domingo, 24 de junho de 2012

OSCAR NYEMAYER

Oscar NiemeyerOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Oscar Niemeyer Oscar Niemeyer em 2008 Nome completo Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Nascimento 15 de dezembro de 1907 (104 anos), Rio de Janeiro, RJ Nacionalidade Brasileira Obras notáveis Museu de Arte Contemporânea de Niterói em Niterói; Escola Estadual Governador Milton Campos em Belo Horizonte; Cidade Administrativa de Minas Gerais em Belo Horizonte; Edifícios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília; Edifício Copan, em São Paulo; Sambódromo da Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro. Prêmios Prêmio Pritzker de Arquitetura (1988), Medalha de Ouro do RIBA (1998) Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional.[1] Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado. Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília. Índice [esconder] 1 Biografia 1.1 Posições político-ideológicas 1.2 Os engenheiros 2 Primeiros trabalhos 2.1 Obra do Berço 2.2 Ministério da Educação e Saúde 2.3 Pavilhão Brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque 3 Década de 1940 3.1 Conjunto Arquitetônico da Pampulha 3.1.1 Igreja São Francisco de Assis 3.2 Cataguases 3.3 Sede das Nações Unidas 3.4 Banco Boavista 4 Década de 1950 4.1 Parque do Ibirapuera 4.2 Edifício Copan 4.3 Casa das Canoas 4.4 Outras obras no período 5 Brasília 5.1 Igrejinha da 307/308 Sul 5.2 Palácio da Alvorada 5.3 Palácio do Planalto 5.4 Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida 5.5 Casa do Cantador 5.6 Edifício do Congresso Nacional 6 Exílio e projetos além mares 7 Anos 1980 e 1990 7.1 Memorial a Cabanagem 7.2 Terminal Rodoviário de Londrina 7.3 Memorial da América Latina 7.4 Museu de Arte Contemporânea de Niterói 8 Anos 2000 8.1 Museu Oscar Niemeyer 8.2 Anexo da Serpentine Gallery 8.3 Auditório Ibirapuera 8.4 Museu Nacional Honestino Guimarães 8.5 Caminho Niemeyer de Niterói 8.6 Centro Cultural Oscar Niemeyer 8.7 2007: Seu centenário 8.8 2008 8.8.1 Estação Cabo Branco 8.8.2 Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte 8.8.3 Outras obras no período 8.9 2010 8.10 Cidade Administrativa de Minas Gerais 8.11 Universidade de Música e Arte de Araraquara 8.12 Museu Pelé 9 Design 10 Esculturas 11 Literatura 12 Filmografia 13 Impressões sobre o arquiteto 14 Premiações e reconhecimentos 15 Referências 16 Ver também 17 Ligações externas 17.1 Imagens das obras 18 Bibliografia Biografia Niemeyer à época da construção de Brasília.Filho de Oscar de Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida,[2] Oscar Niemeyer nasceu no bairro de Laranjeiras, na rua Passos Manuel, que receberia no futuro o nome de seu avô Ribeiro de Almeida, ministro do Supremo Tribunal Federal. Niemeyer foi profundamente marcado pela lisura na vida pública do avô, que como herança os deixou apenas a casa em que morava e cuja regalia era uma missa em casa aos domingos. Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.[3][4][5][6] — Oscar Niemeyer Niemeyer passa a sua juventude sem preocupações e na boêmia, frequentando o Café Lamas, o clube do Fluminense[7] e a Lapa. Em suas palavras: "parecia que estávamos na vida para nos divertir, que era um passeio." Em 1928, aos 21 anos, casou-se com Anita Baldo, 18 anos, filha de imigrantes italianos da província de Pádua. A cerimônia de casamento na igreja do bairro atendeu aos desejos da noiva. "Casei por formalidade. Mais católica do que minha esposa é impossível, então não me incomodei em casar dessa forma". O casamento foi no mesmo ano da formatura no ensino médio. O casal teve somente uma filha, Anna Maria Niemeyer, que deu cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos ao arquiteto. Anna Maria faleceu no dia 6 de junho de 2012, aos 82 anos.[8][9] Casado, Oscar troca a vida boêmia pelo trabalho na tipografia do pai. Resolve retomar os estudos. Em 1929 ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, de onde saiu formado como arquiteto e engenheiro, em 1934. Desde sempre idealista, mesmo passando por dificuldades financeiras, decide trabalhar sem remuneração no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão. Não lhe agradava a arquitetura comercial vigente e viu no escritório de Lúcio Costa uma oportunidade para aprender e praticar uma nova arquitetura. Viúvo desde 2004, casou em novembro de 2006 com sua secretária, Vera Lúcia Cabreira, de 60 anos. Até 23 de setembro de 2009, quando foi internado, passando em seguida por duas cirurgias, para retirada da vesícula e de um tumor do cólon, o arquiteto costumava ir todos os dias ao seu escritório em Copacabana, onde trabalhava no projeto Caminho Niemeyer, em Niterói, um conjunto de nove prédios de sua autoria.[10] Até outubro de 2009, Niemeyer permaneceu internado no mesmo hospital, no Rio de Janeiro. Em 25 de abril de 2010, foi novamente internado, apresentando um quadro de infecção urinária. O arquiteto deveria participar do lançamento da edição especial da revista "Nosso Caminho", no dia 27 de abril, em homenagem aos 50 anos de Brasília. A festa foi cancelada.[11] Posições político-ideológicas“"As ideias marxistas continuam perfeitas, os homens é que deveriam ser mais fraternos"” — Oscar Niemeyer[12] Com Leonel Brizola, em 2002, na casa do arquiteto.A luta política é uma das questões que sempre marcaram a vida e obra de Oscar Niemeyer. Em 1945, já um arquiteto conhecido, conheceu Luís Carlos Prestes e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Niemeyer emprestou a Prestes a casa que usava como escritório, para que este montasse o comitê do partido. Sempre foi um forte defensor de sua posição como stalinista.[13] Durante alguns anos da ditadura militar do Brasil autoexilou-se na França. Um ministro da Aeronáutica da época diria que "lugar de arquiteto comunista é em Moscou".[14] Visitou a União Soviética, teve encontros com diversos líderes socialistas e foi amigo de alguns deles. Em 2007 presenteou Fidel Castro com uma escultura de caráter antiamericano: uma figura mostruosa ameaçando um homem que se defende empunhando uma bandeira de Cuba.[15][16] Em seu discurso de 2007, onde Fidel fala em aposentadoria, faz referência ao amigo Niemeyer: "Penso, como (o arquiteto brasileiro Oscar) Niemeyer, que se deve ser consequente até o final".[17] Esta frase foi repetida em sua carta de renúncia de 18 de fevereiro de 2008.[18] Não me sinto importante. Arquitetura é meu jeito de expressar meus ideais: ser simples, criar um mundo igualitário para todos, olhar as pessoas com otimismo. Eu não quero nada além da felicidade geral. — Oscar Niemeyer[19] Apesar do discurso comunista, da fama de ser desapegado de dinheiro e pródigo, de ter doado diversos projetos e não ter acumulado fortuna,[7][19] seus projetos custam altas cifras ao Estado: em 2007, cobrou 7 milhões de reais pelo projeto da nova sede do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília,[20] tendo sua empresa recebido 33,5 milhões de reais do governo federal, entre 1996 e 2008, apenas por projetos de obras em Brasília.