sexta-feira, 22 de junho de 2012

RUY BARBOSA

Ruy BarbosaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Para outros significados, veja Ruy Barbosa (desambiguação). Ruy Barbosa Ruy Barbosa, o Águia de Haia, c. 1923 Nome completo Ruy Barbosa de Oliveira Nascimento 5 de novembro de 1849 Salvador, Morte 1º de março de 1923 (73 anos) Petrópolis Nacionalidade Brasileiro Ocupação Jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador Ruy Barbosa de Oliveira[1] (Salvador, 5 de novembro de 1849 — Petrópolis, 1 de março de 1923) foi um jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador brasileiro. Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Morais. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais. Primeiro Ministro da Fazenda do novo regime, marcou sua breve e discutida gestão pelas reformas modernizadoras da economia. Destacou-se, também, como jornalista e advogado. Foi deputado, senador, ministro. Em duas ocasiões, foi candidato à Presidência da República. Empreendeu a Campanha Civilista contra o candidato militar Hermes da Fonseca. Notável orador e estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, sendo presidente entre 1908 e 1919. Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (1907), notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos Estados. Sua atuação nessa conferência lhe rendeu o apelido de "O Águia de Haia". Teve papel decisivo na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Já no final de sua vida, foi indicado para ser juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio, que recusou. A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é o maior elemento da estabilidade.[1] — Ruy Barbosa Índice [esconder] 1 Biografia 2 Genealogia 3 Academia Brasileira de Letras 4 Vida política 5 Principais obras 6 Homenagem 6.1 Cem anos de nascimento 7 Representações na cultura 8 Notas 9 Referências 10 Ver também 11 Ligações externas [editar] BiografiaRuy Barbosa, filho de João José Barbosa de Oliveira e de Maria Adélia Barbosa de Oliveira,[2] nasceu em 1849, na rua dos Capitães, hoje rua Ruy Barbosa, freguesia da Sé, na cidade do Salvador, na então Província da Bahia. Aos cinco anos, fez seu professor Antônio Gentil Ibirapitanga exclamar: "Este menino de cinco anos de idade é o maior talento que eu já vi. (…) Em quinze dias aprendeu análise gramatical, a distinguir orações e a conjugar todos os verbos regulares." Em 1861, aos onze anos, quando estudava no Ginásio Baiano de Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas, fez o mestre declarar a seu pai, João Barbosa: "Seu filho nada mais tem a aprender comigo." Ali, como disse mais tarde, viveu a maior emoção de toda a sua vida, quando recebeu uma medalha de ouro do Arcebispo da Bahia. Em 1864, concluído o curso ginasial, mas sem idade para entrar na Universidade, passou o ano estudando alemão. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito de Olinda. Em 1867, adoeceu de "incômodo cerebral". Em 1868 abrigou em sua casa por alguns dias, Castro Alves, seu antigo colega no Ginásio Baiano, em razão do rompimento dele com Eugênia Câmara. Proferiu o famoso discurso saudando José Bonifácio, o Moço. Em 1870, graduou-se como bacharel pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e retornou à Bahia, acometido, novamente, de incômodo cerebral. Em 1871 começou a advogar e estreou no júri, tendo registrado: "Minha estreia na tribuna forense foi, aqui, na Bahia, a desafronta na honra de uma inocente filha do povo contra a lascívia opulenta de um mandão." Em 1872, iniciou-se no jornalismo, no Diário da Bahia, e viveu a sua primeira crise amorosa. Brasília era o nome da senhorinha e morava no bairro de Itapagipe. Em 1873 assumiu a direção do Diário da Bahia e fez conferência no Teatro São João sobre "eleição direta". O pai confessa, numa carta, que "poucos o igualam", que ele "foi aplaudido de um modo que me comoveu", e ainda "dizem-me que é superior a José Bonifácio e sustentam que certamente hoje não se fala melhor do que ele." Em 1876, casou-se com a baiana Maria Augusta Viana Bandeira. Em 1877, foi eleito deputado à Assembleia da Bahia. No ano seguinte foi eleito deputado à Assembleia da Corte. Em 1881 promoveu a Reforma Geral do Ensino. Em 1885, no auge da campanha abolicionista, José do Patrocínio escreveu: "Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa." Duas semanas antes da abolição, em 30 de abril de 1888, Barbosa vaticinou: "A grande transformação aproxima-se de seu termo." A 7 de março de 1889 Joaquim Nabuco afirma: "Evaristo, na imprensa, fez a Regência e Ruy fará a República". Em 9 de junho de 1889 recusou o convite para integrar o Gabinete Ouro Preto. "Não posso ser membro de um Ministério que não tome por primeira reforma a Federação." Em novembro