domingo, 10 de junho de 2012

DOMINIO ROMANO NA INGLATERRA

[English Version] Pedal na Estrada Roteiro Itinerary Equipe Team Diário de Estrada Travel Notes Galeria de Fotos Photo Galery Parceiros Partners Fórum Forum Imprensa Press Contato Contact Inglaterra A Inglaterra é o maior dos quatro países que constituem o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Os outros países são a Escócia, a Irlanda do Norte e o País de Gales. A capital é Londres; e a língua oficial, o inglês. Outras importantes cidades inglesas são Birmingham, Wolverhampton, Bradford, Leeds, Liverpool e Manchester. A Inglaterra cobre perto de três quintos da ilha da Grã-Bretanha. A Região dos Lagos, a noroeste do país, é conhecida por suas belas paisagens de montanha. A região centro-leste é constituída por um vasto planalto, cortado por colinas e vales férteis. Parte da costa inglesa é pantanosa. A maioria dos ingleses descende dos celtas, dos romanos, dos anglo-saxões, dos dinamarqueses e dos normandos. A Igreja Anglicana é a igreja oficial, mas os ingleses têm liberdade de culto. Palco da Revolução Industrial no séc. XVIII, o país conta com uma importante atividade industrial e um intercâmbio comercial de grande vulto. As principais indústrias inglesas são as de ferro e aço, aviões, navios, automóveis, produtos químicos, maquinaria e tecidos. HISTÓRIA Tribos primitivas viviam em cavernas na Grã-Bretanha no período Paleolítico. Entre 8000 e 3000 a.C., povos da Espanha e da Bretanha fixaram-se nas colinas do sul da Inglaterra. Povos das regiões dos rios Reno e Danúbio migraram para a região por volta de 2000 a.C. Os primeiros invasores foram os celtas, que chegaram à Inglaterra no séc. VIII a.C. Eles dividiam-se em diversas tribos, como a dos gaélicos e a dos bretões. Em 43 d.C., os exércitos romanos derrotaram as tribos célticas e Roma dominou a área. Os romanos construíram fortes, estradas e muralhas a fim de proteger a província contra outros povos guerreiros. A Inglaterra prosperou sob o domínio romano e Londres começou a progredir como cidade portuária. Durante esse período, o Cristianismo chegou à ilha pela primeira vez. Após a saída dos romanos, os germanos, especialmente anglos, saxões e jutos, passaram a saquear a costa. Em meados do séc. V, começaram a fixar-se na ilha. As tribos germânicas foram gradualmente empurrando os bretões para o norte e o oeste. Os anglos e os saxões logo se tornaram as tribos mais poderosas da Inglaterra e formaram nações distintas. Com o tempo, as nações tribais transformaram-se em sete reinos. O rei Egberto, do reino de Wessex, é comumente considerado o primeiro rei da Inglaterra. No séc. IX, invasores dinamarqueses atacaram a Inglaterra e conquistaram todos os reinos anglo-saxões, com exceção de Wessex. Em 886, Alfredo, o Grande, rei de Wessex, derrotou os dinamarqueses e forçou-os a se retirarem para a parte nordeste da Inglaterra. Alfredo fez de seu território um país unido, apoiou o Cristianismo, estimulou a educação e construiu a primeira frota inglesa. Depois de sua morte, a região sobre a qual ele reinava entrou em decadência. Os dinamarqueses gradualmente ampliaram seu domínio. Em 1016, Canuto, irmão do rei da Dinamarca, derrotou o rei Etelredo II de Wessex e tornou-se soberano da Inglaterra. Mas o reino entrou em colapso após sua morte. O último grande rei saxão foi Eduardo, o Confessor, que governou de 1042 a 1066. Em 1066, Guilherme, duque da Normandia, invadiu a Inglaterra. Seus cavaleiros derrotaram os exércitos saxões e ele foi coroado rei. Guilherme I estabeleceu um forte governo central. Formou um conselho para ajudá-lo a governar, designou nobres normandos para o conselho e outras altas posições. Dividiu entre normandos as terras conquistadas, forçando a maioria dos