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SearchUm passeio até a Ilha do Diabo
Alexandre Mata Tortoriello | Internacional | 18/02/2008 23h59
Quem visita as Îles du Salut (Ilhas da Saúde), a 14 quilômetros da costa da Guiana Francesa, ao norte do Amapá, tem dificuldade de imaginar o inferno que era viver no local até 1953. O arquipélago de 0,62 quilômetro quadrado abrigou alguns dos mais perigosos e famosos prisioneiros franceses - dentre eles Henri Charrière, o Papillon - e Alfred Dreyfus, vítima de um dos mais célebres erros judiciais da França.
Formada por pelas Île Royale, Île Saint-Joseph e Île du Diable (ilhas Real, São José e do Diabo), a área virou um presídio em 1852. Para lá, bem longe da metrópole européia, o governo francês mandava seus detentos mais perigosos, que eram submetidos a um regime de trabalho forçado e condições precárias de higiene que foram responsáveis por uma taxa de mortalidade de 48%.
“A expectativa de vida dos que chegavam era de quatro a cinco anos”, explica a guia de turismo Helena Michelson. “Nas ilhas ficavam até 600 prisioneiros ao mesmo tempo, durante o dia, faziam trabalhos forçados e, à noite, voltavam para as celas. A maioria delas era individual, com uma cama de madeira ou cimento - sem colchão. Não havia banheiro nem telhado. A parte superior era coberta por uma grade, por passavam os guardas que faziam as rondas noturnas.”
Calcula-se que 70 mil prisioneiros foram mandados para as ilhas, mas nem todos chegaram da França. Muitos morreram na viagem. Os horrores do local estão descritos no livro Papillon, de Henri Charrière, levado para a Ilha Real, e não para a do Diabo, em 1933. A obra está entre os grandes sucessos da literatura francesa e foi transformada em filme estrelado por Steve McQueen e Dustin Hoffman, em 1973.
O livro e o filme relatam os planos, as tentativas e a fuga espetacular de Papillon, que no caminho teria conquistado até a simpatia de índios canibais. Mas a autenticidade da história foi posta em dúvida por outro prisioneiro. Charles Brunier cumpriu pena no mesmo período que Charrière, a quem acusa de ter se apropriado de sua história. Existe até uma versão de que o verdadeiro Papillon teria fugido para o Brasil e morrido, na década de 70, em Roraima. Especialistas afirmam ainda que a obra mistura ficção com realidade.
Alfred Dreyfus foi o prisioneiro mais importante da Ilha do Diabo, onde ficavam os presos políticos. Eles viviam em pequenas casas e tinham os mantimentos enviados por uma espécie de teleférico.
Em 1894, o capitão Dreyfus, da Marinha francesa, foi acusado de espionagem. No mesmo ano foi condenado por supostamente ter repassado segredos militares para a Alemanha. Em 1895, foi transferido para a Guiana. Apenas quatro anos depois, os advogados conseguiram comprovar sua inocência e o militar deixou a ilha.
“Naquela época, os prisioneiros que sobreviviam costumavam cumprir 15 anos e depois eram mandados para o continente, sem o direito de voltar para a Europa. Mas não havia trabalho e a marginalidade era um grande problema. Toda a Guiana era uma enorme colônia penal”, conta a guia. “Oxalá venham mais turistas para cá, porque, com a má fama que adquirimos, é muito difícil mudar a imagem.”
O governo francês decidiu fechar os centros de detenção em 1947, mas os últimos prisioneiros só deixaram o local em 1953. Hoje, as ilhas são um dos pontos turísticos mais importantes da Guiana. Foram transformadas em museu. Há também um pequeno hotel na Ilha Real. O pacote de fim de semana para um casal com pensão completa sai a 183 euros (R$ 467). Mas há também a opção de alugar um quarto sem ar condicionado e sem cama. Nos cômodos, há apenas ganchos para a fixação de redes, que devem ser levadas pelos hóspedes. Cada pessoa paga 10 euros (R$ 25,44), sem direito a alimentação.
O caso de ilha utilizada como centro penitenciário que se transformou em ponto turístico lembra o da Ilha Grande. No entanto, diferentemente da ilha no litoral sul do Rio de Janeiro, que tem suas belezas naturais como principal atrativo turístico, a bela natureza das Îles du Salut é menos exuberante e a história é o personagem principal.
Mas os fãs de Papillon se decepcionam ao saber que é proibido visitar a Ilha do Diabo. Ela foi transformada parque para a proteção das aves locais. Apenas pessoal autorizado tem acesso à ilha. Os demais conseguem vê-la a poucos metros de distância, seria possível ir nadando. Mas são impedidos de cruzar a pequena faixa de mar.
O nome Ilhas da Saúde surgiu após uma das primeiras expedições francesas na região, em 1763. A tripulação dos navios, que seguiam para Kourou, cidade que hoje abriga do centro de lançamento de foguetes espaciais da França, a 14 quilômetros de distância no continente, encontrou abrigo no arquipélago após ser dizimada por doenças tropicais e provenientes das péssimas condições de higiene das embarcações. Das cerca de 10 mil pessoas, apenas mil sobreviveram. Em homenagem à recuperação da saúde dos que não morreram no caminho, as ilhas receberam o nome de Îles du Salut.
Guiana ou “Güiana”?
P.S.: A série “Além do Oiapoque” termina com um esclarecimento. Durante a publicação das reportagens, fomos questionados sobre a pronúncia e a grafia correta da palavra Guiana. O U é pronunciado, tem trema?
Apesar de a pronúncia mais comum no Brasil ser “Güiana”, com o U sendo falado antes do I, o correto é não pronunciá-lo, como na palavra “guia”. A afirmação é de José Pereira da Silva, professor de Filologia e Língua Portuguesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
“É um nome de origem indígena, o mesmo que deu as palavras Goiás, Goiânia e goiaba. Em algumas regiões, se diz 'guaiaba'. A pronúncia não é única. Mas oficialmente, em português, esse U não é pronunciado, apesar de o ser nas línguas locais. A maior parte desse tipo de palavra veio da língua original, de lá da região, e daí foi passado para o português”, afirma o professor, acrescentando que, para que o U fosse pronunciado, a palavra deveria ser escrita com trema, ou seja, “Güiana”.
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A verdadeira história de René Belbenoit, Papillon - Primeira parte Seg, 14 de Março de 2011 18:20 Webmaster
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Anterior 1 of 9 Próximo Há muito eu já havia ouvido falar desta historia, sobre Papillon, sobre o “eldorado” e muitas outras que se passam ao redor desta e, com o intuito de escrever este post, pesquisei muitas fontes na internet procurando informações.
Aqui, venho apresentar a vocês a história de Papillon, este que ficou conhecido depois que teve suas aventuras puplicadas e logo depois transformadas em filme pelos estúdios cinematográficos de holywood. Papillon na realidade chama-se Henri Charrière, foi um ex-militar da Marinha Francesa, transformou-se em vagabundo e aplicava pequenos golpes em Paris, por volta dos anos 1930. Foi condenado injustamente à pena de prisão perpétua pelo assassinato de um rufião e mandado para o exílio na Guiana Francesa, mais especificamente a Ilha do Diabo, onde conheceu outros personagens os quais participaram de seu livro lançado nos anos 1960.
Esta é a história em partes verdadeira de dois homens na luta contra um sistema desumano e cruel. Um grande filme estrelado por dois gigantes do cinema.
Ate ai estaria tudo bem, mas vamos aos fatos que justificam o título deste post. Enry Charriere, cujo verdadeiro nome seria René Belbenoit, viveu mesmo e foi preso mesmo na ilha do diabo como conta no livro. Até aí tudo bem. O problema todo é que um brasileiro chamado Platão Arantes está há mais de 10 anos pesquisando os fatos relacionados no livro, levantando privas e catalogando documentos além de entrevistar pessoas reais e descobriu que Enry Charrière é um mestre supremo da malandragem, que roubou a história de outro preso e publicou como sendo dele.
Parece incrível que um fotógrafo e escritor de Roraima descubra algo deste porte assim, do nada, né?
Mas não foi do nada. Ele está investigando a fundo, com auxílio de peritos da Polícia Federal e está tão abastecido de provas de que Enry Charreière, ao contrário do que alega, não é René Belbenoit que além dos dois livros publicados sobre isso (A farsa de um Papillon – a história que a França quer esquecer -1998 e Papillon – o homem que enganou o mundo - 2002), ele já tem material para publicar mais dois, aprofundando e desmentindo a grande farsa de Papillon. Curioso que este assunto venha à baila justamente no dia da mentira, não é mesmo? Bem apropriado.
Mas calma aí. Se Enry Charreière não é René Belbenoit, então quem é René Belbenoit? A resposta que Platão descobriu é que René Belbenoit é na verdade René Schehr. Este sim teria sido o verdadeiro Papillon. E por mais estranho que pareça, seu corpo está sepultado na Vila Surumú, município de Pacaraima, no nordeste do Estado de Roraima.
As evidências de que René Schehr e René Belbenoit sejam as mesmas pessoas são fortíssimas e ultrapassam o limite da coincidência até deste portal, que buscou através deste post, informar e promover a historia deste ilustríssimo fotografo, Platão Arantes. Vamos aos fatos:
* Ambos foram presos no mesmo local, a “Praça Pigalle”
* Ambos eram “cafetões”
* Ambos foram enfermeiros na prisão
* Ambos afirmaram que foram marinheiros.
* Ambos exerceram a função de jardineiro
* Ambos tem a mesma data de nascimento.
Para duas pessoas passarem por todas estas coincidências e irem parar na mesma prisão, só podemos concluir a mesma coisa que Platão: Eles eram a mesma pessoa.
Como tudo se deu, o próprio Platão explica em seu blog (não deixe de ler) e eu vou transcrever em partes aqui:
Em 02 de maio de 1935, René liderou oito prisioneiros na mais espetacular fuga que se tem notícia daquela Colônia Penal, dias depois desembarcaram na Guiana Inglesa. Em terra firme, René escolheu um companheiro e seguiu para o Panamá onde se encontrou com os escritores. Eles o apresentaram a um cineasta, René mostra-lhe os manuscritos de seu próximo livro “Dry Guillotine”, em português “A Ilha do Diabo”. O cineasta fica encantado com a narrativa da fuga de nove homens fugindo do inferno, e solicita que René escreva a história para o cinema contando a fuga de apenas um fugitivo.