daquele mesmo ano Benjamin Constant escreveu a Ruy: "Seu artigo de hoje, Plano contra a Pátria, fez a República e me convenceu da necessidade imediata da revolução." Dias depois, em 15 de novembro de 1889, Barbosa redigiu o primeiro decreto do governo provisório e foi nomeado Ministro da Fazenda, no governo de Deodoro da Fonseca. Em 1890 D. Pedro II diz: "Nas trevas que caíram sobre o Brasil, a única luz que alumia, no fundo da nave, é o talento de Ruy Barbosa." Ainda neste ano, lança os decretos de reforma bancária, no qual foi criticado por Ramiro Barcelos, que, anos depois, se penitenciou: "A desgraça da República foi nós, os históricos, não termos compreendido logo a grandeza de Ruy". Elabora-se o projeto de Constituição em sua casa. Em 14 de dezembro do mesmo ano, Ruy Barbosa, então Ministro da Fazenda, mandou queimar os Livros de Matrículas de escravos existentes nos cartórios das comarcas e registros de posse e movimentação patrimonial envolvendo todos os Escravos, o que foi feito ao longo de sua gestão e de seu sucessor. A razão alegada para o gesto teria sido apagar "a mancha" da escravidão do passado nacional. Mas especialistas afirmam que Ruy Barbosa quis, com a medida, inviabilizar o cálculo de eventuais indenizações que vinham sendo pleiteadas pelos antigos proprietários de escravos. Apenas 11 dias depois da Abolição da Escravatura, um projeto de lei foi encaminhado à Câmara, propondo ressarcir senhores dos prejuízos gerados com a medida.[3] Em 1891 é nomeado Primeiro Vice-Chefe do Governo Provisório. Em 1892 abandona a bancada do Senado, depois de feita a justificativa em discurso. Dias mais tarde lança um manifesto à nação no qual diz a famosa frase: "Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação. Eu ouso dizer que este é o programa da República". Em 23 de abril do mesmo ano sobe as escadarias do Supremo Tribunal Federal, sob ameaça de morte, para defender, como patrono voluntário, o habeas corpus dos desterrados de Cucui. Em 7 de fevereiro de 1893 volta à Bahia para um encontro consagratório com Manuel Vitorino, ocasião em que fala de sua terra: "Ninho onde cantou Castro Alves, verde ninho murmuroso de eterna poesia". Em setembro do mesmo ano, a Revolta. Refugia-se na Legação do Chile. Sob ameaça de morte, exila-se em Buenos Aires. Em 1 de março de 1894, é candidato a presidente, obtendo o quarto lugar.[4] Ainda em exílio, no ano seguinte Ruy viaja a Londres, de onde escreve as Cartas da Inglaterra para o Jornal do Commercio a partir de 7 de janeiro de 1895. No ano seguinte produz textos a serviço dos insurrectos de 1893. Escreve na imprensa: "E jornalista é que nasci, jornalista é que eu sou, de jornalista não me hão de demitir enquanto houver imprensa, a imprensa for livre…" Em 1897 recusa convite para ser Ministro Plenipotenciário do Brasil na questão da Guiana, feito por Manuel Vitorino, então vice-presidente do governo de Prudente de Morais. Critica a intervenção militar em Canudos. Torna-se membro fundador da Academia Brasileira de Letras, e recebe de Joaquim Nabuco a seguinte citação, no livro Minha Formação: "Ruy Barbosa, hoje a mais poderosa máquina cerebral do nosso país". Em 3 de abril de 1902 publica parecer crítico ao projeto do Código Civil. Ao final do ano, em 31 de dezembro, lança réplica às observações feitas pelo filólogo Ernesto Carneiro Ribeiro, seu antigo mestre na Bahia. A tréplica de Carneiro só veio a público em 1923. Foi a maior polêmica filológica da Língua Portuguesa. Três anos depois, em 1905, chegou a se candidatar a presidente, porém retirou sua candidatura para apoiar a de Afonso Pena.[5] Em junho de 1907, Ruy vai à Conferência de Haia, sendo sua consagração mundial. Sobre isso, escreveu o jornalista William Thomas Stead: "As duas maiores forças pessoais da Conferência foram o Barão Marschall da Alemanha, e o Dr. Barbosa, do Brasil… Todavia ao acabar da conferência, Dr. Barbosa pesava mais do que o Barão de Marschall".[6] Em 21 de outubro de 1908 discursa, em francês, na ABL, em recepção a Anatole France. A partir do ano seguinte, e até 1910, inicia a Campanha civilista. Já em 1911 retorna ao Diário de Notícias. Nesse período, ao responder à carta de um correligionário civilista, em outubro de 1911, escreve uma das mais importantes obras sobre deontologia jurídica: O Dever do Advogado. Para a eleição de 1 de março de 1910, integra com o presidente de São Paulo, Dr. Albuquerque Lins, a chapa dos candidatos da soberania popular, na Campanha Civilista, sendo Ruy candidato a presidente da república, e Albuquerque Lins a vice-presidente. O país se dividiu: Bahia, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais apoiaram o candidato Ruy Barbosa, e os demais estados apoiaram a candidatura de Hermes da Fonseca, que tinha Wenceslau Brás como seu vice. Hermes e Wenceslau Brás venceram. Hermes teve 403 867 votos contra 222 822 votos dados a Ruy Barbosa.