quinta-feira, 29 de março de 2012

NORDESTE - PAULA SALDANHA

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27/03/2012 - 19h30

Brasil dos Holandeses
Domínio holandês no Nordeste deixou precioso legado cultural


Engenho - Frans Post
O Expedições de terça-feira (27), às 19h30, volta no tempo e mergulha em um período importante do Brasil Colônia, o “Brasil dos Holandeses”. O domínio holandês no Nordeste brasileiro mudou a história da região e deixou um precioso legado cultural para o país.

A primeira invasão holandesa ao Brasil ocorreu em 1624, com a conquista de Salvador, capital administrativa da Colônia, na capitania da Bahia. A ocupação durou apenas um ano, porque a Espanha, aliada a Portugal, enviou uma poderosa armada para expulsar os invasores. Quatro anos mais tarde, os holandeses atacaram a capitania de Pernambuco, estabelecendo-se em 1630, em Olinda e Recife. Iniciaram, então, a conquista do Nordeste brasileiro.

De 1637 a 1644, a administração do Conde Maurício de Nassau transformou a vida na capitania de Pernambuco ao criar um núcleo urbano, cultural, científico e comercial, em Recife: a cidade Maurícia. Além de dinamizar a economia, Nassau trouxe artistas e cientistas para estudar as potencialidades das terras brasileiras.

Para contar toda essa aventura, que termina em 1654, com a assinatura da rendição holandesa, Paula Saldanha entrevista os pesquisadores Hugo Coelho, Leonardo Dantas e o autor Pedro Correa do Lago. A equipe do Expedições documenta uma vasta coleção de quadros do Brasil Colônia/Império, no Instituto Ricardo Brennand, inclusive. E, principalmente, obras de Frans Post e Albert Eckhout.

Embarque nesse período da história brasileira que deixou fortes influências culturais na região Nordeste do país!

Livre

Apresentação Paula Saldanha

Produção RW Cine



Horário: 19h30



Reapresentação: sábado, 16h


20/03/2012 - 19h30

“Frevo”
Conheça as origens, os passos e as influências desta que é a tradução maior do povo de Recife e Olinda


Paula e Roberto com dançarinos de frevo
A série Expedições de terça-feira (20), às 19h30, abre a câmera para registrar uma das mais significativas manifestações culturais do Brasil: o Frevo de Pernambuco.

Com mais de um século de existência, o Frevo é um dos pilares do carnaval brasileiro. Nasceu em Recife e logo se espalhou para Olinda. Sua origem coincide com um momento de grandes transformações políticas e sociais em Pernambuco. Surgido das classes menos favorecidas da sociedade, o Frevo foi, a princípio, renegado pela elite. Mas sua energia estimulante e a alegria permanente, logo seduziram todas as esferas da população.

Paula Saldanha e Roberto Werneck registram toda a trajetória das variadas formas do Frevo, como o “Frevo de Rua” e o “Frevo de Bloco”, mostrando suas diferenças e similaridades. Conheça algumas das centenas de passos criados pelos foliões ao longo de tantos Carnavais e as influências internacionais que o Frevo recebeu.


"Guerreiros do Passo" e capoeirista
Paula Saldanha entrevista Carmem Lélis, diretora da Casa do Carnaval e importante especialista em Frevo. Ela foi uma das responsáveis pelo dossiê apresentado ao IPHAN, que, em 2007, considerou o Frevo Patrimônio Imaterial do Brasil.

O programa apresenta, ainda, o grupo Guerreiros do Passo, que dá aulas de danças pernambucanas para a comunidade e o Companhia Trapiá de Dança, que faz do Frevo um espetáculo teatral, com muita dança e música.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.



Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
13/03/2012 - 19h30

APA Guapimirim
Um rico e importante ecossistema para as populações e para o equilíbrio ambiental da Baía de Guanabara


Jacaré, uma des espécies protegidas na Área de Proteção Ambiental Guapimirim.
Localizada no fundo da Baía de Guanabara, no Estado do Rio de Janeiro, existe uma extensa área de manguezais, de grande importância ambiental e social, a Área de Proteção Ambiental Guapimirim.

Criada em 1984, a APA Guapimirim preserva parte de uma área de vegetação de mangue que já ocupou toda a orla da Baía de Guanabara. Em meados do século XX, esta região, tida como uma das mais ricas em pescado do litoral fluminense, encontrava-se ameaçada, tanto pela poluição, quanto pela degradação de seus ecossistemas. Esses manguezais abasteciam as fábricas de cerâmica das regiões metropolitanas vizinhas de lenha e de outras matérias primas, A intervenção humana, que acelerou o processo de assoreamento desse fundo da baía, chegou a reduzir este manguezal em 30% de sua área original.

Após 15 anos de luta para a criação da APA, este território funciona hoje como amostra para estudos e pesquisas ambientais. Com seus limites estabelecidos entre os municípios de Itaboraí, São Gonçalo e Magé, a APA Guapimirim ocupa hoje uma área com mais de 14 mil hectares.


Garça
A região, abastecida por seis rios que descem da serra, é também abrigo de diversas espécies de aves, peixes, mamíferos e crustáceos, além de representar uma alternativa rentável para pescadores e estudiosos das áreas de biologia e meio ambiente.

No Expedições de terça-feira (13), às 19h30, Paula Saldanha e Roberto Werneck mostram os resultados dos esforços voltados para a revitalização desta área, além de toda a exuberância natural deste lugar, gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, com o objetivo de proteger um dos últimos manguezais contínuos do Estado do Rio de Janeiro.





Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
06/03/2012 - 19h30

Do Delta do Parnaíba aos Lençóis Maranhenses
Um paraíso a céu aberto do nordeste brasileiro

No Expedições de terça-feira (6), às 19h30, uma aventura pela região de dunas costeiras, típicas do nordeste brasileiro, desde o Delta do Parnaíba, no Piauí; até os Lençóis Maranhenses, no Maranhão.

Paula Saldanha e Roberto Werneck documentam o fenômeno das areias que são lançadas ao mar no Delta e, depois, levadas pelos ventos, para formar o mar de dunas dos pequenos lençóis e dos Lençóis Maranhenses.

Imagens de satélite, captadas do espaço, mostram as manchas brancas, em destaque, no meio do verde e do azul do oceano. Essas imagens, detectam as magníficas formações da natureza, nesse litoral. Os ventos, vindos do Atlântico, sopram sempre de leste para oeste. E, a cada momento, as dunas ‘andam’ e avançam sobre tudo o que está no caminho.

Nessa viagem à região do Delta do Parnaíba aos Lençóis Maranhenses, formada de cerca de 35% de área no Piauí e 65% no Maranhão, Expedições mostra a natureza exuberante e a riqueza cultural do litoral dois estados. O programa estampa ao público a fartura de peixes, os ninhais de garças e guarás vermelhos; macacos que catam e comem caranguejos do mangue; comunidades isoladas, catadores de caranguejo e pescadores artesanais. Sem falar do artesanato de palha de carnaúba; e a famosa renda do Delta do Parnaíba. Uma viagem fascinante, seguindo o caminho dos ventos alísios, nesse litoral do nordeste brasileiro.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
28/02/2012 - 19h30

Museu Nacional
Instituição reúne acervo de mais de 20 milhões de itens


Expedições vai ao Museu Nacional
A série Expedições de terça-feira (28), às 19h30 abre a câmera para registrar a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina, o Museu Nacional.

Fundado por D. João VI, em 1818, no Campo de Santana, centro da cidade do Rio de Janeiro, o Museu Nacional ocupa, atualmente, a Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão. O local atrai, anualmente, cerca de um milhão e meio de visitantes.

A instituição foi incorporada à Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1946, e hoje desenvolve pesquisas em Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Vertebrados e Invertebrados.

O prédio é o antigo Palácio da Família Imperial Brasileira, que muito contribuiu para a formação de um acervo rico e diversificado. Verdadeiro mosaico do conhecimento humano. Paula Saldanha e Roberto Werneck registram fragmentos desse acervo colossal. Apenas três mil, de uma coleção científica de mais de vinte milhões de itens, estão expostos nos salões da Quinta.


Paula Saldanha e Roberto Werneck entrevistam o paleontólogo Alexandre Kellner
A história do Museu é contada com o auxilio requintado de importantes cientistas, como o paleontólogo Alexandre Kellner, que liderou uma recente expedição à Antártica; Marcelo Carvalho, vice-diretor do museu; Thereza Baumann, assessora de direção; e o geólogo Renato Cabral Ramos.

O programa Expedições convida o telespectador a conhecer as coleções do museu e viajar através da história do Brasil, do mundo e até mesmo do Universo. De dinossauros a meteorítos, passando por Imperadores e cientistas. Um verdadeiro património científico e cultural da população.



Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
21/02/2012 - 18h30

Raízes do Carnaval
Especialistas falam sobre as transformações da grande festa popular


Bloco Vassourinhas de Olinda
O programa Expedições de terça-feira (21), às 19h30, apresenta um especial sobre Raízes do Carnaval. Através de gravações no Rio, Bahia e Pernambuco, o documentário mostrará as origens das diversas formas desta fabulosa manifestação popular que, no Brasil, se transformou em um dos maiores espetáculos a céu aberto do mundo.

Paula Saldanha e Roberto Werneck entrevistam Sérgio Cabral, Jaime Sodré e Carlos Carvalho, estudiosos de cultura popular brasileira, que falam sobre as raízes e as transformações da festa popular nas diversas regiões do país. Desde as Escolas de Samba no carnaval carioca; os blocos afro em Salvador; e os blocos de frevo em Olinda e Recife!

Em Olinda, o bloco Vassourinhas,que completa 100 anos exatamente no dia 21 de fevereiro, fez uma apresentação especial para as câmeras do Expedições e encerrará este programa da terça-feira de Carnaval.

Livre

Apresentação Paula Saldanha

Produção RW Cine.



Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h


14/02/2012 - 19h30

Satélites – os olhos no espaço
Programa mostra imagens do país feitas a partir dos satélites de sensoriamento remoto

Com a conquista do espaço, a humanidade passou a conhecer melhor a Terra. Os satélites em órbita do Planeta, passaram a registrar detalhadamente a complexa biosfera.

O Expedições que vai ao ar na terça-feira (14), às 19h30, mostra imagens de várias regiões do Brasil, feitas a partir de satélites de sensoriamento remoto: nossos olhos no espaço! O programa apresenta belos lugares documentados por Paula Saldanha, Roberto Werneck e Pedro Werneck, no coração e nos extremos do país, como a Reserva Yanomami-RR, o Chuí-RS, a Reserva Extrativista Chico Mendes- AC e o Cabo São Roque-RN.

A equipe do Expedições registrou também importantes locais no exterior, como os Andes peruanos, onde se encontra a nascente do rio Amazonas. A partir desta nascente, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referência mundial para estudos de observação da Terra, puderam medir o comprimento do Amazonas, utilizando imagens dos satélites de sensoriamento remoto.

O INPE sediou a construção dos satélites Sino-Brasileiros (CBERS – 1 e CBERS – 2), desenvolvido em conjunto com a China. Segundo o diretor do instituto, Gilberto Câmara, essa parceria possibilitou a geração de grande número de imagens que são fornecidas gratuitamente ao cidadão. Os satélites em órbita da Terra, a quase mil quilômetros de altura, geram imagens utilizadas nos setores de agricultura, meio ambiente, florestas e geologia.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
07/02/2012 - 19h30

Mico-leão-dourado
Símbolo da luta pela preservação da Mata Atlântica


Mico Leão Dourado
O Expedições desta terça (7), às 19h30, faz uma homenagem ao maior símbolo da luta pela preservação da Mata Atlântica: o mico-leão-dourado. Esse emblemático primata é endêmico da baixada litorânea do Rio de Janeiro, natural apenas nessa região, e continua na lista dos animais ameaçados de extinção. A Mata Atlântica foi o bioma que mais sofreu desde o início da colonização do Brasil, que ocorreu do litoral em direção ao interior.

Para garantir a sobrevivência deste primata e de seu habitat, foram criadas diferentes Unidades de Conservação. E, para fortalecer esses pontos de cada região, e assegurar o melhor status de proteção para o habitat da espécie, foi criado o Mosaico Mico-leão-dourado. Esta iniciativa contribui com o combate aos crimes ambientais, que tanto ameaçam a biodiversidade regional. Mas, mesmo com todos os esforços, recebendo ajuda de especialista para aumentar sua população, os números ainda não satisfazem.

O programa analisa quanto ainda falta para livrar o mico leão dourado da extinção e quais são os desafios para atingir o ideal. Além disso, a produção viaja até a região de Silva Jardim e Casimiro de Abreu para acompanhar o trabalho de especialistas no Projeto Mico Leão Dourado.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
31/01/2012 - 19h30

Costa do Sol
Localizada no Rio de Janeiro, é formada por restingas, lagoas, lagunas e ilhas costeiras


Expedições: Costa do Sol
Lagoas espetaculares, montanhas com matas nativas, restingas selvagens e praias paradisíacas. Como evitar a destruição destes últimos paraísos na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro? Isso só foi possível a partir da criação do Parque Estadual da Costa do Sol, em abril de 2011.



Expedições desta terça (31), às 19h30, mostra o primeiro parque ‘mosaico’ do Brasil, com áreas descontínuas e protegidas em sete municípios – desde Búzios, passando por Cabo Frio, Arraial do Cabo, até Saquarema. A área de proteção cobre cerca de 10 mil hectares e inclui em seus limites restingas, lagoas e lagunas e ilhas costeiras.

Durante décadas, turistas iam para a região, atraídos pelas lagoas e praias de águas cristalinas. O Parque da Costa do Sol veio para preservar a história, a fauna e a flora destes paraísos ameaçados pelo crescimento urbano desordenado. Essas áreas naturais estão entre os ecossistemas mais ameaçados do estado e, hoje, graças à criação do parque, tem proteção integral.

Paula Saldanha e Roberto Werneck entrevistam o secretário Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc; o secretário Executivo, Luiz Firmino; o diretor do Parque, Sérgio Soares, ambientalistas e pescadores. Pessoas que ajudaram a tornar possível a criação do parque, a manutenção da biodiversidade, a beleza cênica e a melhoria da qualidade de vida das populações de hoje e das futuras gerações da Costa do Sol.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
24/01/2012 - 19h30

Boi da Floresta
Um dos mais autênticos grupos de Bumba-Meu-Boi do Maranhão


Expedições: Boi da Floresta
A série Expedições de terça (24), às 19h30, apresenta um dos mais autênticos e tradicionais grupos de Bumba-Meu-Boi do Maranhão, o Boi da Floresta, fundado em 1972 pelo prestigiado Mestre Apolônio Melônio.

Mais de 15 anos após a primeira visita ao Boi da Floresta, Paula Saldanha e Roberto Werneck retornam ao Bairro da Liberdade, região carente de São Luis do Maranhão, onde está situada a sede desse grupo. Lá ela revela o que permanece inalterado e o que mudou no cotidiado desses defensores da cultura popular maranhense.



Descubra as origens desse grupo e o sotaque ao qual ele pertence. Conheça Nadir Olga Cruz, atual dirigente do Boi da Floresta e, como ela mesma diz, “o primeiro resgate de Mestre Apolônio”. O primeiro de muitos, pois, além de organizar, anualmente, belas apresentações de Bumba-Meu-Boi, o grupo é responsável por tirar das ruas de São Luis um grande número de jovens que aprendem aqui ofícios e valores que dão sentido às suas vidas.

Ouça as histórias de pessoas como Charles, Adeilson e Julyene, alguns dos jovens integrantes do grupo, cuja sede comporta um Ponto de Cultura, programa do Governo Federal.

Expedições acompanha ainda todos os preparativos para as apresentações juninas do Boi da Floresta, desde a afinação dos instrumentos até a maquiagem dos brincantes, passando pela confecção de suas fantasias.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.

Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
17/01/2012 - 19h30

Tambor de Crioula
Dança popular maranhense tem registro de Patrimônio Cultural


Roda de Tambor do Maranhão
Em 2007, o Tambor de Crioula foi registrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural do Brasil. A legitimação oficial foi um marco importante para a dança popular afro-maranhense, cultivada há séculos pelos escravos e seus descendentes no Maranhão.

O Tambor de Crioula é uma dança de umbigada de origem africana, na qual os homens tocam e cantam e apenas as mulheres dançam. A festa é realizada à noite, numa roda. Às vezes, dura até o amanhecer. Somente no Maranhão que ela aparece com esse nome. Freqüentemente é confundida com o Tambor de Mina, uma religião afro-brasileira também original do estado.

O Maranhão é um dos estados mais miscigenados do país, tendo recebido intenso fluxo de escravos nos séculos XVII e XIX, para servir como mão de obra nas lavouras de arroz e algodão. Hoje, cerca de 70% de sua população se declaram negra ou parda.

Expedições desta terça (17), às 19h30, mostra a força do Tambor de Crioula através de seus principais personagens, os coureiros e as coureiras, brincantes que organizam e participam da festa. Com depoimentos de Mundoca, Nadir e outros, além de uma entrevista com o antropólogo Sérgio Ferreti, um dos maiores especialistas no assunto.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.



Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, às 16h



10/01/2012 - 19h30

Teoria de Gaia
Programa explica as bases desse sistema e mostra o percurso da formulação da teoria

A Teoria de Gaia, concebida pelo cientista inglês James Lovelock, é um dos mais interessantes pensamentos acerca da vida na Terra. Lançada em 1979, com a publicação do livro Gaia: um novo olhar sobre a vida na Terra, ela foi considerada audaciosa para a época.

Em sua hipótese, Lovelock imagina o nosso planeta como um sistema vivo, com a capacidade de regular as condições naturais de maneira a favorecer a perpetuação da vida na Terra. Oceanos, biosfera, atmosfera e extratos geológicos funcionariam como um único sistema, sempre com o objetivo de manter condições adequadas à vida. O Expedições de terça (10), às 19h30, explica as bases desse sistema, as evidências estudadas por Lovelock, e mostra o percurso da formulação da teoria.

A comunidade científica internacional, a princípio, rejeitou a teoria, achando-a inverossímil e fantasiosa. Como poderia a Terra ser um sistema vivo, com elementos díspares como organismo e o ambiente físico integrados para alterarem as condições climáticas do planeta?