anglo-saxões à servidão. Ainda assim, os anglo-saxões conservaram sua língua e muitos dos seus costumes. Através dos anos, as diferenças entre eles e os normandos foram diminuindo, até constituírem um povo unido. No final do séc. XI, surgiu uma disputa de poder na Inglaterra. Cada nobre desejava dominar independentemente seu território. Os reis, porém, queriam manter a suprema autoridade sobre o país. Henrique II, que se tornou rei em 1154, concedeu autoridade aos tribunais reais e expandiu o sistema de tribunais de júri. Na ânsia de controlar a Igreja, Henrique II acabou mandando assassinar o arcebispo de Cantuária, em 1170. O povo revoltou-se e o rei acabou concedendo privilégios aos líderes religiosos. Ricardo I passou a maior parte do tempo na Terra Santa, lutando na Terceira Cruzada. Seu irmão João governou em seu lugar. João fez inimigos entre os barões e líderes religiosos, perdeu as terras que a Inglaterra tinha na França e brigou com o Papa Inocêncio III. Numa tentativa de reduzir o poder do rei, um grupo de barões e de líderes religiosos redigiu um documento chamado Carta Magna. Em 1215, os barões organizaram um exército e obrigaram João a aceitar suas exigências. No séc. XIII, no reinado de Eduardo I, os cavaleiros dos condados, os religiosos menos importantes e os representantes das cidades passaram a discutir os problemas do reino com o rei e os principais nobres e religiosos. Em 1297, esse Parlamento passou a ter o direito de aprovar ou rejeitar impostos propostos pelo rei. Em 1282, o Exército real venceu os galeses e submeteu o País de Gales ao domínio inglês. Em 1301, Eduardo deu o título de príncipe de Gales a seu filho. Desde então, todos os herdeiros masculinos do trono receberam esse título. A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) começou quando Eduardo III reclamou o trono francês e levou seu exército para a Normandia. Os ingleses foram obtendo vitórias importantes, mas a guerra prolongava-se. Então, o Parlamento recusou-se a aprovar os altos impostos necessários para sustentá-la. O rei procurou governar sem o Parlamento, mas governou tão mal que o país voltou-se contra ele. Em 1399, foi obrigado a abdicar. O Parlamento escolheu o duque de Lancaster para ocupar o trono com o nome de Henrique IV. A guerra com a França só seria retomada sob o reinado de seu filho, Henrique V. Em 1429, as forças francesas derrotaram os ingleses em Orléans, dando incício a uma seqüência de êxitos. Quando a guerra terminou, os ingleses detinham apenas a cidade de Calais. Os nobres da casa de York derrubaram Henrique VI, da casa de Lancaster, em 1455. Era o início da Guerra das Rosas. Eduardo IV e Ricardo III, de York, chegaram a assumir o trono. Mas os exércitos de Henrique Tudor, de Lancaster, derrotaram os seguidores de York. Henrique Tudor reinou com o nome de Henrique VII e pôs fim à guerra, em 1485, casando-se com a filha de Eduardo IV, unindo assim as duas casas. Henrique VII exerceu forte domínio sobre os nobres, cooperou com o Parlamento e atendeu aos interesses da crescente classe média. Henrique VIII (1509-1547) rompeu com a Igreja depois que o Papa não lhe deu permissão para se divorciar. Ele fez o Parlamento aprovar uma lei que declarava o rei como chefe supremo da Igreja na Inglaterra, fundando assim a Igreja Anglicana. Depois de várias revoltas galesas, em 1536, Henrique VIII uniu a Inglaterra e o País de Gales sob um único sistema de governo. Em 1553, Maria, filha de Henrique VIII, tornou-se rainha, restaurando o Catolicismo como religião do Estado. Elizabeth I restabeleceu a Igreja da Inglaterra em 1558. Sob seu governo, mercadores formaram a Companhia da Índia Oriental, aventureiros ingleses exploraram as Antilhas e as costas da América do Norte e do Sul, e a literatura