quinta-feira, 30 de setembro de 2010

5628 - LITERATURA DO EQUADOR

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Cultura de Equador
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Equador é uma nação multiétnica e pluricultural. Sua população ultrapassa os 12,6 milhões de habitantes. Dela, mais de cinco milhões e médio vivem na Sierra. Na costa do Pacífico a cifra acerca-se aos seis milhões e médio. Na Amazonía há mais de 600 mil habitantes, e em Galápagos cerca de 17 mil.

Teria que considerar a diversidade étnica e regional do Equador para analisar sua cultura. Etnicamente isto este marcado pela presença de mestizos, indígenas, afroecuatorianos, e descendentes de espanhóis; bem como regiões como são a costa, a sierra, o oriente e a região insular, todas estas com especificidades muito ricas.

Índice
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1 Etnias de Equador
2 Dialectos e línguas de Equador
3 Música de Equador
4 Festas populares
5 Religião em Equador
6 Literatura de Equador
7 Cinema de Equador
8 Gastronomia de Equador
9 Arte contemporânea no Equador
10 Instituições estatais culturais
11 Artistas contemporâneos
12 Desporto
13 Enlaces externos


Etnias de Equador
Em suas três regiões continentais convivem 14 nacionalidades indígenas com tradições diversas e sua própria cosmovisión. As nacionalidades indígenas amazónicas mais conhecidas são: Huaorani, Achuar, Shuar, [[Cofán, Siona-Secoya, Shiwiar e Záparo. Os tagaeri, parentes dos huaorani, conformam outro povo da zona mas este foi declarado como “intangible” pelo Estado, em respeito a sua vontade de viver afastados da civilização.

Na sierra, nos Andes e no austro, estão os quichuas da sierra com povos como os otavalos, salasacas, cañaris e saraguros. Em parte-a norte encontra-se a comunidade dos AWA. Na costa do Pacífico estão os Chachis, Cayapas, Tsáchilas e Huancavilcas. Nas cidades e povos vivem principalmente mestizos, alvos e afroecuatorianos, ainda que também se dão importantes migrações do campo à cidade, o qual tem gerado problemas como o crescimento dos suburbios e bairros marginales, falta de moradias, escolas e colégios, desemprego e delincuencia, entre outros.

O idioma oficial do país é o castelhano, mas há numerosas línguas indígenas como o quichua, shimi, awapit, cha´palachi, tsafiqui, paicoca, a´ingae, huaotirio, shuar-chicham e záparo. A religião predominante é a católica, mas muitos povos ainda conservam suas crenças centenarias, que rendem culto à terra, aos nevados ou ao sol.

As comunidades indígenas do Equador estão em sua maioria integradas dentro da cultura estabelecida a diferentes níveis, mas algumas comunidades ainda praticam seus próprios costumes, particularmente no mais remoto da Cuenca Amazónica.

Por outro lado estão os afroecuatorianos. Principalmente encontram-se duas concentrações fortes de população afrodescendiente no país. Por um lado está a que existe na costa norte na província de Esmeraldas e por outro temos à que vive no Vale do Chota, entre as províncias de Imbabura e Carchi. Os afroecuatorianos habitam de todas formas em todas as regiões do país, com especial concentração nas grandes cidades da costa e da sierra norte.

A maioria da população equatoriana se autoidentifica como mestiza ainda que existem alguns que preferem aderir a um legado cultural basicamente branco/europeu, principalmente nas grandes cidades, assim também como existem mulatos, zambos e diversos pequenos grupos de imigrantes de outros países e continentes.

Dialectos e línguas de Equador
Ver artigo principal: Dialectos do Equador

Principalmente fala-se espanhol no Equador, mas este tem variantes locais bem como modalidades de acordo à etnia, a classe social ou a alternativas cidade/área rural. O acento serrano é muito diferente ao costeño ainda que usam-se modismos comuns. De todas formas costumam ter palavras especificas às regiões.

Dentro da costa, por exemplo em Esmeraldas, fala-se o dialecto costeño equatoriano com uma variante levemente africanizada. Principalmente tende-se a falar na costa uma version equatoriana do Espanhol equatorial. Leste pode variar muito dependendo a classe social e o âmbito urbano ou rural.