[...]
Em 1955 na Vila do Surumú, René conclui os manuscritos do roteiro do filme e o batiza com o seu apelido “Papillon” e do livro com o mesmo nome, com um calhamaço de cadernos René teve dificuldade para enviá-los para o seu xará nos Estados Unidos.
Os Correios não eram confiáveis, René lembrou-se que seu companheiro de fuga Henri Charrière trabalhava como estivador no porto de Caracas, na Venezuela, e que seria mais fácil enviar os manuscritos de navio. René manda os manuscritos, ao recebê-lo Henri viu nele a forma de ficar rico e deixa aquele trabalho pesado.
Pagou para que os manuscritos fossem modificados, para dar-se a entender ter sido escrito por ele. Não satisfeito mandou tatuou uma borboleta em seu peito, e passou e exigir que lhes chamassem de Papillon, mais ao se apresentar na França para promover o livro Papillon, não convenceu, chegou ao desespero de afirmar em entrevista a imprensa que o livro era uma obra coletiva e que ele não vivenciara aqueles fatos, para não ser desmascarado fugiu para Madri, desacreditado passou a beber em demasia, falecendo em 1973.
O livro virou um sucesso e o verdadeiro ator da obra roubada nunca viu sequer um tostão pela sua história incrível de sobrevivência. Enquanto Henri Charriere, o homem que roubou sua identidade era um sujeito meio tosco, que trabalhava como estivador num porto da Venezuela, o verdadeiro Papillon (apelido que René Belbenoit ganhou por carregar uma borboleta tatuada no peito) era um intelectual e falava quatro idiomas. Graças a isso ganhou certas regalias na temida ilha do diabo, como cuidar da biblioteca e organizar coleções de borboletas, que caçava na ilha para que os militares as vendessem a colecionadores por um bom dinheiro.
Durante algum tempo, o intelectual Belbenoit se correspondeu, ainda dentro da prisão com a escritora americana Blair Niles. Os dois primeiros livros de Belbenoit, “Hell on trial” e “Dry guillotine”, foram publicados nos EUA graças à influência dela. De certa forma, Niles ajudou e complicou a vida do Papillon. Ocorre que para lançar os livros, os dois acertaram ainda que um dos fugitivos, de nome desconhecido, deveria seguir para os EUA e assumir a identidade de René Belbenoit, como medida de segurança para o grupo que ficou na América do Sul.
O plano funcionou e muita gente desinformada pensa até hoje que o Papillon que morreu do coração nos EUA nos anos 70 é o verdadeiro. Mas aquele é só um dos falsos Papillons desse rolo.
Belbenoit era escritor de diversos livros antes de se dedicar a escrever suas memórias em “Papillon”. Inclusive, foi com o primeiro livro de Belbenoit, enviado para ser lançado pelo falso Papillon (o livro Dry Guilhotine) que ele ganhou o Prêmio Pullitzer de 1938! A opinião publica condenou o regime Francês, desmoralizados, eles pediram a extradição do escritor. Com medo de ser preso René foge e dessa vez para a Guiana Inglesa, onde reencontra seus companheiros de fuga e personagens de seus livros.
Eles trabalham clandestinos como garimpeiros por um tempo.
Você deve estar se perguntando o que um cara que foge de uma prisão no meio de uma ilha vem fazer aqui no Brasil, certo?
A resposta para esta pergunta é que como a Guiana faz fronteira com o Roraima, esta foi a porta de entrada dele e de seu grupo de oito amigos. (no filme só um foge para ficar mais dramático e tal, mas a verdade é que fugiram oito caras mais o Papillon em uma jangada feita com cocos e sacos de farinha).
Segundo Platão Arantes, este é o verdadeiro Papillon, autor do livro homônimo, do filme e de outros dois livros sobre a ilha do diabo. (note que ele conseguiu até um documento de identidade no Brasil)
O que os trouxe ao Brasil? Foi a Guerra. Logo após fugirem os homens se organizaram em um garimpo e estavam até faturando bem na Guiana.
Em 1940, depois que as tropas de Hitler invadiram a França, deixando o Reino Unido na mira dos nazistas eles começaram a temer que a Guiana Inglesa fosse invadida como entreposto dos alemães na guerra. Então resolveram vir para o Brasil. Preocupado com o domínio alemão, Belbenoit convenceu os outros. O grupo Subiu de barco o rio Demerara e depois fez uma caminhada de 23 dias pela mata e pela savana, até chegar às margens do rio Maú.
Segundo Ruy Menezes, o “seu Barnabé”, de 77 anos, morador local até hoje: “Eu estava na frente de nossa casa, uma fazenda à beira do rio, quando ouvimos os chamados de um grupo de homens no outro lado. A fazenda de papai era o ponto de passagem no rio Maú e meu pai me mandou pegar a canoa e trazer o pessoal”.
Na época, Seu Barnabé tinha só 12 anos e ficou admirado com o chefe do grupo, que falava perfeitamente o português, apesar do forte sotaque. Além de René, integravam o grupo Maurice Habert, Joseph Guillermin Marcel, Charrière e Roger. Naquele tempo o interior do Brasil, sobretudo o norte ainda selvagem e Amazônico era um cantão completamente selvagem e esquecido, e graças à isso, os fugitivos sentiram-se seguros ao ponto de se tornarem “brasileiros”, casando e tendo filhos aqui, estabelecendo-se ao ponto de tirarem documentos e tudo mais. Sua iunfluência no lugarejo foi tamanha que eles conseguiram mudar o nome da Vila Maú para Vila Normandia (em homenagem à terra natal de Belbenit).
Belbenoit, que tinha recebido um bom dinheiro, fruto do sucesso de seus livros nos EUA, investiu no garimpo de diamantes e ouro, além de colaborar com os americanos, interessados na pesquisa mineral da região. Mas não ficou apenas nos negócios. Não satisfeitos, os bandidos fugitivos ainda prepetraram um assalto inesquecível no Brasil.
Em 1942 René comandou o bem-sucedido assalto à filial da empresa JG Araújo, em Boavista. A empresa era um entreposto que fornecia víveres e todo tipo de equipamento para a região que é hoje o Estado de Roraima, e ainda negociava com ouro, diamantes e servia como um banco informal. Platão Arantes ouviu testemunhas que suspeitam de conluio entre os donos da empresa, os devedores e até as autoridades da época. O assalto serviu de tema, anos depois, para o livro Banco, de Belbenoît, que também lhe foi roubado por Charrière.
No período em que viveu no Brasil como um homem rico dono de fazendas e garimpos, Belbenoit teve um sócio brasileiro, que ainda está vivo. O Sócio de Papillon, Alfredo Ferreira Nunes, de 84 anos disse que Belbenoit contou toda a história posteriormente mostrada no filme Papillon para ele. Sobre a traição de Henri Charrière, Alfredo diz:
“Ele fez sacanagem, colocando seu nome nos escritos do René. Todas as histórias do livro e do filme são do René. Ele me contava”, garante.
Os destinos de René Belbenoit e Henri Charrière, que haviam se separado em 1943, quando o falso Papillon foi para a Venezuela, voltaram a se cruzar no ano de 1955. René tinha recebido um pedido de um diretor de cinema americano, amigo do casal Niles, para que transformasse o livro “Dry guillotine”, aquele que ganhou o Pullitzer, em uma espécie de roteiro para o cinema. Mas para efeito de drama, erapreciso que a história contasse a fuga de apenas um prisioneiro. René escreveu um calhamaço e considerou que a forma mais fácil de mandar o material para os EUA era via Venezuela. Assim, ele contatou o velho companheiro da prisão Henry Charrière, que agora trabalhava como estivador no porto. Henry pegou o calhamaço e prometeu levá-lo para a América.
Quando o verdadeiro Papillon enviou os originais para Charriere, este malandro anteviu uma chance de faturar um extra. Ele ficou sabendo que o falso papillon plantado nos EUA para lançar os livros de Benoit havia morrido e então anteviu a chance de ouro de assumir a paternidade das obras, e bypassar o verdadeiro Beniot que estava morando no Brasil, no meio do mato, quase incomunicável. Foi assim que ele mandou tatuar uma borboleta fajuta no peito e surgiu pela Europa dizendo ser o verdadeiro Papillon e muita gente entubou a cascata, e o Henry ficou ricaço com um dos livros mais vendidos do mundo no currículo.
Em 1971 Steve McQueen interpreta Belbenoit como Papillon e o livro “explode” no mundo. henry fica mais rico. Porém o castelo de areia dele começa a desabar quando em entrevistas ele se contradiz em uma série de coisas. O boato de que Henry é um farsante se espalha rapidamente e ele se refugia na bebida e emigra para a Espanha, esperando a morte. Maus negócios e o vício destroem sua fortuna e Henry morre em 1973, tão pobre e moribundo quanto começou.
O filme foi indicado ao Oscar pela trilha sonora, que é absolutamente estonteante.
Primeira parte - Segunda parte - Final
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Marcos 1 comment collapsed Collapse Expandir
Tudo balela de brasileiro enganador.
A Curtir Responder 6 meses ago 0 Curtir F Platão Arantes 1 comment collapsed Collapse Expandir
Henri Charrière foi o maior farsante da literatura mundial: Policia Federam comprova farsa em Roraima:-http://plataopapillon.com.br/p...
Já esta na internet o Livro: Papillon O Homem Que Enganou o Mundo, nele comprovamos uma das maiores farsas da literatura mundial! Confira: http://www.agbook.com.br/book/...
Por favor, divulguem este link entre seus amigos
Platão Arantes
Jornalista
plataopapillon@gmail.com
0xx 95 81129898
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Henri Charrière, byname Papillon (born 1906, Ardèche, France—died July 29, 1973, Madrid, Spain), French criminal and prisoner in French Guiana who described a lively career of imprisonments, adventures, and escapes in an autobiography, Papillon (1969).
