quinta-feira, 21 de junho de 2012

a prosperidade da amazônia

Roteiros do BRASILMenu Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Estados AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Agências AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Amazonas Área 1.570.745km² (18,5% do território nacional) Habitantes 3.232.330 (1,8% da população nacional) Capital Manaus Amazonas Manaus é uma cidade essencialmente fluvial. Os barcos são o principal meio de locomoção e de transporte de cargas. Viajar a bordo de “gaiolas” (barcos de linha) pelos rios da região é uma forma de conhecer paisagens inesquecíveis e ao mesmo tempo uma oportunidade de vivenciar o modo de vida do povo da região, intimamente ligado às águas. Maior cidade da região Norte, Manaus tem 1,6 milhão de habitantes – concentra metade da população do estado, que tem ao todo 62 municípios. O povoamento de Manaus começou no fim do Século XVII ao redor do Forte de São José do Rio Negro, cuja construção foi concluída em 1699. O Ciclo da Borracha, na virada do Século XIX para o Século XX, foi um momento de grande prosperidade para a cidade, proporcionada pela venda do látex extraído do caule da seringueira. Nesta época, Manaus ostentava o apelido de “Paris dos Trópicos”, em decorrência da beleza e imponência de prédios como o Palácio Rio Negro, o Teatro Amazonas e o Palácio da Justiça. Para se ter idéia da pujança econômica proporcionada pela extração da borracha, Manaus foi a segunda cidade do país a ter luz elétrica e a primeira a utilizar bondes. Com a decadência da atividade borracheira, causada pela concorrência internacional, Manaus passou por uma fase de estagnação econômica que se estendeu até a instalação da Zona Franca – pólo industrial, comercial e agropecuário instalado pelo governo brasileiro a partir da década de 1960 com o objetivo duplo de ocupar o vazio demográfico e movimentar a economia da região. Nas últimas décadas, o turismo passou a ter grande importância econômica para a cidade. Em seus arredores, há mais de uma dezena de lodges de selva, empreendimentos hoteleiros que proporcionam ao visitante a experiência de viver em meio à natureza. Com boa infraestrutura gastronômica e de hospedagem, a cidade é também destino de turismo de negócios e eventos. Manaus Teatro Amazonas Inaugurado em 1896, é o símbolo da prosperidade que Manaus viveu durante o Ciclo da Borracha. A maior parte do material para a construção veio da Europa, como o mármore português do hall de entrada e o mármore italiano da escadaria. A cúpula do prédio tem 36 mil peças de escamas de cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas. O piso é feito de madeiras nobres, com técnica de marchetaria. Praça São Sebastião, s/ n°, Centro. Segunda a sábado, 9h às 21h. Domingo, 16h às 21h. Palácio Rio Negro Depois de ter sido a sede do governo do Amazonas e residência do governador entre 1918 e 1995, o prédio construído no início do Século XX pelo barão da borracha Waldemar Scholz foi transformado emCentro Cultural. Permaneceram a mobília, pisos, escadarias e jardins originais. Ao redor do palácio estão localizados o Museu da Imagem e do Som, o Espaço de Referência Cultural do Amazonas (com casa de farinha, casa de caboclo e maloca), a Pinacoteca do Estado e o Museu de Numismática Bernardo Ramos. Avenida Sete de Setembro, 1.546, Centro. Segunda a quinta, 9h às 17h. Sextas, das 9h às 20h. Palácio da Justiça Antiga sede do Poder Judiciário, o palácio inaugurado em 1900 também foi transformado em Centro Cultural, a exemplo do que ocorreu com o Palácio Rio Negro. Nele são realizadas exposições, peças teatrais e recitais de poesia. Avenida Eduardo Ribeiro, 833, Centro. Terça a sábado, 9h às 16h. Domingo, 16h às 21h. Mercado Municipal Inaugurado em 1883, ao final de três anos de construção, o mercado tem estrutura em ferro construída por uma empresa inglesa. É uma réplica de um mercado parisiense, o Les Halles, que já deixou de existir. O galpão central tem formato quase quadrado, com 1,9 mil m². Rua dos Barés, 46, Centro. Centro Histórico O conjunto de edificações da região central de Manaus inclui outros prédios de grande valor histórico erguidos no fim do Século XIX e início do Século XX, como a Biblioteca Pública, inaugurada em 1871; a Igreja de São Sebastião, datada de 1888, e os prédios da Alfândega e Guardamoria, concluídos em 1906. Encontro das Águas As águas escuras do rio Negro e as barrentas do Solimões percorrem 6 km, lado a lado, sem se misturar, até formarem o rio Amazonas. O fenômeno pode ser observado de uma estrutura projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer especialmente para esse fim. Agências de turismo oferecem excursões ao local, com passeio de canoa pelos igapós e almoço em restaurante flutuante. Saídas do Porto Privatizado de Manaus. Diariamente, às 7h30 (retorno às 15h). Ponta Negra Localizada a 13 km do Centro, tornou-se a mais conhecida praia de rio de Manaus, com intensa vida noturna. Como o banho no local não é recomendado, o melhor programa é caminhar pelos mais de 3 km de calçadão da Estrada da Ponta Negra, repleto de bares e lanchonetes. Ecomuseu do Seringal– Vila Paraíso O museu reconstitui o modo de vida dos tempos do Ciclo da Borracha: casa de madeira com móveis europeus e muita prataria, barracão de aviamento (espécie de armazém onde os seringueiros compravam mantimentos), casa de banho da mulher do coronel, barracão dos seringueiros, tapiri de defumação (onde a seiva era transformada em uma grande bola de borracha), capela e casa de farinha. Igarapé São João, Tarumã Mirim. Terça a domingo, 8h às 16h. Museu do