Depois de muitas adesões de importantes cientistas e pensadores à teoria, Gaia é vista como uma possibilidade plausível, uma hipótese complexa e globalizante capaz de explicar a estabilidade das condições climáticas e atmosféricas no planeta durante milhões de anos. Em 2001, um congresso internacional sobre mudanças climáticas, em Amsterdam, mais de mil cientistas assinaram um termo afirmando que a Terra é um sistema auto-regulador de seu clima, avalizando assim o principal argumento da Teoria de Gaia.

O programa examina os principais aspectos da Teoria e ouve as opiniões do professor Rogério de Oliveira, especialista no assunto.

Livre

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.
03/01/2012 - 19h30

Gaia, o planeta vivo
Programa discute a teoria sobre a vida na Terra


Gaia, o planeta vivo
O Expedições desta terça (3), às 19h30, explica a Teoria Gaia, criada pelos cientistas James Lovelock (inglês) e Lynn Margulis (americana), mostrando que a Terra é um organismo vivo.

O programa traz respostas sobre a vida na Terra e sobre a vida da própria Terra. Por que a vida existe e se mantém neste planeta? A Terra morreria se não houvesse a vida? Muitos cientistas afirmam que, se a vida acabasse na superfície da Terra, o planeta continuaria tal como ele é: mesma composição atmosférica e mesmo clima.

A frase do astronauta russo Yuri Gagarin “A Terra é azul!”, feita em abril de 1961, fez o mundo pensar sobre a beleza única do nosso planeta. Anos depois, na década de 70, os cientistas Lovelock e Margulis impressionam a comunidade científica com a Teoria Gaia.

A Teoria diz que se o planeta Terra criou condições para o aparecimento da vida, hoje são os seres vivos que mantêm o planeta como ele é – um planeta vivo, uma construção biológica. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, ela tem ganhado credibilidade entre cientistas.

Mais do que uma teoria científica, a Teoria Gaia é um alerta contra a destruição da Terra e uma declaração de amor ao mistério insondável que é a vida. Uma nova forma de ver o mundo que traz à tona a responsabilidade que o homem deve ter pela saúde deste sistema inigualável que é a Terra, uma sinfonia da evolução orgânica.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.



Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
27/12/2011 - 19h30

SOS Florestas
Saiba a opinião de cientistas sobre o Código Florestal Brasileiro

O Expedições lança o SOS para as Florestas do Brasil. O novo e polêmico texto do Código Florestal Brasileiro, contestado por cientistas, ambientalistas e movimentos sociais, dá anistia parcial aos desmatadores irregulares. Além de diminuir a proteção das margens dos rios, flexibilizar as restrições ambientais e favorecer a expansão do agronegócio sobre os biomas brasileiros.

A opinião de cientistas sobre os serviços ambientais prestados pelas florestas e sobre os perigos de enxurradas para as comunidades que vivem em margens de rios e encostas desflorestadas. Com as mudanças climáticas e as recentes catástrofes ambientais da Região Serrana do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, o programa faz um alerta: alterações em nosso Código Florestal, sem respaldo científico, podem provocar o esgotamento de nascentes, dos lençóis d’água, a perda da biodiversidade, além de ameaçar a segurança das populações.

O Expedições investiga o processo de exploração das riquezas naturais no Brasil: um país que traz as marcas do pensamento extrativista dos ciclos econômicos do pau-brasil, da cana-de-açúcar, do ouro, do café e que, até hoje, utiliza antigos modelos de produção.

O espisódio SOS Florestas mostra de que forma os projetos de lucro rápido acabam por provocar a degradação do meio ambiente, o esgotamento da água e a negação do direito à terra para as populações de baixa renda, iniciando um ciclo de desrespeito às populações e de injustiça social.


20/12/2011 - 19h30

Alcântara
Um mergulho na história cultural e natural dessa cidade, preciosa jóia do Maranhão


Alcântara, no litoral norte do Maranhão
Desde os anos setenta, Paula Saldanha e Roberto Werneck visitam a cidade de Alcântara, no litoral norte do Maranhão. Apesar de ser considerada por muitos como uma cidade parada no tempo por causa de suas inúmeras ruínas, a cada viagem, ela revela novas histórias e ângulos.

A cidade foi fundada em uma área antes ocupada por tribos indígenas. Com a chegada dos colonizadores portugueses, aos poucos ela se transforma na sede da aristocracia rural maranhense. O Expedições desta terça (20), às 19h30, percorre suas ruas repletas de opulentos casarões e farta quantidade de igrejas, símbolos máximos de seu passado de riqueza e poder.

E mostra também sua gente e a importância da numerosa presença de negros descendentes dos milhares de escravos que aportaram na região. Em uma de suas muitas comunidades quilombolas, apesar da pobreza, as tradições são cultivadas em forma de dança e artesanato.

O documentário percorre, ainda, o ecossistema mais abundante da costa maranhense, o mangue, que, caprichosamente, revela surpresas de sua fauna e flora.

O Expedições registra ainda a Festa do Divino Espírito Santo, uma das mais famosas festas católicas do Maranhão. Mas as surpresas de Alcântara parecem não ter fim. Na ilha do Cajual, que pertence ao município, cientistas descobriram um número expressivo de fósseis de dinossauros que chama a atenção de paleontólogos de todo o mundo.

Apresentação: Paula Saldanha

Horário: 19h30


13/12/2011 - 19h30

Parque Nacional do Xingu
Áreas devastadas e os projetos de proteção do parque


Índios do Parque Xingu
Criado em 1961, por iniciativa de Darcy Ribeiro, Marechal Rondon, dos irmãos Villas-Bôas, entre outros grandes brasileiros, o Parque Indígena do Xingu possui mais de 2,5 milhões de hectares e reúne 16 etnias, entre elas os Kamayurás, Yawalapitís, Waurás, Kalapalos, Awetis e Ikpengs.

Paula Saldanha e Roberto Werneck vão além dos encantos da cultura do Xingu e mostram a situação atual do Parque que corre riscos. Entre eles, o fato de estar no meio de um território devastado pelo avanço da pecuária e da soja, pela destruição e a poluição das nascentes do Xingu, que ameaçam a sobrevivência desta importante reserva.

As lideranças do Alto Xingu, representadas pelo IPEAX, estão desenvolvendo um projeto de proteção das nascentes do grande rio que alimenta todo o Parque. Esses mananciais, que ficaram fora da área, têm sido degradados por fazendas de pecuária e de soja. São territórios indígenas sagrados que, recentemente, foram tombados como Patrimônio Cultural do Brasil.

Com a participação da família de Orlando Villas-Bôas e das maiores lideranças do Xingu, Expediçõestraz à tona o respeito pela cultura do índio brasileiro, e dá o tom da luta que o Xingu trava para manter a dignidade e o modo de vida de seu povo, durante cinco décadas.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.


06/12/2011 - 19h30

Como salvar uma lagoa?
Reverter o processo de degradação ambiental pode ser uma saída para as populações que vivem da pesca e do turismo nos sistemas lagunares


Lagoa de Araruama

No Expedições da ima terça (06), às 19h30, Paula Saldanha e Roberto Werneck mostram a revitalização da Lagoa de Araruama, no estado do Rio de Janeiro. Eles entrevistaram ambientalistas que iniciaram os trabalhos e documentam a recuperação deste grandioso sistema lagunar, fundamental para a economia e a vitalidade da Região dos Lagos, e sua população.

Localizada no litoral norte do Rio, a Lagoa de Araruama é um exemplo nítido de esforço comum entre pesquisadores, ambientalistas e moradores locais, que resultou no início de sua recuperação. São cerca de 220 quilômetros quadrados que compõe este imenso espelho d’água hipersalino, que vai desde a cidade de Saquarema até Cabo Frio e Arraial do Cabo.

No passado, reconhecida como grande produtora de peixes e maior produtora de sal do estado, a Lagoa de Araruama passou por um intenso período de degradação, até ser dada como “morta” por ambientalistas, por não apresentar os níveis mínimos necessários para a sobrevivência de peixes e outros organismos aquáticos.

Em 1999, a criação do Consórcio Intermunicipal Lagos de São João, uniu forças com as prefeituras das cidades do entorno, com algumas ONGs e o Governo do Estado do RJ, na busca de alternativas viáveis para salvar o complexo lagunar.

Ter, 6/12 – 19h30


29/11/2011 - 19h30

“Reflorestamento da Floresta da Tijuca”
Programa comemora os 150 anos do reflorestamento e mostra os cuidados com a Floresta hoje


Floresta da Tijuca
Há 150 anos, o Brasil Império iniciava uma ação pioneira de reflorestamento diversificado. Em plena capital do Brasil, na época, Rio de Janeiro, o imperador Dom Pedro II mandou desapropriar terras de fazendeiros e nobres nas encostas do maciço que divide a cidade ao meio, para recompor a Floresta da Tijuca que, já no século XIX, estava quase que completamente devastada, ocupada por fazendas, pastos e lavouras de café.

O Expedições de terça (29), às 19h30, comemora essa data e o surpreendente resultado do reflorestamento. O programa conta a história desse gesto visionário, celebra a Floresta da Tijuca do século XXI e investiga os muitos caminhos para que se possa cuidar da Floresta, mantendo a herança de conservação deixada pela ação do Imperador e por homens que lideraram o reflorestamento, como o Major Archer e o Barão Luís Escragnolle.

E ainda apresenta os projetos voltados para a proteção do ecossistema e para a recuperação da fauna original da Floresta; o trabalho dos voluntários; as ações de educação ambiental; a visão de conservar envolvendo o elemento humano, ao invés de isolá-lo da Floresta. Dentro dessa visão, a Floresta da Tijuca se destaca como uma área verde com alta presença humana, por ser uma das maiores florestas urbanas do mundo e estar dentro do Parque Nacional mais visitado do Brasil – o Parque Nacional da Tijuca.

Apresentação: Paula Saldanha

Horário: 19h30
Reapresentação: Sáb, às 16h


22/11/2011 - 19h30

Parque Nacional da Tijuca – 50 anos
Em seu cinquentenário, Parque celebra relação ímpar com a cidade que o abriga


Parque Nacional da Tijuca
O Expedições desta terça (22), às 19h30, celebra os 50 anos de criação do Parque Nacional da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro. Um Parque Nacional único, graças a uma relação inédita entre a população da cidade e os ecossistemas preservados em plena área urbana.
O Parque dá à cidade maravilhosa a bela Mata Atlântica presente em quase todos os seus cartões postais, entre eles o Corcovado, a Pedra da Gávea, a Pedra Bonita e o maciço da Tijuca.

Resultado de um reflorestamento pioneiro, realizado há 150 anos, o Parque Nacional da Tijuca se encontra no meio do perímetro urbano do Rio, a segunda metrópole do Brasil e uma das maiores cidades do mundo. Com uma área verde de quase quatro mil hectares, que se estende praticamente do nível do mar até uma altitude de 1.022 metros, atrai turistas, esportistas, vizinhos, estudantes e pesquisadores.


Preservação da fauna
O Parque combina patrimônio natural e cultural, tendo sido cenário de parte da história da cidade. Expedições mostra a história do Parque, os esforços pela preservação da fauna, da flora, do patrimônio cultural, as novas iniciativas de preservação, entre elas, a inauguração de uma nova trilha adaptada para portadores de deficiências físicas, e a integração entre parque e cidade.
Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 26

15/11/2011 - 19h30

Ilha Grande II
Uma mistura preciosa de belas praias, mata atlântica, cachoeiras, e uma cultura rica em histórias e lendas


Ilha Grande, na Costa Verde do Rio de Janeiro
Localizada na chamada Costa Verde, litoral sul do Rio de Janeiro, a Ilha Grande é uma das centenas de ilhas que formam o arquipélago da região, a maior do Estado e a terceira do Brasil, em área.
Belas enseadas, praias com águas cristalinas e montanhas cobertas por mata atlântica são as maiores características dessa ilha, que preserva uma rica história construída ao longo dos tempos por índios, portugueses colonizadores, negros escravos e piratas.

Neste Expedições de terça (15), às 19h30, Paula Saldanha e Roberto Werneck documentam as praias mais selvagens e de natureza mais preservada, como Aventureiro, Praia do Sul, e Parnaioca. Situadas a oeste e sul da ilha, ali encontram-se diferentes tipos de ecossistemas, compondo paisagens de praias de mar aberto, manguezais, restingas, e costões rochosos.

A bordo de escunas, traineiras e outras embarcações, moradores e turistas partem das cidades litorâneas do continente rumo a este paraíso no meio do mar, onde o grande atrativo é a cultura dos caiçaras, nas comunidades de pescadores.


Paula, Roberto e Tadeo registram a beleza da Ilha Grande
Depois de 500 anos a salvo da degradação, a Ilha Grande passa por um momento delicado: a chegada do turismo e da pesca industrial. Conheça as medidas de preservação do patrimônio natural e cultural desse paraíso do litoral sul do Rio de Janeiro.
Nesta expedição, uma mostra de como iniciativas de desenvolvimento sustentável vem beneficiando a vida das populações locais e a preservação da fauna e flora marinhas.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.


Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h 08/11/2011 - 19h30

Ilha Grande
Joia do litoral fluminense, busca caminhos para a preservação de seu tesouro natural e histórico


Ilha Grande, no litoral fluminense
Situada na Costa Verde do Rio de Janeiro, a Ilha Grande é a maior ilha do estado e uma das mais belas paisagens naturais do Brasil. Dona de uma paisagem deslumbrante, possui mais de 100 praias, enseadas de águas calmas e uma grande extensão de Mata Atlântica.
Conhecida desde o séc. XVI, índios, portugueses, piratas, escravos, prisioneiros famosos e até D. Pedro II, todos já passaram pela ilha, fazendo dela um palco privilegiado da história brasileira.

O Expedições desta terça (8), às 19h30, vai mostrar esta jóia do litoral fluminense e parte de sua rica história. A viagem começa pela face da ilha voltada para o continente, onde localiza-se a enseada do Abraão, que abriga a maior vila da Ilha Grande e que recebe centenas de barcos e turistas.


Paula Saldanha e Roberto Werneck na Ilha Grande
De Abraão, a equipe percorreu algumas das trilhas que cortam a Ilha Grande e a área do Parque Estadual, onde se encontram as ruínas do Lazareto, o hospital construído pelo imperador, as ruínas da Colônia Penal, que abrigou presos políticos famosos, e as praias deslumbrantes de Dois Rios, Lopes Mendes e Caxadaço.
O programa mostra também como a desativação do presídio e a maior abertura da ilha para o turismo afetou a sua conservação, e como as ameaças da degradação ambiental e da descaracterização da cultura caiçara vem sendo revertidas por ações de fiscalização, desenvolvimento do ecoturismo e valorização da cultura local.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine. Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h

25/10/2011 - 19h30

Costa do Sol
Localizada no Rio de Janeiro, é formada por restingas, lagoas, lagunas e ilhas costeiras



Costa do Sol, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro
Lagoas espetaculares, montanhas com matas nativas, restingas selvagens e praias paradisíacas. Como evitar a destruição destes últimos paraísos na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro? Isso só foi possível a partir da criação do Parque Estadual da Costa do Sol, em abril de 2011.

Expedições desta terça (25), às 19h30, mostra o primeiro parque ‘mosaico’ do Brasil, com áreas descontínuas e protegidas em sete municípios – desde Búzios, passando por Cabo Frio, Arraial do Cabo, até Saquarema. A área de proteção cobre cerca de 10 mil hectares e inclui em seus limites restingas, lagoas e lagunas e ilhas costeiras.

Durante décadas, turistas iam para a região, atraídos pelas lagoas e praias de águas cristalinas. O Parque da Costa do Sol veio para preservar a história, a fauna e a flora destes paraísos ameaçados pelo crescimento urbano desordenado. Essas áreas naturais estão entre os ecossistemas mais ameaçados do estado e, hoje, graças à criação do parque, tem proteção integral.




Paula Saldanha registra a Costa do Sol
Paula Saldanha e Roberto Werneck entrevistam o secretário Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc; o secretário Executivo, Luiz Firmino; o diretor do Parque, Sérgio Soares, ambientalistas e pescadores. Pessoas que ajudaram a tornar possível a criação do parque, a manutenção da biodiversidade, a beleza cênica e a melhoria da qualidade de vida das populações de hoje e das futuras gerações da Costa do Sol.

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.


Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h


18/10/2011 - 19h30

“Boi da Floresta”
Fundado por Mestre Apolônio, é um dos mais autênticos grupos de Bumba-Meu-Boi do Maranhão


O Boi da Floresta de Mestre Apolônio
A série Expedições desta terça (18), às 19h30, apresenta um dos mais autênticos e tradicionais grupos de Bumba-Meu-Boi do Maranhão, o Boi da Floresta, fundado em 1972 pelo prestigiado Mestre Apolônio Melônio.

Mais de quinze anos após a primeira visita ao Boi da Floresta, Paula Saldanha e Roberto Werneck retornam ao Bairro da Liberdade, região carente de São Luis do Maranhão, onde está situada a sede desse grupo. Lá ela revela o que permanece inalterado e o que mudou no cotidiado desses defensores da cultura popular maranhense.

Descubra as origens desse grupo e o sotaque ao qual ele pertence. Conheça Nadir Olga Cruz, atual dirigente do Boi da Floresta e, como ela mesma diz, “o primeiro resgate de Mestre Apolônio”. O primeiro de muitos, pois, além de organizar, anualmente, belas apresentações de Bumba-Meu-Boi, o grupo é responsável por tirar das ruas de São Luis um grande número de jovens que aprendem aqui ofícios e valores que dão sentido às suas vidas.




Paula Saldanha e Roberto Werneck com integrantes do grupo
Ouça as histórias de pessoas como Charles, Adeilson e Julyene, alguns dos jovens integrantes do grupo, cuja sede comporta um Ponto de Cultura, programa do Governo Federal.


Expedições acompanha ainda todos os preparativos para as apresentações juninas do Boi da Floresta, desde a afinação dos instrumentos até a maquiagem dos brincantes, passando pela confecção de suas fantasias.

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h


11/10/2011 - 20h30

Bumba-Meu-Boi do Maranhão
Uma viagem por um dos maiores marcos da cultura maranhense



Bumba-Meu-Boi do Maranhão
A série Expedições desta terça (11), às 19h30, apresenta uma das mais incríveis manifestações culturais do Brasil. A rica mistura de dança, folclore, música, religião e teatro, fez surgir o Bumba-Meu-Boi do Maranhão!

Paula Saldanha e Roberto Werneck documentam essa festa, que começa a ser preparada logo após o Carnaval, tem seu ápice durante os festejos juninos e, em alguns casos, só termina em outubro.