Charrière’s nickname derived from the design of a butterfly (French: “papillon”) tattooed on his chest. As a young man he was a safecracker, a thief, and, by some accounts, a pimp in Paris when he was arrested and convicted in 1931 of murdering a Montmartre gangster-pimp, Roland Legrand. Charrière always denied his guilt for the murder and attacked the inequities of French justice.
Nevertheless, he was sentenced to life imprisonment and sent to Cayenne, the notorious penal colony in French Guiana. His first escape, three years later, was made in an open boat about 1,800 miles (2,900 km) to Maracaibo; he lived with some jungle Indians, moved on, and was caught and shipped to Devil’s Island. He tried eight more escapes, succeeded on the last, floating away on a coconut raft (1944), and settled in Venezuela, working at various jobs over the years, remarrying, and establishing a profitable restaurant in Caracas. At the age of 62 in 1968 he wrote Papillon, which was published the following year in France (and which, by the time of his death in 1973, had sold about 5,000,000 copies in 16 languages). It was made into a film in 1973. In 1970 the French minister of justice issued a decree of grace, removing legal restrictions on Charrière’s return to France. In 1972 he published an autobiographical sequel, Banco (Banco: The Further Adventures of Papillon). Charrière was accused of inventing many of the adventures in Papillon and appropriating to himself the adventures of others. Two debunking books in this vein were Georges Ménager’s Les Quatre Vérités de Papillon (1970; “The Four Truths of Papillon”) and Gérard de Villiers’ Papillon épinglé (1970; “Butterfly Pinned”).
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. Henri Charriere. (2012). In Encyclopædia Britannica. Retrieved from http://www.britannica.com/EBchecked/topic/107646/Henri-Charriere Henri Charriere. 2012. Encyclopædia Britannica Online. Retrieved 31 May, 2012, from http://www.britannica.com/EBchecked/topic/107646/Henri-Charriere Encyclopædia Britannica Online, s. v. "Henri Charriere", accessed May 31, 2012, http://www.britannica.com/EBchecked/topic/107646/Henri-Charriere.
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henry charriere : papillon
Return to Henri Charrière Caricature
Henri Charrière - Papillon
Pick up a copy of Papillon, the famous autobiography of Henri Charrière, and you'll learned Henri was unjustly convicted of murder in Paris in 1931 and sent to the French prison colony in French Guiana - the infamous bagne. Within a few weeks, he escaped to Columbia, lived among the Guajira Indians for seven months, was recaptured, and returned to the prison. While he served two years in solitary, he was never allowed out of his cell or permitted to speak. After a number of other escape attempts and a second stretch in solitary, he was transferred to Devil's Island ten miles from the mainland. There he crafted a raft of coconuts and floated back to the coast. Then he and two companions escaped by boat to Georgetown, British Guiana. Later he left Georgetown without authorization, sailed to Venezuela, was imprisoned again, and eventually was released. Finally he settled down and became a productive and law-abiding citizen of the country.
Henri, we learn, was one of the elite among the convicts, a true man-among-bagnards. You'd think Henri practically ran the place, making deals with the warden when he would or wouldn't escape, mandating where he could be transferred, and even advising the officers how to deal with a prisoner revolt. If there was a #1 inmate on - quote - "Devil's Island" - unquote - it was Henri Charrière, alias, Papillon.
Papillon was published in 1969 by Éditions Robert Laffont. It was an immediate bestseller, translated into all major languages, and made into a blockbuster movie with Steve McQueen and Dustin Hoffman. Henri wrote a sequel, Banco, about the years after his release, and died in 1973, his life a testimony of struggle against man's inhumanity to man.
There's just one little thing, mecs. Papillon was a novel. It was fiction.
That Henri Charrière was born in Ardèche, France in 1906 is true, and as a young man he gravitated toward the Parisian underworld. He was convicted of killing a friend and sentenced to life imprisonment. Although Henri claimed he was innocent, some writers who have looked into the matter see no reason to think he was innocent.
It is also true that Henri was sent to and escaped from the French penal colony in what was then (and still is) French Guiana. But his escape, though, was not within weeks of his arrival. Probably it was more like a year later. Certainly he did not escape by whacking some guards on the head and fleeing over the hospital wall, a tale whose details should have sent up an immediate red flag with Henri's readers.
According to Henri, when he and his friends were brought to trial after their recapture, he personally took charge of their defense. In a few brief sentences, he convinced the judge they had not intended to harm the guards and should be granted leniency. Why, Henri added, they had wrapped the clubs (actually the metal legs of the hospital beds) in cloth to prevent causing injury. The judge accepted the defense, and the final sentence - two years in solitary - was simply for "escape in the second degree".
There's one little problem here. There was no judge on a tribunal in the French penal system that would simply pooh-pooh the striking of a guard. The judge certainly would not have handed out a "Well, Papi, that's OK just don't do it again" type sentence. In French Guiana striking a guard was an extremely serious offense whether the guard was hurt or not. In fact, it carried the death penalty.
But Henri was given two years in solitary on St. Joseph, one of the three Îles du Salut - the "Islands of Salvation" - the most famous of which is Devil's Island. We learn he was kept indoors for full two years, never allowed outside of the cell, and denied medical attention. Cut to two meals a day for receiving smuggled food and cigarettes, he had to be admitted to the hospital after his release from solitary. But after his second stretch (for another escape), he was responsible for the governor mandating that the prisoners be given an hour out of their cells a day for exercise and a swim.
Well, there are good and sound reasons for doubting the Gospel According to Henri. If you read the actual regulations (and accounts of other convicts) you'll find the more repressive rules Henri described had been abolished well before Henri arrived. When Henri became a reclusionaire there were actually three stages of solitary. At first you did indeed remain in your cell 24 hours a day - but only for a two week stretch. Then you were allowed out for exercise. This was, we agree, a tough sentence by today's standards, but it was not as bad as what Henri described. Then at the next stage of your sentence, you were allowed out for exercise an hour a day, and this included your swim. Finally the prisoners at the last stage were allowed out of their cells during the day to work around the island, although they were not permitted to speak.
Lest readers still wax wroth about the conditions - even after the "reforms" - we should remember that the last two stages of solitary on St. Joseph involved a regimen which even today isn't much different from those in maximum security prisons in America. In fact, the more dangerous criminals in "lockdown" are even more restricted than Henri was. They are fed in their cells and are only permitted one hour of exercise a day by themselves. They may never be permitted to see other convicts. Of course, the modern prisoner's diet is selected by professional nutritionists to be balanced and healthy, and the cells on St. Joseph were not air conditioned and kept free of vermin as the FedMax cells are today. Nor could the reclusionaires read, watch television, or listen to the radio. But then in the 1930's nothing was air conditioned, and no one had television, either.
Finally let's say this out loud, all together.
Henri Charrière did not - that's not! not! NOT! - escape from Devil's Island by jumping into the sea and floating away on a pile of coconuts.
Henri didn't escape from Devil's Island period. He probably was never even there. Diable only held prisoners convicted of treason (like the innocent Alfred Dreyfus), and typically there may have been five or six prisoners kept on the island at any one time. If Henri did set foot on Diable, it was probably as part of a work party. And as far as Henri jumping off a massive cliff into the ocean (as in the movie) look at the pictures of the island, for crying out loud. Any "cliffs" are ten, maybe twenty, feet above the ocean and most of the beaches slope down to the shore.
Instead of jumping into the sea off Devil's Island, Henri was transferred back to the mainland. Lucien Bauve, an ex-convict interviewed in the 1980's, remembered him there during war years. Henri stayed out of trouble and didn't bother anyone. But he did escape a second time and eventually settled in Venezuela where he did indeed marry and became a successful restaurateur.
How, then, did Henri get away?
Most likely he simply had one of the local boatman row him across the river. The main camp at St. Laurent was just across the Maroni River from Dutch Surinam. Even in the earlier days, many prisoners were allowed to work without supervision and about 25 % of the prisoners could literally have walked away at any time. Getting away was easy. Staying away - that was the hard part.
Remember, French Guiana is tropical jungle. Therefore there were one of three options for an escapee once they got into Surinam. The first was to go to a town and be immediately arrested and returned to French authorities. Or they could try to make it through the jungle, There they found simply moving through the tangled brush was near impossible, and they had little things like jaguars, crocodiles, and poisonous snakes to contend with. Those weren't the worst of the critters, though. One prisoner who tried to flee through the jungle couldn't stand the mosquitoes. Within a day or two, most escapees in the bush were all too eager to turn themselves in.
The third alternative was to steal or buy a boat and float down the river to the ocean and then try to sail along the coast to freedom. But even then if the boat didn't sink or you didn't die trying to land, you were almost sure to be captured and extradited. At best - like if you landed in British Guiana - you were forced to move on. Then your boat would sink, you would die trying to land, or you would be captured and extradited.
But by the time Henri made his second escape things had changed. The world was at war, and French Guiana (together with the bagne) were under the jurisdiction of the pro-German French Vichy government. Surinam, though, was controlled by the Allies, and prisoners from Guiana were no longer returned to French jurisdiction. So once across the river, Henri could make his way to Venezuela without fear of extradition.
But how do we really know that Papillon - as good an adventure tale as it is - is fiction? After all, Henri stuck by his story until he died in 1973. Besides, if you look up Papillon on that Great Fount of Truth, the Internet, his version is the one we read. How, then, can we be in doubt?
As Tonto might have said, what do you mean we, kemosabe? English speakers will read Papillon's account, that is true. But for those who can plow their way through a bit of Henri's native tongue - or even those willing to delve a little more deeply into the matter en anglais - will find there are research options which gives the reader a bit more in-depth (and accurate) account.
The cold hard fact is that Papillon was debunked the year after it appeared when Gérard de Villiers published Papillon Epinglé ("Papillon [Butterfly] Pinned"). Interviewing convicts (including Henri), former guards and officials, and reviewing known history and the penitentiary records, Gérard documented that many of the stories were fictionalized borrowings from the lives of other convicts. Some events even happened long before Henri arrived. Furthermore Henri was not the rebellious leader he describes. Instead he was a quite normal prisoner who caused little trouble, and like so many others, got along and did as he was told.