[21] Os engenheirosDada a preferência pelo concreto armado e o desenvolvimento das inúmeras possibilidades fornecidas pelo mesmo, as obras de Niemeyer contaram com a fundamental parceria dos engenheiros Joaquim Cardozo (1897-[1978) e José Carlos Sussekind (1947), sendo o primeiro responsável pelo cálculo da maioria das obras da construção de Brasília e o segundo pelas obras da década de 70 até a atualidade. Juntos, Oscar Niemeyer e José Carlos Sussekind publicaram em 2002 o livro Conversa de Amigos - Correspondência entre Oscar Niemeyer e José Carlos Sussekind, uma coletânea das cartas trocadas entre os amigos desde março de 2001 até o início de 2002, onde falam de assuntos diversos: desde arquitetura e engenharia à literatura, filosofia e atualidade política. Primeiros trabalhosObra do BerçoSeu primeiro projeto individual a ser construído foi a Obra do Berço, em 1937, no bairro da Lagoa, Rio de Janeiro. Neste edifício nota-se a presença dos elementos defendidos na arquitetura moderna e a influência do arquiteto francês Le Corbusier: o pilotis, a planta livre, a fachada livre, possibilitando a abertura total de janelas na fachada, o terraço-jardim e o brise-soleil, pela primeira vez utilizado na vertical. Durante a construção, o arquiteto estava fora do Brasil e, ao retornar, encontrou o brise instalado de forma inapropriada, sem proteger o interior contra a insolação. Sendo assim, Niemeyer, que nada havia cobrado pelo projeto, pagou pela execução do brise na forma em que havia projetado. O prédio da Obra do Berço foi inaugurado em 1938 e em 2008 a instituição ainda o ocupa. Ministério da Educação e Saúde Ministério da Educação e Saúde: pilotis e azulejos de Portinari. Inaugurado em 1943.Ver artigo principal: Ministério da Educação e Saúde Em 1936, o escritório onde Niemeyer trabalhava como estagiário, dirigido por Lúcio Costa e Carlos Leão, foi chamado pelo ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema (que anulara o concurso público ganho por Archimedes Memoria), para projetar o novo edifício do Ministério da Educação e Saúde.[22] Este projeto estava inserido no contexto político do Estado Novo, quando Getúlio Vargas, presidente do Brasil, usava a arquitetura e o urbanismo como ferramentas para ilustrar os novos rumos da nação em uma fase intermediária, que buscava se transformar de potência agrícola exportadora de café em um país industrializado. Ministério da Educação e Saúde: fachada com brises.Lúcio Costa pediu assessoria ao arquiteto franco-suíço Le Corbusier, um dos grandes expoentes mundiais do Movimento Moderno e montou uma equipe de arquitetos para o desenvolvimento do projeto: Affonso Eduardo Reidy, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira, Carlos Leão e Niemeyer. O projeto segue os 5-pontos corbusianos, já realizados no Pavilhão Suíço, um prédio de apartamentos em Paris projetado por Le Corbusier em 1930. O edifício do MEC, terminado em 1943,[14] eleva-se da rua apoiando-se em pilotis: sistema de pilares de concreto que mantém o prédio "suspenso", permitindo o trânsito livre de pedestres por baixo do mesmo (um espaço público de passagem). O prédio uniu os maiores nomes do modernismo brasileiro, com azulejos de Portinari, esculturas de Alfredo Ceschiatti e jardins de Roberto Burle Marx e é considerado o primeiro grande marco da Arquitetura Moderna no Brasil.[14] Pavilhão Brasileiro na Feira Mundial de Nova IorqueEm 1939, Niemeyer viaja com Lúcio Costa para projetar o Pavilhão Brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque de 1939-40. Associam-se ao escritório de Paul Lester Wiener, responsável pelo detalhamento dos interiores e stands de exposição. Em uma época em que a Europa e os Estados Unidos estavam concentrando suas potências industriais na Segunda Guerra Mundial, o Brasil estava investindo em arquitetura, o que lhe colocou na vanguarda da Arquitetura Modernista internacional, onde ainda permaneceu por várias décadas, graças em boa parte ao talento de Oscar Niemeyer. Década de 1940Conjunto Arquitetônico da Pampulha Igreja São Francisco de Assis Belo Horizonte. Igrejinha da Pampulha. Concluída em 1943.Em 1940, Niemeyer conheceu Juscelino Kubitschek, na ocasião prefeito de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que tinha interesse em desenvolver uma área ao norte da cidade, chamada Pampulha. Encomendou a Niemeyer um conjunto de edificações que seriam conhecidas como Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Igreja São Francisco de AssisVer artigo principal: Igreja São Francisco de Assis (Belo Horizonte) Finalizados em 1943, os prédios foram alvo de muitas críticas e admiração, causando polêmicas locais. A Igreja católica negou-se a benzer a Igreja São Francisco de Assis Belo Horizonte, em parte por sua aparência não usual, e em parte pelo mural moderno pintado por Portinari, que possuía traços abstratos e onde reconhecia-se um cachorro, representando um lobo junto a São Francisco de Assis.[23] Através do conjunto da Pampulha, Niemeyer conseguiu sua primeira projeção internacional. No conjunto da Pampulha desponta o estilo que irá marcar suas obras: o uso da plasticidade no concreto armado gerando formas sinuosas em seus prédios. Os projetos de Niemeyer são de traços mínimos, e a arquitetura deve se resolver pela estrutura. No entanto, ele nega que a estética de seus prédios se sobreponha ao utilitarismo; sempre escreveu enormes memoriais, descrevendo e justificando os detalhes plásticos do edifício. Segundo ele, se não se pode justificar uma ideia em um parágrafo, desiste-se dela. Com a obra da Pampulha o vocabulário plástico da minha arquitetura, num jogo inesperado de retas e curvas, começou a se definir. — Oscar Niemeyer CataguasesAinda no início dos anos 40, Niemeyer recebeu duas encomendas de Francisco Inácio Peixoto: uma casa e um colégio em Cataguases. O projeto da residência de Chico Peixoto e o Colégio Cataguases, inaugurado em 1949, levaram Cataguases à cena da Arquitetura Moderna, atraindo olhares para a pequena cidade mineira. Ambas obras contaram com jardins de Burle Marx. O Colégio possui murais de Paulo Werneck e Cândido Portinari.