quarta-feira, 21 de março de 2012

CONCEITO

CONCEITO/DEFINIÇÃO EM DICIONÁRIOS DA LÍNGUA GERAL E EM DICIONÁRIOS DE LINGUAGENS DE ESPECIALIDADES

Maria Margarida de Andrade (UPM)





Este trabalho trata, ainda que sucintamente, dos dicionários; sua natureza e funções, sua tipologia e estrutura. Procura-se evidenciar as diferenças e convergências observadas na elaboração dos dicionários de língua geral e nos dicionários, vocabulários e glossários de línguas de especialidade. A análise da microestrutura, de verbetes de dicionário permite a comparação entre os processos empregados na definição lexicográfica e na definição terminológica. Salienta-se que a definição é "a alma do artigo de dicionário" e, por extensão, do próprio dicionário, conforme afirma Vilela (1983, p. 78).





NATUREZA E FUNÇÕES



Geralmente, entende-se por dicionário um inventário de lexemas de uma língua natural, dispostos numa ordem convencional, habitualmente a alfabética, que, tomados como denominações, são dotados, quer de definições, quer de equivalentes parassinonímicos.

No âmbito do tratamento informatizado, o dicionário designa a lista das unidades lexicais já codificadas e postas na memória de um computador.

Todo universo semântico, decomposto em lexemas, pode receber a forma de dicionário. Cada lexema, concebido como virtualidade de significações, é suscetível de ser objeto de uma representação sêmica, distribuída, pela adjunção de semas contextuais, em tantos percursos sêmicos. (Greimas e Courtés, [s.d.], p. 121).

A essa definição, podem ser acrescentadas algumas características. O dicionário é uma práxis, um "objeto manufaturado" que corresponde às exigências de informação e de comunicação de uma sociedade. Mais que um livro de consulta, que apresenta informações em ordem alfabética, o dicionário é um ponto de referência entra a língua e a ciência e também entre a língua e a cultura, pois tem como objeto de seu discurso "o que se diz da língua e da cultura".

Os dicionários também podem ser considerados como texto, como um discurso pedagógico e didático, pois é um instrumento de educação permanente, uma instituição social, cuja finalidade é definir a norma lingüística, responder questões sobre o emprego de "palavras e frases" aceitáveis ou "coisas" denotadas, no caso dos dicionários técnico-científicos. Só se considera uma palavra como pertencente à norma se ela estiver registrada no dicionário.. A proposta do dicionário é promover a identificação da língua nacional com uma comunidade ideal, por isso considera-se que seu caráter seja coletivo e não temporal. Alguns dicionários rejeitam a norma de grupos ou de ideologias que podem ser consideradas ultrapassadas ou pertencentes a uma comunidade tradicional. Por outro lado, o dicionário autoriza palavras, construções sintáticas e significados, integrando-os ao uso da comunidade. Pode-se até constatar alguma contradição entre a atitude pedagógica e normativa do dicionário e a atitude científica. O discurso científico apresenta uma tese, falseia aquela que a contesta e oferece bases para uma possível verificação. No discurso pedagógico, nem a língua, nem a cultura são objetos de uma tese

O dicionário, enquanto material de consumo imprescindível tem implicações comerciais e socioculturais. Não há dicionários sem ideologia, pois a definição de palavras implica, necessariamente, uma posição teórica e ideológica. Consciente ou inconscientemente, a seleção do corpus, a conceituação de determinadas lexias, mas sobretudo os exemplos, revelam a ideologia, definem ética e estéticamente o lexicógrafo. Os exemplos formam um conjunto de pontos de vista sobre o mundo que deixa transparecer a ideologia da comunidade com a qual o lexicógrafo se identifica. O lexicógrafo é o intermediário entre os leitores e a sociedade e seus enunciados têm força de lei, no entanto, na maioria dos casos, desaparece no anonimato, confundindo-se com a comunidade que representa.