Finally, we got the scoop from Robert Laffont himself. In the 1990's Robert finally told an interviewer that Henri had indeed submitted his book as a novel and parts of the book were borrowed from other sources. Papillon is still a good book, mind you, but it's still a work of fiction.
So what was life really like in the bagne? Was it as bad as Henri said? Certainly Rene Belbenoit, who wrote the famous Dry Guillotine told of horrible conditions and brutal guards and officers. On the other hand another former prisoner, Francis "Flag" Lagrange, paints quite a different picture of life on "Devil's Island". True, it was a prison, he said, not a summer camp - pas une colonie des vacances. But it was, Flag said, no worse than other prisons of the era, and in some ways it was better. If you behaved, you got along and would even be assigned a job in the town. There you worked unsupervised at a slow "colonial" pace, sweeping the streets, trimming trees and gardens, and generally keeping yourself inconspicuous. That there were instances of violence and cruelty can't be denied, but they were individual acts by individuals. The horror stories of book and film, Flag tells us, were atypical or limited to what happened in the outlying jungle camps.
The genesis of Papillon was in 1967. Then Henri, living in Caracas, bought a copy of L'Astrangle, a novel by Albertine Sarrazin. Albertine had been a "bad girl" in France, had been sent to prison for petty crimes, escaped, recaptured, and while in prison, wrote her book. It was Albertine who was Henri's unsuspecting muse and inspiration, but for Albertine's story (which opens up in a new window) you'll have to click here.
So who's telling the truth, Rene or Flag? Actually both are. That might be a bit clearer if you read Flag's story by clicking here .
References
Papillon, Henri Charrière, Laffont (1969, Eng. Ed., Morrow, 1970). Henri's account. Excellent adventure novel - that's an excellent adventure novel.
Banco: The Further Adventures of Papillon, Henri Charrière, Laffont (1972, Amer. Ed., Morrow, 1973). Amusing book, again by Henri. We learn of Henri's attempt to make the big bucks - "the banco" - by leading a life of crime but failing miserably. In the end he became a cook for an American oil company which paid $800 a month - very good money in the late 1940's. Banco has not been debunked as was Papillon, but it relates a far more adventurous life that Henri told to Gérard de Villiers before its publication. Besides, any autobiography should be accepted with a pound or two of salt.
Interview with Robert Laffont, ca. 1992. CooperToons did locate (and read with some difficulty) the famous interview with Robert Laffont which was on-line, albeit in French. Robert did indeed state Papillon was originally submitted as a novel. Alas efforts to re-locate the interview for a precise reference here have failed.
Papillon Épinglé, Gérard de Villiers, Presse de la Cité (1970). Gérard we must point out was by far from a bleeding heart liberal, and in fact, he has been labeled as right wing. So naturally this takes a bit of a stand against Henri's account of the prison being the quintessential icon of man's inhumanity against man. Nevertheless, his famous debunking of Henri and his arguments against Henri's factuality have generally been accepted. Gérard interviewed many old banganrds, and he also documents verbatim the rules of the penitentiary. Some of the accounts given by Henry as contemporary occured in the previous decade and the most repressive rules of the bagne had been abolished before Henri arrived.
Alas, the book is in French which may deter the English reader. But his chapters are the same as (and cover the same material) as those in Papillon. So with a general knowledge of French grammar, familiarity with the story of Papillon (a French edition helps), and the various translation aids available, the diligent student can follow Gérard's arguments. Beware, though, of the products of computer translations. Many automated translations machines couldn't translate New England into American Midwest.
"The Fabulous Escapes of Papillon". Life Magazine, Nov. 13, 1970, pp. 45 - 52. A good story with pictures of Papillon then and at the time of writing. Despite the title it is reasonably balanced article and briefly reviews the controversy and speaks not only of Gérard de Villiers but with George Ménager, another "anti-Papillon" author whose book Henri tried to get banned (unsuccessfully). The article at least at this writing be read online at
http://books.google.com/books?id=4FMEAAAAMBAJ&pg=PA46&dq=devil's+island&as_pt=MAGAZINES&cd=6#v=onepage&q=devil's%20island&f=false
There's also a photo of Henri in the movie, Popsy Pop that he made with Claudia Cardinale, the female lead with Henry Fonda in Once Upon a Time in the West.
Dry Guillotine, Rene Belbenoit, Dutton (1938). The classic account of life on - quote - "Devil's Island" - unquote. A big difference between Rene (and other) convicts and that of Henri is who was in charge. According to Henri, the prisoners practically ran the bagne. The other inmates, like Rene, remember things a bit differently.
Rene's story has generally accepted as true and accurate, but also read the book by Francis Lagrange (see below).
Flag on Devil's Island, Francis Lagrange and William Murray, Doubleday (1961). The account of Francis "Flag" Lagrange who was an artist, stage designer, art forger, counterfeiter, and later inmate of St.Laurent and the Iles du Salut. Flag maintained that the stories of systematic horrors and brutality were exaggerated and were the results of individuals, not the system per se. Flag does not deny the stories of men like Rene Belbenoit, but he says they paint an incomplete picture of the bagne. If you did what you were told and were able to work in the town, you could get along and even have an easy time of it.
How truthful is Flag? Well, that, too, is a topic to be saved for a later discussion. But we must remember that Flag's artistic ability was recognized by the guards and he was given extremely cushy jobs like painting portraits of the guards wives and children. He was even given leave to help a naval expedition map the coastlines. Flag, like everyone else, tells the story from his perspective.
Devil's Island: Colony of the Damned, Alexander Miles, Ten Speed Press (1988). Despite what you might read in on-line reviews, this book is quite well documented (just no specific footnotes), objective, and well-written. It is probably the best general account of the whole Guiana penitentiary for English readers. As a young man, Alex learned French in Canada and bought a ticket to French Guiana. He interviewed former inmates who still lived in Cayenne and St. Laurent and clearly reviewed the historical record. Life in Guiana as Alex tells was not as leisurely as Flag's. Like all good and informative texts, this book whets your appetite for more. Could Alex work on another and more comprehensive history? It would be very welcome.
"Devil's Island", Life Magazine, July 12, 1939, pp. 65 - 71. A contemporary look at the then functioning - quote - "Devil's Island" - unquote - during Henri's time. The numbers quoted confirm what fiddling with numbers suggest - that perhaps 25 % of the men were dying each year. Somewhat hypocritically (given some of the prisons in the United States at the time), the article adopts a rather fatuous and holier-than-thou tone. But the gist confirms pretty much what Flag said. Do what you were told and you could get along. Cause trouble and you probably wouldn't last too long.
There was also a confirmation of the point made in Papillon Épinglé about Papillon's "escape" from the hospital by knocking out the guards. The article confirms that striking the guards was an extremely serious offense anddid indeed carry the death penalty. So you have to conclude Henri's story of his smacking the guards and receiving a well-just-don't-do-it-again-Papi judgement of his trial has to be bogus.
There is, by they way, a photograph of Flag painting a picture and it mentions his stealing a painting and subsituting a copy he made himself. But if you look at the painting was Flag so good to pull that off? It doesn't look like it and we have to remember that what really landed Flag in the slammer was counterfeiting money.
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henry charriere
Henri CharrièreFrom Wikipedia, the free encyclopedia
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Henri Charrière
[[File:
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Henri Charrière with butterfly tattoo
Born Henri Charrière
(1906-11-16)16 November 1906
Saint-Étienne-de-Lugdarès, Ardèche, France
Died 29 July 1973(1973-07-29) (aged 66)
Madrid, Spain
Cause of death Throat cancer
Nationality French
later Venezuelan
Other names Papillon
Occupation Memoirist
Known for Papillon
Henri Charrière (16 November 1906, Saint-Étienne-de-Lugdarès, Ardèche – 29 July 1973) was convicted as a murderer by the French courts, and was chiefly known as the author of Papillon, a hugely successful memoir of his incarceration in and escape from a penal colony in French Guiana. To his final days Charrière strenuously denied his murder conviction, however he freely admitted to having committed various other petty crimes prior to his incarceration.
Contents [hide]
1 Early life
2 Imprisonment
3 Later life
4 Papillon
5 References
6 External links
[edit] Early lifeCharrière was a native of Ardèche, France. He had two older sisters; his mother died when he was 10 years old. In 1923, at the age of 17, he enlisted in the French Navy and served for two years. After leaving the Navy, Charrière became a member of the Paris underworld, and later married and had a daughter.
[edit] ImprisonmentMain article: Papillon (autobiography)
According to his autobiography, Papillon, on 26 October 1931, Charrière was convicted of the murder of a pimp named Roland Le Petit, a charge that he strenuously denied. He was sentenced to life in prison and ten years of hard labour. After a brief imprisonment at the transit prison of Beaulieu in Caen, France, he was transported in 1933 to the prison of St-Laurent-du-Maroni on the Maroni River, in the penal settlement of mainland French Guiana. According to the autobiography, he made his first escape 42 days later, subsequently, he was adopted by an Indian tribe in Colombia before being recaptured and put into solitary confinement for the next 2 years.
While in French Guiana he spent 11 years in prison,[1] including the two years in solitary confinement, and confinement on Devil's Island itself. During that time he made 7 more escape attempts before his final escape in 1941, when he sailed for miles on a bag of coconuts. He arrived in Venezuela, where he was imprisoned for one year.[2]
[edit] Later lifeAfter Charriere's final release in 1945, he settled in Venezuela where he married a Venezuelan woman identified only as Rita, with whom he had children. He opened restaurants in Caracas and Maracaibo. He was subsequently treated as a minor celebrity, even being invited frequently to appear on local television programs. He finally returned to France, visiting Paris in conjunction with the publication of his memoir Papillon (1969). The book sold over 1.5 million copies in France,[3] prompting a French minister to attribute "the moral decline of France" to mini-skirts and Papillon.[4]
Papillon was first published in the United Kingdom in 1970, in a translation by the novelist Patrick O'Brian. Charrière played the part of a jewel thief in a 1970 film called The Butterfly Affair. He also wrote a sequel to Papillon entitled Banco, in which he describes his life subsequent to his release from prison.