floresceu. Em 1588, a Inglaterra destruiu o poder naval da Espanha e estabeleceu-se como potência naval. Em 1603, teve início a dinastia Stuart, quando Jaime VI da Escócia herdou o trono inglês e adotou o nome de Jaime I. Sob seu governo eram freqüentes as disputas com o Parlamento, pois ele desejava reinar como monarca absoluto. Com Carlos I, essas disputas intensificaram-se. Em 1640, o Parlamento negou-se a conceder ao rei quaisquer recursos se ele não concordasse em limitar seus poderes. Carlos recusou-se e, em 1642, estourou a guerra civil. A guerra confrontou os realistas ou cavaleiros (partidários do rei) e os puritanos (menbros de uma seita de presbiterianos). Estes fecharam os teatros e mudaram a estrutura da Igreja Anglicana. Oliver Cromwell comandou o exército dos puritanos e obteve uma série de vitórias. O rei Carlos foi decapitado em 1649. Então, a Inglaterra tornou-se uma república, chamada Comunidade da Inglaterra e governada por um comitê do Parlamento. Cromwell pôs fim à Comunidade em 1653, fez da Inglaterra um protetorado e nomeou-se lorde protetor. Durante seu governo, impôs o domínio inglês à Escócia e à Irlanda. Seus exércitos invadiram os dois países e derrotaram as forças inimigas. Cromwell foi sucedido por seu filho Ricardo, que foi deposto em 1660 pelo general George Monk. Um novo Parlamento restaurou a monarquia e Carlos II foi empossado como rei. Sob seu governo, o Parlamento manteve os poderes que já havia conquistado. Em 1685, Jaime II procurou restabelecer o Catolicismo e a monarquia absoluta. Líderes do Parlamento, então, chamaram a filha de Jaime, Maria, e seu marido, Guilherme de Orange, soberano dos Países Baixos, para reinar na Inglaterra. Em 1688, Jaime fugiu para a França. Em 1689, Guilherme e Maria tornaram-se soberanos da Inglaterra. Em 1702, Ana Stuart tornou-se rainha da Inglaterra. Nesse mesmo ano, a Guerra da Sucessão Espanhola começou: a Inglaterra e a maioria dos outros países europeus juntaram forças contra a França e a Espanha. Os exércitos aliados, comandados pelos ingleses, saíram vencedores. Pelos termos do tratado de paz, a Inglaterra recebia a Baía de Hudson, a Terra Nova e a Nova Escócia (no Canadá) da França; além de Gibraltar e a Ilha de Minorca, da Espanha. Durante o reinado de Ana Stuart, a Inglaterra continuou a prosperar comercialmente, e o Parlamento conquistou supremacia definitiva sobre a monarquia. Em 1707, o Ato da União juntou a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales sob um único reino - o Reino Unido da Grã-Bretanha. A história da Inglaterra tornou-se então parte da história da Grã-Bretanha. ARTES Ao longo dos tempos, os arquitetos ingleses criaram ou utilizaram muitos estilos diferentes como o Normando, o Gótico, o Elisabetano, o Neoclássico e o Georgiano. Entre os maiores arquitetos ingleses estão Inigo Jones e sir Christopher Wren. Os pintores ingleses importantes do séc. XX são, entre outros, Duncan Grant, Paul Nash, Ben Nicholson, John Piper e Graham Sutherland. Já no campo da música, destacam-se os compositores Henry Purcell, sir William Gilbert, sir Arthur Sullivan, sir Arnold Bax, Frederick Delius, Gustav Holst, Ralph Vaughan Williams e sir William Walton. No gênero rock and roll, contam-se inúmeras bandas, como The Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, Pink Floyd, The Smiths e Oasis. Os maiores artistas do país provavelmente foram seus escritores. Geoffrey Chaucer, Charles Dickens, William Shakespeare e muitos outros autores ingleses escreveram obras-primas da literatura mundial. Patrocínio: Apoio: Parceria Institucional: Parceiros de Mídia: © 2006 - Pedal na Estrada - Todos os direitos reservados Desenvolvido por: Dennova COPYRIGHT AUTOR DO TEXTO

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