelos graves conflitos armados internos, economia colombiana cresceu de forma constante na última parte do século XX, com o produto interno bruto (PIB) crescendo a uma taxa média de mais de 4% ao ano entre 1970 e 1998. O país sofreu uma recessão em 1999 (primeiro ano de crescimento negativo desde a Grande Depressão), e à recuperação foi longa e dolorosa. No entanto, o crescimento nos últimos anos tem sido impressionante, atingindo 8,2% em 2007, uma das maiores taxas de crescimento na América Latina. Enquanto isso, a Bolsa de Valores da Colômbia subiu de 1.000 pontos desde sua criação em julho de 2001 para mais de 7.300 pontos em novembro de 2008.[29]
De acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2007 o PIB nominal da Colômbia foi US$ 202,6 bilhões (37º maior do mundo e o quarto maior da América do Sul). Ajustado pela paridade do poder de compra (PPC), o PIB per capita está em US$ 7.968 dólares, colocando a Colômbia na 82ª posição no mundo. Entretanto, na prática, essa riqueza é desigualmente distribuída entre a população do país, o que é muito comum na América Latina, tendo a Colômbia uma alta pontuação no coeficiente de Gini, com números da ONU colocando o país na 119ª posição entre 126 países. Em 2003, os 20% mais ricos da população tinham uma quota de 62,7% do rendimento/consumo e os 20% mais pobres apenas 2,5%, sendo que 17,8% dos colombianos viviam com menos de 2 dólares por dia.[22]
Os gastos do governo respondem por 37,9% do PIB.[9] Quase um quarto desse montante vai para a relativamente elevada dívida governamental do país, estimada em 52,8% do PIB em 2007.[9][22] Outros problemas enfrentados pela economia incluem a fraca demanda interna e externa, o financiamento do sistema de pensões do país e a taxa de desemprego (10,8% em novembro de 2008).[29] A inflação permaneceu relativamente baixa nos últimos anos, situando-se em 5,5% em 2007.[9]
Sede do Bancolombia em Medellín.Historicamente uma economia agrária, Colômbia se urbanizou rapidamente no século XX, até ao final do qual apenas 22,7% dos trabalhadores eram empregados na agricultura, gerando apenas 11,5% do PIB da nação. 18,7% dos trabalhadores estão empregados na indústria e 58,5% nos serviços, responsável por 36% e 52,5% do PIB, respectivamente.[9] A Colômbia é rica em recursos naturais, e suas principais exportações incluem o petróleo, carvão, café e outros produtos agrícolas, e ouro.[30] A Colômbia também é conhecida como a principal fonte mundial de esmeraldas,[31] enquanto mais de 70% das flores importadas pelos Estados Unidos são colombianas.[32] Os principais parceiros comerciais do país são os Estados Unidos (o controverso acordo de livre comércio com os Estados Unidos está atualmente aguardando aprovação pelo Congresso dos Estados Unidos), Venezuela e China.[9] Todas as importações, exportações e o saldo total de comércio estão em níveis recordes, e a entrada de dólares de exportação resultou em uma substancial re-valorização do peso colombiano.
O desempenho econômico foi impulsionado por reformas liberais introduzidas nos anos 1990 e continuou durante a presidência de Álvaro Uribe, cujas políticas incluem medidas destinadas a reduzir o déficet público abaixo de 2,5% do PIB. Em 2008, a Heritage Foundation avaliou a economia colombiana como 61,9% livre, um aumento de 2,3% desde 2007, colocando-a na 67ª posição do mundo e na 15ª entre os 29 países da região.[33]
As melhorias na segurança durante a controversa estratégia chamada "segurança democrática" do governo do presidente Uribe, tem gerado uma maior sensação de confiança na economia. Em 28 de maio de 2007, a revista americana BusinessWeek publicou um artigo em que classificou a Colômbia "o mais extremo mercado emergente na Terra".[34] A economia da Colômbia melhorou nos últimos anos, o investimento aumentou, passando de 15% do PIB em 2002 para 26% em 2008 e empresas privadas foram reequipadas. Entretanto, o desemprego em 12% e a taxa de pobreza em 46% em 2009 estão acima da média regional.[35]
De acordo com um relatório recente do Banco Mundial, fazer negócios é mais fácil em Manizales, Ibagué e Pereira, e mais difícil em Cali e Cartagena. Reformas na administração têm contribuído para reduzir a quantidade de tempo que leva para preparar a documentação em mais de 60% das exportações e 40% para as importações em relação ao relatório anterior.