In 1973, his book Papillon was made into a film directed by Franklin Schaffner, in which the actor Steve McQueen takes the title role (Charrière). Dalton Trumbo was the screenwriter, and Charrière himself acted as consultant on location. An interview with Henri Charrière is included in the documentary, Magnificent Rebel, which describes the making of the film.
There are scenes in the film that were not mentioned in the book, an example of which is when Papillon and friends were forced by the guards to catch a crocodile.
On 29 July 1973, Charrière died of throat cancer in Madrid, Spain.[5]
[edit] PapillonCharrière's 1970 best-selling book Papillon details his alleged numerous escapes, attempted escapes, adventures and recaptures, from his imprisonment in 1932 to his final escape to Venezuela. The book's title is Charrière's nickname, derived from a butterfly tattoo on his chest (papillon being French for butterfly). Although the veracity of his account has been questioned, Charrière always maintained that, apart from minor lapses in memory, it was true.
[edit] References^ "Papillon alive and well in a Paris retirement home": Mail & Guardian Online
^ Henri Charriere at everything2.com
^ Foote, Timothy (1979-09-14). "Travels with Papi". TIME, 14 September 1979.
^ O'Brian, Patrick (2005). "Introduction" to Papillon. London: Harper Perennial. ISBN 0-00-717996-0.
^ Obituary, The Times July 31, 1973 p14 web|url=http://archive.timesonline.co.uk/tol/viewArticle.arc?articleId=ARCHIVE-The_Times-1973-07-31-14-021&pageId=ARCHIVE-The_Times-1973-07-31-14 |accessdate=2011-3-13
[edit] External linksCharrière, H. & O'Brian, P. (trans.) (2005) Papillon London: Harper Perennial. ISBN 0-00-717996-0
Schofield, H. "Papillon alive and well in a Paris retirement home" "Mail & Guardian Online", 26 June 2005. Accessed 10 October 2007.
(Portuguese) Platão Arantes: A Grande Farsa Article discussing the veracity of Henri Charrière's autobiography
(French) Histoire du Bagne de Guyane Site documenting the history of the bagne of French Guiana, including the Iles du Salut
(French) Histoire: Scènes du bagne de Cayenne, en Guyane française Paintings of the bagne by a prisoner named Lagrange
Persondata
Name Charriere, Henri
Alternative names
Short description
Date of birth 16 November 1906
Place of birth Saint-Étienne-de-Lugdarès, Ardèche, France
Date of death 29 July 1973
Place of death Madrid, Spain
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MATÉRIA - A ILHA DO DIABO
Data: 05/01/2009
Escrito por: Megadeth Brasil
Do francês Île du Diable, a famigerada colônia penal da França que foi objeto de estudo das gerações futuras, localiza-se próxima a costa da Guiana Francesa, sendo a menor ilha do pequenino arquepélago das Ilhas Salut (Ilhas da Salvação).
Inaugurada como prisão em 1852 pelo Imperador Napoleão III, tornou-se um dos mais famosos campos de detenção da história, guardando em seus domínios, entre outros, inúmeros presos políticos (os mais famosos sendo Alfred Dreyfus e o anarquista Clément Duval). Junto a Kourou (hoje, uma região em liberdade), cidade na parte continental da colônia, recebeu a denominação de "Ilha do Diabo" dada as condições que inflingia a seus prisioneiros, em geral, tratados de forma desumana, preferindo a morte do que continuar o resto de seus dias sob tais maltratos. Estima-se que cerca de 80.000 pessoas, desde o mais alto cargo até meros ladrões, tenham pisado seu solo infestado por todo tipo de doença que se possa imaginar haver em um lugar "esquecido até mesmo por Deus" (nas palavras de alguns autores, ao se referirem à ilha).
A única maneira de escapar, afora o trabalho de fugir do cárcere, era atravessando uma densa floresta tropical, o Inferno Verde (Green Hell) e chegar à costa (rochedos há cerca de 40 metros acima do nível do mar em algumas regiões), para apenas então, caso houvesse alguma embarcação no aguardo, poder se ver livre do inferno na Terra (ou ir a nado, o que era uma tarefa quase suicida). Mas não era tudo, pois a terra-firme mais próxima ligava diretamente ao Rio Moroni, conhecido por ser completamente infestado de piranhas. No início, o governo da outra Guiana (holandesa), provia guarida aos fugitivos, mas posteriormente passou a deportá-los novamente para a França, ou então, diretamente à prisão (exceto os de origem ariana-alemã, devido a um acordo com Hitler em 1933, época de sua ascensão). Mais de 50.000 pessoas morreram apenas nesta prisão natural (compare a números atuais, chega a ser um número fora da compreensão humana), onde trabalhavam impiedosamente, independente do calor, humidade e insetos. Caso não atingissem a quota necessária do dia, não recebiam mais do que um pão seco para comer.
Para se ter idéia dos horrores da ilha, diz-se que certa vez um soldado holandês, ao ouvir gritos no Rio Moroni, foi investigar e ver do que se tratava, já suspeitando ser um prisioneiro. Lá chegando, a visão que teve foi a do mais puro terror: um homem sendo dilacerado em pedaços por um cardume inteiro de piranhas, cada uma arrancando-lhe pedaços do tamanho de uma mão fechada, por cada mordida. Em menos de instantes, não sobrou nada, apenas o esqueleto sob o testemunho do soldado. Além disso, formigas e outros insetos eram razões frequentes dos atestados de óbitos daqueles que tentavam escapar por terra e, como se não bastasse, ainda havia o perigo do canibalismo, cometido pelos próprios priosioneiros uns com os outros, num ato de desespero e loucura. Aliás, loucura esta causada pelo sol excessivo, onde sem mais nem menos, companheiros de cela esfaqueavam-se até a morte como forma de expor seus sentimentos mais primitivos.
Antes disso tudo, o arquipélado já possuia má fama. Em 1763, 12.000 franceses induzidos a aceitar uma proposta de terras na região de El Dorado nas Guianas, chegaram nas ilhas esperando encontrar ouro e diamantes. Despreparados para o clima tropical, sem habitação apropriada, foram pegos de surpresa por tempestades nativas, enchentes e atacados por mosquitos transmissores de Malária. Em menos de um ano, mais de 10.000 dos que saíram em expedição já haviam morrido.
Palco de mortes e símbolo da obscuridade humana, a Ilha do Diabo também teve durante seu "reinado", alguns atos corajosos, de homens que saiam nus, correndo pela floresta, completamente desarmados, em busca de alguma salvação. Eventualmente, apesar de todas as adversidades, alguns deles conseguiam seu objetivo maior: ser livre. Vale ressaltar, que a maioria dos que lá se encontravam, por serem presos políticos, eram inocentes, pois apenas eram contra determinadas ações do governo francês na época. Um de seus prisioneiros mais famosos, foi Henri Charriere, que em 1969 publicou o livro mundialmente aclamado, chamado Papillon, narrando toda sua história e sua fuga da ilha. Alguns fatos narrados no livro são até hoje contestados por alguns, mas o fato é que o enredo todo rendeu até um filme multi-premiado nos cinemas. Diz-se que que Charriere sozinho desbravou o Oceano Atlântico durante 60 horas à mercê das ondas, até encontrar por fim, a liberdade. Sua determinação vírou símbolo de que um ser humano prefere sofrer tentando o que deseja, do que passar a sua vida em escravidão, no caso nas "Ilhas da Morte" (como também é conhecido o local). Todavia, a maior obra já publicada sobre a ilha, chama-se "Dry Guillotine", por René Belbenoit, um fugitivo que conseguiu chegar mais longe do que qualquer outro jamais poderia sonhar, passando durante a fuga em lugares como Panamá, Guatemala, México e por fim, Estados Unidos, onde publicou sua obra de grande prestígio. Em menos de dois meses, já haviam sido impressas 14 tiragens do livro, um verdadeiro testemunho de coragem, força, desespero e amor pela vida.
É interessante notar que toda a crueldade do lugar fora minunciosamente calculada pela nação mais sofisticada da época, a França, sendo a figura dos criminosos nenhum pouco convencional, independente dos padrões da época. De qualquer forma, em 1946, com alguns fatos e verdades vindo à tona, o governo francês suspendeu a parte do código penal que enviava pessoas para a ilha da tortura e, desde então, nunca mais se ouviu falar em Île du Diable. Alguns retornaram à França, outros permaneceram na Guiana, mas o inferno tropical (dentre inúmeros nomes) teve um fim.
Contrariando as histórias do passado, as Ilhas da Salvação, de onde faz parte a Ilha do Diabo, são hoje um ponto turístico, com algumas regiões vetadas aos visitantes, onde em alguns trechos podemos conhecer um pouco da história do lugar, ou segundo lendas, ainda ouvir os gritos dos prisioneiros que ecoam até hoje.
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A ILHA DO DIABO: GUIANA FRANCESA
Ilha do DiaboOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Coordenadas: 5° 17' 9" N, 52° 35' 9" W
A Ilha do DiaboA Ilha do Diabo (em francês Île du Diable) é uma ilha da Guiana Francesa que faz parte das chamadas Ilhas da Salvação. Até 1946 era uma colônia penal francesa onde os presos considerados mais perigosos cumpriam pena. Para o governo francês, o território servia para punir os prisioneiros da pior forma possível: isolados, confinados num lugar de difícil acesso, os homens que ficavam ali presos dificilmente conseguiam escapar, já que a ilha é de difícil acesso, em virtude de seus penhascos, e suas águas são infestadas de tubarões.
O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde transformado em filme, retratou o cotidiano desses condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos. O livro conta a famosa fuga de Papillon em 1935.
Além disso, a Guiana Francesa serviu de território para onde eram mandados os inimigos políticos dos conturbados anos do pós-Revolução Francesa. Lá viveram no exílio alguns grandes nomes do período, como Billaud-Varrennes e Collot d'Herbois.
