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Literatura de Colômbia
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A literatura colombiana, como manifestação de cultura]], é mestiza, tropical e diversa. A luta constante dos legados espanhol, indígena e negro, e a luta mesma na contramão de manifestações exteriores, produzem em Colômbia a constante busca por uma voz nacional.
Índice
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1 Literatura Indígena
2 Literatura Colonial
3 Literatura da Independência
4 O Costumbrismo
5 Os Novos
6 Pedra e Céu
7 O Nadaísmo
8 A Geração do Boom
9 Geração Desencantada
10 Gerações recentes
11 Gerações recentes em Poesia
12 Literatura do Sicariato
13 Veja-se também
14 Enlaces externos
Literatura Indígena
A voz indígena, pobladora original do que hoje é Colômbia, é paradoxalmente a que menos sobrevive. A violência dos conquistadores e seus esforços por impor seus costumes causaram a perda de textos legendarios. Alguns dos textos sobrevivientes:
Lenda de Yurupary. Narração de origem amazónico, escrita pelo índio José Roberto e traduzida ao italiano pelo conde Ermanno Stradelli. Yurupary é um herói mítico, conhecido no Brasil]] e Colômbia.
Literatura Colonial
A Época da Colónia ou Época Hispânica esteve influenciada culturalmente pelo religioso. Para aquele então, mediados do Século XVI, se começavam a estabelecer os primeiros assentamentos urbanos, ao redor das instituições governamentais espanholas. O capital económico, político e cultural era propriedade de uma pequena elite, pelo qual a criação de textos literários provia em exclusiva das classes altas.
Os intelectuais espanhóis e criollos enfrentaram-se a um novo mundo pronto para ser retratado, por isso as primeiras manifestações literárias servem mayormente como crónicas, onde se dá conta das tradições, os quéhaceres quotidianos e os factos heróicos do novo continente.
Destacam-se:
Hernando Domínguez Camargo (Bogotá, 1606 - Tunja, 1659), sacerdote jesuita e escritor. Influenciado notavelmente pelo grande poeta barroco Luis de Góngora e Argote, faria parte do chamado Barroco de Índias, em onde também se localiza a Sor Juana Inés da Cruz. Suas obras mais reconhecidas são seu relato épico Poema heroico de San Ignacio de Loyola (1966) e Ramillete de várias flores poéticas (1967).
Francisco Álvarez de Velasco e Zorrilla (Bogotá, 1647 - Madri, 1708) era filho de um oidor neogranadino e da filha de um oidor de Quito. Desde muito temporão recebeu formação religiosa e exerceu a vida política. Sua obra foi recolhida no livro Rhytmica Sacra, Moral e Laudatiria. Ao invés de Domínguez Camargo, era um grande admirador de Francisco de Quevedo e era reticente com respeito ao gongorismo, com a excepção de Sor Juana Inés da Cruz a quem escreveu-lhe desconhecendo que tinha morrido. Velasco e Zorrilla assume a nova linguagem americana -suas modismos- com orgulho, pelo que se ganhou o reconhecimento como 'primeiro poeta americano'. Também se lhe atribui ser precursor do neoclasicismo. Destaca-se seu poema Volta a sua quinta, ah friso, só e viúvo em onde relata o triste reencuentro do homem viúvo com seu lar e como a ausência de sua amada transforma o ambiente para o que chega e para os que estão.
Francisca Josefa do Castillo. Religiosa tunjana, reconhecida como uma das autoras místicas mais destacadas da América Latina, chegando a ser comparada com sor Juana Inés da Cruz.
Juan de Castelhanos. (Sevilla, 1522 - Tunja, 1607) Sacerdote espanhol, residente em Tunja por mais de quarenta anos, autor do mais extenso poema jamais escrito em língua espanhola, as Elegias de Varões Ilustres de Índias.
Juan Rodríguez Freyle. (Bogotá, 1566 - 1642) Autor da monumental obra crónica ‘‘O Carnero ‘‘.
Literatura da Independência
A Batalha de Boyacá selló a independência de Colômbia.A literatura colombiana durante os convulsionados anos da independência, bem como todas as antigas colónias espanholas no continente, se viu completamente influenciada pelo ânimo político, o que determinou o pensamento e o estilo dos autores criollos. Mas a literatura colombiana não deixa de ser herdeira da hispânica e aquele sabor independentista e inconforme ante o estado de coisas coincide ao mesmo tempo com o romantismo em boga que dominaria todo o século XIX em Colômbia.
O discurso político de então, liderado pelo Libertador Simón Bolívar, ver-se-ia representado ademais no naciente jornalismo republicano do qual Antonio Nariño seria um dos precursores. O género epistolar e a poesia abrir-se-iam espaços em busca da identidade da naciente nação.
A decisão unânime dos pais da pátria de proteger e promover o idioma espanhol ou castelhano no solo nacional, evidência a grande importância que a época dava à palavra. De ali que seja Colômbia a primeira nação hispanoamericana em fundar em 1871 a Academia Colombiana da Língua, Equador fá-lo-á pouco depois em 1874 com a Academia Equatoriana da Língua e Venezuela em 1883 com a Academia Venezuelana da Língua para completar o quadro das nações neogranadinas e se integrar posteriormente no que hoje se conhece como a Associação de Academias da Língua Espanhola (Panamá conformará sua própria Academia Panamenha da Língua por óbvias razões em 1923).