Nessa verdadeira viagem por um dos maiores marcos da cultura maranhense, Expedições revela que as centenas de grupos de Bumba-Meu-Boi espalhados pelo estado estão divididos em cinco ritmos, ou sotaques, como são conhecidos no estado.

O documentário explora, ainda, as muitas etapas dessa história. Conheça a lenda do Boi, que deu origem à festa, e descubra que o que parece pura brincadeira é, na verdade, fruto de muita preparação e ensaio. Do Batismo do novo Couro do Boi até a Matança, várias apresentações são feitas nos arraiais, nas comunidades e nas ruas da cidade de São Luís.




O brincante do Boi
A série também desvenda porque é tão importante que uma manifestação cultural receba o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Para esclarecer ainda mais essa tradição, Paula entrevista vários brincantes do Boi, além de Isaurina Nunes, antropóloga do Iphan, e Sérgio Ferreti, professor de Antropologia da Universidade Federal do Maranhão.

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.


Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
27/09/2011 - 19h30

Tambor de Crioula
Dança popular maranhense tem registro de Patrimônio Cultural



Roda de Tambor de Crioula
Em 2007, o Tambor de Crioula foi registrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural do Brasil. Foi um marco importante a legitimação oficial para esta dança popular afro-maranhense, cultivada há séculos pelos escravos e seus descendentes no Maranhão.

O Tambor de Crioula é uma dança de umbigada de origem africana, na qual os homens tocam e cantam e apenas as mulheres dançam. A festa é realizada à noite, numa roda. Às vezes, dura até o amanhecer.

Somente no Maranhão que ela aparece com esse nome. Freqüentemente é confundida com o Tambor de Mina, uma religião afro-brasileira também original do estado.

O Maranhão é um dos estados mais miscigenados do país, tendo recebido intenso fluxo de escravos nos séculos XVII e XIX, para servir como mão de obra nas lavouras de arroz e algodão. Hoje, cerca de 70% de sua população se declaram negra ou parda.



Paula Saldanha com o grupo Tambor de Crioula
Expedições desta terça (27), às 19h30, mostra a força do Tambor de Crioula através de seus principais personagens, os coureiros e as coureiras, brincantes que organizam e participam da festa. Com depoimentos de Mundoca, Nadir e outros, além de uma entrevista com o antropólogo Sérgio Ferreti, um dos maiores especialistas no assunto.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
20/09/2011 - 19h30

Quissamã Cultural
Complexo guarda um capítulo precioso da história da colonização do Brasil



Fazenda Machadinha
O Complexo Cultural Fazenda Machadinha, em Quissamã, no Rio de Janeiro, guarda um capítulo especial da história da colonização do Brasil. A herança da cultura negra, fruto da resistência dos escravos, é a marca registrada do local, e aparece na culinária tradicional, nas festas do jongo e do fado, típicas da região.

Localizada no norte fluminense, a Fazenda Machadinha foi um tradicional engenho de cana-de-açúcar da região, que no século XIX já contava com sete engenhos e grande produção de açúcar. Com o fim do ciclo do açúcar esses engenhos ficaram desativados, e as fazendas foram gradativamente abandonadas. O Solar de Machadinha, a casa grande da fazenda, foi desocupada e largada ao tempo.



Festa do Jongo
O fato original em Machadinha é que os descendentes dos escravos permaneceram em suas senzalas, criando ligações profundas com a terra e a região. Na década passada, as instalações da Fazenda Machadinha passaram por uma ampla reforma, e foram transformadas no Complexo Cultural Fazenda Machadinha, patrimônio cultural tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).

O Expedições desta terça (20), às 19h30, mostra a força viva dessa herança cultural dos escravos, através de suas festas, arte e tradições, e ouve especialistas como o pesquisador Leonardo de Vasconcelos, além de antigos moradores como Seu Tide e Dona Preta.
Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.


Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h


13/09/2011 - 10h14

Terras das Alagoas
Estado tem como destaque o litoral, com 230 quilômetros de extensão e de uma beleza extraordinária


Praia do Gunga em Barra de São Miguel
O Expedições de terça (13), às 19h30, apresenta um dos maiores complexos lagunares do litoral brasileiro: Terra das Alagoas.

O local foi visitado, em 1501, pelos portugueses e por Américo Vespúcio, que batizaram o rio São Francisco, no limite sul do estado. O litoral foi palco de violentos combates, durante as invasões holandesas do Brasil (1630 a 1654), enquanto que, no interior, se multiplicaram os quilombos, sendo o mais conhecido de todos, o Quilombo dos Palmares.

Os casarios coloniais de Penedo, primeira capital de Alagoas, e da cidade de Marechal Deodoro, homenagem ao primeiro presidente do Brasil, são o testemunho de uma histórica muito rica.

Na Terra das Alagoas, dominada pela produção de cana-de-açúcar, o grande destaque é o litoral, com 230 quilômetros de extensão e uma beleza extraordinária – praias com coqueirais, mar em diferentes tons de azul, verde, e recifes de coral. Mesmo na capital, Maceió, a exuberância da costa se apresenta nas praias de Pajuçara e do Francês.

As águas doces, salgadas e salobras pulsam no ciclo das marés e levam vida para as populações da região. O povo de Alagoas, tanto nas comunidades de pescadores, quanto nas cidades, produz um belo artesanato e ainda guarda a tradição dos folguedos: reisado, chegança, pastoril, coco alagoano e guerreiro!

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.


Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
06/09/2011 - 10h14

Rio Amazonas I
Momentos marcantes das expedições de Paula Saldanha pelo grande rio


Foz do Amazonas
Por que, em pleno século XXI, expedicionários e instituições de pesquisa ainda investigam as origens do Amazonas? A resposta é simples: esse rio colossal tem uma dinâmica e uma complexidade impressionantes!

O Amazonas desce mais de 5.000 metros das montanhas do Andes, atravessa o continente sulamericano, inunda a planície amazônica e deságua no Atlântico, literalmente empurrando o oceano até mais de 300 quilômetros da costa.

O Expedições, que vai ao ar nesta terça (06), às 19h30, é o primeiro de dois documentários que apresentam um histórico sobre o Amazonas, com um resgate de momentos marcantes das expedições de Paula Saldanha, Roberto Werneck e Pedro Werneck pelo grande rio.

Após 15 anos da expedição pioneira, é feito um resgate do documentário “Nascente do Amazonas”, que deu origem à série Expedições. Em 1994, Paula e Roberto chegaram ao local da verdadeira nascente, nos Andes do Sul do Peru, e trouxeram as coordenadas das origens do rio Amazonas para os cientistas do INPE.

Outro momento é a entrevista de Paula Saldanha com o expedicionário americano Loren McIntyre, falecido em 2003, que divulgou o local da verdadeira nascente para o mundo. Este documentário é uma homenagem a todos aqueles que dedicaram suas vidas na busca das ‘Origens do rio Amazonas’.

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.


Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
30/08/2011 - 10h14

Mudanças Climáticas
Como ficará o planeta para as futuras gerações?


Programa mostra as conseqüências recentes das mudanças climáticas no Brasil
A questão das mudanças climáticas já é um fato consumado. Não há mais dúvidas que a interferência humana sobre o planeta provocou alterações mais intensas no clima da Terra. A preocupação com as conseqüências dessas alterações faz com que as Nações Unidas, a comunidade científica e os ambientalistas busquem reduzir as emissões de carbono e preservar a biodiversidade, a fim de garantir um futuro saudável para as próximas gerações.

Em 2010, representantes de 193 países se reuniram na cidade japonesa de Nagoya para a décima Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica.

O programa Expedições desta terça (30), às 19h30, terá como assunto Mudanças Climáticas. A apresentadora Paula Saldanha ouviu a opinião de alguns dos mais importantes especialistas brasileiros ligados ao tema, como os cientistas políticos Carlos Nobre e José Marengo, do INPE; o professor Roberto Schaeffer e o físico Luiz Pinguelli Rosa, da COPPE, entre outros.

O programa apresenta ainda um breve histórico das mudanças climáticas no planeta, suas conseqüências recentes no Brasil. E ainda investiga as possíveis soluções para o impasse entre crescimento econômico e redução de emissões, medida cada vez mais urgente no Brasil e no mundo.

Apresentação: Paula Saldanha
Produção RW Cine

Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
23/08/2011 - 10h14

Ibitipoca
Riquezas ecológicas e paisagísticas num dos parques mais visitados do país


Parque Ibitipoca
No sudeste de Minas Gerais, um pedaço raro de terra preserva intacto o encontro entre Cerrado e Mata Atlântica: o Parque Estadual do Ibitipoca. Com uma combinação de riquezas ecológicas com riquezas paisagísticas, salpicado de grutas, lagos, mirantes e cachoeiras, o Parque atrai estudiosos e turistas, e está entre os mais visitados do Brasil.

O programa Expedições que vai ao ar na terça (23), às 19h30, foi até lá e documentou essa raridade natural, reunida nas mais diversas formas desde a fauna, a flora, formações geológicas e recursos hídricos.

Distribuídas em três circuitos, as atrações do parque convidam para longas caminhadas, enquanto nos recantos da mata e do cerrado, estudiosos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, desenvolvem pesquisas voltadas para a preservação dos ecossistemas.

No entorno do parque, os moradores da pequena Vila de Conceição do Ibitipoca guardam sua história – iniciada com índios e bandeirantes, que ali estiveram atrás de ouro nos séculos XVII e XVIII – enquanto vislumbram novos horizontes, traçados a partir da criação do Parque Estadual. Comunidades com consciência ambiental, capazes de preservar o patrimônio natural onde vivem.


Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.


Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
16/08/2011 - 10h14

SOS Cerrado
A degradação e o desmatamento desenfreados deste bioma brasileiro


O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil
O Expedições desta terça-feira (16), às 19h30, faz uma viagem pelo Cerrado, a savana mais rica em biodiversidade do mundo, e alerta para a sua degradação. Ocupando ecossistemas bem distintos como o Pantanal, a Amazônia, a Caatinga e a Mata Atlântica, o Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil.

Com mais de dois milhões de quilometros quadrado, o Cerrado abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Distrito Federal. Além disso, é um imenso reservatório natural de água, onde se encontra grande parte das nascentes dos rios que alimentam três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul: Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata.

No entanto, apesar de sua importância para o Brasil, o Cerrado está sendo rapidamente destruído. A criação extensiva de gado, as lavouras mecanizadas de soja e de cana-de-açúcar e a exploração de madeira para a produção de carvão vegetal provocam a degradação desta savana, que vem se transformando em um vasto deserto.

Nessa edição de Expedições, a apresentadora Paula Saldanha mostra como a degradação e o desmatamento desenfreados afetam um dos mais ricos e importantes biomas brasileiros. Além disso, o programa analisa como a abundância de água e a riqueza genética do Brasil Central podem contribuir para mudar a maneira de explorar a região, assegurando a sobrevivência do Cerrado.

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.
09/08/2011 - 10h14

Foz do Amazonas
Rio Amazonas está modificando território brasileiro


Foz do Amazonas, vista em imagens de satélite
Durante quatro anos, Paula Saldanha e Roberto Werneck documentaram a foz do rio Amazonas e como a dinâmica de suas águas vem redesenhando o território brasileiro, alterando hábitos de vida e formando novas ilhas. O programa Expedições “Foz do Amazonas” revela todos esses e outros mistérios do maior rio do mundo, na terça (9), às 19h30.

O rio Amazonas despeja seis trilhões de metros cúbicos de água por ano no Oceano Atlântico. Junto com a água, o rio deposita lama, areia e matéria orgânica, que são lançadas até 300 quilômetros mar adentro. Os sedimentos são tantos que chegam a formar diversas ilhas no Arquipélago de Bailique (AP). Uma delas é Ilha de Marajó, que tem extensão maior do que a Suíça.

Todos esses sedimentos são depositados no mar e no continente com uma velocidade surpreendente, como explica o geólogo marinho e professor Alberto Figueiredo, que concedeu entrevista exclusiva ao programa. “A foz do Amazonas é palco de encontro de gigantes. São três fenômenos – o gigante do rio, o gigante das marés e o gigante da corrente norte brasileira proveniente do Atlântico. Com isso, ali se pode verificar fenômenos de sedimentação em poucos dias ou em poucas horas”, revela.

O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Paulo Martini, também é um dos entrevistados do programa e afirma: “da nascente à foz, a dinâmica do rio faz com que ele seja uma máquina de criação de biodiversidade”.


Apresentação: Paula Saldanha


Horário: 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
02/08/2011 - 10h14

Fauna Ameaçada
Programa discute a questão da preservação das espécies


Tamanduá, um dos mais ameaçados da fauna amazônica
Nos últimos anos, aumentou o número de animais do Brasil que correm o risco de desaparecer do planeta. As causas são as mais diversas como destruição do seu habitat, na maioria causada pelo próprio homem, escassez de alimento, mudanças climáticas e modificações em seu ambiente. Os esforços de conservação das espécies são cada vez mais urgentes e necessárias.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, há cerca de 400 espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Dessas, sete são consideradas já extintas, como é o caso da arara-azul-pequena, que era encontrada em toda a Região Sul e no Mato Grosso do Sul.

O Expedições desta terça (2), às 19h30, traz à tona a questão da preservação e apresenta a principal causa da extinção: a degradação e destruição dos habitats.


Apresentação: Paula Saldanha

Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
26/07/2011 - 10h14

Cataratas do Iguaçu
Programa revela todos os ângulos desse grande monumento natural


Programa mostra um dos tesouros mais bem guardados do nosso planeta
No extremo oeste do Paraná, perto da foz do rio Iguaçu, se revela um dos maiores espetáculos da terra: as Cataratas do Iguaçu. Composto por mais de 270 saltos e quedas d’água de 65 metros de altura, em média, o conjunto das cataratas tem quase três quilômetros de extensão, compondo um cenário único em toda a natureza. É essa região de beleza ímpar que a equipe do Expedições irá mostrar neste programa que vai ao ar na terça-feira (26), às 19h30.

Para proteger as Cataratas e a exuberante floresta tropical que a cerca, foi criado, em 1939, o Parque Nacional do Iguaçu, um dos mais antigos parques nacionais, além de Patrimônio Natural da Humanidade reconhecido pela Unesco. Em sua área, uma das maiores ainda preservadas de Mata Atlântica no país, a força das águas e a da natureza se combinam de forma única com a riqueza de fauna e de flora, formando uma paisagem incomparável.

Paula Saldanha visitou as riquezas desse parque e revela ao telespectador todos os ângulos desse grande monumento natural, as Cataratas do Iguaçu, assim como a rica diversidade biológica de seu entorno florestal, onde espécies hoje raras, como a onça-pintada, ainda encontram abrigo.

Junto à maior catarata do mundo em volume de água, ou no rastro do maior felino das Américas, Expedições vai em busca de um dos tesouros mais bem guardados do nosso planeta, o ecossistema único das Cataratas e suas florestas.


Apresentação: Paula Saldanha

Horário: 19h30
Reapresentação: Sábado, às 16h

12/07/2011 - 10h14

Rios Voadores
Projeto revela a importância da Amazônia sobre o clima e o ciclo de chuvas do país


Rios Voadores
O vapor d’água gerado na Amazônia e transportado pelas massas de ar tem impacto decisivo sobre o clima das regiões do país e sobre o ciclo de chuvas no Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Essas são algumas das conclusões que chegou a equipe do projeto Rios Voadores, coordenado pelo engenheiro e ambientalista Gérard Moss, e que será tema do Expedições desta terça (12), às 19h30.

Paula Saldanha e Roberto Werneck entrevistam o agrônomo Enéas Salati, responsável pela coordenação científica do projeto, e o casal Gerard e Margi Moss, exploradores ambientais, que levam os expectadores a participar e descobrir a origem de nossas chuvas trazidas pelos Rios Voadores.

Realizada com a coleta de amostras de vapor d’água na atmosfera, a pesquisa de campo do projeto é feita com equipamentos instalados em uma aeronave, que percorre diversas regiões do território brasileiro. Os sobrevoos são planejados a partir de mapas elaborados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Segundo Gerard Moss, a ideia inovadora é pegar a aeronave e “navegar” esses rios voadores. “Em uma viagem recente acompanhamos uma dessas correntes desde Belém até São Paulo. As pessoas não têm idéia de que essa umidade e vapor dágua da Amazônia garantem as reservas de água em várias regiões do Brasil”, diz Moss.

O programa Expedições mostra como esses expedicionários pesquisam esses rios que não podem ser vistos a olho nu, e mostra a importância da Amazônia na formação dos Rios Voadores. O projeto tem revelado que alterando o distante ambiente amazônico, esses movimentos de ar úmido na atmosfera deixam de alimentar as chuvas e afetam a agricultura e, consequentemente, a economia do Brasil.

Apresentação: Paula Saldanha

Horário: 19h30

Reapresentação: Sábado, às 16h
05/07/2011 - 10h14

Festa do Império Kalunga
Tradição que combina religiosidade com herança africana


Festa do Império Kalunga
O programa Expedições que vai ar nesta terça (05), às 19h30, mergulha numa tradição que combina religiosidade com herança africana. Paula Saldanha viaja até o interior de Goiás para conhecer as festas do Império do Divino Espírito Santo e de Nossa Senhora da Abadia, uma tradição do povo Kalunga.

Descendentes de escravos que criaram o Quilombo Kalunga há mais de cento e cinquenta anos, os Kalungas revelam seus saberes e seu modo de viver, num espetáculo cheio de beleza e devoção.

Situado na maior região quilombola em área demarcada do Brasil e isolado das cidades por um rio e uma cadeia de montanhas, o Quilombo é formado por cerca de quatro mil pessoas que vivem da agricultura de subsistência, do escambo, e do comércio de farinha. Um povo pouco acostumado a visitas, com um modo de vida que parece pertencer a outro tempo.

Enquanto acompanha os preparativos e documenta essa festa genuinamente comunitária e todos os seus rituais, Paula conhece a fundo o povo Kalunga, seus anciãos e seus jovens, que buscam, a um só tempo, se desenvolver como comunidade e preservar seus saberes seculares.

Apresentação: Paula Saldanha

Horário: 19h30

Reapresentação: Sábado, às 16h
28/06/2011 - 10h14

Ecossistemas do Brasil
A importância e variedade dos sistemas naturais coloca o país na posição de mais biodiverso do mundo


Ecossistemas do Brasil
Pautado pelo conhecimento do geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber, autor do livro Ecossistemas do Brasil, o Expedições desta terça (28), às 19h30, revela a importância e a variedade dos sistemas naturais que se fortalecem e se adaptam com o objetivo primordial de preservar a vida.