[24] Sede das Nações Unidas Sede da ONU, projeto de 1947.Em 1946 seu nome já circula internacionalmente e Niemeyer é convidado a lecionar na Universidade de Yale, mas é impedido de atender ao convite por ter o visto negado devido à sua posição política. No entanto, em 1947 Niemeyer é indicado para fazer parte da equipe de arquitetos mundiais que viria a desenvolver a Sede das Nações Unidas. Niemeyer viaja aos Estados Unidos para integrar a equipe e apresenta o projeto que seria escolhido, elaborado em conjunto com Le Corbusier. Banco BoavistaAinda em 1946 projeta o Edifício do Banco Boavista, um de seus projetos mais expressivos no Rio de Janeiro. Niemeyer aplica a curva desta vez ao tijolo de vidro que reveste a fachada frontal, iluminando e enriquecendo o interior do banco. O edifício, inaugurado em 1948, foi tombado pelo INEPAC em 1992. Década de 1950 Edifício Copan em São Paulo, construção concluída em 1966.Em 1950, o primeiro livro sobre seu trabalho (The Work of Oscar Niemeyer) é publicado nos Estados Unidos, por Stamo Papadaki. Parque do IbirapueraVer artigo principal: Parque do Ibirapuera No Brasil, projeta em São Paulo o Conjunto do Ibirapuera, (um parque com pavilhões de exposições em homenagem ao aniversário de 400 anos da cidade), inaugurado 21 de agosto de 1954. Edifício CopanVer artigo principal: Edifício Copan Para a mesma comemoração, Niemeyer projeta em 1951 o edifício Copan, implantado no velho Centro de São Paulo. Seu desenho sinuoso e o caráter moderno o tornariam um dos símbolos da cidade de São Paulo. O Copan é a maior estrutura de concreto armado do Brasil.[25] Casa das CanoasAinda em 1951 e no ano seguinte constrói sua própria casa no Rio de Janeiro. Esta, chamada a Casa das Canoas, nome da estrada em que se encontra, tornar-se-á muitos anos mais tarde parte da Fundação Oscar Niemeyer. A casa foi tombada em 2007 pelo IPHAN. Outras obras no períodoEm meados da década de 50, Oscar Niemeyer atuou, ainda que brevemente, no mercado imobiliário de São Paulo, para o Banco Nacional Imobiliário (BNI). Os edifícios Montreal, Triângulo, Califórnia e Eiffel são fruto de seu escritório montado em São Paulo neste período, sob supervisão do arquiteto Carlos Lemos, também responsável pela finalização e acompanhamento da execução do Copan. Na mesma época, Niemeyer também projetou o Edifício Itatiaia, em Campinas. No Rio de Janeiro, projeta em 1954 a Casa Edmundo Cavanelas, em Petrópolis, que foi usada para ambientação da minissérie Queridos Amigos (rede Globo) exibida em 2008. A casa possui uma cobertura apoiada nas quatro extremidades, que lembra um lençol ou uma tenda, de concreto. Ainda em 1954 projetou, sob encomenda de Juscelino, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, inaugurada em 1961.[26] Projetou a Escola Estadual Governador Milton Campos em Belo Horizonte, mais conhecida como Colégio Estadual Central, inaugurada em 1956, cujo conjunto foi tombado pelo Patrimônio Histórico de Minas Gerais.[27] Em 1955, funda a revista Módulo, no Rio de Janeiro, uma das mais importantes revistas de arquitetura, urbanismo, arte e cultura da década de 50. Sua produção foi proibida pela ditadura militar em [1965 e só voltou a circular em 1975.[28] Juscelino Kubitschek, eleito presidente do Brasil em 1956, volta a entrar em contato com Niemeyer, desta vez com um projeto político mais ambicioso: mover a capital nacional para uma região despovoada no centro do país. Assim, Juscelino o chama para a direção da Novacap, empresa urbanizadora da nova capital. Brasília O Palácio do Planalto.Em 1957, Niemeyer abre um concurso público para o plano piloto da nova capital Brasília. O projeto vencedor é o apresentado por Lúcio Costa, seu amigo e ex-patrão. Niemeyer, arquiteto escolhido por Juscelino, seria responsável pelos projetos dos edifícios, enquanto Lúcio Costa desenvolveria o plano da cidade. Brasília foi um grande desafio; a cidade foi construída na velocidade de um mandato, e Niemeyer teve de planejar uma série de edifícios em poucos meses para configurá-la. Entre os de maior destaque estão a residência do Presidente (Palácio da Alvorada), o Edifício do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), a Catedral de Brasília, os prédios dos ministérios, a sede do governo (Palácio do Planalto) além de prédios residenciais e comerciais. A determinação de Kubitschek foi fundamental para a construção de Brasília, levando para frente sua intenção de desenvolver o centro despovoado do Brasil (a exemplo da marcha do oeste norte-americana): povoar o interior e levar o progresso Brasil adentro. O projeto de Lúcio Costa, vencedor do concurso, punha em prática os conceitos modernistas de cidade: o automóvel no topo da hierarquia viária, facilitando o deslocamento na cidade, os blocos de edifícios afastados, em pilotis sobre grandes áreas verdes. Brasília possui diretrizes que remetem aos projetos de Le Corbusier na década de 1920 e ainda ao seu projeto para a cidade de Chandigarh, pela escala monumental dos edifícios governamentais. A cidade de Lúcio Costa também possui conceitos semelhantes aos dos estudos de Hilberseimer. “""…quem for a Brasília, pode gostar ou não dos palácios, mas não pode dizer que viu antes coisa parecida. E arquitetura é isso - invenção." ” — Oscar Niemeyer Nesta nova cidade projetada, levou-se em conta o ideal socialista, onde todas as moradias pertenceriam ao governo e seriam utilizadas pelos funcionários públicos. Nesta visão, todos os funcionários, fossem serventes ou parlamentares, deveriam habitar os mesmos prédios. A construção de Brasília foi controversa; os preceitos do urbanismo modernista já sofriam críticas antes mesmo do início de sua construção, devido a sua escala monumental e à prioridade dada ao automóvel. Brasília cresceu de forma não prevista e cidades-satélite surgiram para acomodar a crescente população. Atualmente, apenas uma pequena parcela dos habitantes do Distrito Federal habita na área prevista pelo plano piloto de Lúcio Costa. Palácio da Alvorada. A catedral de Brasília.Igrejinha da 307/308 SulVer artigo principal: Igrejinha da 307/308 Sul Em maio de 1958 inaugurou-se o primeiro templo de alvenaria em Brasília, a Igrejinha da 307/308 Sul, construída em 100 dias. Palácio da AlvoradaVer artigo principal: Palácio da Alvorada O Palácio da Alvorada foi o primeiro edifício público inaugurado em Brasília, em junho de 1958. Nesta obra Niemeyer desenha pilares em um formato inusitado. A forma dos pilares da fachada deu origem ao símbolo e emblema da cidade, presente no brasão do Distrito Federal. Palácio do PlanaltoVer artigo principal: Palácio do Planalto O Palácio do Planalto foi inaugurado no dia da transição da capital, em 21 de abril de 1960. Durante a construção do edifício, a sede do Governo funcionou no Catetinho, um sobrado de madeira, nos arredores de Brasília. É um dos edifícios da Praça dos Três Poderes, sendo os demais o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Catedral Metropolitana Nossa Senhora AparecidaVer artigo principal: Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida Marcante por sua arquitetura singular, a Catedral Metropolitana é uma das obras mais expressivas de Brasília. O