Atualmente, um destino mais brando tem sido dado à Ilha do Diabo, o de paraíso para o ecoturismo, numa tentativa de aproveitar a pródiga natureza insular.
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A ILHA DO DIABO : GUIANA FRANCESA
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Guiana Francesa
Nome oficial: Guiana Francesa (Guyane)
Localização: América do Sul, banhada pelo oceano Atlântico; limitado a oeste com Suriname e a leste e sul com o Brasil
Estado: Departamento de Ultramar da França
Capital: Caiena
Idiomas: Francês; crioula; línguas indígenas
Moeda: Euro
Superfície: 90 mil km²
População: 187 mil
Clima: Equatorial
O território onde se encontra a Guiana Francesa está situado entre os rios Marouini, fronteira com Suriname, e Oiapoque, fronteira com o Brasil fixada em 1713 pelo Tratado de Ultrech; é banhado ao norte pelo oceano Atlântico e faz fronteira a oeste com o Suriname e a leste e sul com o Brasil. Essa região foi colonizada pela Espanha a partir de 1500, e os franceses iniciaram a ocupação do território em 1604; em 1635 criaram a Companhia das Ilhas da América para ampliar as atividades na região. Nesse período passou por sucessivos domínios exercidos pelos holandeses, ingleses, português, quando em 1817 foi devolvido pelos portugueses e declarado oficialmente colônia francesa através que a partir desse momento ampliou o envio de colonos. Na região viviam os índios aruaques e caribes, escravos africanos trazidos para a região que, juntamente com os colonos, foram praticamente dizimados pelas doenças tropicais. Dessa forma, a população imigrante procurou outras colônias francesas e a região desde os últimos anos do século XVIII até 1946 tornou-se numa colônia penal francesa para exilados políticos, sendo a prisão da Ilha do Diabo a mais conhecida. Após a Segunda Guerra Mundial a Guiana Francesa é elevada a um Departamento Ultramar da França com direito a cadeiras no Senado, na Assembléia Nacional e no Conselho Econômico e Social. Em 1968 foi iniciada a construção da base de lançamento de satélites, em Kourou, pela Agência Européia Espacial trazendo notoriedade internacional e aumento das atenções da França sobre o território. Embora nas últimas décadas do século XX terem sido aumentados recursos para infra-estrutura, educação, saúde, entre outros, o território passou por movimentos de independência e consequentemente mudanças quanto a continuidade do processo de melhorias e de direitos por sua população. O nome Guiana vem dos índios que habitavam a região, os aruaques, com o significado de 'terra das águas; a região é composta por planície costeira e montanhas no interior fazendo parte do maciço das Guianas. A população é constituída por negros, mestiços de negros e brancos, brancos, hindus, chineses, ameríndios, e a economia é baseada principalmente na pesca, extração mineral, e dividendos da locação da base de lançamento de foguetes e satélites.
Fonte: Guia geográfico ( www.guiageo-americas.com ); Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo Editorial, 2006.
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PRISÃO DA ILHA ALCATRAZ: FUGA IMPOSSÍVEL
Paulo Franke
15 Setembro, 2009
Ilha de Alcatraz, Ilha do Diabo - Filmes/Livro/Poesia
Conteúdo desta postagem:
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- Ilha de Alcatraz, São Francisco-CA
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- Ilha do Diabo, Guiana Francesa
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- Livro "A Conquista da Ilha do Diabo"
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- Poesia: "Quem foi que me beijou?"
(homenagem ao trabalho carcerário do Exército de Salvação)
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Em 1982, viajando para a Austrália, visitei São Francisco e Los Angeles, na Califórna. Tomando o avião em Chicago, para São Francisco, foi bonito sobrevoar as famosas Montanhas Rochosas. De repente houve um anúncio de que nosso vôo, por motivos técnicos, precisava fazer uma escala em Las Vegas. Sobrevoamos a cidade no meio do deserto e assim "a conheci".
Sobrevoando as Montanhas Rochosas
Sobrevoando Las Vegas, em pleno deserto de Nevada.
Depois de uma hora sem termos desembarcado em Las Vegas, prosseguimos viagem a São Francisco-CA, onde me esperava o colega coreano que me hospedou.
Na foto, na famosa "rua mais torta do mundo". Em outro dia, visita ao Fisherman's Wharf. A imperdível viagem de bonde pelas ruas íngremes da cidade. Mas o que mais me atraia a curiosidade: a turnê à Ilha de Alcatraz que pode ser vista ao fundo na foto do postal que mostra o bonde.
Alcatraz, que significa pelicano em espanhol, uma prisão desativada em 1963.
Ainda da lancha, aproximando-nos da sinistra ilha-penitenciária.
A chamada Main Street, Rua Principal do grande presídio.
Celas de presidiários famosos são mostradas pelo guia. A seta mostra a cela de
Al Capone.
Em dado momento da visita, fomos convidados, de dois a dois, a entrar em uma solitária. Quando a porta se fecha atrás de nós, na escuridão total segundos parecem horas.
Foi-nos mostrada a cela de Robert F. Stroud, no terceiro andar, o famoso encarcerado que criava pássaros, cuja história foi levada às telas no filme noir The Birdman of Alcatraz, de 1962, com Burt Lancaster. O Google poderá informar o leitor a respeito dessa história, mostrando inclusive foto do verdadeiro homem que cuidava de pássaros.
A mais famosa história de Alcatraz é a do homem que tentou escapar da ilha infestada de tubarões à volta. "Fuga de Alcatraz", de 1979, teve como ator principal Clint Eastwood.
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E mencionando cinema, na sequência desta postagem trataremos da Ilha do Diabo, por onde passou o célebre "Papillon", interpretado no filme do mesmo nome, de 1973, por Steve McQueen, tendo como ator coadjuvante Dustin Hoffman (foto).
# # # #
Livro da União Cultural Editora Ltda., quem sabe encontrado nos sebos.
Em 1962, às vésperas de ingressar no Exército de Salvação, li um livro da biblioteca pessoal de meu pai com o título "A Conquista da Ilha do Diabo", do original francês Conquêtes en Terre de Bagne, da autoria de Charles Péan, procurando inteirar-me a respeito dessa organização a nível mundial - pois só a conhecia de minha cidade, das visitas que meu pai fazia ao orfanato local para mostrar filmes do cinema mudo aos meninos (postagem com o título "Encontro com Victoria Chaplin, filha de Charles Chaplin").
Um livro que trata de leis penais da época na França, do trabalho desenvolvido pelo Armée du Salut entre os condenados, muitas estatísticas de repatriados, havia, porém, trechos muito humanos e emocionantes que tocaram fundo o meu coração, crescendo a convicção de que ao ingressar nesse Exército eu estava dando um passo certíssimo, passo do qual nunca me arrependi.
Fato interessante, o livro, hoje com suas páginas amareladas, foi presenteado pelo Lar de Meninos de Pelotas-RS, e ao alto da primeira página está a dedicatória ao colaborador, meu saudoso pai, Darcy Franke... pelo saudoso David Hämäläinen, meu sogro, na época o diretor do Lar em um tempo quando nunca imaginávamos que um dia iria casar-me com sua filha.
Charles Péan - 1901-1991
Em 1928, o jovem salvacionista Charles Péan (em foto dos anos 70) foi enviado ao presídio de Caiena, na Guiana Francesa, com uma missão específica vinda direta dos líderes internacionais do Exército de Salvação, que incluía:
- obra de salvação para os condenados,
- criação de uma colonia para os liberados,
- sendo possível, reconstituição de lares, permitindo às mulheres irem ter com os maridos se o liberado não puder voltar,
- o repatriamento dos que terminaram a pena.
O livro de sua autoria, escrito na década de 50, mostra que a sua missão, com a ajuda de Deus, foi cabalmente cumprida e, no ano de 1939, 3000 liberados voltaram à França graças ao trabalho árduo dos componentes do Exército de Salvação e sua "insistência santa" junto às autoridades penais tanto na França quanto na própria Guiana.
Difícil é fazer um resumo do livro, que trata também de estatísticas precisas, mas destaco três episódios emocionantes que mostram o calibre de fé e dedicação dos que lá trabalharam.
# # # # #
éEle havia matado o seu próprio filho ainda bebê...
"Uma noite, o liberado Lacour está ajudando a capitã. Ele gosta do Exército de Salvação e sempre que pode vai ajudar os oficiais. É um homem de boa família e, com sua boa educação, uma companhia agradável para os oficiais. Entretanto, cometeu um crime horrível. Como é que um homem tão educado, tão sensível, pode afogar o filho que teve de uma criada da casa de sua família? Será que ele se arrependeu desse ato abominável?
Nessa noite, ele servia refrescos, enquanto a capitã distribuia os jogos, livros e discos aos cinquenta liberados que se achavam na sala. O bebê da capitã estava perto, deitado no carrinho. Abre-se a porta do restaurante e chamam:
- Capitã, o capitão está chamando a senhora lá em cima.
- Já vou, diz ela. Depois de breve hesitação, pede a Lacour: - Tome conta de meu filhinho!
Quando voltou depois de alguns minutos, encontrou-o ajoelhado diante da criança, com o rosto coberto de lágrimas.
- Que miserável sou eu! - diz ele soluçando, e a capitã procura consolá-lo.
Vendo a criança adormecida, ele compreende o seu pecado. No sorriso da mãe antevê o perdão de Deus.
Tirar da alma do presidiário o terrível castigo é a verdadeira solução.
# # # # #
Entre os prisioneiros leprosos...
O capitão e eu atravessamos uma sala do hospital de St-Denis, ocupada por leprosos. É tal o mau cheiro que sentimos náuseas e o calor torna a atmosfera irrespirável.
- Major Péan, grita um homem levantando-se no catre.
Que angústia no seu olhar! Mas a aparência é de saúde.
Reconheço-o como um dos liberados cujo nome consta na lista do próximo embarque.
- Você aqui?
- Veja o que me acontece...
E ele rompe em soluços. No exame médico exigido para o repatriamento, o médico constatou o mal.
- Há quatorze anos venho esperando pelo dia da partida! E minha mulher e minha filha estão à minha espera...
Ele cai sobre a cama, soluçando, com o coração despedaçado.