Embalada por imagens de fauna e flora captadas em todas as regiões do país, a ciência de Aziz Ab’Saber leva a entender o que são e o que representam os ecossistemas e os domínios de natureza, fonte da multiplicidade de vida que coloca o Brasil na posição de país mais biodiverso do mundo.

Da Amazônia ao Cerrado, da Caatinga ao Litoral, do Pantanal às Florestas de Araucária, Expedições descobre a preciosa e delicada relação entre fauna, flora, ciclos de águas e de luz, minerais no solo e ventos na atmosfera. E brinda o telespectador com uma jornada pelas muitas feições da riqueza natural do país.

Apresentação: Paula Saldanha

Horário: Terça, às 19h30
Reapresentação: Sábado, às 16h

21/06/2011 - 10h14

Quilombo dos Palmares
Programa resgata a história dessa nação criada por negros fugidos de engenhos e terra de Zumbi


Quilombo dos Palmares - Expedições
O programa Expedições desta terça (21), resgata a história do Quilombo dos Palmares – uma nação criada por negros fugidos de vários engenhos de açúcar da região Nordeste e terra de Zumbi. Grande líder da luta pela liberdade, ele é lembrado hoje como símbolo de resistência.

Paula Saldanha e Roberto Werneck documentam o sítio histórico da Serra da Barriga, em Alagoas, que foi a sede administrativa de Palmares e entrevistam Zezito Araújo, professor da Universidade Federal de Alagoas e um dos responsáveis pelo tombamento do local. No documentário, serão mostrados trechos do filme Quilombo, de Cacá Diegues, com uma bela reconstituição do que foi a nação Palmares.

Apesar de constantemente invadido pelos portugueses, o Quilombo dos Palmares resistiu por um século, reunindo onze mocambos e uma população de mais de vinte mil pessoas. De 1597 até 1694, quando aconteceu a grande invasão e o massacre, Palmares foi símbolo da resistência ao regime escravagista.

Em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi morto, após muitos combates. Em todo o Brasil, nesta data, comemora-se o Dia da Consciência Negra.

Apresentação: Paula Saldanha

Horário: Terça, às 19h30
Reapresentação: Sábado, às 16h

14/06/2011 - 10h14

Águas Emendadas
Programa revela os encantos e a importância da estação ecológica no Planalto Central



Águas emendadas é o assunto do Expedições
O programa Expedições que vai ar nesta terça (14), às 19h30, viaja até o coração do Brasil para descobrir os encantos e a importância da Estação Ecológica de Águas Emendadas, uma raridade da natureza que abriga ecossistemas preciosos do Cerrado.

Localizado em uma área de proteção integral do Cerrado, a Estação guarda um tesouro espetacular: de uma única nascente, brotam águas que vão percorrer mais de cinco mil quilômetros, para o norte e para o sul, formando duas das maiores bacias hidrográficas, a Tocantins e Paraná. É o fenômeno das Águas Emendadas.

Paula Saldanha e Roberto Werneck desbravam o berço compartilhado pelas águas dessas bacias e revelam a sua importância para as pesquisas sobre o cerrado e para a preservação de um dos maiores tesouros da atualidade: a água.

Próxima à capital federal, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é ponto-chave para as pesquisas que poderão resultar na preservação da biodiversidade do Cerrado, bioma mais ameaçado do país e que abriga as cabeceiras de seis das oito bacias hidrográficas brasileiras.

07/06/2011 - 10h14

Alagoas Cultural
Na tradição popular dos folguedos, a cultura alagoana celebra a sua diversidade

Em Alagoas, no nordeste brasileiro, as águas dos rios São Francisco e Mundaú se encontram com o oceano Atlântico formando uma paisagem singular, composta de uma intrincada rede de restingas, rios e lagoas. Mas tão rica e singular quanto a sua paisagem é a cultura desse estado, que também é fruto de um encontro muito especial, o das tradições portuguesas, indígenas e africanas.

Desde a sua colonização, no século XVI, a terra alagoana foi palco de intensos conflitos entre os colonizadores portugueses e os indígenas nativos, principalmente da nação Caeté, e entre aqueles e os escravos refugiados em quilombos como o de Palmares, localizado nas serras alagoanas. Com o tempo, as lutas foram dando lugar ao sincretismo, forjando em solo alagoano uma das culturas regionais brasileiras mais ricas e diversificadas.

O Expedições desta terça (7), às 19h30, mostra um pouco da cultura alagoana através de seus empolgantes e tradicionais folguedos, como as festas da Chegança, do Fandango, do Pastoril, das Baianas e, principalmente, a festa do Guerreiro, a mais original de Alagoas. Misturando ritmos e danças que aproveitam as influências das culturas portuguesa, negra e indígena, esses folguedos celebram datas religiosas e festivas como o Natal e o Dia dos Santos Reis, mantendo vivas histórias e tradições que remontam os primeiros séculos da cristandade.

Terra de encontros inesquecíveis, o estado de Alagoas faz de suas festas populares uma celebração única da cultura brasileira.

Horário: Terça, às 19h30

Reapresentação: Sábado, às 16h
31/05/2011 - 10h14

Energia Eólica
Programa avalia o papel da energia eólica hoje na matriz energética brasileira


O Brasil tem grande potencial eólico e esta fonte está começando a crescer no país
A interferência humana sobre o planeta vem provocando alterações no clima da terra. As consequências disso estão cada vez mais em debate. Com o esgotamento das reservas de combustíveis fósseis – como o petróleo e o gás natural – e com as mudanças climáticas que já estão acontecendo, uma antiga reivindicação dos ambientalistas surge como solução. Inclusive, com mais força. As chamadas energias alternativas tornam-se mais necessárias para o Brasil. Não só do ponto de vista estratégico, mas também para aumentar a segurança energética e reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

Pesquisas científicas passam a se concentrar nos ciclos naturais que não se esgotam. O futuro da produção de energia está na força dos ventos, na energia solar, na terra fértil para produção de combustíveis vegetais – riquezas naturais presentes com fartura em todo o país.

O Brasil tem grande potencial eólico e esta fonte está começando a crescer no país. Desde a criação do Programa de Incentivos às Fontes Alternativas (PROINFA), a produção de energia eólica vem ganhando força, por ser uma opção limpa e viável para complementar a matriz energética.

O programa Expedições, que vai ar nesta terça (31), às 19h30, mostra como funciona a energia eólica e por que ela é importante para compor a matriz energética brasileira.
24/05/2011 - 10h14

Energia Solar no Brasil
O país, com alta taxa de insolação, possui um imenso potencial de geração deste tipo de energia


Placa geradora de energia solar
A questão das fontes de energia tornou-se prioritária nas discussões sobre o futuro sustentável do planeta. As mudanças climáticas ocorridas em conseqüência do aquecimento global provocaram uma reavaliação do uso dos combustíveis fósseis, que ainda hoje são a principal fonte energética do mundo. Nos tempos atuais, a busca por matrizes limpas virou prioridade internacional.

A fonte de energia mais abundante que conhecemos é a estrela central de nosso sistema, o Sol. Graças à sua energia, a vida se tornou possível na Terra. Porém só recentemente a energia solar passou a ser mais bem aproveitada, em especial no Brasil. O país, com alta taxa de insolação, possui um imenso potencial de geração deste tipo de energia.

A Alemanha, líder mundial na produção de energia solar, tem taxa de insolação cerca de 30 por cento menor que a do Brasil. Mesmo assim, o país produz mais de 17 mil megawatts por ano gerados por energia solar. O Brasil também tem um futuro solar pela frente, é necessário obter mais investimentos em tecnologia e subsídios da União.

No Expedições desta terça (24), às 19h30, Paula Saldanha vai debater o assunto com os especialistas e professores Guilherme Rolim e Reinaldo Castro. E ainda com a arquiteta Alexandra Lichtenberg, criadora da Eco House, uma casa auto-sustentável no Rio de Janeiro, que aproveita a energia solar de várias maneiras.
Apresentação Paula Saldanha
Produção RW Cine

Horário: terça, 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
17/05/2011 - 10h14

Energia Nuclear
O Brasil necessita desta matriz energética?


Energia Nuclear - Expedições
No dia 11 de março de 2011, um violento terremoto e um tsunami arrasaram grande parte do Japão. Em meio às consequências do desastre, um acidente provocou temor no mundo inteiro: a destruição parcial nas estruturas da usina de Fukushima, litoral leste do país. Esse acidente, classificado como nível 5 numa escala de 1 a 7, tem consequências de gravidade ainda não dimensionada.

Com o desastre, volta à tona fortemente o debate sobre o papel da energia nuclear no mundo contemporâneo. Quais os prós e contras deste tipo de geração de energia? As usinas nucleares são efetivamente seguras? Há alguma nova solução para os rejeitos nucleares, os dejetos radioativos das usinas, que podem durar milhares de anos? Alguns cientistas afirmam que a energia nuclear é limpa e segura, mas isso se confirma?

Os países chamados “tigres asiáticos” tiveram seu salto desenvolvimentista relacionado à geração de energia nuclear. Mas será que, no Brasi,l essa matriz energética é mesmo necessária?

O programa Expedições, que vai ar na terça-feira (17), às 19h30, discute energia nuclear no Brasil, trazendo opiniões de especialistas no assunto, como o físico nuclear Antônio Carlos Mazzaro, e os professores Roberto Schaeffer, Aquilino Senra e Luiz Pinguelli Rosa, da COPPE/UFRJ, entre outros.

Apresentação Paula Saldanha

Produção RW Cine

Horário: terça, 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
10/05/2011 - 10h14

Energia no Brasil – Termelétricas
A importância das termelétricas no país e as alternativos para se gerar energia


Termelétricas - Expedições

As usinas termelétricas, com suas chaminés sempre despejando fumaça, são a própria imagem do mundo industrializado e seu legado de desenvolvimento e poluição ambiental. Queimando carvão ou óleo para produzir eletricidade, elas ainda hoje geram grande parte da energia consumida no planeta. Mas são também uma das principais emissoras de gases de efeito estufa existentes.

O Brasil, com sua matriz elétrica limpa, baseada na produção das usinas hidrelétricas, parecia até há dez anos poder prescindir dessa forma de produzir energia. No entanto, isso mudou com o racionamento que atingiu o país no início do milênio, quando as secas quase esgotaram os reservatórios das hidrelétricas.

Desde então, a complementação do sistema elétrico tornou-se urgente. O programa Expedições desta terça (10), às 19h30, vai mostrar como a descoberta de grandes reservas de gás natural e a instabilidade da matriz, dependente do regime das chuvas, levou o país a projetar uma grande e polêmica rede de usinas térmicas.

Qual o papel das termelétricas hoje na matriz energética do Brasil? Qual o peso dos combustíveis fósseis na sua alimentação? O gás natural é uma opção economicamente viável e ambientalmente sustentável? Qual o papel dos combustíveis alternativos, como o lixo urbano e o bagaço da cana? É o que a equipe do programa investiga em mais este Expedições.

Apresentação: Paula Saldanha
Produção RW Cine

Horário: Terças, às 19h30
Reapresentação: Sábados, às 16h
03/05/2011 - 10h14

Energia no Brasil – Hidrelétricas
Programa mostra vantagens e desvantagens de aproveitar a força da água como fonte de energia


Expedições debate a questão das hidrelétricas no Brasil

Nas últimas décadas, o reconhecimento da crescente escassez de recursos naturais e dos efeitos destrutivos do aquecimento global colocou em xeque o modelo de produção de energia que até então regia a economia mundial. Até hoje, a energia proveniente da queima de petróleo e carvão fornece cerca de 80% da demanda mundial, liberando no ar volumes enormes de CO2, um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa.

Hoje, o grande desafio é atender à demanda cada vez maior de energia através de fontes limpas e renováveis – como o sol, o vento, a água e a biomassa. De todas essas matrizes energéticas, a água é a que há mais tempo e mais amplamente vem sendo utilizada. Hoje, a hidreletricidade responde por cerca de 20% da eletricidade mundial, sendo que no Brasil essa participação chega a mais de 90%.

Com tamanha importância, a hidreletricidade não deixa de gerar controvérsias. O programa Expedições que vai ao ar nesta terça (3), às 19h30, vai mostrar como as hidrelétricas são capazes de gerar energia para milhões de pessoas, a partir de uma fonte renovável e relativamente limpa, e como, por outro lado, seus projetos, principalmente na Amazônia, podem acarretar graves problemas sociais e ambientais. Diante de um potencial hidrelétrico ainda inexplorado, veremos como o Brasil vem lidando com as vantagens e as desvantagens de aproveitar a força de suas águas.

Produção RW Cine

Horário: Terças, às 19h30
Reapresentação: Sábados, às 16h
26/04/2011 - 10h14

Mico-leão-dourado
Símbolo da luta pela preservação da Mata Atlântica

O Expedições desta terça (26), às 19h30, faz uma homenagem ao maior símbolo da luta pela preservação da Mata Atlântica: o mico-leão-dourado. Esse emblemático primata é endêmico da baixada litorânea do Rio de Janeiro, natural apenas nessa região, e continua na lista dos animais ameaçados de extinção. A Mata Atlântica foi o bioma que mais sofreu desde o início da colonização do Brasil, que ocorreu do litoral em direção ao interior.

Para garantir a sobrevivência deste primata e de seu habitat, foram criadas diferentes Unidades de Conservação. E, para fortalecer esses pontos de cada região, e assegurar o melhor status de proteção para o habitat da espécie, foi criado o Mosaico Mico-leão-dourado. Esta iniciativa contribui com o combate aos crimes ambientais, que tanto ameaçam a biodiversidade regional. Mas, mesmo com todos os esforços, recebendo ajuda de especialista para aumentar sua população, os números ainda não satisfazem.

O programa analisa quanto ainda falta para livrar o mico leão dourado da extinção e quais são os desafios para atingir o ideal. Além disso, a produção viaja até a região de Silva Jardim e Casimiro de Abreu para acompanhar o trabalho de especialistas no Projeto Mico Leão Dourado.
19/04/2011 - 10h14

Expedições – Terra do Meio
Confira a biodiversidade do local através de uma expedição científica


Expedição Científica na Terra do Meio

O Expedições desta terça (19), às 19h30, vai à complexa localidade chamada de Terra do Meio, no estado do Pará e acompanha o trabalho de pesquisadores do ICMBio, do WWF, da UFPA e do Museu Goeldi durante a Expedição Científica Terra do Meio, que teve como objetivo conhecer e estudar a biodiversidade do local.

Uma das mais ricas regiões em biodiversidade na Amazônia, o Parque Nacional da Serra do Pardo possui diferentes tipos de vegetação e uma variedade de importantes ecossistemas representativos da floresta amazônica. O endemismo de espécies também é uma característica da região, resultado das barreiras geográficas formadas pelos rios Iriri e Xingu – ricos em cachoeiras e pedras.

A região amazônica é uma das maiores áreas naturais do planeta. Com aproximadamente 6 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia é a maior e mais abundante floresta existente no mundo e representa quase 40% das florestas tropicais remanescentes.

Conheça a biodiversidade descoberta por pesquisadores durante a Expedição Científica Terra do Meio, no Parque Nacional Serra do Pardo, no Expedições desta semana!
12/04/2011 - 10h14

SOS Águas
Programa apresenta as principais bacias hidrográficas e mostra como a diminuição das reservas pode afetar o planeta


Sem água não há vida! O Brasil tem a maior reserva de água doce do planeta, a bacia amazônica. Ela possui quase 74% da água doce disponível na superfície do território nacional. Mas as fontes estão cada vez mais poluidas. O que fazer para melhorar este quadro? É sobre esse assunto que o Expedições vai tratar na terça (12), às 19h30.

A fabulosa bacia amazônica é o melhor exemplo de um povo privilegiado em rios, lagos e aquíferos que, juntos, concentram mais de 11% de toda a água doce disponível da terra. Mas, com a grande industrialização e o forte crescimento de centros urbanos, os rios passaram a ser cada vez mais impactados, e até mesmo, exterminados. No Brasil, a poluição das águas aumentou consideravelmente nos últimos anos.

Através dos lançamentos de esgotos e despejos químicos industriais, de barragens da ocupação desordenada e do desmatamento, a água vem sendo alterada e, em muitos casos, desaparecendo completamente. Preservar as águas é preservar a vida. Desde os primórdios o homem sempre estabeleceu sua vida próxima aos rios, das tribos indígenas e das grandes metrópoles.

O programa vai apresentar as principais bacias hidrográficas do país para mostrar como a diminuição das reservas de água pode afetar a todos. E mais: a importância da preservação dos rios e mananciais para a sobrevivência na terra.

Horário: terça, às 19h30.
Reapresentação: sábado, às 16h.
05/04/2011 - 10h14

Satélites – nossos olhos no espaço
Programa mostra imagens espetaculares de várias regiões do Brasil, feitas a partir dos satélites de sensoriamento remoto


Imagens de um satélite no espaço
Com a conquista do espaço, a humanidade passou a conhecer melhor a Terra. Os satélites em órbita do Planeta, passaram a registrar detalhadamente a complexa biosfera.

O Expedições que vai ao ar nesta terça (5), às 19h30, mostra imagens de várias regiões do Brasil, feitas a partir de satélites de sensoriamento remoto: nossos olhos no espaço! O programa apresenta belos lugares documentados por Paula Saldanha, Roberto Werneck e Pedro Werneck, no coração e nos extremos do país, como a Reserva Yanomami-RR, o Chuí-RS, a Reserva Extrativista Chico Mendes- AC e o Cabo São Roque-RN.

A equipe do Expedições registrou também importantes locais no exterior, como os Andes peruanos, onde se encontra a nascente do rio Amazonas. A partir desta nascente, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referência mundial para estudos de observação da Terra, puderam medir o comprimento do Amazonas, utilizando imagens dos satélites de sensoriamento remoto.

O INPE sediou a construção dos satélites Sino-Brasileiros (CBERS – 1 e CBERS – 2), desenvolvido em conjunto com a China. Segundo o diretor do instituto, Gilberto Câmara, essa parceria possibilitou a geração de grande número de imagens que são fornecidas gratuitamente ao cidadão. Os satélites em órbita da Terra, a quase mil quilômetros de altura, geram imagens utilizadas nos setores de agricultura, meio ambiente, florestas e geologia.