Na sierra fala-se a version equatoriana do Espanhol andino. Este caracteriza-se pelo uso de quichuismos ou palavras prestadas do quichua e também uma clara influência quichua na pronunciación. Existem variantes regionais do dialecto andino equatoriano. Por conseguinte destaca o dialecto da sierra norte nas províncias de Imbabura e Carchi ou como diriamos coloquialmente o acento pastuso. Também existe o dialecto morlaco de Azuay e Cañar. Desde Pichincha até Chimborazo mantém-se um acento constante de sierra central. Também a classe social determina como se fala o dialecto serrano equatoriano. Costuma existir nas classes adinerada serrana a tendência a tratar de evitar a influência quichua e os quichuismos na fala.

Os indígenas falam uma variedad de idiomas como o shuar, o huaorani, o tsáchila e outros, ainda que o grupo étnico maior é claramente o quichua hablante. De todas formas se diz que o quichua da sierra sul é muito diferente que o da sierra norte ou o dos quichuas do oriente. Usualmente são bilingues e falam sua língua indigena junto com o dialecto de seu region.

Música de Equador
Artigo principal: Música de Equador
A música do Equador varia dependendo da etnia, a região e a classe social. Na sierra impõe-se uma herança incaica / quichua junto com o infaltable legado espanhol. Por conseguinte temos ritmos serranos mestizo/indígenas como o albazo, o sanjuanito e o yaraví. Existe a música dos afroecuatorianos como a do Vale do Chota na sierra, a Bomba do Chota e dos afroesmeraldeños acompanhada com marimba. A costa tem ao vals costeño parecido ao vals peruano. Existem ritmos que traspassam as regiões como o corredor ou o pasacalle. As etnias indígenas têm variados tipos de música muito diversa.

Músicos equatorianos:


Julio Jaramillo
Festas populares
Uma das mais importantes a nível nacional é as festas de Guayaquil, caracteriza-se pelas celebrações organizadas pelo prefeito Jaime Nebot Saadi. Desfiles, dances, concertos com os grandes artistas do momento, festas, exposições, apresentam-se em duas datas: o 25 de julho e o 9 de outubro, também temos as festas de Quito que se caracterizam pela presença das bandas de povo e as tarimas de concertos em diversos pontos da cidade. Celebram-se já desde fins de novembro e culminam o 6 de dezembro, dia da fundação espanhola e o 5 de dezembro durante esta época se celebra a Feira de Quito "Jesús do Grande Poder" bem como se efectuan concertos de diverso tipo de música e desfiles com várias expressões culturais. Destacam também a presença de chivas, as quais transportam a gente dançando ao som de uma banda de povo.

Outra festa muito importante é o carnaval. Este celebra-se em quase todo o país mas destacam em nível de assistência o carnaval de Ambato e o de Guaranda. Recentemente tem-se popularizado o Carnaval de Coangue no Vale do Chota no qual destaca a apresentação de bandas de Bomba do Chota]]. É típico do Equador o molhar-se e molhar com água a outras pessoas em época de carnaval.

Também nos povos indigenas é muito tradicional o celebrar o Inti Raymi agradecendo as cocechas do ano. Destaca o Inti Raymi da cidade de Otavalo o qual é o mais em massa do país.

Outras festas que atraem a visita de muitas pessoas a nível nacional são a da Mama Negra de Latacunga, as do Yamor em Otavalo e o Passeio do Chagra de Machachi. Existe uma enorme quantidade de festas populares locais nas quais costumam destacar as bandas de povo e outras expressões culturais. Calendário de festas do Equador as festas populares na amazonia são de muita importamcia em a identidade de nosso Equador Intercultural que não se tomou em quanta ainda nos últimos anos apesar das promoções realizadas pelas autoridades amazonicas. As Nacionalidades indigenas têm a sua ter importantes manifestações que devem ser conhecidas pelos equatorianos e estrangeiros em diferentes datas do calendário nacional.