acesso à nave se dá através de uma passagem subterrânea, intencionalmente escura e mal-iluminada, visando o contraste com o interior que recebe iluminação natural intensa. Foi inaugurada em 1960. Congresso Nacional em Brasília.Casa do CantadorVer artigo principal: Casa do Cantador Uma edificação moderna para homenagear a comunidade nordestina que habita o Distrito Federal. Localizada na cidade de Ceilândia, a Casa é a sede do cantador repentista, do poeta cordelista, do coquista embolador e de um sem-número de artistas do improviso e da literatura de cordel, verdadeiros representantes da cultura popular. Inaugurada a 9 de novembro de 1986, a Casa do Cantador tem sido palco de grandes manifestações culturais, a exemplo dos Festivais Nacionais de Cantadores Repentistas e Poetas Cordelistas que acontecem há mais de 22 anos. Nestes eventos a Casa abre suas portas para a arte e a cultura e recebe de bom grado toda a mistura de brasileiros que reside no Distrito Federal. Edifício do Congresso NacionalVer artigo principal: Edifício do Congresso Nacional O edifício do Congresso Nacional do Brasil, inaugurado em 1960, localiza-se no centro do Eixo Monumental, a principal avenida de Brasília. À frente há um espelho d'água e um grande gramado e na parte posterior do edifício se encontra a Praça dos Três Poderes. É um dos edifícios mais importantes do Brasil. É composto de duas semiesferas, que abrigam o Câmara dos Deputados e o Senado. Entre as semiesferas há dois blocos de escritórios. Vista panorâmica da Praça dos Três Poderes: a esquerda (sul) o poder judiciário (Supremo Tribunal Federal - nº3), no centro o poder legislativo (Congresso Nacional - nº12) e a direita a sede do poder executivo (Palácio do Planalto - nº16).Exílio e projetos além mares O Casino do Funchal. Inaugurado em 1976.Em 1964 viaja para Israel a trabalho e volta para um Brasil completamente diferente. Em março o presidente João Goulart, (Jango), que assumira após o presidente eleito Jânio Quadros renunciar, havia sido deposto por um golpe dos militares, que assumem o controle do país e instauram um regime de ditadura que duraria 21 anos. O comunismo de Niemeyer lhe custou caro. No período da ditadura militar do Brasil, a revista Módulo, que dirigia, tem a sede parcialmente destruída, o escritório de Niemeyer é saqueado, seus projetos passam a ser recusados e a clientela desaparece.[29] Em 1965, 223 professores, entre eles Niemeyer, se demitem da Universidade de Brasília, em protesto contra a política universitária e retaliações do Governo Militar.[30] No mesmo ano viaja para França, para uma exposição sobre sua obra no Museu do Louvre. No ano seguinte, impedido de trabalhar no Brasil, muda-se para Paris. Começa aí uma nova fase de sua vida e obra. Abre um escritório nos Champs-Élysées, e tem clientes em diversos países, em especial na Argélia, onde desenha a Universidade de Constantine e, em 1970, a mesquita de Argel. Na França, projeta a sede do Partido Comunista Francês (doação), a Bolsa de Trabalho de Bobigny, o Centro Cultural Le Havre e na Itália a Editora Mondadori. Em Portugal tem apenas uma obra, na cidade do Funchal, o Pestana Casino Park, um projecto de 1966, mas concluído em 1976 e que é composto por três edifícios: um cassino, um centro de congressos e um hotel de cinco estrelas. Anos 1980 e 1990 Mão, escultura de Niemeyer no Memorial da América Latina, São Paulo, 1989.Niemeyer retorna ao Brasil no começo dos anos 80, no início da abertura política, quando da anistia dos exilados no governo João Figueiredo. Na ocasião o antropólogo Darcy Ribeiro, amigo de Niemeyer, era vice de Brizola, ex-exilado e governador do Rio de Janeiro eleito em 1982. Para consolidar os projetos educacionais e culturais de Darcy Ribeiro, Niemeyer projeta os CIEPs e o Sambódromo do Rio de Janeiro, que possui salas de aula sob as arquibancadas. Projetou ainda na década de 1980 o Memorial JK; o Edifício Manchete; sede do Grupo Bloch em 1983; a Arena de Rodeios e o Parque do Peão "Mussa Calil Neto", na cidade de Barretos, interior de São Paulo (1984); o Panteão da Pátria em Brasília (1985) e o Memorial da América Latina (1987), em São Paulo. Em 1988, é criada a Fundação Oscar Niemeyer a fim de preservar o seu acervo de cerca de 500 trabalhos. Memorial a CabanagemO Memorial da Cabanagem é um monumento de 15 metros de altura por 20 de comprimento, todo em concreto, erguido no complexo do entroncamento em Belém do Pará. A pedido do então governador do Pará, Jader Barbalho, o monumento foi construído para compor as comemorações do sesquicentenário da Cabanagem, que aconteceu em 7 de janeiro de 1985. Esteticamente a obra pode ser definida como uma rampa elevada em direção ao céu com uma inclinação acentuada apontando para um ponto sem fim, tendo no meio uma "fratura", um pedaço do monumento que jaz no chão. Segundo a concepção de Nyemeyer, o monumento representa a luta heróica do povo cabano, que foi um dos movimentos mais importantes de todo o Brasil. A rampa elevada em direção ao firmamento representa a grandiosidade da revolta popular que chegou muito perto de atingir seus objetivos e a "fratura" faz alusão à ruptura do processo revolucionário. Mas embora tenha sido sufocada, a Cabanagem permanece viva na memória do povo, por isso, o bloco continua subindo para o infinito, simbolizando que a essência, os ideais e a luta cabana continuam latentes na história do país. Hoje o monumento à Cabanagem faz parte do complexo viário do Entroncamento e está longe de cumprir o seu papel de museu, pois é fechado à visitação pública e, há algum tempo, foi alvo de vandalismo por parte de moradores de rua. Em 1997, o então prefeito Edmílson Rodrigues determinou que o monumento fosse limpo e restaurado. Este momunento é o único de Oscar Niemeyer em território paraense, no entanto é vítima de constantes arrombamentos, pichações e depredações. O monumento aponta para a vila de Icoaraci onde muitos combatentes cabanos foram mortos e enterrados.A "mão fraturada"(sem o polegar)faz referência a pacificação ocorrida após a cabanagem numa época onde quem era pego com armas de fogo tinha o polegar cortado. Terminal Rodoviário de LondrinaVer artigo principal: Terminal Rodoviário de Londrina Ainda em 1988 projetou para a cidade de Londrina, no Paraná, o Terminal Rodoviário de Londrina (José Garcia Villar), que foi inaugurado em 25 de junho de 1988. A construção é toda feita de zinco, possui o formato circular, no centro onde tem abertura que sai para o jardim. Museu de Arte Contemporânea de Niterói,1996.Memorial da América LatinaVer artigo principal: Memorial da América Latina O Memorial da América Latina, localizado no bairro da Barra Funda, na cidade de São Paulo, inaugurado em 18 de março de 1989, possui o conceito e o projeto cultural desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro. Museu de Arte Contemporânea de NiteróiVer artigo principal: Museu de Arte Contemporânea de Niterói Em 1991, aos 84 anos, projetou o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, MAC em um terreno que o próprio escolheu quando andava de carro por Niterói. Considerado uma de suas grandes obras, o projeto do MAC integra a arquitetura com o panorama da Baía de Guanabara, a praia de Icaraí e o relevo do Rio de Janeiro. Anos 2000 Museu Oscar Niemeyer, Curitiba. Inaugurado em 2002.Museu Oscar NiemeyerVer artigo principal: Museu Oscar Niemeyer Em 22 de novembro de 2002 foi inaugurado o complexo que abriga o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Por sua forma inusitada, o museu é popularmente chamado de Museu do Olho ou Olho do Niemeyer. Abriga diversas exposições ao longo do ano e traz milhares de turistas do Brasil e do exterior. O Museu preza por sua arquitetura moderna, representando originalmente um pinheiro (segundo Niemeyer). Anexo da Serpentine GalleryEm [2003, Niemeyer foi escolhido para projetar seu primeiro edifício na Grã-Bretanha, um anexo provisório na Serpentine Gallery - uma galeria londrina que constrói a cada ano um pavilhão no Jardim do Hyde Park. Apesar de sua preferência pelo concreto, Niemeyer optou pela execução em aço devido ao caráter temporário da obra, que pedia uma arquitetura desmontável. Auditório Ibirapuera, concluído em 2005.Auditório IbirapueraVer artigo principal: Auditório Ibirapuera No ano de 2002 é concluída a 12ª versão do projeto do Auditório Ibirapuera, projetado para o local desde 1952 e cujas obras são finalizadas em 2005.[31] Museu Nacional Honestino Guimarães, no Complexo Cultural da República, Brasília, 2006.Museu Nacional Honestino GuimarãesEm 15 de dezembro de 2006, com quase 50 anos de atraso, foi inaugurado o Museu Nacional Honestino Guimarães e a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola, que formam, juntas, o maior centro cultural do Brasil, denominado Complexo Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios em Brasília. O Complexo, de 91,8 mil metros quadrados custou 110 milhões de reais ao Governo do Distrito Federal.[32] A inauguração foi programada para coincidir com o 99º aniversário de Oscar Niemeyer. Niemeyer explicando como seria o Complexo Cultural durante a solenidade de assinatura do protocolo de intenção no Espaço Dercy Gonçalves que fica na cobertura do Teatro NacionalCaminho Niemeyer de NiteróiVer artigo principal: Caminho Niemeyer Trecho do Caminho Niemeyer visto de uma barca; à esquerda, a Fundação Oscar Niemeyer e, à direita, o Teatro Popular de NiteróiConjunto, projetado por Oscar Niemeyer, de construções na orla da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil, em caráter complementar ao Museu de Arte Contemporânea de Niterói, em um caminho entre o Centro da cidade e os bairros da Zona Sul, formando um complexo cultural, o Caminho Niemeyer. Integram, além do Museu de Arte Contemporânea, a estação de catamarãs de Charitas, o Teatro Popular de Niterói, o Memorial Roberto Silveira, a sede da Fundação Oscar Niemeyer e a Praça JK. Está em construção o Museu do Cinema Brasileiro. Foram acrescentados recentemente, ao projeto, uma torre panorâmica, uma nova estação de barcas e um centro de convenções.[33] Centro Cultural Oscar NiemeyerVer artigo principal: Centro Cultural Oscar Niemeyer Em 2006 concebe em Goiânia um complexo que leva o seu nome Centro Cultural Oscar Niemeyer, em sua homenagem. Também foi convidado a elaborar o projeto arquitetônico do novo centro administrativo do governo de Minas Gerais. Este centro localiza-se entre a capital mineira e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins). Mais um projeto ousado que - dentre outras edificações no local - prevê uma laje de quase 150 metros apoiada em apenas dois pilares. 2007: Seu centenárioNiemeyer completou em 2007 o centésimo aniversário[34] perfeitamente lúcido e ativo. Neste mesmo ano, no dia 12 de dezembro, recebeu a mais alta condecoração do governo francês pelo conjunto de sua obra, o título de Comendador da Ordem Nacional da Legião de Honra.[35] Vladimir Putin, presidente da Rússia, conferiu-lhe a condecoração da Ordem da Amizade no dia 14 de dezembro.[36] No mesmo ano de 2007 o Iphan tombou 35 obras do arquiteto, das quais 24 foram selecionadas pelo próprio Niemeyer.[14][37] Fora do Brasil, em 2007, o arquiteto iniciou as obras do seu primeiro projecto em Espanha: um centro cultural com o seu nome, Centro Niemeyer, em Avilés, Astúrias. Este projecto foi oferecido à Fundação Príncipe das Astúrias como agradecimento pela condecoração que Niemeyer recebeu, em 1989 (Prémio Príncipe das Astúrias das Artes). Do projecto consta de cinco peças separadas e complementares: praça, auditório, cúpula, torre e um edifício polivalente. Foi inaugurado na Primavera de 2011. Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, Espanha Ainda em 2007, ano de comemoração do seu centenário, Oscar Niemeyer aceitou ser presidente de honra do Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais CEPPES, centro de estudos fundado por Luís Carlos Prestes. Havia projetado um balneário para Potsdam, na Alemanha, com inauguração marcada para 2007, cujas obras foram canceladas antes do início da edificação devido às suas dimensões faraônicas. Em dezembro de 2007 foram iniciadas as obras do complexo da Cidade Administrativa de Minas Gerais, no bairro Serra Verde, região norte de Belo Horizonte. O projeto do complexo arquitetônico do Centro Administrativo previa a construção de uma praça cívica e cinco edificações: a Sede do Governo de Minas Gerais, duas torres com 15 andares, um auditório, e um centro de convivência em uma área de 804 mil metros quadrados. O término das obras se deu em março de 2010. Oscar Niemeyer é autor de quinze obras na cidade, incluindo esta em construção.[38][39] Ainda 2007 Niemeyer fora convidado para redesenhar o prédio do Detran, de sua autoria, em São Paulo, que abrigará o novo MAC da USP.[40] No entanto, devido à grande intervenção proposta, o projeto foi vetado pelo Conpresp em abril de 2009.[41] Orçada em 120 milhões, a reforma proposta por Niemeyer ficaria além da verba disponível.[42] 2008 Estação Cabo Branco em João Pessoa (PB).Estação Cabo BrancoVer artigo principal: Estação Cabo Branco Em 2008 foi inaugurada a Estação Cabo Branco, em João Pessoa no estado da Paraíba. O complexo, localizado na Ponta do Seixas, extremo oriental das Américas, tem como foco central "uma torre espelhada erguida em forma octogonal, com 43 metros de distância entre lados opostos e apoiada sobre uma parede cilíndrica com 15 metros de diâmetro". O projeto tem 8.571m². Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte em Natal (RN).Ver artigo principal: Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte Em 21 de julho de 2008 foi inaugurado na cidade de Natal o parque urbano Dom Nivaldo Monte, com o projeto arquitetônico de autoria de Oscar Niemeyer. O parque ocupa uma área de 64 hectares, sendo composto por dois estacionamentos, dois pórticos de entrada, cinco trilhas pavimentadas (6,5 km), quatro unidades de descanso, quatro baterias de banheiros, biblioteca, auditório, centro de educação ambiental, um monumento com doze andares, constituindo memorial da cidade e mirantes. Outras obras no períodoAinda em 2008 Niemeyer apresentou um novo projeto. A sede do Centro Cultural Casa das Américas que será na cidade de Nova Friburgo, Rio de Janeiro.[43] Niemeyer já se dispôs a projetar um estádio de futebol no Brasil para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.[44] As obras tombadas pelo IPHAN ou declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco (caso de Brasília), só podem ser alteradas com autorização do arquiteto. 2010Cidade Administrativa de Minas GeraisVer artigo principal: Cidade Administrativa de Minas Gerais Palácio Tiradentes, uma das edificações que compõe a Cidade Administrativa de Minas Gerais.Curvas, concreto armado e o maior prédio suspenso do mundo. A Cidade Administrativa de Minas Gerais[45] é considerada o projeto mais ousado de Oscar Niemeyer. A obra, realizada no governo Aécio Neves, abriga as Secretarias e órgãos do Estado e foi inaugurada 4 de março de 2010. Dar vida às formas desenhadas por Niemeyer foi um grande desafio conquistado pela a engenharia. O conjunto abriga ao todo cinco edificações. O Palácio Tiradentes, sede do governo, é totalmente suspenso por cabos de aço, formando um vão livre de 147 metros no térreo. As Secretarias serão alocadas em dois prédios idênticos com os nomes Minas e Gerais, feitos em curva, com 15 andares cada um. Completam o cenário, um centro de convivência em formato redondo, com lojas, restaurantes e bancos, e um auditório de 490 lugares. A construção côncava, com um espaço vazado na parte de cima, representa a figura de um olho e lembra a igrejinha da Pampulha, obra que reflete bem o estilo arquitetônico de Niemeyer. Universidade de Música e Arte de AraraquaraOusado, o projeto da Universidade de Música de Araraquara prevê três prédios: duas cúpulas e um extenso bloco, distribuídos numa área de 9 mil m² de construção. Uma enorme rampa fará a ligação entre os três locais. As dependências da Universidade de Música terão, além das salas de ensino, biblioteca, área de convivência interna, teatro, auditório e refeitório. Niemeyer está empolgado com um projeto e priorizou a beleza dentro das limitações do local. A previsão de inauguração da Universidade é novembro de 2011. Museu PeléO museu orçado em R$ 20 milhões já começou a ser construído na cidade de Santos no litoral do Estado de São Paulo. A obra é mais um projeto de Oscar Niemeyer. A previsão é que as obras terminem em 2012. A inspiração foi pelo pulo do jogador de futebol Pelé com o braço levantado, refletindo como símbolo do monumento. O jogador costumava comemorar seus gols dessa forma. O acervo vai agregar mais de três mil peças, inclusive uma réplica da taça do mundial de 1970, a Taça Jules Rimet.[46] DesignNiemeyer também produziu mobílias de design, levando à madeira prensada as curvas que já aplicava ao concreto. Foi um dos pioneiros no design de móveis no Brasil. Projetou o mobiliário do Palácio da Alvorada, o da Sede do Partido Comunista Francês e alguns móveis em parceria com a filha, na década de 1970. Os móveis de Niemeyer foram expostos em diversos museus brasileiros e salões e feiras internacionais.[47] EsculturasMonumento a Carlos Fonseca Amador, Nicarágua, 1982 Monumento "Tortura Nunca Mais", Rio de Janeiro, 1986 Monumento "Nove de Novembro" (dedicado aos três operários assassinados durante a greve de novembro de 1988), Volta Redonda, 1988 Escultura Mão, na Praça Cívica do Memorial da América Latina , 1989 Memorial da Ilha de Gorée, Largo de Dakar, Senegal, 1991 Marco à Coluna Prestes, Santo Ângelo, 1995 Esculturas "Forma no Espaço II", "Mulher I", "Violêcia", "Retirantes" e "Forma no Espaço I" (encomendadas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, expostas na praia do Leme em 2000 e atualmente instaladas no Parque Dois Irmãos, também no Rio de Janeiro[48]) - nomes por ordem na foto da ligação.[49] Escultura "Uma Mulher, uma Flor, Solidariedade", Parque Bercy, Paris, 2007 Escultura para Cuba (doação), Havana, 2007[50] LiteraturaQuase memórias: viagens, tempos de entusiasmo e revolta - [1968 Minha experiência em Brasília, 1961, editado posteriormente na França, Cuba e Rússia A forma na arquitetura - 1980 Rio: de Província a Metrópole - 1980 Como se faz arquitetura - 1986 Trecho de Nuvens - 1989 Conversa de arquiteto - 1994 As curvas do tempo - Memórias - 1998 Meu sósia e eu - 1999 As curvas do tempo - 2000 Minha arquitetura Editora Revan, Rio de Janeiro, 2000 Conversa de amigos - Correspondência entre Oscar Niemeyer e José Carlos Sussekind, com José Carlos Sussekind, 2002 Minha arquitetura - 1937-2004, Editora Revan, Rio de Janeiro, 2004 Sem rodeios - 2006, contos. Editora Revan, Rio de Janeiro, 2006 FilmografiaEm 2007 foi lançado o documentário sobre vida e obra de Oscar Niemeyer, A vida é um sopro, com direção e roteiro de Fabiano Maciel.[51] Impressões sobre o arquitetoEle tem sido exaltado pelos seus admiradores como grande artista e um dos mais importantes arquitetos de sua geração.[52] Aqueles que não o admiram dizem que é vaidoso, frívolo e contraditório. Ironicamente, estes últimos deram-lhe a alcunha de "arquiteto oficial", graças ao seu grande prestígio junto aos políticos.[53] Em 2007 foi eleito o nono gênio mundial vivo em uma lista compilada pela empresa Syntetics (Lista dos 100 maiores gênios vivos).