Horário: terça, às 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
29/03/2011 - 10h14

Lixo: Problema ou solução
Com novas formas de gestão de resíduos, o lixo pode deixar de ser um problema e mostrar seu potencial energético e econômico


Expedições discute o lixo e seu reaproveitamento

Produzir lixo é inerente à atividade humana. Com o crescimento da população e das economias, toneladas de lixo são lançadas diariamente no mundo. No Brasil, o problema é ainda mais grave porque o lixo que se produz ainda é, em grande parte, descartado e sem qualquer tratamento em “lixões”. Nesses depósitos a céu aberto, catadores se expõem a doenças e acidentes, enquanto resíduos tóxicos vazam para a natureza. Além disso, o lixo não tratado representa um grande desperdício: toneladas de materiais reutilizáveis ou recicláveis deixam de ser reaproveitados.

O Expedições desta terça (29), às 19h30, vai mostrar como novas formas de gestão de resíduos vêm permitindo reduzir o impacto negativo do lixo. E ainda como ele pode deixar de ser um problema ambiental e de saúde pública para mostrar seu potencial energético e econômico.

Em 2010, foi instituída no Brasil a Nova Política de Resíduos Sólidos, dividindo a responsabilidade sobre o lixo entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil. Novos centros de tratamento estão sendo construídos para garantir destinação e processamento adequados ao lixo, evitando a contaminação de pessoas, do meio-ambiente, e estimulando o aproveitamento energético do lixo.

Paula Saldanha conversa com especialistas que falam sobre novas técnicas de aproveitamento energético, como o do biogás gerado nos aterros sanitários, do calor produzido na incineração do lixo, e de como soluções simples como a compostagem e a reciclagem podem representar uma enorme economia para o país e para a natureza. Enfim, o lixo pode deixar de ser um problema e tornar-se uma solução viável para diversos desafios enfrentados hoje.

Reapresentação: sábado, 16h
22/03/2011 - 10h14

Florestas 2011
Brasil é destaque no Ano Internacional das Florestas, por ter a maior floresta tropical do mundo


Brasil é escolhido pela ONU como destaque no Ano Internacional das Florestas

O programa Expedições desta terça (22), às 19h30, apresenta o mundo fascinante das florestas do Brasil: a Amazônia, Mata Atlântica, o Cerrado.. e outras formações florestais únicas no mundo, como a Caatinga, as matas de araucárias do Sul e o Pantanal.

O ano de 2011 foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Ano Internacional das Florestas. O Brasil é destaque por ser o país que tem a maior floresta tropical do mundo – a amazônica – e grandes áreas naturais, em seu território.

Por outro lado, é também a nação que precisará reverter o processo de destruição das florestas, pelo crescimento de áreas urbanas e avanço da pecuária e da agricultura mecanizada. Esse modelo se mostrou, historicamente, concentrador de riqueza e renda e destruidor da biodiversidade.

Paula Saldanha ouve especialistas sobre os serviços ambientais prestados pelas florestas ao homem e ao planeta, regulando o clima, preservando as nascentes, segurando as encostas e mantendo a biodiversidade. Eles destacam a importância de nossas florestas para a qualidade de vida de nossas populações e para o futuro da ciência.

Livre
Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
15/03/2011 - 10h14

Teoria de Gaia II
Programa explica as bases desse sistema e mostra o percurso da formulação da teoria


Programa explica a Teoria de Gaia

A Teoria de Gaia, concebida pelo cientista inglês James Lovelock, é um dos mais interessantes pensamentos acerca da vida na Terra. Lançada em 1979, com a publicação do livro Gaia: um novo olhar sobre a vida na Terra, ela foi considerada audaciosa para a época.

Em sua hipótese, Lovelock imagina o nosso planeta como um sistema vivo, com a capacidade de regular as condições naturais de maneira a favorecer a perpetuação da vida na Terra. Oceanos, biosfera, atmosfera e extratos geológicos funcionariam como um único sistema, sempre com o objetivo de manter condições adequadas à vida. O Expedições de terça (15), às 19h30, explica as bases desse sistema, as evidências estudadas por Lovelock, e mostra o percurso da formulação da teoria.

A comunidade científica internacional, a princípio, rejeitou a teoria, achando-a inverossímil e fantasiosa. Como poderia a Terra ser um sistema vivo, com elementos díspares como organismo e o ambiente físico integrados para alterarem as condições climáticas do planeta?

Depois de muitas adesões de importantes cientistas e pensadores à teoria, Gaia é vista como uma possibilidade plausível, uma hipótese complexa e globalizante capaz de explicar a estabilidade das condições climáticas e atmosféricas no planeta durante milhões de anos. Em 2001, um congresso internacional sobre mudanças climáticas, em Amsterdam, mais de mil cientistas assinaram um termo afirmando que a Terra é um sistema auto-regulador de seu clima, avalizando assim o principal argumento da Teoria de Gaia.

O programa examina os principais aspectos da Teoria e ouve as opiniões do professor Rogério de Oliveira, especialista no assunto.

Livre

Reapresentação: sábado, às 16h.
08/03/2011 - 10h14

Gaia, o planeta vivo
Programa discute a teoria sobre a vida na Terra


Programa explica a Teoria Gaia que afirma que a Terra é um organismo vivo

O Expedições desta terça (8), às 19h30, explica a Teoria Gaia, criada pelos cientistas James Lovelock (inglês) e Lynn Margulis (americana), mostrando que a Terra é um organismo vivo.

O programa traz respostas sobre a vida na Terra e sobre a vida da própria Terra. Por que a vida existe e se mantém neste planeta? A Terra morreria se não houvesse a vida? Muitos cientistas afirmam que, se a vida acabasse na superfície da Terra, o planeta continuaria tal como ele é: mesma composição atmosférica e mesmo clima.

A frase do astronauta russo Yuri Gagarin “A Terra é azul!”, feita em abril de 1961, fez o mundo pensar sobre a beleza única do nosso planeta. Anos depois, na década de 70, os cientistas Lovelock e Margulis impressionam a comunidade científica com a Teoria Gaia.

A Teoria diz que se o planeta Terra criou condições para o aparecimento da vida, hoje são os seres vivos que mantêm o planeta como ele é – um planeta vivo, uma construção biológica. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, ela tem ganhado credibilidade entre cientistas.

Mais do que uma teoria científica, a Teoria Gaia é um alerta contra a destruição da Terra e uma declaração de amor ao mistério insondável que é a vida. Uma nova forma de ver o mundo que traz à tona a responsabilidade que o homem deve ter pela saúde deste sistema inigualável que é a Terra, uma sinfonia da evolução orgânica.

Reapresentação: sábado, às 16h.
01/03/2011 - 10h14

Propostas e ações para recuperação da Região Serrana do Rio de Janeiro
Programa acompanha a mobilização para alavancar a economia da região


As ações para a reconstrução da Região Serrana
O que está sendo feito após a catástrofe na região serrana do Rio, em janeiro de 2011? O Expedições desta terça (1) vai mostrar os efeitos dos mutirões e da mobilização da sociedade para reconstruir as localidades e dar vida digna às populações atingidas pelas chuvas.

Especialistas e moradores da serra fluminense cobram dos governos ações emergenciais e de longo prazo. A recuperação econômica e social do chamado ‘Cinturão Verde da Serra’, responsável pelo abastecimento do Rio de Janeiro, está entre as preocupações e prioridades.

Transformações geológicas profundas ocorreram com o entulhamento de centenas de vales com toneladas de pedras, deixando cicatrizes nas montanhas desses paraísos da serra. Depois da tragédia vivida por milhares de famílias na região, que perderam parentes e moradias, ainda existem mais de 30 mil pessoas sem casa para morar.

Paula Saldanha ouviu a opinião de pesquisadores e ambientalistas sobre o novo modelo de produção nas áreas rurais. E mais, o sonho das famílias de agricultores de ‘refazer a vida’, em bases mais sustentáveis, e a necessidade de uma ocupação planejada da região – uma vez que preservar o ambiente é preservar a vida humana.
22/02/2011 - 10h14

Catástrofe na Região Serrana do Rio
Programa mostra as consequências do maior desastre natural e as perspectivas das cidades atingidas


Crianças olham as ruínas
Uma catástrofe de grandes proporções que atingiu, simultaneamente, na madrugada de 12 de janeiro de 2011, sete municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro. Uma conjunção de fenômenos climáticos que formaram tempestades muito violentas, ao longo de mais de 120 quilômetros das mais altas montanhas da Serra do Mar, desde a Serra dos Órgãos até Três Picos. Como consequência, centenas de trombas d’água provocaram milhares de deslizamentos de topos de montanhas, com pedras, florestas e lama aterrando os vales, destruindo casas e vidas.

O Expedições desta terça (22) esteve na região e vai revelar quais são as perspectivas para as cidades de Teresópolis e Friburgo, como também para as localidades rurais mais afetadas de toda a região, como Vale do Cuiabá (Itaipava), Lúcios-Bonsucesso e Vieira (Teresópolis), Conquista e Campo do Coelho (Friburgo). As estatísticas indicam praticamente 900 mortos, mais de 400 desaparecidos e mais de trinta mil pessoas, entre desabrigados e desalojados.

O programa vai mostrar a ação do Ministério Público para responsabilizar antigas prefeituras que incentivaram a ocupação de áreas de risco nas cidades, cobrando até IPTU, e contribuíram para a violenta explosão populacional desses paraísos da serra. E a mudança de critérios para a avaliação do que são, hoje, áreas de risco e a criação dos Parques Fluviais, nos vales destruídos, em um minuto, por ‘tisunamis’ de pedras.

E mais: o choque na economia do chamado ‘Cinturão Verde da Serra’, que abastece de legumes e verduras o Rio de Janeiro. O baque na agricultura familiar, baseada no cultivo em pequenas propriedades rurais, é outro problema. Muitos agricultores perderam suas terras férteis.

Paula Saldanha traz depoimentos de especialistas sobre a catástrofe, considerada pela ONU como o maior desastre natural do país e oitavo pior deslizamento da história mundial. Fenômeno que vai mudar tudo o que se conhece hoje em termos de ocupação da Serra do Mar, não apenas no Rio, mas em vários estados do Brasil.
Reapresentação: sábado, às 16h.


15/02/2011 - 11h14

SOS Biodiversidade
Programa mostra as principais ameaças à biodiversidade brasileira e o que se perde com a sua destruição


O programa mostra o universo da biodiversidade
Biodiversidade é o termo que exprime a variedade da vida na Terra. Em cada ecossistema, uma complexa cadeia de espécies se interrelaciona, formando um padrão único, onde cada planta ou animal é parte integrante de um rico acervo biológico. O Expedições desta terça (15) desvenda o fascinante universo da biodiversidade.

O Brasil, por conta de sua dimensão, variedade e complexidade de seus ecossistemas, é dos poucos países do mundo a receber o título de país de megadiversidade. Em biomas como a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica e os ecossistemas costeiros, entre outros, a vida compôs paisagens singulares, das quais todos dependem.

Ainda hoje, se conhece uma pequena parte da biodiversidade planetária. É da biodiversidade natural que sai, por exemplo, grande parte dos alimentos e remédios. Porém, a ação humana descontrolada vem reduzindo drasticamente esse tesouro, antes mesmo que ele possa ser pesquisado e usado em benefício do povo brasileiro.

No Brasil, a expansão do gado na Amazônia e da soja no Cerrado, a expansão urbana nas áreas de Mata Atlântica, e a pesca predatória na zona costeira, são exemplos de ações humanas destrutivas que vêm reduzindo drasticamente a variedade biológica do país. O programa vai mostrar quais são hoje as principais ameaças à biodiversidade brasileira, o que se perde com sua destruição, assim como as possibilidades de preservação e o uso racional de suas riquezas.

Horário: terça, às 19h30
Reapresentação: sábado, às 16h.
08/02/2011 - 11h14

Mamíferos aquáticos
A vida de mamíferos como botos, baleias, golfinhos, peixes-bois e lobos marinhos


Maravilhas da vida aquática no Expedições

O programa Expedições desta terça (8) mergulha fundo na vida especial dos mamíferos aquáticos. Grupo mais evoluído da fauna terrestre, os mamíferos são os animais mais cuidadosos com seus filhotes, e os que mais desenvolveram a sociabilidade. Mais próximos dos humanos que os peixes, do ponto de vista evolutivo, os mamíferos aquáticos fascinam por seu comportamento e inspiram cuidados. A maior parte desses animais está na lista das espécies ameaçadas de extinção.

Nos rios e oceanos de todo o globo terrestre, golfinhos, baleias, botos, peixes-bois, ariranhas, leões e lobos marinhos, muitos deles presentes no Brasil, seduzem e se destacam por seu comportamento e sua capacidade de comunicação. Num planeta coberto, em sua maior parte, por água, esses animais criaram uma trajetória evolutiva toda própria, saindo da terra – habitat tradicional dos mamíferos – e migrando para o meio aquático. Nesse processo de milhões de anos, eles adaptaram sua anatomia para viver, se alimentar e se reproduzir em águas doces ou salgadas.

Animais, na sua grande maioria de grande porte e tradicionalmente dóceis, os mamíferos aquáticos foram vítimas de caçadores durante séculos. Hoje, além da caça, eles sofrem com a degradação dos habitats. Sua sobrevivência como espécie depende inteiramente da ação humana, que tem seus maiores resultados em iniciativas de conservação de espécies – como os projetos brasileiros pela preservação do peixe-boi marinho, das baleias franca e jubarte, e do golfinho rotador de Fernando de Noronha.

Horário: terça, 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
01/02/2011 - 11h14

Bioma Amazônico
A configuração geográfica e os diversos ecossistemas da Amazônia e as ameaças à sobrevivência da floresta


Expedições: Bioma Amazônico

Ainda há muito por conhecer sobre a maior floresta tropical úmida do planeta, a Amazônia. Considerado o maior bioma do mundo, a sua complexidade e diversidade vêm desafiando os cientistas há séculos. Sua área ocupa cerca de 40% do território do continente sul-americano, e a maior parte dessa extensão está situada no Brasil.

Hoje se sabe que a floresta, que costumava ser chamada de “pulmão do mundo”, tem grande influência no equilíbrio climático e pluviométrico do Brasil. É esta região, com sua vastidão florestal, que produz os chamados “rios voadores”, grandes fluxos de umidade transportados por massas de ar que vão irrigar outras regiões do país, como o Centro-Oeste e o Sudeste.

O Expedições desta terça (01) apresenta o Bioma Amazônico, explicando o processo de sua formação geomorfológica, a sua biodiversidade e a vastidão de suas riquezas naturais. Paula Saldanha colhe depoimentos dos maiores especialistas no assunto, como o geógrafo Aziz Ab’Saber, o ecólogo Phillip Fearnside e o cientista Enéas Salati, que iluminam questões ainda obscuras sobre a vida da Amazônia, como seu ciclo de águas, seus diversos ecossistemas e a integração dos povos da floresta com o meio ambiente.

O programa analisa ainda as diversas ameaças que a Amazônia enfrenta, e os riscos que o Brasil e o mundo correm com a perda deste precioso bioma.

Horário: terça, 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
25/01/2011 - 11h14

Gurupi
Conheça a história da Reserva Biológica do Gurupi, a última floresta amazônica do Maranhão, que está desaparecendo do mapa.


Expedições: Destruição da Reserva do Gurupi

O que está acontecendo com as terras da Amazônia ocidental, no limite do Maranhão com o Pará? O que está provocando a destruição das matas nativas amazônicas? Expedições desta semana apresenta a triste história da Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi, última floresta amazônica do estado do Maranhão, que está desaparecendo do mapa.

A equipe do programa registrou a primeira operação do IBAMA na Rebio Gurupi, em 1989. E quase 20 anos depois, em dezembro de 2007, a Operação Força e Soberania. Essa última operação, envolvendo helicópteros, carros, Polícia Rodoviária e Força Nacional, combateu madeireiras ilegais e grilagem, nessa mesma região do Gurupi e Buriticupu.

Segundo a Superintendência do IBAMA no MA, o PIB (Produto Interno Bruto) de municípios como Buriticupu, tem apenas 6,6% de participação da indústria e do comércio de madeira e que os empregos gerados por esse setor é de apenas mil pessoas, em uma população total de 66 mil habitantes.

Como ainda existem madeireiras ilegais, instaladas nas bordas da Reserva Biológica do Gurupi, retirando madeira de uma unidade de conservação federal, de proteção permanente, onde não é permitida nenhuma visitação? Quem lucra com o desmatamento da Amazônia?

O programa documenta essas operações do Ibama na região e a tentativa dos madeireiros de transformar o local em um ‘faroeste’, uma terra sem lei, queimando o posto do Ibama de Buriticupu e fechando rodovias, e faz um balanço de 20 anos de destruição da Rebio Gurupi.

Horário: Terça, 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
18/01/2011 - 11h14

Terras do Acre
Localizada no extremo oeste do Brasil, região possui uma história de luta e construção pouco conhecida


Programa mostra mostrar o Acre e a fibra do povo acreano

O programa que vai ao ar nesta terça (18), às 19h30, vai mostrar o Acre e a fibra do povo acreano. O estado fica no oeste da Amazônia, distante dos grandes centros urbanos e tem uma população que lutou bravamente para anexar essas terras ao território do Brasil.

Essa região do extremo norte tem uma história de luta e construção que é pouco conhecida em outras partes do país. Ainda no século XIX, o grande interesse internacional pela borracha dos seringais da Amazônia mobilizou levas de nordestinos para o meio da selva. A chegada de brancos arrasou diversas populações indígenas, já que para ocupar as terras, os barões da borracha mandavam os seringueiros massacrarem os índios, num triste capítulo da história que ficou conhecido como “correrias”.

O passado dos tempos áureos da borracha permaneceu presente nas paisagens acreanas. Os barões levaram a riqueza, nas décadas de 1960 e 70 – os projetos agropecuários incentivados pelo governo da ditadura militar iniciaram uma era de destruição e morte.

Mas a luta dos povos da Amazônia, defendendo a floresta em pé e a justiça social, deu frutos. O programa Expedições conversou com a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e vai mostrar também o que o governo do Acre vem fazendo para promover o desenvolvimento sustentável e deixar as riquezas dessa terra para as novas gerações.


Apresentação Paula Saldanha
Produção RW Cine
Livre

Horário: terça, 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
11/01/2011 - 11h14

Missão Francesa no Brasil
O país visto pelos olhos de artistas consagrados na Europa


Programa mostra o cenário que inspirou vários artistas franceses no século XIX

O programa Expedições que vai ao ar na terça (11) embarca no trem da história e faz uma viagem especial no tempo para mostrar o Brasil que atraía, e ainda atrai, a atenção de artistas do mundo inteiro.