OBJETIVOS E TIPOLOGIA



No que se refere aos objetivos do dicionário, cabe interrogar: que curiosidade o usuário procura satisfazer na consulta a um dicionário? Que repostas encontrará para suas indagações? A consulta ao dicionário tem sempre uma motivação, nunca é "inocente". O consulente procura resolver um problema de significação, esclarecer aspectos da linguagem, aperfeiçoar sua forma de comunicação lingüística.

São esses os objetivos do dicionário: preencher lacunas de conhecimento dos usuários e facilitar a comunicação lingüística. Para facilitar a comunicação torna-se necessário aperfeiçoar os meios de expressão; decodificar corretamente as normas sociais e científicas; aumentar ou desenvolver o conhecimento sobre o mundo. No caso dos dicionário bilíngües, é preciso traduzir as mensagens de modo satisfatório.

Ocorre que, na maioria das vezes, o consulente dá crédito às informações do dicionário, sem saber que tipo de instrumento manipula. Constata-se que até pessoas de relativo grau de escolaridade ignoram que há dicionários de vários tipos, segundo finalidades específicas e que as classificações não se restringem à extensão do corpus selecionado (dicionários de grande e médio porte, pequeno e de bolso). Os dicionário podem ser classificados de vários pontos de vista:



a) quanto ao alcance do léxico:

todo o léxico : dicionários gerais

parte do léxico : dicionários especializados (técnicos ou de assuntos)



b) quanto à natureza das informações:

palavras da língua : dicionários de língua

dados ideológicos ou culturais : enciclopédias



c) extensão do léxico:

totalidade do léxico (Thesauri): dicionário extensivo

totalidade de informações sobre as lexias : dicionários intensivos



d) dicionários de língua :

gerais: definições semânticas e sintáticas

especiais ou de assuntos específicos



e) quanto à natureza da língua:

dicionários monolíngües ou unilíngües

dicionários bilíngües ou plurilíngües



Incluídos no rol dos dicionários da língua geral há vários dicionários seletivos ou de assuntos, como o dicionário histórico; dicionários de sinônimos; dicionário de neologismos; dicionários de regionalismos; dicionário etimológico; dicionário analógico ou ideológico; dicionários técnicos e científicos etc.

Cada tipo de obra lexicográfica tem uma unidade lexical distinta, relacionada com o aspecto da língua a que se refere: sistema, norma e fala. Desse modo, tem-se:



lexema = unidade lexical de sistema;

vocábulo = unidade lexical de norma

palavra = unidade lexical do falar concreto.



Sabe-se que o sistema contém todas as normas e todas as possibilidades da fala. O dicionário de língua constitui-se de um universo léxico, um conjunto lexema, sua unidade lexical, e refere-se ao sistema. O universo léxico de uma língua é um conjunto aberto, pois abriga todos os lexemas realmente existentes e todos os virtuais, os que poderão vir a ser formados. O dicionário, porém, é um conjunto fechado, pois contém as palavras existentes na língua, mas limitadas a um corpus selecionado.

Os vocabulários técnico-científicos e especializados têm como unidade lexical o vocábulo, é um conjunto vocabulário, constituído de vocábulos e refere-se à norma. O glossário, por sua vez, refere-se a uma parte do léxico, palavras específicas de uma obra, de um grupo de falantes, de uma técnica ou de uma obra clássica ou arcaica. Trata-se de um conjunto de palavras-ocorrência cuja unidade lexical é a palavra-ocorrência e diz respeito aos atos de fala, ao falar concreto. Esquematizando-se:



dicionário de língua

universo léxico

conjunto lexema

sistema



vocabulários técnico-científicos e especializados:

conjunto vocabulário

conjunto de vocábulos

norma



glossário:

conjunto palavras-ocorrência

conjunto de palavras

falar concreto.