[54] Se é certo - como acredito - que nós, homens, inventamos a vida, o mundo imaginário em que habitamos, Oscar Niemeyer é um dos que mais contribuíram para isso, inventando uma arquitetura que parece nascida do sonho e, com isso, nos ajuda a viver. — Ferreira Gullar[55] Para os arquitetos criados pelo movimento moderno, Oscar Niemeyer posiciona-se no mais alto grau de sabedoria. Invertendo o ditado familiar de que 'forma segue a função', Niemeyer demonstrou que 'quando a forma cria beleza, ela se transforma em funcional, e, portanto, fundamental na arquitetura'. Dizem que Iuri Gagarin, o pioneiro cosmonauta russo, visitou Brasília e comparou a experiência com aterrissar em um planeta diferente. Muitas pessoas quando vêem a cidade de Niemeyer pela primeira vez devem sentir o mesmo. É audaciosa, escultural, colorida e livre - e não se compara a nada que se tenha feito antes. Poucos arquitetos na história recente têm sido capazes de convocar tal vocabulário vibrante e estruturá-lo em tal linguagem tectônica brilhantemente comunicativa e sedutora. — Sir Norman Foster, arquiteto[55] Todavia, há personalidades que não concordam com a genialidade de Niemeyer: Sobre o projeto da biblioteca no Memorial da América Latina, na Barra Funda, em São Paulo: Biblioteca Victor Civita, no Memorial da América Latina. A casca é uma forma inteligentíssima porque trabalha somente à compressão, sob medida para o concreto, que não tem resistência à tração. Ora, romper o trânsito dos esforços que se dirigiam tranquilamente ao solo, para remetê-los a uma viga reta gigantesca, "a maior do mundo", é no mínimo um tremendo non sense, 95 metros. Niemeyer insiste na ideia de que isso é "avanço tecnológico" e às vezes apresenta suas "intuições estruturais" como uma homenagem à engenharia nacional. É preciso que alguém aponte a ingenuidade dessa deslocada pretensão que, ao contrário do que dizem e repetem seus admiradores, não constitui intuição estrutural: tudo não vai além de investir recursos públicos no alto custo de uma proposta tecnicamente ineficiente. — Joaquim Guedes[53] Sei que isso pode soar chocante, porque há um consenso quase universal aqui no Brasil de que Niemeyer é um gênio. (…) Deixando de lado a política stalinista de Niemeyer, que é execrável, há uma contradição fundamental e irreconciliável entre o que ele professa e a obra que ele produziu. Ele afirma querer uma sociedade baseada em princípios igualitários, mas sua arquitetura, para usar a linguagem do mundo da computação, não é user-friendly. Ao contrário: ela é profundamente elitista e mesmo egoísta, concentrada principalmente em fazer declarações grandiosas e eloquentes por si mesmas, para satisfação de Niemeyer e seus admiradores, mesmo que cause desconforto ou inconveniência ao usuário." — Larry Rohter[56][57] Premiações e reconhecimentos1963 - Prêmio Lênin da Paz, Governo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas 1963 - Membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos 1964 - Membro honorário da Academia Americana de Artes e Letras e do Instituto Nacional de Artes e Letras 1988 - Prêmio Pritzker de Arquitetura, dos Estados Unidos[47] 1989 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília 1989 - Prémio Príncipe das Astúrias das Artes Espanha 1989 - Medalha Chico Mendes de Resistência. 1990 - Cavaleiro Comendador da Ordem de São Gregório Magno, Vaticano 1995 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade de São Paulo 1995 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Minas Gerais 1996 - Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza, VI Mostra Internacional de Arquitetura 1998 - Royal Gold Medal do Royal Institute of British Architects 2001 - Medalha da Ordem da Solidariedade do Conselho de Estado da República de Cuba 2001 - Medalha do Mérito Darcy Ribeiro do Conselho Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro 2001 - Prêmio UNESCO 2001, na categoria Cultura 2001 - Título de Grande Oficial da Ordem do Mérito Docente e Cultural Gabriela Mistral, do Ministério da Educação do Chile 2001 - Título de Arquiteto do Século XX, do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil 2004 - Praemium Imperiale, Japan Art Association 2005 - Patrono da Arquitetura Brasileira, declarado pela Lei nº 11.117, de 18 de maio de 2005]] 2007 - Medalha Ordem do Mérito Cultural, Brasil 2007 - Medalha e título de Comendador da Ordem Nacional da Legião da Honra, Governo da França 2007 - Medalha da Ordem da Amizade, Governo da Rússia 2007 - Medalha Oscar Niemeyer do Partido Comunista Marxista-Leninista[58] 2008 - Prêmio ALBA das Artes, Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua[59] 2009 - Orden de las Artes y las Letras de España 2009 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Técnica de Lisboa[60] 2009 - XXXIII Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo. Mostrando-se ainda jovem, participou como pôde do maior evento realizado no ano pela FeNEA (Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo): recebeu membros da comissão organizadora para gravação de um bate-papo a ser exibido aos dois mil participantes do encontro, sediado no Ginásio do Mineirinho (Complexo Esportivo da Pampulha), em Belo Horizonte. Referências↑ Niemeyer completa 104 anos, relembre algumas das obras projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, acessado em 15 de dezembro de 2011 ↑ GeneAll.net - Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares: visitada em 15 de julho de 2008. ↑ Museu Oscar Niemeyer ↑ FGV - Torre Oscar Niemeyer ↑ Frases e Pensamentos - Frases de Oscar Niemeyer ↑ Almanaque Brasil - O arquiteto faz 100 anos ↑ a b Isto É - Brasileiro do Século - Arquitetura e Artes Plásticas. Página visitada em 03/09/2008. ↑ Morre Ana Maria Niemeyer. Página visitada em 6 de junho de 2012. ↑ Filha de Oscar Niemeyer morre no Rio. Página visitada em 6 de junho de 2012. ↑ Niemeyer respira sem ajuda de aparelhos, mas segue internado no Rio de Janeiro. Página visitada em 15/10/2009. ↑ Último Segundo, 27 de abril de 2010. Estado de Oscar Niemeyer é estável. ↑ Isto é Gente - O arquiteto das curvas e dos grandes palácios. Página visitada em 31/08/2008. ↑ Diário do Nordeste (09/12/07). Elogios a Stalin e a busca pelo belo. Página visitada em 03/08/2008. ↑ a b c d Último Segundo - Pai do modernismo na arquitetura, Oscar Niemeyer completa 100 anos visitado em 02/02/08 ↑ FolhaOnline: Cuba inaugura escultura anti-EUA de Oscar Niemeyer (15/12/2007). Página visitada em 29/11/2008. ↑ Globo.com - NIEMEYER PRESENTEIA FIDEL CASTRO COM UMA ESCULTURA (13/12/2006). Página visitada em 29/11/2008. ↑ BBCBrasil.com - Fidel cita Niemeyer e diz que 'é preciso ser consequente até o final' (18/12/2007). Página visitada em 5 do outubro de 2008. ↑ Diário Popular: Exterior: Fidel Castro renuncia à presidência de Cuba (20/02/2008). 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Página visitada em 15/08/2008. ↑ Folha Online: Embaixador da Rússia condecora arquiteto Oscar Niemeyer no Rio (14/12/2007). Página visitada em 29/11/2008. ↑ IPHAN - Iphan tomba obras de Niemeyer visitado em 2 de agosto] de 2008 ↑ Folha Popular: Niemeyer agenda visita à obra do Centro Administrativo (19/08/2008). Página visitada em 02/10/2008. ↑ Agência Minas - Aécio Neves e Oscar Niemeyer visitam obras do Centro Administrativo (19/09/08). Página visitada em 02/10/2008. ↑ Niemeyer redesenha prédio do Detran para receber acervo de US$ 1 bilhão do MAC (29/06/07). Página visitada em 03/08/2008. ↑ AsBEA - Mudança do MAC fica para 2010 (24/07/2009). Página visitada em 03/09/2009. ↑ AsBEA - Projeto da CPOS para a reforma do prédio do Detran-SP é aprovado (09/04/2009). Página visitada em 03/09/2009. ↑ Inverta.org - Oscar Niemeyer apresenta projeto da sede da Casa das Américas em Nova Friburgo - com video. 