sexta-feira, 20 de maio de 2011

10675 - GEORGE I DA INGLATERRA

Jorge I da Grã-BretanhaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Jorge I
Rei da Grã-Bretanha e da Irlanda

Jorge I
Reinado 1 de Agosto de 1714 – 11 de Junho de 1727
Nascimento 28 de Maio de 1660
Osnabrück, Hanôver
Morte 11 de Junho de 1727
Osnabrück, Hanôver
Antecessor Ana I
Herdeiro Jorge II
Sucessor Jorge II
Consorte Sofia Dorotéia de Brünswick-Luneburgo
Filhos Jorge II,
Sofia Dorotéia
Casa Real Casa de Hanôver
Dinastia Hanôver
Pai Ernesto Augusto de Brünswick-Luneburgo
Mãe Sofia de Hanôver
Jorge I da Grã-Bretanha (28 de Maio 1660 – 11 de Junho 1727) foi Príncipe de Hanôver desde 23 de janeiro de 1698 até sua morte, e rei da Grã-Bretanha e da Irlanda desde 1 de agosto de 1714 até sua morte. Ele era também o Erzbannerträger (logo Arquitesoureiro) e Príncipe-Eleitor do Sacro Império Romano Germânico. Jorge I, o primeiro monarca da casa de Hanôver da Grã-Bretanha e Irlanda, não falava inglês de maneira fluente; em seu lugar, falou sempre seu alemão nativo, e por isto se pôs ao ridículo ante seus súditos britânicos. Durante seu reinado, o poder da monarquia diminuiu; desenvolveu-se o moderno sistema de governo por Gabinete. Durante os últimos anos de seu reinado, o poder de fato esteve nas mãos de seu Primeiro Ministro, sir Robert Walpole.

Em 1714 sucedeu à rainha Ana I da Grã-Bretanha, morta sem descendentes. Seus direitos à coroa baseavam-se no fato de ser, por sua mãe Sofia de Hanôver, bisneto de Jaime VI Stuart (1566-1625) Rei da Escócia de 1567 a 1625, que se tornou Jaime I de Inglaterra e Irlanda em 1603.

Índice [esconder]
1 Infância
2 Matrimônio
3 Reinado
4 Bibliografia

InfânciaJorge I (em inglês: George I e em alemão: Georg Ludwig von Hannover) nasceu na localidade de Leineschloss, em Osnabrück, em 28 de maio de 1660, sendo o primogênito dos 7 filhos do príncipe alemão Ernesto Augusto de Brünswick-Luneburgo, e de Sofia de Wittelsbach, princesa do Palatinado. O duque Jorge de Brünswick-Luneburgo, como então era conhecido, era o herdeiro do território alemão de seu pai.

MatrimônioEm 21 de novembro de 1682, na localidade de Celle, Jorge casou-se com sua prima, Sofia Dorotéia de Brünswick-Luneburgo, que era a única filha do irmão mais velho de seu pai. Deste matrimônio nasceram 2 filhos:

Jorge II Augusto (n. Hanôver, 30.10.1683 - m. Palácio de Kensington, 25.10.1760), rei da Inglaterra e eleitor de Hanôver ao suceder a seu pai.
Sofía Dorotéia: n. Hanôver, 16.3.1687 - m. Berlim, 28.6.1757), casada com Frederico Guilherme I, rei da Prússia.
Mas o matrimônio foi infeliz e um total fracasso; Jorge preferiu a companhia de sua amante, Ermengarda Melusina de Schulenburg, a quem mais tarde nomeou duquesa de Munster e de Kendal na Grã-Bretanha.

Sofia, enquanto isso, tinha seu próprio interesse romântico no jovem conde sueco Felipe Christoph de Königsmarck. Ameaçada com o escândalo de uma fuga da princesa, a corte de Hanôver ordenou aos amantes desistir de seus planos, e Jorge apareceu como o autor intelectual de um plano para assassinar Königsmarck. O conde foi assassinado em julho de 1694, e seu corpo foi jogado em rio. O assassinato parece ter sido cometido por quatro cortesãos de Jorge, um dos quais afirmou que, para cometer o crime, lhe pagaram a enorme soma de 150.000 talentos de prata, que naquele tempo era 100 vezes o salário anual do ministro mais bem pago de qualquer corte.

O matrimônio de Jorge e Sofia foi desfeito em 1694, com a acusação de que Sofia havia "abandonado" a seu marido. Com o consentimento de seu próprio pai, Sofia foi presa por ordem de Jorge no Castelo de Ahlden em sua natal Celle, outorgando-lhe o título de princesa de Ahlden. Não lhe foi permitido ter contato com seus filhos e com seu pai, e foi lhe proibido casar-se novamente. Entretanto ela recebeu uma renda, e criados, e permissão para andar em sua carruagem fora do castelo, sempre sob supervisão. Sofia morreria em Ahlden em 1726, depois de 32 anos de reclusão.