O dicionário compreende a macroestrutura e a microestrutura. A macroestrutura compõe-se do corpus selecionado, é a organização vertical dos artigos ou entradas, por ordem alfabética, etimológica, de assuntos, de campos léxicos e semãnticos etc.

Nos dicionários de língua, a ordem alfabética das entradas é a mais empregada. Essa ordem não se baseia em critérios lingüísticos e nem sempre foi a preferida pelos lexicógrafos. Segundo Genouvrier e Peytard (1974) é possível optar pela classificação baseada na etimologia; nesse caso, agrupam-se todas as palavras da mesma família em torno da palavra primitiva. É esse o procedimento adotado por alguns dicionários etimológicos, como o de Carlos Góes, Dicionário de raízes e cognatos da língua portuguesa: em torno de um radical latino ou grego (p. ex. reg.), organizam-se as palavras portuguesas derivadas: rei, rainha, real, regente etc.

Os dicionários analógicos baseiam-se nos conceitos correspondentes às palavras, ou seja, a classificação é ideológica. Essa classificação foi usada pelo Reverendo Spitzer, no seu Dicionário analógico, e por Anselmo Mazurdiewicz, no dicionário de termos próprios e relativos. Nesta obra a entrada vermelho remete a: alacoado, alvirrubro, apurpurado, carmesin, carmim, carminado, etc.

Nos trabalhos do Centro do vocabulário de Bensançon, sobre os dicionários franceses Littré e Peti Larousse, emprega-se a ordem inversa, ou seja, a última letra da palavra é que determina a ordem.

A classificação por ordem alfabética continua sendo a mais cômoda e a mais rigorosa; a prática do levantamento de contextos e as referências analógicas e sinonímicas suprem as possíveis insuficiências.

A microestrutura diz respeito à estrutura interna do artigo ou verbete; é variável de uma obra para outra, porém, deve ser constante no interior da mesma obra. Há uma correlação implícita entre a natureza da obra e a natureza do enunciado lexicográfico. O tipo de dicionário acha-se correlacionado com o tipo de enunciado, ou seja, com os itens constantes da sua microestrutura. O tipo de definição também depende do tipo de dicionário. Os dicionários de língua adotam o tipo de definição explicativo. A explicação pode ser descritiva ou empregar uma paráfrase definitória. Nos dicionários de língua de especialidade as definições empregadas são do tipo conceitual.

Essas relações de dependência orientam a elaboração adequada de programas específicos para cada tipo de dicionário: monolíngüe, bilíngüe, multilíngüe (ou plurilíngüe), vocabulários técnico-científicos, glossários ou thesauri.

Os primeiros dicionários, conforme Genouvrier e Peytard (1974, p. 345) eram bilíngües e parecem remontar ao tempo em que o latim tornou-se uma língua estrangeira para os leigos. A necessidade de colocar os textos religiosos ao alcance dos fiéis levou à compilação de glossários, que eram constituídos por listas de palavras latinas com a tradução ou a explicação na língua "vulgar" ou popular. Depois dos glossários bilíngües o caminho estava aberto para registrar mais de duas línguas, chegando-se às edições multilíngües. O célebre dicionário de Calepino, editado em 1502 como grego e latino, em 1588 registrava onze línguas, inclusive não românicas.

Em língua portuguesa, o dicionário de Morais foi talvez o primeiro a adotar orientação monolíngüe, como os dicionários que se costuma consultar atualmente.





MICROESTRUTURA



A microestrutura do artigo, entrada ou verbete é constituída por um conjunto de "informações" ordenadas que se seguem à entrada. Assim, a microestrutura básica compõe-se de artigo + enunciado lexicográfico; essa é a estrutura do artigo mínimo, constituído de dois elementos apenas. Além desse artigo mínimo, há diversas possibilidades de organização da microestrutura, que variam de acordo com um programa e um código de informações aplicáveis a qualquer entrada. Outros elementos podem ser acrescentados à entrada, que é a palavra ou unidade lexical e à definição (frases que mostram sinônimos e acepções), ampliando a estrutura mínima:

pronúncia - transcrita em código próprio;

categoria gramatical - traços sintáticos fundamentais;

etimologia - origem da palavra ou termo;

exemplos - ocorrência / contextualização;

idiotismos e expressões estereotipadas são informações específicas.