Religião em Equador
Ficheiro:Quito 012.jpg A Virgen do Panecillo. Estátua religiosa símbolo da cidade de Quito localizada em uma loma no centro histórico da cidadeO culto com o maior número de adherentes no país é o catolicismo, ainda que com uma clara e sustentada tendência a diminuir através dos anos. Dentro do catolicismo popular é importante o culto que têm santos e vírgenes locais entre os que destacam a Virgen da Graça, a virgen do Quinche, ou a Virgen do Cisne.

Recentemente têm cobrado importância alguns cultos protestantes evangélicos, os que incrementam seu número de fiéis a costa da constante diminuição dos católicos.

Os povos indígenas têm cosmovisiones complexas de origem prehispánico que às vezes se sincretizan com o catolicismo. No caso específico dos quichuas existe uma matriz andina inca que encontra correspondência em Peru e Bolívia. Os afroecuatorianos não têm cultos específicos, mas sim formas especificas de render culto dentro do catolicismo.

Existem numerosos ateus e seu número cresce constantemente. Também existem cultos minoritários como o budismo.

Literatura de Equador
A literatura equatoriana caracterizou-se por ser essencialmente costumbrista e, em general, muito unida aos acontecimentos exclusivamente nacionais, com narrações que permitem vislumbrar como é e se desenvuelve a vida do cidadão comum e corrente. De maneira muito certera, poderia dizer-se que Equador não tem dado literatos cujos livros se vendam em massa a nível mundial. Talves o escritor mais famoso a nível mundial é Jorge Icaza sobretudo devido a sua novela Huasipungo. Esta trata da exploração e sometimiento dos indigenas nas fazendas serranas.

Outros escritores equatorianos têm conseguido ser mediamente conhecidos no contexto internacional, especialmente nos países hispanohablantes ou iberoamericanos. Entre estes temos a Juan Montalvo, José da Quadra, Joaquín Galegos Lara, Pablo Palácio, Demetrio Aguilera Malta, Alfredo Casal Diezcanseco, Adalberto Ortiz, Nelson Estupiñán Bass, Francisco Tobar García, Alfonso Rumazo González, Lupe Rumazo, Nela Martínez Espinosa, Alicia Yánez Cossío, José Martínez Queirolo, Javier Vásconez, Miguel Donoso Casal, Jorge Enrique Adoum, Carlos Carrión, Agustín Gruta, Eliécer Cárdenas, María Fernanda Espinosa, Fanny Carrión de Fierro, Edna turralde, etcétera.

Um dos aspectos mais interessantes das letras equatorianas, é que estas têm produzido uma quantidade notável de boa narrativa, com autores que conseguiram fotografar a idiosincrasia criolla e plasmarla em seus relatos. Ninguém poderia dizer, pese à crudeza de seu conteúdo, que por exemplo as novelas de Jorge Icaza não são um retrato muito habilmente fabricado das horríveis penúrias do indígena da sierra equatoriana. Icaza translada ao leitor ao palco que descreve e inclusive utiliza a mesma linguagem que têm os protagonistas na vida real.

Mas a literatura equatoriana não se limita unicamente a Icaza e o indigenismo. Também existem outros grandes expositores da mesma, como Alfredo Casal Diezcanseco, quem destacou mais que nada como novelista. Este, em contraposição a Jorge Icaza, criou novelas essencialmente urbanas, nas que aflora a denúncia social. Também foi um grande historiador. Se seguimos na senda da novela dedicada à denúncia social, é imprescindible nomear a Joaquín Galegos Lara, cuja obra, ainda que breve, é magistral ao aludir aos problemas que pressionam à classe operária e a brutal exploração que esta sofre a mãos de empresários inescrupulosos. Em "As cruzes sobre a água" narra o pior massacre operária ocorrida na história do Equador (1922). Demetrio Aguilera Malta, em mudança, foi mais que nada um novelista costumbrista ainda que também muito multifacético. Em seus escritos descreveu ao "montubio", o típico camponês mestizo da costa equatoriana. Entre as mulheres que escrevem está Alicia Yánez Cossío, dona de uma considerável produção narrativa, na que se inclui a novela "Sei que vêm a me matar", uma notável biografia do tirano Gabriel García Moreno e seus crueis e desumanos excessos enquanto era presidente de Equador.