Volto-me para o capitão, que fica imóvel, sem proferir uma palavra. Há dores que exigem o silêncio. Mas nós compreendemos - temos que ficar com esses quando os outros tiverem partido.
Depois de ajudar uns a recomeçar a vida, temos de ajudar outros a morrer.
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#
Péan entre um grupo de liberados.
Naquela sexta-feira santa...
Sir Alexander Paterson, um eminente reformador social, escreveu a seguinte história a uma revista londrina:
"Quando desembarquei em Caiena, na sexta-feira santa de 1937, pareceu-me que tudo nessa terra falava da desolacão do Getsêmane e do Calvário e que nada me oferecia uma promessa de redenção, uma esperança de ressurreição...
Passando pela rua principal na manhã do domingo da Páscoa, encontrei o salvacionista Charles Palpant, residente na colônia em um pequeno sítio no flanco da colina, onde cultiva flores e legumes com o auxílio de alguns forçados libertados, dos mais jovens da Colônia Penal que ele agrupara ao seu redor.
Causou-me ele profunda impressão, pois era, de todas as pessoas que ali encontrei, o mais correto no vestuário e o mais modesto nas maneiras. Passamos o dia em sua casa; desculpou-se ele pela simplicidade do acolhimento. Repartiu comigo tudo o que tinha: um pedaço de bolo e uma garrafa de limonada. Foi uma comunhão pascal que jamais esquecerei, comunhão que dispensou ritos e cerimônias pelos quais habitualmente traduzimos nossa fé cristã.
Milhares de criminosos tiveram de ir a Caiena para descobrir o que era o inferno. Eu, porém, tive de ir a Caiena para melhor compreender Quem era Jesus Cristo."
Link - Procure "Charles Péan - Ilha do Diabo" no Google e encontrará informação a respeito; se em francês - "Charles Péan - Conquêtes en Terre de Bagne" - mais material ainda.
O trabalho salvacionista na França é conhecido pelo ministério da filha do Fundador, Catherine Booth, La Marèchale" (o livro em português sobre sua vida e trabalho foi publicado pela Editora Betânia). A obra social desenvolvida no país é igualmente conhecida e respeitada. Na foto, o Palais de la Femme, grande edifício antigo que oferece acomodação a mulheres que trabalham ou que estudam. Visitei o suntuoso lugar em 1973, quando vim pela primeira vez à Europa e fiquei hospedado na Maison du Jeune Homme. Em 2001, na minha segunda e última visita a Paris, fui hospedado na Maison du Homme, um enorme e moderno edifício que abriga homens sendo reabilitados do alcoolismo ou das drogas. Fiz algumas refeições com eles, o que foi uma experiência e tanto, só não maior pelo meu "francês quebrado". Acima na foto, o albergue noturno no rio Sena que abriga muitos homens pobres de Paris, barco recentemente renovado.
# ¤ # ¤ # ¤ # ¤ # ¤ #
Tendo visitado ao longo de meu ministério muitos presídios para levar as boas novas do Evangelho aos detentos, em 1975, dirigindo o Corpo de Rio Grande-RS - cidade onde nasceram nossas duas filhas - montamos uma peça teatral baseada na poesia de um grande admirador do trabalho do Exército de Salvação, o pastor batista Mario Barreto França. Sinta ao ler o drama e também a ternura de sua poesia.
Sugestão:
Nos anos 50 e 60 muitas jovens que tinham facilidade de decorar longos trechos declamaram esta comovente poesia em ocasiões especiais em igrejas ou escolas, quem sabe até em reuniões entre presidiários. Fica a sugestão a algum leitor a que isso se repita quem sabe para o conforto de muitos.
# # # # # # # # # # #
Em 2004, um grupo do meu Gospel Choir visitou o presídio de Helsinki, levando música aos detentos. Após a apresentacão, os jovens conversaram com os presentes. No grupo, finlandeses, eu de brasileiro e intercambistas, uma lituana, uma chinesa e uma judia americana. Os jovens nunca haviam entrado em um presídio.
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Disse Jesus:
"... Estava... preso e fostes ver-me.
... Sempre que o deixastes de fazer a um desses mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer."
(Leia toda a passagem bíblica de Mateus 25:31-46)
posted by paulofranke at 14:21
4 Comments:Olá Senhor Paulo,
Estou comovida com o texto do senhor Mário B. França. Lindo, profundo e totalmente aliviador! Vemos que Deus esta conosco nos momentos em que acreditamos estar sozinhos. Sempre perdemos a chance de entender que Ele nunca nos deixa só. Precisamos passar por momentos de muita dor e desespero para ver?
Quando o senhor fala da Ilha do Diabo eu estremeço, pois li o livro e sofri junto com aqueles homens a total devastação de idéias, conceitos morais, dignidade! Pergunto-me, como alguém conseguiu sair daquele lugar? Como resistiu? Só uma fé muito grande no Pai poderia dar a força suficiente para tal façanha!
Senhor Paulo, parabéns! Seu Blog é sempre uma fonte impressionante de informação e de exemplo de compaixão. E não existe maior valor para um ser humano do que saber que sente e tem o sentimento de compaixão.
Espero também, que alguém consiga levar aos corações doloridos e solitários um pouco do sentimento que sai do poema. Compaixão, amor ao próximo, solidariedade...enfim, Fé na Vida que Deus Todo Poderoso nos Dá por que ELE sabe o que precisamos!
Meu muito obrigado e parabéns!
Um grande abraço.
Maria
By Anônimo, at Quarta-feira, Setembro 23, 2009 5:32:00 PM
Caro amigo Paulo ,nossa que bacana poder conhecer Alcatraz (conhecia pelos filmes)e os maravilhosos depoimentos também.
Obrigado amigo por sempre nos presentear com assuntos interessantes,inteligentes,cultura
is e levar a palavra de Deus em tudo que você faz.
Um abraço...
By Evelize, at Sábado, Setembro 26, 2009 6:18:00 AM
Adorei o seu blog. É uma pessoa muito organizada. Excelente! Está de parabéns mesmo! Estou apaixonada pelas grandes e experientes histórias da sua vida e da sua família. Grande abraço pra vocês!
C.R.
By paulofranke, at Sábado, Setembro 26, 2009 10:40:00 AM
Muito obrigada por postar a poesia. Minha mãe tem 71 anos. Em comemoraçãoao aniversário, ela declamou todo o poema na igreja. Ela não tem mais o livro e pediram a poesia. Encontrei aqui. Pretendo Imprimir e dar a ela de presente.Abraços
By Mariza, at Quinta-feira, Abril 07, 2011 3:42:00 AM
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HistóriaQuais foram as mais espetaculares fugas de presos?
por Roberto Navarro
Existem inúmeras histórias de escapadas sensacionais, principalmente no século 20. Certamente um dos casos mais famosos, que virou livro e filme de sucesso, foi o do francês Henri Charrière, o Papillon, que, na década de 1940, escapou de uma terrível prisão na Guiana Francesa (veja infográfico ao lado). Mas numa lista sobre o tema também não poderiam faltar pelo menos outros quatro episódios incríveis:
COM A AJUDA DO CORREIO
Em março de 1849, o escravo Henry Brown escapou de uma fazenda na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com a ajuda do correio. Henry se enfiou numa caixa de madeira construída por um amigo carpinteiro e convenceu dois companheiros a despachar o volume pelo correio para a cidade da Filadélfia, onde foi resgatado por militantes abolicionistas após uma jornada de mais de 27 horas
ALIADOS PELA LIBERDADE
Stalag Luft III era um dos maiores campos nazistas de prisioneiros de guerra. Ele ficava na atual Polônia e tinha até celas construídas sobre palafitas para impedir a escavação de túneis. Entre os quase 10 mil presos aliados, havia mineiros, carpinteiros, engenheiros e geólogos, que logo se uniram para escavar três túneis, apesar da vigilância. Em março de 1944, 76 homens escaparam, episódio que inspirou o filme Fugindo do Inferno (1963)
O MISTÉRIO DE ALCATRAZ
A prisão estadual na ilha de Alcatraz, na baía de São Francisco, era considerada à prova de fugas. Ela ficava quase 2 quilômetros distante do continente, tinha cercas elétricas e até microfones subterrâneos para detectar a construção de túneis. Mesmo assim, em 1962, os presos Frank Morris e Clarence e John Anglin escavaram o chão de suas celas e chegaram ao mar. Só não se sabe até hoje se eles alcançaram o continente ou morreram afogados
PESADELO TURCO
Em 1970, o americano Billy Hayes foi preso na Turquia com 2 quilos de haxixe. Condenado a 30 anos, ele foi enviado para Sagmalicar, uma prisão famosa pela brutalidade dos guardas e pela segurança reforçada. Transferido afinal para uma prisão menos rigorosa, numa ilha, Hayes fugiu, após cinco anos de cárcere, roubando um barco a remo e navegando até a Grécia. Sua história deu origem ao filme Expresso da Meia-Noite (1978).