Vilela (1983) propõe o seguinte modelo de microestrutura:



entrada+informação (etimológica/ ortográfica/ fonética/ gramatical) + definição (ou explicação) + exemplos (ou aplicação em contextos).



As "informações" do enunciado lexicográfico compõem três macroparadigmas: paradigma informacional (PI); paradigma definicional (PD) e paradigma pragmático )PP).





MACROPARADIGMAS



PI = paradigma informacional (PI1, PI2, PI3....Pin)

O paradigma informacional constitui-se dos seguintes elementos: abreviaturas, categoria gramatical, gênero, número, pronúncia, conjugação, homônimos, campos léxico-semânticos etc.



PD = paradigma definicional (PD1, PD2, PD3, PDn)

No paradigma definicional descrevem-se os semas ou unidades de significação :sema1, sema2, sema3, ... seman)



PP = paradigma pragmático (PP1, PP2, PP3, PPn)

O paradigma pragmático contém informações contextuais, tais como exemplos, abonações, etc.: classe contextual1, classe contextual2, classe contextual3, classe contextualn.



O número de "informações" sobre uma entrada pode ampliar-se indefinidamente. Os macroparadigmas podem se subdividir em microparadigmas, variáveis em quantidade e qualidade, conforme a natureza da obra. Significa que outros paradigmas podem ser acrescentados ao artigo mínimo, ampliando as informações da microestrutura: índices de freqüência, nível de rapidez da difusão de uma palavra, emprego preferencial por um autor, relações de significação (sinonímia, hiperonímia, antonímia, homonímia, analogias, ilustrações, etc. (Barbosa 1989).



Algumas estruturas possíveis do artigo:



a) estrutura mínima: artigo = í + entrada + definiçãoý

ou

artigo = í + entrada + enunciado lexicográfico (+ definição)ý



b) Três macroparadigmas ou três zonas semântico-sintáticas



artigo = í + entrada + enunciado lexicográfico (+ PI + PD +/- PP)ý



c) os macroparadigmas se subdividem:



artigo = í +entrada +enunciado lexicográfico (+/- PI1 + PD +/- PP +/- PI2, PIn)ý





A DEFINIÇÃO LEXICOGRÁFICA



Levando-se em conta que o dicionário tem por função esclarecer falhas de conhecimento de seus usuários, tem-se a medida da importância da definição no enunciado lexicográfico.

Vilela (1983) faz distinção entre a definição lógica e a definição léxica/lexicográfica. Segundo o referido autor, a definição lógica terá de identificar o definido de modo inequívoco, enquanto a definição léxica enumera apenas os traços semânticos essenciais.

Verifica-se que há definições de vários tipos: real/ nominal; definição explícita/ implícita/ contextual; total/ parcial; definição recursiva/ enumerativa; ostensiva / construtiva/ operacional etc.

Dentre os vários tipos de definições, considera-se três principais:

a definição lógica, que utiliza dados da lógica clássica, baseados na distinção entre gênero e caracteres específicos. O lexicógrafo procurará a máxima precisão, sem estender excessivamente a definição, que reunirá os traços específicos depois do genérico;

a definição nominal, rejeitada pelos lexicógrafos, por seu caráter tautológica: emprega sinônimos (ou antônimos) e assim propõe equivalência, sem analisar o conteúdo semântico da palavra a ser definida;

a definição estrutural: os lexicógrafos tendem a abandonar a definição e a substitui-la por uma descrição: a dos traçados que circunscrevem os valores semânticos da palavra num dado momento. (Genouvrier e Peytard, 1974, p. 348-350).