Em um movimento migratório conhecido como Missão Artística Francesa no Brasil, nomes como Jean Baptiste Debret, Grandjean de Montigny e Nicolas Antoine Taunay chegaram para ensinar, mas também para buscar novos motivos para a sua arte. Enquanto estiveram no Brasil, esses artistas criaram uma nova imagem do país e fizeram dele um dos lugares mais retratados do mundo.

Por que esses artistas, já consagrados na Europa, concordariam em se instalar numa tímida e distante colônia? Em entrevista a Paula Saldanha, a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz explica os motivos.

Horário: terça, 19h30
Reapresentação: sábado, 16h

Livre

Apresentação Paula Saldanha
Produção RW Cine



01/01/2011 - 11h14

300 anos de Vila Rica
Liberdade, ouro e arte são os pilares dessa verdadeira viagem no tempo



Ouro Preto: jóia da arte barroca
O programa Expedições desta terça (1º), às 19h30, vai a Minas Gerais para registrar a trajetória de uma cidade que nasce como um arraial de mineração e, ao longo de seus 300 anos, se transforma numa das jóias da arte barroca brasileira: Ouro Preto. Lá, os ideais da liberdade convivem com os da tradição. Preservar e mudar foram a receita encontrada para se manter viva no panteão de cidades imprescindíveis para o entendimento do Brasil.

Paula Saldanha e Roberto Werneck iniciam a viagem na chegada dos primeiros bandeirantes ao local que viria se transformar, pouco tempo depois, em Vila Rica, região repleta do ouro que alimentou sonhos políticos, artísticos e de prosperidade.




Paula Saldanha na cidade do Mestre Aleijadinho
O historiador Milton Teixeira concede uma entrevista com relatos detalhados desse processo de três séculos. A escritora Angela Leite Xavier, o diretor do Museu da Inconfidência, Rui Mourão, e Vicente de Paula Gomes, funcionário do Teatro Municipal de Ouro Preto, complementam o quadro de entrevistados.

Expedições documenta o Ciclo do Ouro na cidade mineira, o surgimento de uma leva de artistas primorosos – entre eles o Mestre Aleijadinho, o Barroco e o Rococó mineiro, além do conjunto arquitetônico e urbanístico muito bem preservados. O programa leva o telespectador a conhecer um pouco da vida de personagens marcantes, como Tiradentes, Chico Rei e Marília de Dirceu. Deslumbrar-se com a beleza de algumas das dezenas de igrejas da antiga Vila Rica, conhecer o Museu da Inconfidência e a antiga Casa de Ópera.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h

04/12/2010 - 11h14

Jurubatiba
Localizado no litoral fluminense, o parque é uma das áreas de restinga mais bem preservadas do país



Por do sol em Jurubatiba
O litoral do estado do Rio de Janeiro guarda algumas surpresas. Imaginem um conjunto de mais de trinta lagoas selvagens, de formas e cores diferentes, formando um cenário deslumbrante. O Expedições desta terça (4), às 19h30, encontrou a trilha e vai mostrar aos telespectadores o Parque Nacional Restinga de Jurubatiba.

Considerada a área de restinga mais bem conservada do Brasil, é a única Unidade de Conservação dedicada exclusivamente a este bioma. Localizado entre Macaé e Campos, o Parque de Jurubatiba é um santuário ecológico pouco conhecido no país e até no próprio estado do Rio. Com uma paisagem composta por uma variedade de ecossistemas, que vai desde o semi-árido à floresta tropical úmida, é formada por áreas de vegetação arbustiva, florestas secas e florestas inundáveis que se localizam nas depressões entre os cordões de areia da restinga, e também ambientes aquáticos, como lagos salinos, lagos de água doce e brejos. Uma formação natural única que levou milênios para se desenvolver sobre as areias do litoral brasileiro.



Flora marinha
A apresentadora Paula Saldanha revela como o Parque vem enfrentando o desafio de preservar a sua natureza, em convivência com a pressão urbana no seu entorno e a presença de comunidades que, há gerações, habitam a região. Entre eles estão os pescadores das lagoas de Jurubatiba.

Com grande número de pesquisadores trabalhando em sua área, o Parque de Jurubatiba vem investindo cada vez mais em ações de educação ambiental e turismo ecológico como forma de integrar os moradores da região. Ao mesmo tempo, mostrar aos visitantes o valor da sua área de restinga, reconhecida até pela UNESCO como uma das Reservas da Biosfera.

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.

Horário: 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
28/12/2011 - 11h14

Hotéis de Selva
Programa revela locais que são exemplos bem sucedidos de turismo ecológico


Expedições - Hotéis de selva

O programa Expedições que vai ao ar na terça (28), às 19h30, vai mostrar uma das atividades que mais crescem no Brasil: o Ecoturismo.

O ecoturismo é uma solução simples e inteligente, criado para gerar desenvolvimento sem perder de vista a preservação do ambiente.

O programa viaja por cinco locais que são exemplos bem-sucedidos do autêntico turismo ecológico: aquele que respeita os ecossistemas e trabalha em parceria com as populações locais.

No coração da floresta amazônica, às margens do rio negro, ou na explosão de vida animal do rio Araguaia. No encontro da Amazônia com o Cerrado, na divisa entre Mato Grosso e Pará. Na transição entre Amazônia e Pantanal, em Rondônia, na fronteira com a Bolívia; e na maior área brasileira de proteção à várzea amazônica, no alto Amazonas.

Paula Saldanha e Roberto Werneck desvendam as belezas dos hotéis de selva brasileiros, e investigam os caminhos que cada um encontrou para gerar uma relação saudável e lucrativa das comunidades locais com os ricos biomas onde vivem.

Livre

Horário: Terça, 19h30

Reapresentação: Sábado, 16h
28/12/2010 - 13h33

Parque dos Três Picos
Local de rara beleza que atrai montanhistas apaixonados por aventura


Programa visita o Parque Estadual dos Três Picos, na região serrana do Rio de Janeiro

O programa Expedições desta terça (4) volta ao Parque Estadual dos Três Picos, na região serrana do Rio de Janeiro, para registrar os esforços da comunidade para preservar os ecossistemas da região e os benefícios conquistados com a ampliação do Parque.

Uma das maiores áreas contínuas de mata atlântica, o parque é um corredor ecológico de grande importância. Funciona como elo de ligação entre várias Unidades de Conservação e garante o espaço de circulação necessário para a sobrevivência de diversas espécies animais e vegetais – algumas em risco de extinção.

Em poucos anos, a proteção desse santuário de rios e florestas do Parque Estadual dos Três Picos trouxe grandes mudanças para essa região no coração do estado do Rio de Janeiro. Este ano, sua área foi ampliada em 20 mil hectares, totalizando 63 mil hectares, beneficiando, principalmente, os municípios de Silva Jardim, Cachoeiras de Macacu e Friburgo.

A região dos Três Picos é uma raridade. Um território que atrai interesses econômicos de grande porte. Preservar essa região significa proteger os ecossistemas e o modo de vida de pessoas que sempre souberam viver nessas terras.

Apresentação Paula Saldanha
Produção RW Cine


Livre

Horário: terça, 19h30
Reapresentação: sábado, 16h
21/12/2011 - 11h14

Biodiversidade 2010
Programa mostra as iniciativas que estão sendo tomadas para proteger a biodiversidade do país


Programa mostra a biodiversidade brasileira considerada a mais rica do planeta

O Expedições desta terça (21) desvenda o fascinante universo da biodiversidade. Paula Saldanha mostra as várias espécies que existem no Brasil e a parceria entre seres vivos, desde os microscópicos até as plantas e os animais mais exuberantes. Essa união e a colaboração entre as mais variadas espécies garantem a continuidade de todas as formas de vida, inclusive a do homem.

O Brasil é considerado o país mais rico em biodiversidade do mundo. E o Expedições investiga as iniciativas que estão sendo feitas para proteger essa diversidade de vida existente em todo o país, além de alertar para os riscos de extinção de animais e vegetais.

Horário: Terça, 19h30
14/12/2011 - 11h14

Populações
A série está comemorando 15 anos mostrando as diversas populações e suas culturas


Expedições - Especial sobre Populações

O programa Expedições está completando 15 anos na televisão brasileira, mostrando o país de ponta a ponta. Este documentário comemorativo apresenta as diversas populações registradas por Paula Saldanha e Roberto Werneck em viagens pelos quatro cantos do Brasil.

O programa mostra como diferentes comunidades variam em suas culturas, dialetos, habitats, modos de organização social e política e maneiras de se relacionar com o seu ambiente, mas que, apesar disso tudo, tem em comum o conhecimento tradicional de gerações passadas.

Há mais de três décadas o Expedições tem documentado o Brasil e suas populações, mostrando, através da opinião das comunidades e de imagens captadas, as diversidades culturais de todo território nacional.
30/11/2011 - 11h14

Peixe-boi marinho
Programa mostra os encantos de uma das espécies mais fascinantes e ameaçadas do litoral brasileiro


Equipe do Expedições foi conhecer os resultados do Projeto Peixe-boi em Pernambuco

O programa Expedições desta terça (30) vai ao Nordeste conhecer os encantos do peixe-boi marinho. Essa espécie, pertencente ao grupo dos sirênios, já foi confundida com sereias por navegadores e colonizadores.

Fascinante para uns e lucrativo para outros, o peixe-boi foi caçado durante séculos. Sua docilidade e seu tamanho – ele pode chegar a quatro metros e meio de comprimento, e pesar até 600 quilos – o transformaram em presa fácil, até se tornar, no século XXI, o mamífero aquático mais ameaçado do Brasil.

Na ilha de Itamaracá, em Pernambuco, a equipe do Expedições foi conhecer os resultados do Projeto Peixe-boi no Centro de Mamíferos Aquáticos, do Instituto Chico Mendes – ICMBio. São 30 anos de luta pela conservação da espécie, num trabalho que vai desde a pesquisa e a proteção dos habitats até o resgate e tratamento de filhotes, que são devolvidos à natureza e monitorados por radiotransmissores.

Na Barra de Mamanguape, na Paraíba, e na APA Costa dos Corais, em Alagoas, Paula Saldanha e Roberto Werneck acompanharam a reintrodução do peixe-boi marinho ao seu habitat. Eles documentaram todo o processo de transporte, desde a saída do Centro de Tratamento até sua chegada ao cativeiro natural. Um trabalho complexo e minucioso, feito por dezenas de profissionais. E um passo fundamental no esforço pela sobrevivência dessa espécie, hoje reduzida a cerca de 500 animais na natureza.

Apresentação Paula Saldanha
Produção RW Cine
Livre

Horário: terça, 19h30

Reapresentação: sábado, 16h
23/11/2011 - 11h14

Mudanças Climáticas
Como ficará o planeta para as futuras gerações?


Programa mostra as conseqüências recentes das mudanças climáticas no Brasil

Em 2010, representantes de 193 países se reuniram na cidade japonesa de Nagoya para a décima Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica. O objetivo foi o mesmo que vem mobilizando, há décadas, grande parte da sociedade: discutir o futuro do planeta, sob o prisma da sustentabilidade.

A questão das mudanças climáticas já é um fato consumado. Não há mais dúvidas que a interferência humana sobre o planeta provocou alterações mais intensas no clima da Terra. A preocupação com as conseqüências destas alterações faz com que as Nações Unidas, a comunidade científica e os ambientalistas busquem reduzir as emissões de carbono e preservar a biodiversidade, a fim de garantir um futuro saudável para as próximas gerações.

O programa Expedições desta terça (23), às 19h30, vai tratar de Mudanças Climáticas. A apresentadora Paula Saldanha ouviu a opinião de alguns dos mais importantes especialistas brasileiros ligados ao tema, como os cientistas políticos Carlos Nobre e José Marengo, do INPE; o professor Roberto Schaeffer e o físico Luiz Pinguelli Rosa, da COPPE, entre outros.

O programa apresenta ainda um breve histórico das mudanças climáticas no planeta, suas conseqüências recentes no Brasil, e investiga as possíveis soluções para o impasse entre crescimento econômico e redução de emissões, medida cada vez mais urgente no Brasil e no mundo.

Livre

Horário: Terça às 19h30

Reapresentação: Sábado às 16h00

Apresentação Paula Saldanha

Produção RW Cine
16/11/2011 - 11h14

Quilombo dos Palmares
Programa resgata a história dessa nação criada por negros fugidos de engenhos e terra de Zumbi


Quilombo dos Palmares - Expedições

O programa Expedições desta terça (16) resgata a história do Quilombo dos Palmares – uma nação criada por negros fugidos de vários engenhos de açúcar da região Nordeste e terra de Zumbi, grande líder da luta pela liberdade e lembrado hoje como símbolo de resistência.

Paula Saldanha e Roberto Werneck documentam o sítio histórico da Serra da Barriga, em Alagoas, que foi a sede administrativa de Palmares e entrevistam Zezito Araújo, professor da Universidade Federal de Alagoas e um dos responsáveis pelo tombamento do local. No documentário, serão mostrados trechos do filme Quilombo, de Cacá Diegues, com uma bela reconstituição do que foi a nação Palmares.

Apesar de ter sido invadido constantemente pelos portugueses, o Quilombo dos Palmares resistiu por um século, reunindo onze mocambos e uma população de mais de vinte mil pessoas. De 1597 até 1694, quando aconteceu a grande invasão e o massacre, Palmares foi símbolo da resistência ao regime escravagista.

Em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi morto, após muitos combates. Em todo o Brasil, nesta data, comemora-se o Dia da Consciência Negra.
02/11/2011 - 11h14

O ecossistema das Cataratas e suas florestas
Programa mostra um dos tesouros mais bem guardados do nosso planeta


Programa mostra um dos tesouros mais bem guardados do nosso planeta

No extremo oeste do Paraná, perto da foz do rio Iguaçu, se revela um dos maiores espetáculos da terra: as Cataratas do Iguaçu. Composto por mais de 270 saltos e quedas d’água de 65 metros de altura, em média, o conjunto das cataratas tem quase 3 km de extensão, compondo um cenário único em toda a natureza. É essa região de beleza indescritível que a equipe do Expedições irá mostrar neste programa que vai ao ar na terça (2), às 19h30.

Para proteger as Cataratas e a exuberante floresta tropical que a cerca, foi criado, em 1939, o Parque Nacional do Iguaçu, um dos mais antigos parques nacionais, além de Patrimônio Natural da Humanidade reconhecido pela Unesco. Em sua área, uma das maiores ainda preservadas de Mata Atlântica no país, a força das águas e a da natureza se combinam de forma única com a riqueza de fauna e de flora, formando uma paisagem incomparável.

Paula Saldanha visitou as riquezas desse parque e revela ao telespectador todos os ângulos desse grande monumento natural, as Cataratas do Iguaçu, assim como a rica diversidade biológica de seu entorno florestal, onde espécies hoje raras, como a onça-pintada, ainda encontram abrigo.

Junto à maior catarata do mundo em volume de água, ou no rastro do maior felino das Américas, este Expedições vai em busca de um dos tesouros mais bem guardados do nosso planeta, o ecossistema único das Cataratas e suas florestas.

Livre

Horário: Terça às 19h30
26/10/2011 - 11h14

A exuberância da região amazônica
Programa destaca a riqueza e a imensidão vegetal da maior floresta do planeta




As belezas da Amazônia no Expedições desta semana

Neste especial do Expedições, comemorativo dos 15 anos da Série, que vai ao ar nesta terça (26), Paula Saldanha e Roberto Werneck vão mostrar lugares fascinantes da região norte do país.

O destaque é para a exuberante floresta amazônica, a maior do planeta, formada por uma grande biodiversidade e enorme massa vegetal, determinando a sobreposição de vários “andares” de floresta.

O programa apresenta os extremos geográficos que mostram a dimensão do grande Norte que são: o Oiapoque, no extremo norte do litoral, no Amapá; o Monte Roraima e região do lavrado, em Roraima; a Ilha de Marajó, o rio Tapajós e a Serra do Cachimbo, no Pará. E ainda a Ilha do Bananal e Jalapão, em Tocantins; os Vales do Mamoré e Guaporé, em Rondônia; o rio Amazonas e seus vários afluentes, desde o Javari, Juruá, Japurá e Negro; e a região de Mamirauá, no Amazonas.

Os seringais de Xapuri, no Acre, não ficaram de fora do registro de Paula Saldanha, que comenta como é gravar e fazer uma documentação abrangente nessa imensa e complexa região.

Livre

Horário: Terça às 19h30

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine
19/10/2011 - 11h14

Encantos da Costa Verde
O programa mostra os paraísos tropicais do Sudeste do Brasil


Expedições - Rio de Janeiro - Foto/Acervo RW Cine

Ainda dentro das comemorações dos 15 anos da série Expedições, o programa especial desta terça-feira (19) vai mostrar lugares da região sudeste selecionados por Paula Saldanha e Roberto Werneck.

Além da intensa ocupação humana e industrialização, a Região Sudeste tem lugares únicos, que são verdadeiros espetáculos da natureza.

Entre as duas maiores cidades brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo, encontra-se um verdadeiro paraíso tropical, que é a Costa Verde: de Mangaratiba, Angra dos Reis, até Paraty, passando pela Ilha Grande.

O público poderá ver também áreas protegidas como Serra dos Órgãos, Floresta da Tijuca, Itatiaia, no Rio de Janeiro; Cidades Históricas, rio São Francisco, em Minas Gerais; Juréia, Vale do Ribeira, Intervales e Ilha Bela, em São Paulo. Aliás, o Expedições sempre procurou mostrar o lado verde do estado de SP e as intervenções harmoniosas das construções nas cidades históricas mineiras e nos cartões postais – Cristo Redentor e Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.

Mares de montanhas no interior… florestas, lagoas e praias espetaculares! O Sudeste do Brasil, apesar dos quase cinco séculos de ocupação intensa, continua sendo um dos lugares mais lindos de todo o Planeta.

Livre

Horário: Terça às 19h30.
12/10/2011 - 11h14

Especial com imagens fascinantes do coração do Brasil
Programa traz viagens de Paula Saldanha e Roberto Werneck aos estados do Centro-Oeste


Expedições - Chapada dos Veadeiros

O programa Expedições está comemorando 15 anos na televisão brasileira com uma série de especiais com registros de diferentes populações e pontos altos de expedições às diversas regiões do país.