[editar] Turismo
Arquipélago de Santo André, Providência e Santa Catarina.Durante muitos anos, graves conflitos internos armados dissuadiram os turistas de visitarem a Colômbia, com alertas oficiais de governos contra viagens ao país. No entanto, nos últimos anos, o número de turistas têm aumentado acentuadamente, graças a melhorias na segurança resultantes da estratégia "segurança democrática" do presidente Uribe, que incluiu aumentos significativos na força militar e na presença da polícia em todo o país e empurrou os grupos rebeldes para longe das grandes cidades, estradas e locais turísticos capazes de atrair visitantes internacionais. Estima-se que as visitas de turistas estrangeiros aumentaram de 0,5 milhões em 2003 para 1,3 milhões em 2007,[36] enquanto a Lonely Planet escolheu a Colômbia como um dos seus dez principais destinos mundiais de 2006.[37]
Centro histórico de Bogotá.O Ministro da Indústria, do Comércio e do Turismo da Colômbia, Luis Guillermo Plata, disse que seu país recebeu 2.348.948 visitantes em 2008. Ele estava esperando 2.650.000 turistas para 2009.[38][39]
As atrações turísticas mais populares incluem o distrito histórico de Candelaria no centro de Bogotá, a cidade murada e as praias de Cartagena, as cidades coloniais de Santa Fe de Antioquia, Popayán, Villa de Leyva e Santa Cruz de Mompox, o Santurário de Las Lajas Sé e Catedral de Sal de Zipaquirá. Os turistas também são atraídos por inúmeros festivais na Colômbia, incluindo o Festival de Flores de Medellín, o Carnaval de Barranquilla, o Carnaval de Negros e Brancos em Pasto e o Festival de Teatro Ibero-Americano em Bogotá. Também por causa do melhor estado da segurança no país, os navios de cruzeiro do Caribe, agora param em Cartagena e Santa Marta.
A grande variedade de geografia, flora e fauna em toda a Colômbia também resultou no desenvolvimento de uma indústria de ecoturismo, concentrados em parques nacionais do país. Os destinos ecoturísticos mais populares incluem: o litoral do Caribe, o Parque Nacional Natural Tayrona na Sierra Nevada de Santa Marta e na Serra do Cabo de la Vela na ponta da Península de La Guajira, o vulcão Nevado del Ruiz, vale Cocora e o deserto Tatacoa na região central andina; o Parque Nacional de Amacayacu na bacia do rio Amazonas, e as ilhas do Pacífico Malpelo e Gorgona. A Colômbia é o lar de sete Patrimônios Mundiais da UNESCO.
Cartagena das Índias, um dos principais polos turísticos do país.
[editar] Infraestrutura
[editar] Educação
Ver artigo principal: Educação na Colômbia
Faculdade de Engenharia da Universidade Nacional da Colômbia, a maior do país.O Ministério da Educação da Colômbia é o órgão responsável pela coordenação do sistema nacional de educação e as secretarias de educação das regiões são responsáveis pela administração do serviço e supervisão.[40][41] A educação formal é composta por níveis de educação pré-escolar (três graus), básicos (nove graus), o ensino médio (duas séries) e ensino superior, que é assumido em parte pelo Estado, através de várias organizações, como a chamada "Cidades Universitárias" localizadas nas grandes cidades, embora cerca de 70% das instituições de ensino superior existentes na Colômbia sejam privadas.[42] O sistema incorpora também as escolas militares, onde os homens e as mulheres podem obter um diploma do ensino médio, dando-lhes formação militar de dá reservistas, comandados por oficiais em formação e/ou oficiais não comissionados das Forças Armadas nos últimos três anos do ensino médio.
A ciência e tecnologia são desenvolvidas principalmente por universidades privadas na Colômbia e ao nível do Estado, sob os auspícios do governo colombiano por meio do Departamento de Administração de Ciência e Tecnologia, o Colciencias.[43] A Colômbia não investe o suficiente em ciência e tecnologia para fazer uma impacto significativo sobre a economia,[44] no entanto, há o interesse em desenvolver este setor a nível local através da criação de parques tecnológicos em áreas como energia, saúde, software, agronegócio e biotecnologia.[45]
[editar] Transportes
Ônibus biarticulado do sistema TransMilenio.A Colômbia tem uma rede de estradas nacionais mantida pelo Instituto Nacional de Vias ou INVIAS, órgão do governo no âmbito do Ministério dos Transportes. A Rodovia Pan-americana percorre Colômbia, ligando o país com a Venezuela a leste e ao sul com o Equador.
O principal aeroporto da Colômbia é o Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá. É o aeroporto mais movimentado da América Latina em número de vôos e em peso das mercadorias transportadas.[46] Várias companhias aéreas nacionais (Avianca, AeroRepública, AIRES, Satena e EasyFly), e as companhias aéreas internacionais (como a Iberia, American Airlines, Varig, Copa Airlines, Continental Airlines, Delta Airlines, Air Canada, Air France, Aerolíneas Argentinas, Aerogal, TAME, TACA) operam a partir de El Dorado. Devido à sua localização central na Colômbia e na América, é preferido pelos prestadores Nacional de Transportes Terrestres, bem como fornecedores nacionais de transporte aéreo internacional.