ReinadoEm 23 de janeiro de 1698, Ernesto Augusto morreu, deixando como único herdeiro todos seus territórios a Jorge, a exceção do Principado-Bispado de Osnabrück. (o Príncipe-bispo não era um título hereditário; em seu lugar, alternaram-se no título protestantes e católicos). Jorge então converteu-se no Duque de Brunswick-Lüneburg (também conhecido como Hanôver, depois capital de seus estados), e logo obteve o título de Archbannerbearer e, finalmente, obteve o título de Príncipe-Eleitor do Sacro Império Romano-Germânico.

Pouco depois de Jorge possuir os estados de seu pai, o Parlamento da Inglaterra aprova o Ato de Estabelecimento (1701), que converte a mãe de Jorge, Sofia, em herdeira do trono britânico e se o monarca reinante, Guilherme III e sua cunhada, a futura rainha Ana I, morrerem sem descendência. A sucessão foi estipulada desta maneira porque Sofia era a parente protestante mais próxima da família real britânica; numerosos católicos com parentescos hereditários superiores foram deixados de lado. Na Inglaterra, os Tories se opuseram a permitir que um estrangeiro subisse ao trono, enquanto que os Whigs eram favoráveis a um sucessor protestante sem importar com a nacionalidade. Jorge, segundo se diz, mostrou-se relutante em aceitar o plano inglês, mas seus conselheiros de Hanôver lhe sugeriram que aceitasse, de modo que suas possessões alemãs chegariam a ser mais seguras.

Entretanto, a Guerra de Sucessão Espanhola começou. Nesta luta discutia-se o direito de Felipe, neto do rei francês Luis XIV, em acender ao trono espanhol de acordo com o testamento do rei espanhol Carlos II. O Sacro Império Romano Germânico, as Províncias Unidas da Holanda, Inglaterra, Hanôver e muitos outros estados alemães se opuseram ao direito de Felipe de suceder ao rei espanhol, porque temiam que a França chegaria a ser muito poderosa, se também controlasse a Espanha.

O Parlamento inglês tinha designado Sofia como herdeira sem consultar aos estados da Escócia (o Parlamento Escocês). Em 1703, os estados aprovaram uma lei que declarava que elegeriam a um sucessor da rainha Ana entre os descendentes protestantes dos últimos monarcas escoceses -os Stuarts-. Este sucessor não seria o mesmo indivíduo que sucederia ao trono inglês, a menos que numerosas concessões políticas e econômicas fossem feitas pela Inglaterra. Em 1704, Ana deu seu consentimento à lei, que se converteu no Ato de Seguridade. O Parlamento Inglês aprovou várias medidas para que o comércio Anglo-Escocês fosse restringido e desta maneira abalar a economia escocesa. Em 1707, o Ato de União foi aprovado; uniu a Inglaterra e Escócia em uma só entidade política, o reino da Grã-Bretanha. A linha de sucessão estabelecida pelo Ato de Estabelecimento foi conservada. A casa de Hanôver não era inteiramente aceita por muitos escoceses, como se veria mais adiante pelas rebeliões durante o reinado de Jorge I.


Brasão de armas da Casa de Hanôver.A Guerra de Sucessão Espanhola continuaria até 1713, quando terminou de maneira indecisa com a ratificação do Tratado de Utrecht. Felipe pode conservar o trono espanhol, mas teve que renunciar à sucessão do trono francês.

A mãe de Jorge, Sofia, morreu em 8 de junho de 1714 somente algumas semanas antes da Rainha Ana I da Grã-Bretanha (1 de agosto de 1714). Conforme o Ato de União de 1707, Jorge converteu-se em rei da Grã-Bretanha. Ele não chegou à Grã-Bretanha até 18 de setembro; durante sua ausência, o Lord Chefe da Justiça do Reino actuava como regente. Foi coroado na Abadia de Westminster em 20 de outubro.

Desde sua ascensão, a prática referente as dignidades dos príncipes foi mudada. Antes da casa de Hanôver, as únicas dignidades na casa real eram a de Príncipe de Gales (concedido ao herdeiro do trono) e a de Princesa Real (concedido à filha mais velha do soberano). Os outros membros da família real somente eram conhecidos com o tratamento de "Lord" e "Lady". Jorge I, entretanto, impôs a prática alemã, onde a dignidade principesca era mais comum. Pelo tanto, os filhos e netos dos soberanos na linha masculina converteram-se em príncipes e princesas com o tratamento de "Alteza Real", e os bisnetos de reis na linha masculina lhes nomeou príncipes e princesas com o tratamento de "Alteza".

BibliografiaBlack, Jeremy (2001). Walpole in Power. Stroud, Gloucestershire: Sutton Publishing. ISBN 0-7509-2523-X.
Carswell, John (1960). The South Sea Bubble. London: Cresset Press.
Dickinson, Harry T.; Introduced by A. L. Rowse (1973). Walpole and the Whig Supremacy. London: The English Universities Press. ISBN 0-340-11515-7.
"George I" (1911). Encyclopædia Britannica, 11th ed. London: Cambridge University Press.
Precedido por
Ana I Rei da Grã-Bretanha

1714 – 1727 Sucedido por
Jorge II
Precedido por
Ana I - TITULAR -
Rei de França
1 de agosto de 1714 - 11 de junho de 1727 Sucedido por
Jorge II
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[Esconder]v • eMonarcas da Bretanha
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Monarcas do Reino Unido
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