Nesta edição exibida terça (12), Paula Saldanha e Roberto Werneck mostram momentos registrados em viagens pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. O Especial 15 anos – Região Centro-Oeste vai mostrar o coração do Brasil onde predominam os ecossistemas de cerrado e foi cravada a capital do país.

Entre os destaques estão as paisagens deslumbrantes do Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e a explosão de vida selvagem com imagens de onça pintada caçando, as nascentes, os rios e os lagos de águas cristalinas de Bonito.

Na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, a equipe do Expedições visitou a cachoeira Véu de Noiva, a caverna Morada das Almas e os bordos do Planalto Central para a planície pantaneira. Na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, a cachoeiras Salto 120, Almécegas e o Vale da Lua, local fascinante não só pela paisagem como pelas deliciosas piscinas naturais.

O documentário apresenta ainda uma curiosidade – a natureza não obedece às fronteiras fixadas pelo homem. No norte de Mato Grosso existe uma linda região de floresta amazônica, em pleno coração do Brasil: o Cristalino.

Livre

Horário: Terça às 19h30.
05/10/2011 - 10h14

Estréia do Especial Grandes Brasileiros
Programa rende homenagem a nomes importantes da cultura e da comunidade científica do Brasil


Fernanda Montenegro é um dos grandes brasileiros do especial

A série Expedições dá continuidade aos especiais comemorativos de seus 15 anos e rende uma homenagem a grandes brasileiros – nomes importantes da cultura e da comunidade científica do país – que foram entrevistados ao longo de uma década e meia de exibições do programa.

O Especial Grandes Brasileiros desta terça (5) trará depoimentos exclusivos e emocionados de artistas, pesquisadores, cientistas e pensadores consagrados que têm em comum o objetivo de fazer um Brasil melhor. Nomes como Darcy Ribeiro, Betinho, Oscar Niemeyer, Gilberto Gil, Fernanda Montenegro, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Aziz Ab’Saber, Orlando Villas Bôas e Jorge Amado costuram seus retratos do país através do tempo.

“Em todos esses 15 anos do Expedições, foi realmente um grande privilégio contar com a opinião, a contestação, a sabedoria desses grandes brasileiros”, comenta Paula Saldanha, diretora e apresentadora, citando trechos como estes abaixo, que fazem parte do programa:

“Minha paixão é o povo brasileiro. Mas uma paixão intelectual também. Conseguir entender, compreender, comunicar essa compreensão: como o Brasil se fez a si mesmo!”. Darcy Ribeiro

“Eu antes de me preocupar com o meu estado ou lugar onde eu nasci, eu me preocupo com o Brasil. E isso deveria ser um ideário do brasileiro”. Aziz Ab’Saber

“A gente fala da preservação do planeta, do nosso lar. A gente está acabando com nossa própria espécie”. Milton Nascimento

“Consciência de ser brasileiro todos nós temos, a contribuição, mesmo daquele desvalido, do pobre brasileiro, ele luta para sobreviver. Ele tem inteligência, cidadania, na pele. É um sentimento do Brasil”. Fernanda Montenegro

“Eu tenho muita confiança no Brasil. O Brasil é a força da natureza. O homem teria que sentir que ele não é tão importante, que o universo não foi feito para ele, que ele é filho da natureza”. Oscar Niemeyer

“Eu acho que o Brasil é uma realidade de original … e isso vai ter que dizer alguma coisa original ao mundo”. Caetano Veloso

“Nós temos condições de mudar o país, mas é preciso ter confiança em que essa mudança vai partir de nós. Tem só um se, e o se é você”. Betinho

Livre

Horário: Terça, às 19h30



Apresentação: Paula Saldanha.

Produção: RW Cine.

Apoio cultural: Petrobras
28/09/2011 - 10h14

Uma viagem pelo Nordeste
No Expedições 15 anos - Nordeste, a riqueza e a diversidade desta região brasileira


Lençóis Maranhenses

O programa Expedições está comemorando 15 anos na televisão brasileira mostrando o Brasil de ponta a ponta, numa série de documentários especiais. Na próxima terça (28), a TV Brasil apresenta o Expedições 15 Anos – Nordeste, com imagens fascinantes registradas por Paula Saldanha e Roberto Werneck, em viagens pela região.

O destaque é para os litorais dos estados nordestinos, que são verdadeiros paraísos tropicais – paisagens espetaculares dos litorais do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, incluindo expedições a Abrolhos e Fernando de Noronha – com mergulhos nas águas cristalinas desses arquipélagos.

O programa mostra o curso do São Francisco, rio da integração nacional, quando ele entra no semi-árido nordestino. A incrível região dos cânions e o momento em que o Velho Chico se lança ao Atlântico, entre Alagoas e Sergipe.

Momentos cinematográficos pelos Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba, as praias do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia, e imagens que ainda não foram vistas pelo público – o ‘por trás das câmeras’. Pela grande riqueza e diversidade do Brasil, os especiais mostrarão cada região do país sob o aspecto geográfico e natural. Outros, destacarão a riqueza étnica e cultural. É o caso do episódio subsequente – que vai ao ar no dia 7 de outubro – intitulado Grandes Brasileiros.
21/09/2011 - 10h14

Imagens fascinantes do sul do país
Em destaque, as imagens registradas em viagens pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná


Especial com imagens fascinantes da Região Sul. Foto: Ilha do Mel

A série Expedições está comemorando 15 anos na televisão brasileira, mapeando o Brasil de ponta a ponta. Este documentário comemorativo apresenta os momentos mais fascinantes registrados por Paula Saldanha e Roberto Werneck em viagens pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O Especial 15 anos – Região Sul vai mostrar imagens que ainda não foram vistas pelo público, nas expedições realizadas de 1995 a 2002. Dentre os destaques, de visual cinematográfico, está o sobrevoo do Cânion do Itaimbezinho, na belíssima região de Aparados da Serra; o passeio à Lagoa dos Patos e Lagoa do Peixe; e a chegada ao Chuí, extremo sul do Brasil.

Em Santa Catarina, a equipe do Expedições visitou o Arquipélago de Arvoredo, localizado ao norte do estado, um dos grandes patrimônios naturais e arqueológicos do país; e a fascinante região das baleias francas, no litoral Sul.

O programa ainda documentou o pequeno e belo litoral do Paraná, com o Parque Nacional de Superagui e a Ilha do Mel; as curiosas formações rochosas de Vila Velha; e a chegada a uma das regiões mais espetaculares do Brasil: as Cataratas do Iguaçu. Paula e Roberto embarcaram em um bote inflável e, num período único, maio de 1996, chegam à Garganta do Diabo, maior e mais majestosa queda das cataratas.
15/09/2010 - 13h29

Entrevista com Paula Saldanha, do Expedições
Sob o comando da jornalista, o programa está completando 15 anos no ar

Em entrevista à reportagem da TV Brasil, Paula fala sobre o programa, o impacto da floresta amazônica e as viagens para desvendar as riquezas naturais do Brasil. Conta as situações inusitadas que enfrentou, como os inúmeros pousos forçados, as turbulências, as picadas de diferentes espécies de insetos e já precisou deixar uma cidade sob a escolta de policiais.

Paula Saldanha é também autora e ilustradora de livros. Trabalha como editora de texto, repórter e apresentadora de televisão há trinta anos. Há dezesseis se dedica à produções próprias e independentes. Elabora suas pautas pensando nas novas e futuras gerações, sempre com o intuito de informar.

Em 1972, Paula Saldanha e o biólogo Roberto Werneck tinham uma meta: ir em busca da nascente do Rio Amazonas, o maior rio do mundo. “A gente nem pensava em fazer televisão ainda”, comenta. Esse foi o elo, o eixo, para todo o trabalho realizado até hoje.

Paralelamente ao projeto Expedições – série que é coproduzida com a TV Brasil – Paula faz a catalogação do acervo que reuniu ao longo dos anos. Em sua produtora, no Rio de Janeiro, são produzidos DVDs trilíngues – em português, inglês e espanhol – com imagens da natureza brasileira e sua diversidade, que completam uma coletânea que leva o mesmo nome do programa, e estão disponíveis em Centros Culturais do Itamaraty em 150 países.


Confira a entrevista que publicamos no site em dezembro de 2009

TV Brasil: Como surgiu a série Expedições?

Paula Saldanha: Em 1972, eu nem pensava em fazer televisão ainda. Eu e Roberto Werneck, biólogo – na época era só biólogo, agora é também documentarista – começamos a nossa vida a dois com uma primeira pauta: ir em busca da nascente do Rio Amazonas. Ele é meu companheiro de vida, de trabalho e temos 3 filhos. Fizemos o resumo de todos aqueles que buscaram as origens do maior rio do mundo, mas não tínhamos a ideia de como isso seria documentado. Em 1974, quando me convidaram pra fazer televisão e apresentar o Fantástico, nós começamos a planejar a compra dos nossos equipamentos naquele formato de documentário, que o Roberto criou em 1977. Ele saia por várias regiões brasileiras, Amazônia, Pantanal, com uma câmera 16 mm, película!, nas costas, e ia sempre com dois assistentes. Aquele formato deu origem ao primeiro programa de meio ambiente para crianças e jovens, que foi o Globinho Repórter, e naquele mesmo formato.

Expedições começou a ser gerado aí?

Sim, foi o embrião do Expedições de hoje. Nós fizemos durante muito tempo reportagens especiais para o Fantástico, sempre nessa linha de meio ambiente. E, em 1994, quando eu já não era mais funcionária de uma grande emissora, criamos coragem para sair em busca da nascente do Amazonas. Pelas pesquisas que nós tínhamos era bem ao sul do Peru, e não no norte. Portanto, tornando o Amazonas maior que o Nilo. Ainda estamos nessa de concertar os livros de geografia e os mapas. E Nascente do Amazonas, o documentário, deu origem a série Expedições. Foi exibido na antiga Manchete, documentário que teve um sucesso estrondoso, gerou livros e filmes e deu origem a série Expedições, que está há 15 anos no ar. Esse foi o início. Era um documentário por mês de uma hora. Hoje, nós fazemos 4 ou 5 documentários por mês. Um por semana, de 25 min.

Quanto tempo levou a viagem para as gravações de Origens da Amazônia?

Durou um mês e alguns dias, em território Peruano e pela Amazônia peruana. Nós tivemos que pular um trecho da parte mais acidentada do rio Apurimac Cyanide. Então nós voamos direto para Cusco, Machu Picchu e, depois, começamos a seguir o curso do Apurimac. Fomos a primeira equipe a documentar a primeira nascente do maior rio do mundo para a televisão. Imagens em movimento. Antes, em 71, o Loren McIntyre tinha ido pela Revista National Geographic para fazer essa documentação com fotos. Nós não sabíamos. As nossas pesquisas eram todas feitas no Peru, em um Instituto geográfico de lá. E depois tornamos grandes amigos do Loren, que é homenageado nesse programa. Foi e é, até hoje, um trabalho apaixonante.

Depois de anos, vocês reuniram um rico e farto material sobre o Brasil e suas fronteiras…

Só os documentários disponíveis do Expedições, no site, agora, são cerca de 300, nesse formato. Agora, os disponíveis. São milhares de reportagens, não tem como contabilizar quantas horas de imagem em movimento. Daria para dar a volta ao mundo. Mas, o curioso é que as pessoas nos procuram e estamos sempre em algum canto, alguma fronteira, longe. Nós achamos que depois de um certo tempo, não vamos aguentar, não. É verdade que agora já temos mais duas equipes para dar conta das gravações em áreas de difícil acesso. Sem precisar que eu e Roberto precisemos estar lá, em todas as matérias, todos os dias da semana.

Qual o lugar que Expedições ainda não foi, mas precisa ir?

É gozado. Imagine o Brasil com catapora. Todo pintadinho. A gente esteve documentando o Brasil assim. Imagine ele cheio, todo pintado. Nós fomos a diversas regiões. Documentamos, por exemplo, os índios Ianomâmis, no território Ianomâmi, em Roraima, via Amazonas e toda essa região de fronteira. Mas não estivemos mais para o oeste, na região da Cabeça do Cachorro. É uma região que tem uma concentração muito grande de etnias. Eu estava planejando um livro sobre etnias dos índios da Amazônia, mas eu não posso terminar esse livro se eu não for pra lá. Fica no extremo noroeste da Amazônia Brasileira. Já fomos mais pra baixo, Biriri, Mamirauá, Tabatinga, na fronteira, ficamos do lado peruano; subimos todo o Rio Jaguari, que é exatamente aquela curvinha do Acre. E, sem saber, estávamos pertinho do Rio Caiari, que é próprio Rio Amazonas. Eu nunca fui também ao extremo oeste que é o Parque Nacional da Serra do Divisor. Mas, já estive pertinho como daqui aí. Só que eu precisava de um helicóptero para fazer as imagens éreas e deixei para outra ocasião. No Brasil, só restam esses dois pedacinhos de fronteira.

O que você viu de mais belo?

É difícil selecionar uma coisa mais bela, já que temos a maior área de regiões naturais, sem muita interferência do homem, fora a tundra, nos pólos, o Brasil tem essas grandes áreas naturais e essa mega diversidade. Se formos falar de exuberância de floresta, rio, essa malha de rios, a Amazônia brasileira foi o que mais me emocionou. É uma coisa que impacta quando vista de cima, pela primeira vez. Na época da cheia é o planeta d’água. Durante a seca, rios azuis em tapetes de florestas verdes. E temos o litoral que é espetacular, que já fizemos várias vezes de helicóptero ou por via terrestre.. Da ponta da Baía do Oiapoque, no Cabo Orange, até o Arroio Chuí, a gente fez tudo de helicóptero e de baixo, por via terrestre. Agora, estamos refazendo algumas regiões. O mar de Noronha, as praias do nordeste… Modéstia a parte, o Rio de Janeiro que é o lugar mais bonito do mundo. Conjunto que mistura mar, floresta, montanhas, praias maravilhosas, o desenho das montanhas, baias e lagoas, e que não pode continuar sendo maltratado. Ainda temos o Pantanal, que é exuberância de vida animal; a caatinga, o sertão nordestino e toda uma cultura popular única. E tem os Pampas Gaúchos… Fica difícil separar uma coisa mais bonita. Cada um é belo na sua diversidade. O barroco mineiro… A mistura étnica e cultural, as várias influências. Realmente estamos bem servidos em termos naturais, étnicos e culturais.

Quais são os maiores desafios?

As expedições são o alimento de todo esse trabalho. A gente faz acervo sobre o Brasil de modo muito bem pensado, planejado, e bem cuidado. Ficamos pendurados em porta de helicóptero, carregamos muitos equipamentos e levamos outras pessoas… A pesquisa prévia é muito intensa e sistemática. Eu não tenho conhecimento de um trabalho do gênero. Fazemos isso há 32 anos. Quando começou uma inundação de produto estrangeiro da National Geographic, da Discovery, o material começou a chegar muito barato e inviabilizou uma produção independente. O que foi proposto para pagamento não viabilizava nem as passagens aéreas. Então resolvemos passar para o status “Independentéssimo”. E, no segundo semestre de 2009, nós fizemos o nosso primeiro contrato de coprodução. Foi com a TV Brasil.

Quais os momentos de mais perigo?

Uma das poucas vezes em que eu senti muito, muito medo, quase pânico, foi num pouso forçado em uma BR. Estávamos com o Pedro (filho de Paula e Roberto), o avião estava indo para Xapuri, no Acre, e pegou um CB muito forte. Entre as nuvens e a floresta, o piloto conseguiu sair pela janela e quando voltou à pista, não era pista, era um lago. Ou seja, ele não tinha como aterrissar. O combustível começou a acabar, e ele então, desceu na BR que liga a Xapuri. Outra vez, estávamos em Poconé, documentando os garimpos, numa região onde a água vem toda para os rios do Pantanal. E vem também o mercúrio … Estávamos querendo entrevistar uma juíza que tinha liberado o garimpo lá. De repente fomos literalmente cercados, pois me confundiram com uma repórter local que estava jurada de morte. Teve que vir batalhão de choque, escolta policial até ao aeroporto. Tem de tudo. Tivemos que fazer diversos pousos forçados que já perdi a conta.
31/08/2011 - 10h14

A cultura e o cotidiano dos Índios Yanomamis
Expedições mostra um pouco do cotidiano desses índios e a ação do branco, na maioria das vezes, desastrosa e cruel


Uma aventura pelo território dos índios Yanomami

O Expedições desta terça (31) sobrevoa as terras altas da Amazônia, na fronteira com a Venezuela, onde vivem cerca de 11 mil Índios Yanomamis, distribuídos pelos 9 milhões de hectares de terra.

O programa mostra um pouco do cotidiano desses índios, sua relação com a floresta provedora de alimentos e lendas, e a ação do branco, na maioria das vezes, desastrosa e cruel.

Paula Saldanha e Roberto Werneck sobrevoam os labirintos do rio Uraricoera para chegar a Auaris, uma área situada no extremo noroeste do estado de Roraima. Lá a ação da Fundação Nacional de Saúde é fundamental para salvar os índios infectados com malária, doença que assombra, até hoje, os Índios Yanomamis.

Na região de Parafuri, depois de uma hora de helicóptero a procura de um grupo Yanomami, a equipe do Expedições é recebida por guerreiros pintados para a guerra e com ferimentos ainda abertos – a aldeia tinha acabado de sair de uma batalha com outro grupo Yanomami.

A aventura pelo território Yanomami é árdua, principalmente pelas dificuldades que as equipes de televisão têm em registrar esta sociedade. Esses índios vivem em uma região de difícil acesso e falam uma língua que não se parece com a de nenhum outro grupo indígena. O contato com os Yanomamis é sempre uma experiência rara e emocionante.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Apoio cultural Petrobras.

Horário: Terças, às 19h30

Livre
24/08/2011 - 10h14

Projeto Arara Azul: salvando uma ave do Pantanal
O Expedições vai ao Pantanal para conhecer o projeto responsável por salvar da extinção a maior arara do mundo: a Arara Azul


Projeto tenta salvar a arara azul da extinção

O programa Expedições de terça (24) vai ao Pantanal para conhecer o Projeto Arara Azul, responsável por salvar da extinção a maior arara do mundo: a Arara Azul.

Há apenas duas décadas, a arara, apreciada tanto pela sua beleza quanto por seu tamanho, parecia estar condenada ao destino de outras aves da mesma espécie.