[editar] Saúde
A expectativa de vida ao nascer em 2005 foi de 72,3 anos; 2,1% da população não atinge a idade de 5 anos e 9,2% não chega aos 40 anos de idade.[22] As condições de saúde na Colômbia têm melhorado muito desde a década de 1980. A reforma de 1993 transformou a estrutura do financiamento da saúde pública, a inversão do ónus da subvenção dos fornecedores para os usuários. Como resultado, os empregados têm sido obrigados a pagar planos de saúde em que os empregadores também contribuem. Embora este novo sistema ampliou a cobertura da população pelo sistema de segurança social e de saúde de 21% (pré-1993) para 56% em 2004 e 66% em 2005, persistem disparidades de saúde, com os pobres continuam a sofrer as taxas de mortalidade relativamente elevadas. Em 2002, a Colômbia tinha 58.761 médicos, 23.950 enfermeiros e 33.951 dentistas, estes números equivalem a 1,35 médicos, 0,55 enfermeiros e 0,78 dentistas por 1.000 habitantes, respectivamente. Em 2005, a Colômbia tinha apenas 1,1 médicos por 1.000 habitantes, em comparação com a média latino-americana de 1,5. O setor da saúde teria se deteriorado pela corrupção, incluindo a má alocação de recursos e evasão de contribuições para o fundo de saúde.[47]
[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura da Colômbia
[editar] Desporto
Ver artigo principal: Esporte na Colômbia
Alguns dos desportos mais praticados na Colômbia são a patinação e o futebol, sendo este o desporto mais popular. A melhor participação do país em Olimpíadas, foi em 2000, quando María Isabel Urrutia ganhou o ouro no halterofilismo, na categoria 75 quilos. A Seleção de futebol representa o país nas competições da FIFA e da CONMEBOL. A Colômbia venceu a Copa América em 2001. Também nasceu na Colômbia o ex-piloto de Formula 1, Juan Pablo Montoya.
[editar] Música
Ver artigo principal: Música da Colômbia
Dança Típica de Cartagena.A Colômbia é um país extremamente rico em diversidade musical. É berço de diversos genêros, tais como a Cúmbia, o Bambuco, e o Vallenato. Vários artistas de renome nasceram lá, como Shakira, o Carlos Vives, Juanes, John Leguizamo(ator de Hollywood) e outros.
[editar] Literatura
A Colômbia é pátria de diversos escritores de renome internacional, destacando-se entre estes Gabriel García Márquez, Prémio Nobel da Literatura, autor de livros como Cem Anos de Solidão e Crônica de uma Morte Anunciada. Também são importantes na literatura do país autores como Jorge Isaacs (autor de poemas, poesias e apenas um romance) e José María Vargas Vila. Jesús Martín-Barbero é escritor espanhol, mas vive no país desde 1963, aos 26 anos de idade.
[editar] Culinária
A culinária colombiana tem forte presença do milho além de outros tubérculos. Uma fruta comum nos pratos do país é o abacate. Os pratos típicos também levam maior quantidade de temperos, porém não tanto como nas culinárias indiana e mexicana, por exemplo. A mandioca também é presente em diversos pratos. A bebida mais comum e a marca da culinária no país é o café.
[editar] Feriados
Feriados Data Nome em português Nome local Observações
1 de Janeiro Ano novo Año Nuevo Feriado internacional
1 de Maio Dia do trabalhador Día del Trabajo Feriado internacional
20 de Julho Independência Grito de Independencia
7 de Agosto Batalha de Boyacá Batalla de Boyacá
25 de Dezembro Natal Navidad Feriado internacional
[editar] Ver também
Colombianos
Lista de países
Império colonial espanhol
Independência da Colômbia
Seleção Colombiana de Futebol
Bandeira da Colômbia
Lista de presidentes da Colômbia
Música da Colômbia
Missões diplomáticas da Colômbia
Referências
↑ PNUD, http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3324&lay=pde, 05 de Outubro de 2009
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↑ Infraero.gov.br
↑ Colombia country profile. Library of Congress Federal Research Division (February 2007). This article incorporates text from this source, which is in the public domain.
[editar] Ligações externas
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre ColômbiaÓrgãos
Páginas relacionadas a órgãos ligados à Colômbia dentro e fora do país:
Presidência da República da Colômbia (em castelhano)
Embaixada da Colômbia no Brasil (em castelhano)
Ministério do comérico, indústria e turismo (em castelhano)
Outros
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