O Costumbrismo
O maior interesse do costumbrismo era retratar a sociedade decimonónica colombiana em seus costumes. Os costumbristas ocuparam-se de assinalar os rasgos gerais de um povo através das personagens de seus relatos. Em muitos casos, assumiu-se uma postura crítica em frente à sociedade, pois constitui o retrato dos males de uma sociedade por culpa do gamonalismo e as guerras civis. Pretendia-se entrener ou mostrar o colorido e a graça de uma sociedade.
As novelas mais representativas deste movimento são Trânsito de Luis Segundo de Silvestre, Manuela de Eugenio Díaz Castro, O alférez real de Eustaquio Palácios e A marquesa de Yolombó de Tomás Carrasquilla, além da extensa faz Reminiscências de Santafé e Bogotá de José María Cordovez Moure
Os Novos
Os novos ou os novísimos é um movimento que contesta com a ironía, os vestígios do romantismo e do costumbrismo precedente e que abriria as portas ao novo século, sobretudo na década dos 20. O movimento tem por fundador ao poeta antioqueño León de Greiff. As características deste movimento são: a negación do passado, o amor pelo feio, a escuridão, o romantismo escondido, e o mistério, entre outras.
Pedra e Céu
No século XX avançava em ocidente ao passo veloz da industrialización, a literatura em Colômbia como em Latinoamérica bem cedo se enriqueceu com o surgir de movimentos que abririam o leque das letras. Da década dos novísimos, cria-se o célebre grupo de Pedra e céu]] (1939) com personagens como Eduardo Carranza à cabeça.
O Nadaísmo
O Nadaísmo, fundado nos anos 50 por Gonzalo Arango, foi um movimento nascido de uma época convulsa baixo a sombra da ditadura militar de Gustavo Vermelhas Pinilla. Seu nome recorda absolutamente o nihilismo e o Dadaismo e entre seus precursores estão José María Vargas Vila e Fernando González.
A Geração do Boom
Todo esse caminhar literário em Colômbia, bem como em todo mundo hispanoamericano, levaria então ao que hoje se conhece como o Boom Latinoamericano na qual Colômbia teria uma parte bem importante com o Prêmio Nóbel de Literatura de 1982 Gabriel García Márquez, o escritor colombiano mais reconhecido no mundo inteiro (suas obras têm sido traduzidas a numerosos idiomas). Faz parte do chamado realismo mágico e do movimento da literatura latinoamericana.
Pelo mesmo tempo aparece uma figura difícil de localizar na história da literatura colombiana, Andrés Caicedo. Caicedo não só estava distanciado geograficamente do boom, senão que seus obsedes eram mais próximas à cultura relacionada com o cinema e o rock n' roll, retratando problemáticas sociais urbanas e juvenis.
Geração Desencantada
Em realidade esta geração agrupa uma faixa ampla e ambigua de escritores, poetas posteriores ao Nadaísmo que começaram a publicar para a década do 70. Poetas como Giovanni Quessep, Harold Alvarado Tenorio, Juan Gustavo Cobo Borda, Elkin Restrepo, José Manuel Arango, Juan Manuel Rocha entre muitos outros, têm sido classificados nela, ainda que são mais as diferenças de estilo, temática e inclusive de ideologia as que os separam.
Gerações recentes
Alguns escritores como Alberto Salcedo Ramos e Jorge Enrique Botero, têm feito jornalismo literário; o primeiro com uma biografia sobre Kid Pambelé e o outro com os livros Últimas notícias da guerra e Espera no céu, capitão. Ambos são uma sorte de herdeiros de Germán Castro Caicedo e o melhor jornalismo latinoamericano. Quanto a narrativa, destacam nomes como Héctor Abad Faciolince, Santiago Gamboa,Wiston Morais Chavarro, Ricardo Abdahllah, Efraim Medina, Mario Mendoza,James Cañon,Evelio Rosero Diago Antonio Ungar,Laura Restrepo, William Ospina,Laura Restrepo,[[Andrés Burgos, Orlando Echeverri Benedetti, Juan Diego Mejía, Oscar Perdomo Gamboa, Santiago Espinosa, John Freddy Galindo, Octavio Escobar Giraldo e muitos outros.
Gerações recentes em Poesia
Nas últimas décadas, Colômbia tem produzido um significativo número de poetas de importância, de temáticas urbanas e antipoéticas. Entre eles, brilham os nomes de Federico Díaz Granados, Andrea Cote e Sergio Esteban Vélez, cuja obra poética tem sido reconhecida internacionalmente, ao igual que autores como Carlos Patiño e Hernándo Urriago Benítez.
Literatura do Sicariato
Durante os primeiros anos da década do noventa do século XX começou a aparecer a realidade da violência do narcotráfico na literatura da época. Títulos como A Leitora de Sergio Álvarez, Rosario Tijeras de Jorge Franco e A Virgen dos Sicarios de Fernando Vallejo começaram a retratar os novos medos e obsedes que o país tinha adquirido nesta etapa da violência. As cidades, ao mesmo tempo que se convertem em palco destas violências, se convertem no palco destas tramas,
Veja-se também
Anexo:Escritores de Colômbia
[[Anexo:Asocaicón Rede de Estudantes de Literatura de Colômbia]http://www.rednel.blogspot.com/]]
Enlaces externos
www.monografias.com
Rede Nacional de Estudantes de Literatura e Afines -REDNEL Colômbia [1]em:Literature of Colômbia
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Categoria: Literatura de Colômbia
Categoria oculta: Wikipedia:Artigos que precisam referências
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