Mergulhe nessa
Na livraria:
Great Escapes and Rescues: An Encyclopedia, Roger Howard, Henry Holt, 1999
Escapada para a glória
O francês Papillon driblou a prisão, enfrentou um mar com tubarões e virou autor de um best seller
1. Quando jovem, em Paris, Henri Charrière era um conhecido arrombador de cofres e gigolô. Por ter no peito a tatuagem de uma borboleta, ganhou o apelido de Papillon - nome do inseto em francês. Em 1931, aos 25 anos, foi preso e indiciado pelo assassinato de um gigolô rival, crime que sempre negou ter cometido
2. Condenado à prisão perpétua, ele foi enviado para Cayenne, uma colônia penal na Guiana Francesa, considerada à prova de fugas. Além de ficar num local conhecido como Ilha do Diabo, rodeada por mares infestados de tubarões, a prisão tinha como barreira adicional a selva que a cercava, com pântanos cheios de jacarés e cobras venenosas
3. Em 1934, Papillon arriscou uma fuga: navegou quase 3 mil quilômetros e chegou à selva venezuelana, onde passou a viver entre os índios. O plano teria sido perfeito se ele não tivesse se envolvido num conflito com os nativos por causa de uma mulher da tribo. Obrigado a deixar seu esconderijo, acabou capturado e enviado de volta à Ilha do Diabo
4. Nos anos seguintes, Papillon tentou outras sete fugas, todas frustradas. Em 1944, porém, conseguiu construir uma jangada usando cocos e coqueiros e se lançou no mar, flutuando na corrente até chegar de novo à Venezuela. Dessa vez, entretanto, rumou até a capital do país, Caracas, onde abriu um restaurante e virou um empresário bem-sucedido
5. Em 1968, aos 62 anos, ele escreveu o livro Papillon, publicado no ano seguinte na França, com estardalhaço. Em 1970, o governo francês lhe deu um perdão oficial, permitindo o retorno do ex-prisioneiro à terra natal. Quando morreu, em 1973, Papillon era um autor de sucesso: seu livro, traduzido para 16 idiomas, vendeu cerca de 5 milhões de cópias no mundo e até virou filme
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ALFREDO DREIFUS
Caso DreyfusOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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"Caso Dreyfus
Dreyfus Affair (em francês)"
Degradação de Alfred Dreyfus
Local do crime Paris, França
Data 27 de Setembro de 1894 - 12 de Julho de 1935
Tipo de crime Ataques antissemitas com assassinatos, racismo e sequestros.
Vítimas Alfred Dreyfus (9 de outubro de 1859 - 12 de julho de 1935)
Réus Émile Zola
Charles-Ferdinand Walsin Esterhazy
Advogado de defesa Anatole France
Promotor Edgar Demange
Local do Julgamento Paris, França
Situação Vítima falecida em 12 de Julho de 1935
O Caso Dreyfus foi um escândalo político que dividiu a França por muitos anos, durante o final do século XIX. Centrava-se na condenação por alta traição de Alfred Dreyfus em 1894, um oficial de artilharia do exército francês, de origem judaica. O acusado sofreu um processo fraudulento conduzido a portas fechadas. Dreyfus era, em verdade, inocente: a condenação baseava-se em documentos falsos. Quando os oficiais de alta-patente franceses se aperceberam disto, tentaram ocultar o erro judicial. A farsa foi acobertada por uma onda de nacionalismo e xenofobia que invadiu a Europa no final do século XIX.
Índice [esconder]
1 História
2 Cronologia dos acontecimentos
3 Ver também
3.1 Contra o anti-semitismo
4 Notas
5 Ligações externas
[editar] HistóriaEm 1894, Madame Bastian, empregada da limpeza na embaixada alemã em Paris descobriu uma carta suspeita no cesto do lixo do adido militar alemão, o tenente-coronel Schwarzkoppen. Madame Bastian entregou os papéis aos serviços secretos franceses, que logo concluíram que existia um traidor entre os oficiais franceses, que fazia espionagem para os alemães. Quando o caso se tornou conhecido, a carta passou a ser conhecida como "le bordereau" .
Alfred Dreyfus era o único oficial judeu entre os que poderiam ter escrito a carta. Por isto, foi considerado o principal suspeito e levado a julgamento. O memorandum foi usado como instrumento de acusação contra Alfred Dreyfus.
Dreyfus foi condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo, na costa da Guiana Francesa.
Em Novembro de 1897, seu irmão Mathieu Dreyfus, descobre que Charles Esterhazy é o verdadeiro culpado. Em 1898, as evidências da inocência de Dreyfus possibilitaram um segundo julgamento. A permanência da sentença anterior provocou a indignação de Émile Zola. O escritor expôs o escândalo ao público geral no jornal literário L'Aurore numa famosa carta aberta ao Presidente da República Félix Faure, intitulada J'accuse! (Eu acuso!) em 13 de Janeiro de 1898. Uma reprimenda endereçada à França: "Como poderias querer a verdade e a justiça, quando enxovalham a tal ponto todas as tuas virtudes lendárias?". Nas palavras da historiadora Barbara W. Tuchman, o caso Dreyfuss foi "uma das grandes comoções da história".
Outro literato bastante conhecido na época, Anatole France, defendeu abertamente Dreyfus e os judeus. Em seu livro O Anel de Ametista são descritos os manifestos populares, a perseguição daqueles que discordavam da sentença, os bastidores do jornal L´Aurore, etc. Já reconhecia o caso como "grande erro" e criticava a confiança cega que os franceses tinham em instituições como o exército e o clero.
Bernard Lazare e Scheurer tinham sido até então uns dos poucos defensores de Dreyfus. O jornalista Theodor Herzl, que posteriormente se tornaria o criador do sionismo fora cobrir o caso do julgamento de Dreyfus para um jornal austro-húngaro e ficou impressionado com o antissemitismo na França. Após o segundo julgamento houve manifestações em Paris em que muitos cantaram "Morte aos Judeus" pelas ruas.
Alfred Dreyfus em 1935, o ano de seu falecimento.Theodor Herzl e Émile Zola partiram para o ataque, denunciando os culpados pela farsa. O caso Dreyfus dividiu a França entre os dreyfusards (os apoiantes de Alfred Dreyfus) e os anti-dreyfusards (contra ele). A disputa foi particularmente violenta, uma vez que envolvia vários assuntos no clima controverso e agitado de então. De certa forma, estas divisões seguiam a linha de demarcação entre uma direita apoiando frequentemente o retorno à monarquia - e uma ala esquerda apoiando a República. Uma boa parte da virulência das paixões levantadas pelo caso deveu-se ao antissemitismo existente na França, onde, em 1886, havia sido publicado o livro anti-semita de Edouard Drumont, "La France Juive".
Vários Intelectuais - professores, estudantes, artistas, escritores - aliaram-se aos dreyfusards e assinaram pedidos intercedendo por Dreyfus. Em suas demonstrações gritavam "Vive Dreyfus! Vive Zola!". Do outro lado da barricada, os gritos eram de "Vive l'Armée! Conspuez Zola! Mort aux Juifs!". Houve pilhagens de lojas de judeus, verdadeiros pogroms na Argélia (em Boufarik, Mostaganem, Blida, Médéa, Bab el-Oued) com estupros, mortos e feridos.
Uma revisão do processo de Dreyfus em 1906 mostrou que Charles-Ferdinand Walsin Esterhazy, outro major do exército francês, fora o verdadeiro autor das cartas e que agia como espião dos alemães.
Dreyfus foi restabelecido parcialmente no exército. Seus cinco anos de aprisionamento não foram considerados para a reconstituição da sua carreira. Esta decisão tirou-lhe qualquer esperança de uma carreira digna dos seus sucessos anteriores à sua detenção de 1894. Por conseguinte foi forçado a uma dolorosa demissão em junho de 1907. Dreyfus nunca pediu nenhuma compensação ao estado francês pela injustiça militar, nem pelo grande trauma sofrido e nem pelos danos financeiros. Morreu a 12 de julho de 1935.
[editar] Cronologia dos acontecimentosAntissemitismo
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Antissemitismo · História judaica
v • e
Finais de Setembro de 1894 - O bordereau chega à posse do ministério da guerra.
15 de Outubro de 1894 - Dreyfus é preso
De 19 a 22 de Dezembro de 1894 - Dreyfus é julgado e condenado por um tribunal militar. É condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo.
5 de Janeiro de 1895 - são-lhe retirados os galões de oficial numa cerimónia humilhante.
21 de Fevereiro de 1895 - Dreyfus embarca para a prisão na ilha.
Finais de Outubro de 1896 - o jovem jornalista Bernard Lazare publica uma brochura chamada "O erro judiciário - A verdade sobre o caso Dreyfus"
10 de Novembro de 1896 - o jornal "Le Matin" publica o bordereau, onde se pode ver a assinatura.
11 de Novembro de 1897 - Mathieu Dreyfus, o irmão de Alfred, descobre que Charles-Ferdinand Walsin Esterhazy foi o verdadeiro culpado (um senhor Castro reconheceu no bordereau a assinatura de um seu cliente).
13 de Janeiro de 1898 - é publicado o "J'accuse" no "L'Aurore (tiragem de 300 000 cópias)
Finais de Janeiro de 1898 - Violência anti-semita na Argélia
23 de Fevereiro de 1898 - após processo, Zola é condenado a um ano de prisão e 3 000 francos de multa (o escritor Octave Mirbeau paga a multa). Perrenx, dono do "Aurore" foi condenado a 4 meses de prisão e 3.000 francos de multa
3 de Junho de 1899 - o tribunal de cassação anula o julgamento de 1894 e reabre o processo, re-enviando Dreyfus a um novo conselho de Guerra. Zola é autorizado a regressar do exílio de Inglaterra.
7 de Agosto a 9 de Agosto de 1899 - conselho de Guerra em Rennes- Dreyfus permanece um traidor e é condenado a 10 anos de prisão.
19 de Setembro de 1899 - Dreyfus é amnistiado e deixa a prisão, apesar de continuar a ser considerado culpado
29 de Setembro de 1902 - Émile Zola não veria o fim do processo - é encontrado morto por asfixia em circunstâncias misteriosas e não esclarecidas até hoje.
Julho de 1906 - Dreyfus é finalmente reabilitado
4 de Junho de 1908 - Cerimónia da transferência das cinzas de Zola para o Panthéon. Tentativa de homicídio contra Alfred Dreyfus,[1] que é ferido num braço.
[editar] Ver tambémGaston de Galliffet - Ministro da Guerra durante o episódio.
[editar] Contra o anti-semitismoSalomon Reinach
Pierre Quillard
Gabriel Monod
Sébastien Faure
Joseph Reinach - deputado
Louis Leblois
Mark Twain
Anton Tchecov
Eça de Queirós
Notas↑ Terramagazine - Zola, Dreyfus e o Panteão. Acessado em 13 de Julho de 2011.
[editar] Ligações externasTheodor Herzl, cem anos do sonho à realidade
O mais famoso erro judiciário de todos os tempos
Caso Dreyfus
Capitão Barros Basto, a quem historiadores chamaram o “Caso Dreyfus Português”
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Caso_Dreyfus&oldid=30015382"
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