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Ver tambémAnexo:Lista de obras de Oscar Niemeyer Arquitetura moderna Arquitetura moderna no Brasil Lúcio Costa Le Corbusier Joaquim Cardozo José Carlos Sussekind Debate sobre Oscar Niemeyer no blog da revista serrote Ligações externasO Wikiquote possui citações de ou sobre: Oscar NiemeyerO Wikinotícias tem uma ou mais notícias relacionadas com este artigo: Niemeyer completa 100 anosA Wikipédia possui a categoria: Oscar NiemeyerO Commons possui multimídias sobre Oscar NiemeyerFundação Oscar Niemeyer visitado em 1 de setembro de 2008 Complete List of Pritzker Architecture Prize Laureates 1979 - 2006 visitado em 1 de setembro de 2008 Enciclopédia Virtual do Design Brasileiro visitado em 01/09/08 Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais CEPPES visitado em 1 dde setembro de 2008 [www.architectour.net/architetti/scheda_arc.php?id_opera=5491&id_arc=35& architectour.net Oscar Niemeyer] visitado em 01/09/08 Íntegra da carta de renúncia de Fidel Castro, onde cita Niemeyer. visitado em 2 de agosto de 2008 As palavras arquitetadas visitado em 12 de agosto de 2008 Um comunista inveterado visitado em 01/09/08 Revista Veja - Cronologia de Oscar Niemeyer visitado em 06/09/08 Senado Federal - 50 anos de Brasília visitado em 27/04/10 Debate sobre Oscar Niemeyer no blog da revista serrote Imagens das obrasPanoramas Interativos - Brasília 50 Anosvisitado em 1 de janeiro de 2010 The New York Times - Slide showvisitado em 2 de agosto de 2008 FolhaUol - Slide Show visitado em 5 de agosto] de 2008 Galeria de fotos de os projetos de Oscar Niemeyer visitado em 5 de agosto de 2008 Coletânea de croquis I visitado em 5 de agosto de 2008 Coletânea de croquis II visitado em 24 de outubro de 2008 Imagens da construção de Brasília visitado em 27 de agosto de 2008 Sinduscon - Do imaginário ao concreto (com fotografias da construção de Brasília) visitado em 28 de outubro de 2008 Fotografias e filme da década de 60 em Brasíliavisitado em 12 de setembro de 2008 Imagens do Colégio Estadual Central visitado em 3 de outubro de 2008 Brasília 50 anos no site do Instituto Moreira Salles BibliografiaLAGO, Andre Correa do. Oscar Niemeyer - Uma Arquitetura da Sedução, Editora BEI, 2007 ISBN 8586518883 LACERDA, Luiz Claudio e RANDOLPH, Rogerio. Oscar Niemeyer 360 - Minhas Obras Favoritas, 360° EDITORA, 2006 ISBN 8589049051 OHTAKE, Ricardo. Oscar Niemeyer, Publifolha, 2007 ISBN 8574028010 PEREIRA, Miguel Alves. Arquitetura, texto e contexto: O discurso de Oscar Niemeyer, Editora UnB, 1997 ISBN 8523004432 CHARLES, Marcio Torres. "Oscar Niemeyer" , Editora Recomeçar, 2003, ISBN 8576031498 UNDERWOOD, David. Oscar e o Modernismo de Formas Livres no Brasil, Editora COSAC NAIFY, 2002, ISBN 8575031198 ALAN, Hess. Oscar Niemeyer: Houses, Editora Rizzoli, 2006 ISBN 0847827984 PHILIPPOU, Styliane. Oscar Niemeyer: Curves of Irreverence - Yale University Press, 2008 - ISBN 0300120389 SALVAING, Matthiue. Oscar Niemeyer, Editora Assouline, 2002 ISBN 0300120389 [Expandir]Oscar Niemeyer [Expandir]v • ePrincipais obras de Oscar Niemeyer Portal Arquitetura e Urbanismo Brasília Casa do Cantador • Catedral de Brasília • Cine Brasília • Complexo Cultural da República • Congresso Nacional • Esplanada dos Ministérios • Igrejinha da 307/308 Sul • Instituto Central de Ciências • Memorial JK • Memorial dos Povos Indígenas • Palácio da Alvorada • Palácio Itamaraty e anexos • Palácio do Jaburu • Palácio da Justiça • Palácio do Planalto • Panteão da Pátria • Procuradoria Geral da República • Supremo Tribunal Federal • Superior Tribunal de Justiça • Teatro Nacional Cláudio Santoro • Torre de Televisão Digital Goiás Centro Cultural Oscar Niemeyer • Palácio Pedro Ludovico Mato Grosso do Sul Escola Estadual Maria Constança Barros Machado Minas Gerais Cidade Administrativa de Minas Gerais • Colégio Cataguases • Conjunto Arquitetônico da Pampulha • Edifício JK • Edifício Niemeyer • Escola Estadual Governador Milton Campos Pará Memorial da Cabanagem • Monumento Eldorado Memória (destruído) Paraíba Estação Cabo Branco Paraná Museu Oscar Niemeyer • Terminal Rodoviário de Londrina Pernambuco Parque Dona Lindu Rio de Janeiro Banco Boavista • Casa das Canoas • Caminho Niemeyer • CIEPs • Edifício Manchete • Estação Hidroviária de Charitas • Fundação Oscar Niemeyer • Memorial Roberto Silveira • Museu de Arte Contemporânea de Niterói • Obra do Berço • Hospital da Lagoa • Praça JK • Sambódromo do Rio de Janeiro • Teatro Popular de Niterói Rio Grande do Norte Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte São Paulo Memorial da América Latina • Edifício Copan • Sambódromo de São Paulo • Conjunto do Ibirapuera Internacionais Centro Cultural Le Havre • Sede do Partido Comunista Francês • Pestana Casino Park • Sede da ONU • Sede do Jornal l’Humanité • Universidade Mentouri de Constantine [Expandir]v • ePrémio Pritzker 1979: Philip Johnson 1980: Luis Barragán 1981: James Stirling 1982: Kevin Roche 1983: Ieoh Ming Pei 1984: Richard Meier 1985: Hans Hollein 1986: Gottfried Böhm 1987: Kenzo Tange 1988: Gordon Bunshaft e Oscar Niemeyer 1989: Frank Gehry 1990: Aldo Rossi 1991: Robert Venturi 1992: Álvaro Siza Vieira 1993: Fumihiko Maki 1994: Christian de Portzamparc 1995: Tadao Ando 1996: Rafael Moneo 1997: Sverre Fehn 1998: Renzo Piano 1999: Norman Foster 2000: Rem Koolhaas 2001: Jacques Herzog e Pierre de Meuron 2002: Glenn Murcutt 2003: Jørn Utzon 2004: Zaha Hadid 2005: Thom Mayne 2006: Paulo Mendes da Rocha 2007: Richard Rogers 2008: Jean Nouvel 2009: Peter Zumthor 2010: Kazuyo Sejima e Ryūe Nishizawa 2011: Eduardo Souto de Moura 2012: Wang Shu [Expandir]v • ePrêmio Lenin da Paz Década de 1950 1950: Frédéric Joliot-Curie - Soong Ching-ling - Hewlett Johnson - Eugénie Cotton - Arthur Moulton - Pak Chong Ae - Heriberto Jara Corona • 1951: Guo Moruo - Monica Felton - Oyama Ikuo - Pietro Nenni - Anna Seghers - Jorge Amado • 1952: Johannes Becher - Eliza Branco - Ilya Ehrenburg - James Gareth Endicott - Yves Farge - Saifuddin Kitchlew - Paul Robeson • 1953: Andrea Andreen - John Desmond Bernal - Isabelle Blume - Howard Fast - Andrew Gaggiero - Leon Kruczkowski - Pablo Neruda - Nina Vasilevna Popova - Sahib-singh Sokhey - Pierre Cot • 1954: Alain Le Léap - Baldomero Sanincano - Prijono - Bertolt Brecht - André Bonnard - Thakin Kodaw Hmaing - Felix Iversen - Nicolás Guillén - Denis Nowell Pritt • 1955: Lázaro Cárdenas - Mohammed Al-Ashmar - Joseph Wirth - Ton Duc Thang - Akiko Seki - Ragnar Forbeck • 1957: Louis Aragon - Emmanuel d'Astier - Heinrich Brandweiner - Danilo Dolci - Maria Rosa Oliver - Chandrasekhara Venkata Raman - Udakandawala Saranankara Thero - Nikolay Semenovich Tikhonov • 1958: Josef Lukl Hromádka - 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