Desmatamento, descaracterização do habitat e, principalmente, o comércio ilegal de animais silvestres, foram os motivos que quase levaram à extinção as Araras Azuis.

Criado pela bióloga Neiva Guedes, o projeto desenvolveu desde técnicas de arvorismo para estudar a espécie, até ninhos artificiais para garantir a sobrevivência de uma das mais exuberantes aves brasileiras.

Os resultados impressionam: dezoito anos depois da criação do Projeto Arara Azul, a população da espécie triplicou, e extrapolou os limites do Pantanal, expandindo-se para a Bolívia e o Paraguai.

Num ambiente onde o trabalho científico convive lado a lado com o ecoturismo, o projeto ganha admiradores, enquanto o turismo ganha atrativos com a beleza da Arara.

Apresentação Paula Saldanha.

Produção RW Cine.

Apoio cultural Petrobras.

Horário: Terças, às 19h30

Livre
13/07/2010 - 21h17

Um panorama histórico das pesquisas no Brasil
Expedições - Terça, 20 de Julho


Expedições

Esta semana, Expedições traça um panorama histórico das pesquisas de campo no Brasil. Da vinda da Família Real, no século XIX, até os dias de hoje, o programa desvenda a trajetória brasileira na busca pelo conhecimento dos recursos naturais, sua história e pré-história.

Ação estratégica para o país com a maior biodiversidade do planeta, a pesquisa de campo no Brasil é premissa fundamental para a preservação dos ecossistemas nacionais. Com base nesse conceito, a edição revela o trabalho dos projetos de pesquisa no resgate de diversas espécies ameaçadas da fauna brasileira, como as baleias Jubarte e Franca, e o Golfinho Rotador.

As aventuras dos pioneiros, dos cientistas de destaque e suas obras e instituições que pavimentaram o caminho dos estudos ao longo da história também são apresentadas no episódio. Além dos atuais programas de pesquisa nas mais diversas áreas da ciência: antropologia, arqueologia, paleontologia e projetos ambientais que unem pesquisa e preservação de diversos biomas brasileiros.

Apresentação Paula Saldanha.
Produção RW Cine.
Apoio cultural Petrobras.

Horário: Terças, às 19h30

Livre
07/02/2011 - 11h14

Baía de Guanabara, por Elmo Amador
O programa faz uma homenagem a um dos maiores especialistas em Baía de Guanabara, que durante três décadas, estudou esse complexo sistema ecológico


Enseada de Botafogo, na Baía de Guanabara

Baía de Guanabara. Em tupi-guarani significa “Braço de Mar”, um lugar de acontecimentos históricos. Descoberta pelos portugueses em janeiro de 1502, foi confundida como a foz de um grande rio e foi então chamada de Rio de Janeiro, dando nome à cidade e ao estado. Localizada no sudeste do Brasil, a Guanabara é uma das mais conhecidas baías do país.

O programa Expedições que vai ao ar na terça (7), às 19h30, faz uma homenagem a um dos maiores especialistas em Baía de Guanabara: o geógrafo Elmo Amador que, por três décadas, estudou esse complexo sistema ecológico.

Considerado um dos mais belos sítios ecológicos do Brasil, é também um dos mais ameaçados. Em suas margens, o Rio de Janeiro foi crescendo e se tornando uma megalópole. Com o crescimento urbano desordenado, a Baía de Guanabara se tornou vítima da poluição dos esgotos domiciliares e industriais, além do entulhamento por lama e lixo. Foram diversas as tentativas e projetos de recuperação desse complexo sistema.

Elmo desenvolveu uma série de importantes estudos com recomendações urgentes, como a conclusão do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG). Para o especialista, a Baía ainda é viável, ela precisa somente de uma oportunidade e de bons projetos para sua recuperação.

Horário: 19h30
09/01/2011 - 11h14

Riquezas ecológicas e paisagísticas do Ibitipoca
O programa documentou a fauna, flora, formações geológicas e recursos hídricos do sudeste de Minas Gerais

No sudeste de Minas Gerais, um pedaço raro de terra preserva intacto o encontro entre Cerrado e Mata Atlântica: o Parque Estadual do Ibitipoca. Com uma combinação de riquezas ecológicas com riquezas paisagísticas, salpicado de grutas, lagos, mirantes e cachoeiras, o parque atrai estudiosos e turistas, e está entre os mais visitados do Brasil.

O programa Expedições que vai ao ar na terça (9), às 19h30, foi até lá e documentou essa raridade natural, reunida nas mais diversas formas: fauna, flora, formações geológicas e recursos hídricos.

Distribuídas em três circuitos, as atrações do parque convidam para longas caminhadas, enquanto nos recantos da mata e do cerrado, estudiosos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo desenvolvem pesquisas voltadas para a preservação dos ecossistemas.

No entorno do Parque, os moradores da pequena Vila de Conceição do Ibitipoca guardam sua história – iniciada com índios e bandeirantes, que ali estiveram atrás de ouro nos séculos XVII e XVIII – enquanto vislumbram novos horizontes, traçados a partir da criação do Parque Estadual. São comunidades com consciência ambiental, capazes de preservar o patrimônio natural onde vivem.

Apresentação Paula Saldanha
Produção RW Cine
Livre

Horário: terça, 19h30
Reapresentação aos sábados, 16h
23/11/2009 - 12h06

Expedições: segundo episódio da série Origens do Rio Amazonas



O Expedições desta terça-feira vai exibir o segundo episódio da série Origens do Rio Amazonas e revelar dados atualizados sobre o maior rio do mundo. Entre as novidades: a oficialização do local da nascente, com a expedição científica de 2007; a laguna Mclntyre, alimentadora dessa nascente; e momentos da expedição do documentarista Pedro Werneck, que percorreu da nascente à foz do Amazonas.

Dono da maior bacia hidrográfica do planeta, o rio tem uma história instigante que mobiliza especialistas de várias áreas e de todo o mundo. No primeiro capítulo da série Origens do Rio Amazonas, que foi ao ar na semana passada, Paula Saldanha registrou momentos marcantes das expedições que fez ao longo do rio, incluindo a viagem à sua nascente, em 1994.

Agora, 15 anos depois do documentário que deu origem à série de televisão, Expedições traz mais ensinamentos. Estarão no programa informações sobre as pesquisas de medição comparativa do comprimento do Nilo e do Amazonas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), o Amazonas supera o Nilo, o maior rio da África, em 140 quilômetros. E mais: o Amazonas tem 60 vezes o volume de água do Nilo e já é considerado também o mais longo do planeta.

A nascente do Nilo foi descoberta no século XIX. Já a do Amazonas, somente na segunda metade do século xx. O Nilo é um rio ancestral, de grande importância para as antigas civilizações. O Amazonas, por sua vez, é um rio novo, em termos geológicos, formado há 6 milhões de anos – além de ser considerado como o rio das civilizações do futuro.

O Expedições vai divulgar também, em primeira mão, imagens espetaculares do documentário que Pedro Werneck está produzindo ao longo de todo o Amazonas – da primeira gota d’água que cai no cume do Nevado Mismi, no Sul dos Andes peruanos, até o extremo da foz do maior rio do Planeta.
04/12/2008 - 17h06

Expedições: Resultados que comprovam o rio Amazonas como maior do mundo.

O programa de segunda-feira (08/12), que vai ao ar a partir das 19h, apresenta os resultados das pesquisas feitas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sobre a medição comparativa do Amazonas e do rio Nilo. Paulo Martini, pesquisador do INPE, explica como foi feito o estudo do comprimento entre os dois rios. O resultado vai comprovar, na comunidade científica nacional e internacional, que o Amazonas é o último grande rio do planeta ainda não poluído.

O INPE é referência para a América Latina e para o mundo inteiro no tratamento de imagens de sensoriamento remoto obtidas por satélites em órbita da Terra. Martini e sua equipe usaram critérios iguais para a medição do Nilo e do Amazonas, adotando o canal mais longo na foz dos dois rios.

Através de um criterioso estudo comparativo, e utilizando tecnologia de ponta e interpretação de imagens de satélite, os pesquisadores do INPE revelaram: o Amazonas tem 6.992 quilômetros e é o mais longo rio do planeta, superando o Nilo em 140,09 km.

Essa medição só foi possível com a oficialização do local da nascente, conquistada com a Expedição Científica Brasileira e Peruana, organizada por Paula Saldanha, com financiamento da Petrobras e da RWCine.

O programa será reapresentado no sábado (13/12), às 14 horas.
29/10/2008 - 18h17

Expedições: Ameaça da poluição ao ecossistema da baía de Guanabara

O programa de segunda-feira (03/11), que vai ao ar a partir das 19h30, apresenta um SOS para a baía de Guanabara. A equipe do Expedições investiga os cuidados e os maus tratos à segunda maior baía do Brasil, com mais de cem ilhas e com uma área de 412 quilômetros quadrados.

A baía de Guanabara é, ao mesmo tempo, um dos mais belos sítios ecológicos do Brasil, e um dos mais ameaçados. No seu entorno cresceram diferentes cidades e, na área de influência da baía, vivem hoje 13 milhões de pessoas.

De um lado, lixo, poluição industrial, poluição doméstica, assoreamento: problemas que precisam ser enfrentados com dedicação para garantir a sobrevivência dos ecossistemas da baía. De outro lado, as iniciativas das comunidades que vivem às margens da baía e dependem dela para viver. Gente que aprendeu a valorizar a água, o ar, e as muitas formas de vida guardadas em um dos mais belos cartões postais do Brasil.

Para tratar de temas como o Plano de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), Expedições fez uma entrevista exclusiva com um dos maiores especialistas nessa área: Elmo Amador. O geógrafo faz uma avaliação dos problemas mais graves da baía e propõe soluções.

O programa será reapresentado na quinta-feira (06/11), às 12 horas, e no sábado (08/11), às 14 horas.

Ficha técnica

Programa: Expedições

Data: segundas, às 19h30 (reapresentações: quintas, às 12h, e sábados, às 14h) Direção geral: Paula Saldanha e Roberto Werneck

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine

Sintonize a TV Brasil:

TV aberta – canal 2 Net – canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA)

Sky-Direct TV – canal 116

TVA digital – canal 181

Na internet: www.tvbrasil.org.br

EBC / TV Brasil

Departamento de Comunicação e Marketing

Rio de Janeiro:(21) 2117-6217 /-6230 /-6243 / Fax: 2117-6219

Brasília: (61) 3327-4380 /-4368

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13/10/2008 - 12h29

O Expedições apresenta uma viagem pelas águas litorâneas do Brasil

O programa navega pelos mais de 8 mil quilômetros do litoral brasileiro por águas litorâneas, que não se caracterizam apenas pelo mar, mas justamente pela mistura das águas continentais com as águas oceânicas. E, no Brasil, o encontro do mar com a terra se multiplica em muitas formas: nas praias, nas lagoas e lagunas, nos estuários e mangues.

No documentário, especialistas explicam os diferentes sistemas costeiros do país. São cinco tipos de litoral, com características próprias, de formação geológica, vegetação, influência de estuários, marcando toda a linha da costa. É o litoral brasileiro se reinventando!

No programa, Paula Saldanha e equipe viajam por toda a costa, mostrando essa interface entre os ecossistemas marinhos e terrestres. Tudo isto, ilustrado por espetaculares imagens aéreas, que são verdadeiras aquarelas do Brasil.

Ficha técnica:

Programa: Expedições – Temporada 2008

Data: segunda, às 19h30 (reapresentações: quintas, às 12h, e sábados, às 14h)

Direção geral: Paula Saldanha e Roberto Werneck

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine
01/09/2008 - 12h19

Expedições mostra o Ecovale Guaporé

O programa da próxima segunda-feira, 8 de setembro, às 19h30, vai ao oeste do Brasil, no limite de Rondônia com a Bolívia, para mostrar os vales dos rios Guaporé e Mamoré, e a diversidade de ecossistemas preservados que fazem dessa regiăo um corredor de 1200 km de rios, campos e florestas, com uma fauna riquíssima.

Expedições aborda a resistência das populações descendentes de escravos à pressăo da colonizaçăo, e que vivem isoladas, em pequenas comunidades, nas margens do rio Guaporé. E mostra o projeto Ecovale, de preservação das tartarugas e outros animais que usam as praias dos rios para procriação.

Desenvolvido na comunidade de Santo Antônio, próximo à cidade de Costa Marques, o projeto conta até com a participação das crianças, que se engajaram nos trabalhos de salvamento de ovos de tartarugas e aves. O Ecovale já devolveu para a natureza mais de 65 mil filhotes de gaivotas e quase um milhão de filhotes de tartarugas, os quelônios da Amazônia.

O programa será reapresentado na quinta-feira (11/9), às 12 horas, e no sábado (13/9), às 14 horas.

Ficha técnica:

Programa: Expedições – Temporada 2008

Data: segunda, 8 de setembro, às 19h30 (reapresentações: quintas, às 12h, e sábados, às 14h)

Direção geral: Paula Saldanha e Roberto Werneck

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine

Como sintonizar a TV Brasil:

TV aberta – canal 2

Net – canais 4 (SP), 16 (DF), 18 (RJ e MA)

Sky-Direct TV – canal 116

Na internet: www.tvbrasil.org.br
01/08/2008 - 12h39

Cultura e tradição na Chapada do Araripe

‘Expedições 2008′ mostra a rica diversidade cultural das cidades do Vale do Cariri, onde a natureza também se revela generosa

Situada em pleno sertão nordestino, a Chapada do Araripe é um verdadeiro oásis com fontes naturais e vegetação exuberante, que dão vida e alimento para todo o Vale do Cariri, sul do estado do Ceará. A região, que concentra populações de origens diversas, será o tema do programa Expedições – Temporada 2008 da próxima segunda-feira (04/8), às 19h30.

O Cariri cearense tem sido, durante séculos, a terra prometida de homens e mulheres que buscaram em suas terras férteis uma alternativa à fome e à seca dos sertões. Primeiro, com os índios cariris e, posteriormente, com a colonização portuguesa, a região foi se tornando um caldeirão de raças, culturas e crenças, que acabaram por dar origem a uma rica cultura local, marcada pela forte religiosidade e pela diversidade de seus artistas e tradições.

No programa, nossa equipe percorre as cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Nova Olinda e Barbalha, para contar um pouco da história dessa região nos sopés da Chapada do Araripe. Nesta história, figuram heróis como o Padre Cícero e o Beato José Lourenço; a reportagem mostra também tradições centenárias, como a dos Penitentes, a dos folguedos populares, e a da sua arte sertaneja, que florescem até hoje, fazendo do Cariri um dos mais importantes centros de cultura popular do Brasil.

Ficha técnica:

Programa: Expedições – Temporada 2008

Data: segunda, 04 de agosto, às 19h30 (reapresentação sábado, 09/8, às 14 horas)

Direção geral: Paula Saldanha e Roberto Werneck

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine
01/08/2008 - 12h36

A importância da previsão do tempo

‘Expedições 2008′ revela como o estudo da meteorologia se tornou fundamental na relação do ser humano com a economia, a agricultura e o meio ambiente

A previsão do tempo é uma ciência milenar que vem ganhando uma nova e inédita dimensão: os motivos são a alta tecnologia que se usa hoje para entender as variáveis do clima e, principalmente, a nossa necessidade de lidar com as mudanças climáticas causadas pela ação do homem sobre o planeta.

A previsão do tempo é ferramenta essencial no desenvolvimento econômico do país: na agricultura, na geração de energia em usinas hidrelétricas – que dependem do volume de água – e nas mais diversas atividades econômicas.

Nesse programa, Expedições revela os processos e a tecnologia envolvidos na previsão do tempo, mostra a origem de fenômenos climáticos extremos e raros no Brasil, e investiga o fenômeno que está mudando os rumos da previsão do tempo no mundo: o aquecimento global.

Ficha técnica:

Programa: Expedições – Temporada 2008

Data: segunda, 11 de agosto, às 19h30 (reapresentação sábado, 16/8, às 14 horas)

Direção geral: Paula Saldanha e Roberto Werneck

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine
01/08/2008 - 12h33

Os 200 anos da Família Real no Brasil

No primeiro episódio da série,“Expedições” mostra os motivos que levaram D. João a transferir a corte portuguesa para o Brasil

O programa traz uma série sobre a vinda da Família Real portuguesa ao Brasil e as profundas transformações que o Rio de Janeiro e a própria Coroa portuguesa sofreram nesse período. Com o auxílio de uma pesquisa iconográfica, Paula Saldanha revela os fatos e as curiosidades deste evento único na historia da humanidade.

Nesta semana, o primeiro documentário sobre um dos acontecimentos mais relevantes da história do Brasil. Em 1808, o país deixa para trás sua condição de colônia, e passa a ser sede de um reino europeu. O episódio conta os motivos da transferência da corte portuguesa para o Brasil.

Entre a França de Napoleão e a Inglaterra da revolução industrial, restavam poucas alternativas para esse pequeno país.

O programa aborda, ainda, o embarque apressado de milhares de nobres na iminência do ataque das tropas napoleônicas, a penosa travessia pelo oceano Atlântico, a escala dessa frota singular em Salvador e o grande choque cultural da chegada ao Rio de Janeiro.

Ficha técnica:

Programa: Expedições – Temporada 2008

Data: segunda, 18 de agosto, às 19h30 (reapresentaçôes: quintas, às 12h, e sábados, às 14h)

Direção geral: Paula Saldanha e Roberto Werneck

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine
01/08/2008 - 12h27

Os 200 anos da Família Real no Brasil – II

No segundo e último episódio da série, as profundas transformações ocorridas no Rio de Janeiro, no país e na própria corte portuguesa após 1808

O programa apresentado por Paula Saldanha e que será reapresentado neste sábado, 29/8, às 14h, traz a segunda parte da história da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, destacando as profundas transformações que tanto a cidade do Rio, quanto o país e a própria corte portuguesa sofreram nesse período, após o desembarque, em 1808.

Paula Saldanha revela os fatos e as curiosidades desse evento único na historia da humanidade analisa como a mudança da corte conseguiu reverter, em pouco mais de uma década, o atraso cultural, político e econômico brasileiro.

O programa será reapresentado na quinta-feira (28/8), às 12 horas, e no sábado (30/8), às 14 horas.

Ficha técnica:

Programa: Expedições – Temporada 2008

Data: segunda, 25 de agosto, às 19h30 (reapresentaçôes: quintas, às 12h, e sábados, às 14h)

Direção geral: Paula Saldanha e Roberto Werneck

Apresentação: Paula Saldanha

Produção: RW Cine

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