Cinema de Equador
Artigo principal: Cinema de Equador
Existe em Equador uma longa história de produção cinematográfica, na que se incluem curtos e documentales factos ao longo do século XX. Desgraciadamante e pese à qualidade ou o valor histórico de algumas dessas contribuições culturais, até agora o cinema deste país neste país não tem tido maior repercussão (com certas excepções).

Poderia afirmar-se que a produção de cinema no Equador começou na década de 1920, com a produção do primeiro largometraje argumental equatoriano: O tesouro de Atahualpa, dirigido pelo chileno Roberto Saa Silva e produzido pelo equatoriano Augusto San Miguel. Ademais, na mesma década, o italiano Carlos Crespi dirigiu o importante documental Os invencibles shuaras do alto Amazonas.

Gastronomia de Equador
Artigo principal: Gastronomia de Equador
A gastronomia de Equador caracteriza-se por sua diversidade, a qual varia de acordo a região geográfica. As três principais regiões gastronómicas do Equador são: costeña, andina e amazónica. Também existem platos que são populares a nível nacional como a guatita, arroz com menestra, caldo de salchicha, ceviche, encebollado, patacón pisao, seco de chivo, fritada, sancocho de bagre, bolón de verde, entre outros; a maioria de de os quais são de origem costeño. Entre os platos netamente costeños temos os muchines de yuca, a arroz guayaco, corviche, bandeira, encocado, sancocho, entre outros.

Na region andina ou Sierra destaca-se a presença de platos populares como o seco de frango, o cuy estufado, quimbolitos, humitas, tamales, hornado, llapingachos, yahuarlocro, menudo, tripamishqui, locro, caldo de 31, chugchucaras, mote pillo, tostado, entre outros. Em licores encontramos às pontas, ou o pássaro azul de Guaranda. Como na Costa, esta região tem desenvolvido uma extensa e diversa cultura gastronómica, que se pode subdividir de acordo à cada província ou zona.

Na região oriental ou Amazónica vê-se mais uniformidad na preparação de platos com a gastronomia serrana. Ademais destaca-se a preparação de carnes como a guanta e outros animais da selva; peixes, e plantas típicas da região.

Arte contemporânea no Equador
Entre as organizações culturais independentes sem fins de lucro destaca-se a arte.html Fundação Centro Equatoriano de Arte Contemporâneo (CEAC), que desde 1995 tem posto em marcha uma série de projectos de intercâmbio, investigação e promoção da arte contemporânea do país. O CEAC tem conformado um valioso [Arquivo]http://centroecuatorianodeartecontemporaneo.org/HTML/ARTISTAS/artistas.html audiovisual aberto para consulta da produção artística contemporânea do Equador.

Outro organismo independente do Equador é Experimentos Culturais. Este colectivo artístico, além de trabalhar em seus projectos artísticos e de investigação, tem consolidado durante seis anos a página site - arquivo importante de arte contemporâneo do Equador: www.experimentosculturales.com.

Instituições estatais culturais
Existem instituições governamentais que se encarregam da cultura em Equador. Estas são: a Casa da Cultura Equatoriana, o Banco Central do Equador e o Ministério de Cultura de Equador (recentemente criado), dedicadas à constituição e protecção do património cultural.

Artistas contemporâneos
Jenny Jaramillo
Juan Ormaza
PCCP - pan com bicha produções
Patricio Ponce
Marco Alvarado
((Armando Romero e o grupo Kaaoba))
Desporto
O desporto mais praticado e seguido no Equador é o futebol. Os clubes profissionais mais populares são, em ordem segundo o número de seu fanaticada: > Barcelona, Emelec, Une de Quito, O Nacional, Aucas, entre outros.

O futebol também é praticado em massa e são muito comuns as unes barriales e das cidades.

Também são praticados e seguidos o basketball, e o volleyball. Existe uma variante equatoriana do volleyball conhecida como ecuavolley. Esta se caracteriza por ser jogada só por 3 jogadores por equipa e por ter a malha em um lugar bem mais alta que a do volleyball convencional. Outros jogos e desportos nacionais são a pelota nacional e os jogos de cocos.

Enlaces externos
Ministério de Cultura de Equador
Portal Arqueologia Ecuaotriana
Portal de Arte e Cultura do Equadorem:Culture of Equador
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Categoria: Cultura de Equador

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