Homem do Norte Composto por mais de 4 mil peças, o acervo retrata de forma bastante didática e ilustra a vida na região Norte, dos usos e costumes às atividades econômicas. Avenida Sete de Setembro, 1385, Centro. Segunda a sexta, 8h às 12h e 13h às 17h. Passeios de barco Os barcos anunciam seus serviços com faixas e outros meios de divulgação. Antes de escolher a embarcação, é importante averiguar as condições de conservação e manutenção, incluindo a existência de coletes salva-vidas. Navegação até o Alto Solimões Seguir pelo Rio Solimões até Tabatinga, na divisa com a Colômbia, é uma fascinante alternativa de passeio para quem visita a região. Chegando à cidade, basta seguir pela rua principal para entrar em território colombiano, na cidade de Letícia. Do outro lado do rio está o Peru, formando o chamado “Triângulo Amazônico”. Voltar Manaus Os mais de 200 bares e restaurantes de Manaus predominam cardápios com pratos à base de peixes de água doce. Entre os pratos típicos estão a caldeirada de tambaqui, feita sempre com peixe fresco, temperos verdes e ovos cozidos, e o jaraqui assado na brasa e acompanhado com baião-de-dois. O pirarucu de casaca, feito com um dos peixes mais saborosos da Amazônia, reúne ingredientes indígenas – como a mandioca torrada – e portugueses – como o azeite de oliva. Vale também experimentar o tacacá, caldo feito de camarão e mandioca. Voltar Manaus O artesanato típico de Manaus tem origem indígena. Os artesãos utilizam produtos locais, como sementes de açaí, fibras de arumã e a jarina (chamada de marfim vegetal). Índios Tucano e Ticuna vendem diretamente seus trabalhos na feira da Praça Terneiro Aranha, conhecida como Praça do Porto. Outros pontos de venda de peças produzidas por etnias indígenas ficam no Mercado Municipal, na Ecoshop (Rua 10 de Julho, Centro) e na Central de Artesanato Branco e Silva (Rua Recife, Centro). Voltar Amazonas A estrutura de hospedagem em Manaus conta com mais de 20 mil leitos, de hotéis convencionais a alternativas de hospedagem em meio à selva. Os dois principais centros de eventos são o Diamond, com capacidade para 4,5 mil pessoas, e o Studio 5, que comporta 3 mil pessoas. Além do transporte de passageiros, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes lida com toda a demanda de exportação e importação do pólo industrial de Manaus. Por causa disso, é o terceiro maior do país em movimentação de cargas. Festival Amazonas de Ópera Destaque da cultura regional, o Festival Amazonas de Ópera é considerado o maior da América Latina. O evento ocorre anualmente, nos meses de abril e maio, no Teatro Amazonas. Voltar Manaus Presidente Figueiredo Localizada a 130 km de Manaus, a cidade tem como grande atração as cachoeiras em meio à Floresta Amazônica, como a do Santuário e a de Iracema. É bastante procurada também por observadores de pássaros, interessados em flagrar espécies como o uirapuru, cujo canto é um dos símbolos da região Amazônica. RESERVA MAMIRAUÁ Localizada a 516 km de Manaus, à margem direita do rio Solimões, a cidade de Tefé é a porta de entrada da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, maior área de preservação da Floresta Amazônica, que abrange também os municípios de Alvarães e Uarini. Criada no início dos anos 1980 inicialmente para proteger e possibilitar o estudo do macaco uacari branco, endêmico na região, a reserva abriga 45 espécies de mamíferos, como o bicho-preguiça; 400 de aves, incluindo papagaios, araras e tucanos; 80 de répteis, como o jacaréaçu; e pelo menos 300 de peixes. O projeto se tornou referência ao implantar conceitos de desenvolvimento sustentável em parceria com as comunidades ribeirinhas. Só é possível chegar à reserva de avião ou de barco, a partir de Manaus. A boa estrutura de transporte, serviço e lazer que a reserva Mamirauá oferece aos visitantes inclui a Pousada Uacari, conjunto de sete prédios flutuantes feitos de madeira, com aquecimento da água por energia solar e tratamento de dejetos (o número máximo de hóspedes simultâneos é 20, com limite de 1 mil por ano). Os passeios, em sua maioria em barcos pequenos (mas também é possível fazer trilhas no meio da floresta), sempre acompanhados por guias, incluem observação diurna e noturna da fauna e da flora – com destaque para a observação do boto vermelho, também chamado de boto cor-de-rosa. Voltar Manaus Por via rodoviária Há duas rodovias que ligam Manaus a outras capitais da região – a BR-319 (Manaus-Porto Velho) e a BR-174 (Manaus-Boa Vista) –, mas é recomendável consultar o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) sobre as condições de tráfego em ambas. Para quem vem de outras regiões do país, a melhor forma de acesso a Manaus é por via aérea. Já quem vem de Belém, a outra grande cidade da região Norte, pode optar pelo transporte fluvial. Por via aérea Vôos diários partem de Belém, Brasília e São Paulo. Por via fluvial Barcos saem regularmente de Belém (a viagem tem duração aproximada de 72h). Distâncias de Manaus Belém: 1.500 km Brasília: 3.490 km São Paulo: 3.971 km Porto Velho: 901 km Boa Vista: 785 km Presidente Figueiredo: 130 km Tefé / Mamirauá: 516 km Voltar Destinos Principais atrativos Gastronomia Artesanato Negócios e Eventos Arredores Acessos Informações turísticas Informações turísticas Agências e operadoras nacionais e regionais Ver mapa Fotos Clique para ampliar. -------------------------------------------------------------------------------- Entre em contato conosco pelo formulário no site ou pelo e-mail site@roteirosdobrasil.tur.br. copyright autor do tyexto

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