Considerada na sua apresentação externa, verifica-se que a definição se faz por expansão ou como paráfrase definitória. Neste caso, a definição atua como unidade sintático-semântica que contém mais do que um elemento léxico, sob a forma de sintagma livre ou parte duma frase simples ou complexa, em que os elementos lexicalizam os traços individuais da palavra definida.

A definição lexicográfica terá de obedecer a regras próprias:

· a definição deverá estabelecer uma relação entre o geral (gênero) r o individual (espécie)

· a definição não poderá ser formulada negativamente, se for possível formulá-la positivamente;

· a definição não pode ser circular.



Há outros pormenores importantes na definição, tais como a categoria gramatical do enunciado de definição, a linguagem utilizada, a equivalência ou substituição entre a entrada e a definição (Vilela, 1983, p. 11)



A definição dos dicionários de língua é uma definição "de palavras", ou seja: uma sinonímia sob a forma de paráfrase; uma definição acidental, que permite reconhecer o que se define, mas não construí-lo; em suma, é uma explicação.

A definição distingue-se da descrição: a primeira deve explicitar os traços pertinentes da significação, como na definição lingüística; a descrição pode acrescentar aos traços pertinentes outros traços característicos, não pertinentes.

A definição lexicográfica refere-se aos signos da língua; ela explica os significados, com o objetivo de esclarecer, não os conceitos e classes de coisas, mas o sentido e as formas de emprego dos signos..

A definição lógica, ao contrário, é uma definição de "coisas", uma definição construtiva, essencial.

Para Rey (1992),desde a definição ontológica de Aristóteles até a definição construtiva, funcional da matemática e dos sistemas formais permanecem no mesmo plano: define-se não as palavras, mas termos organizados em sistemas estruturados que refletem uma organização conceitual, formal, consistente. .

Em resumo: a definição no dicionário de língua parte da palavra para a distinção dos seus múltiplos significados ou acepções, o que significa que o processo empregado é semasiológico. Na terminologia, procura-se uma designação para um conceito ou noção, pertencente a uma rede ou sistema conceitual. O processo, portanto, é inverso, onomasiológico, parte do significado para o termo. Outras distinções entre definição lexicográfica e definição terminológica podem ser assim esquematizadas:



a) definição nos dicionários de língua:



definição pela língua natural é sempre uma definição de "palavras"



a definição é intérprete entre o signo e o significado



processo semasiológico : definições explicativas



· o substantivo é definido por um sintagma nominal

· o verbo é apresentado no infinitivo

· o adjetivo é definido por um sintagma:

"diz-se do que é..."

Todas as frases têm como sujeito a entrada e como sintagma verbal a informação.



b) definição nos dicionários de línguas de especialidades:



definição de coisas ou de conceitos para determinar a natureza e o uso do signo (termo) que exprime faz-se pela descrição em língua natural.



processo onomasiológico: definições construtivas



· o descritor (palavra que introduz a definição) há de ser mais genérico que o termo definido



· termos da mesma subárea têm um descritor comum



· a categoria gramatical do descritor deve coincidir com a do termo definido



· expressões que não devem ser usadas: "Termo que designa..." / "Nome pelo qual é conhecido..."/ "Qualificativo aplicado a ..."



Conclui-se que, em alguns aspectos, como a determinação do corpus a ser utilizado, a organização da macroestrutura, os macroparadigmas da microestrutura há coincidências entre o trabalho do lexicógrafo e do terminólogo. Os processos que norteiam a elaboração das definições, porém, diferem, no caso dos dicionários de língua geral e nos dicionários de línguas de especialidade. Evidentemente, a distinção entre o estatuto da palavra e do termo é que determina a diferença desses procedimentos.

Enfatiza-se, desse modo, a relevância do paradigma definicional, como registro e síntese de um sistema léxico semântico.





BIBLIOGRAFIA





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