[4] Durante a Guerra do Contestado (1912 -1916), Ruy Barbosa defendeu os interesses do Paraná.[7][8] Nessa época, também era advogado e possivelmente lobista da Southern Brazil Lumber & Colonization Co. Inc., grande empresa madeireira e colonizadora de terras no sul do país que integrava o grupo empresarial de Percival Farquhar. Em junho de 1913 inicia sua terceira candidatura à Presidência pela Convenção Nacional, no Teatro Politeama do Rio de Janeiro - "a maior solenidade popular registrada, até hoje, na história brasileira". Na iminência de perder para Wenceslau Brás, lança em dezembro o "Manifesto à Nação", renunciando à candidatura. Ruy obteve, em 1º de março de 1914, 47 000 votos, tendo sido derrotado por Wenceslau Brás.[4] Três anos depois, a 9 de julho de 1917, participa do Centenário de Tucuman. Ao receber o título de professor honoris causa da Faculdade de Direito e Ciências Sociais de Buenos Aires, em 14 de julho, protesta - a propósito da Guerra Mundial em curso na Europa - contra a postura dos países neutros diante das atrocidades do conflito. Em seu discurso intitulado o Dever dos Neutros , Rui defende o princípio de que neutralidade não pode ser confundida com indiferença e impassibilidade, apoiando firmemente a causa dos aliados. Segundo ele, a invasão da Bélgica pelos alemães, no final de 1915, representava o revés das conquistas alcançadas na Conferência da Paz em Haia. O discurso teve repercussão internacional, e suas teses provocariam mudanças drásticas na política externa do Brasil - até então neutro na Guerra Mundial. Durante todo o ano de 1917, Rui participaria de comícios e manifestações contra a agressão aos navios da marinha mercante brasileira. Finalmente, convocado pelo presidente da República, Venceslau Brás, participaria da reunião em que foi revogado o decreto de neutralidade do Brasil no conflito, em 10 de junho de 1917.[9] Victorino de la Plaza, presidente da Argentina, após o banquete que lhe ofereceu Ruy, falou: "Já disse aos meus ministros que, aqui, o Sr. Ruy Barbosa, com credenciais ou sem elas, será considerado sempre o mais legítimo representante do Brasil." Em 1917 colabora no projeto da Tradução Brasileira. Ocorre em 1918 o Jubileu Cívico. Paul Claudel, ministro da França, entrega-lhe as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra. Folheto da campanha de 1919: Ruy é o salvador da pátria.Em 13 de abril de 1919 concorre pela quarta e última vez à Presidência, e, como anteriormente, contra a sua vontade. Perde as eleições para Epitácio Pessoa.[4] Promove conferências pelo sertão da Bahia. Ainda em 1919, dada a intervenção de Epitácio Pessoa na Bahia, reitera a recusa, feita um ano antes, de representar o Brasil na Liga das Nações, durante a Conferência de Versalhes - que estipulou os termos da paz entre vitoriosos e derrotados na Primeira Guerra.[10] Em 1921, com o "coração enjoado da política", renuncia à cadeira de senador. Jubileu político ao lado dos moços doutorandos de São Paulo. A Bahia, que ele chamou de "mãe idolatrada", reelege-o senador novamente, e ele diz: "É um ato de obediência, em que abdico da minha liberdade, para me submeter às exigências do meu Estado natal". Recusa o cargo de Juiz Permanente na Corte de Haia (ocupado posteriormente por Epitácio Pessoa). Ainda no mesmo ano, recusa projeto do senador Félix Pacheco para que fosse concedido a Ruy um prêmio nacional em dinheiro, dizendo: "A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional". Em julho de 1922 sofre um grave edema pulmonar, com iminência de morte. Meses depois, em fevereiro de 1923, sofre uma paralisia bulbar. Dr. Ruy diz a seu médico: "Doutor, não há mais nada a fazer". A 1º de março de 1923 falece em Petrópolis, à tarde, aos 73 anos de idade tendo como últimas palavras: "Deus, tende compaixão de meus padecimentos"[carece de fontes?]. Seu corpo foi sepultado em um grande mausoléu familiar, no Cemitério de São João Batista, onde repousou até 1949. Nas comemorações de seu centenário de nascimento, seus restos mortais foram exumados e trasladados para a cidade de Salvador, onde se encontram até hoje. [editar] GenealogiaRuy Barbosa de Oliveira era filho do médico João José Barbosa de Oliveira (1818-1874) e de d. Maria Adélia Barbosa de Almeida (falecida em 1867). Maria Adélia era prima sobrinha de João José e, graças a isso, Ruy Barbosa era primo neto de seu próprio pai. João José Barbosa de Oliveira era filho de Rodrigo António Barbosa de Oliveira, nascido em Salvador em 1768, e de Maria Soares Simas. Era neto paterno do sargento-mor de ordenanças António Barbosa de Oliveira, natural do Porto (Portugal) e de Ana Maria de Sousa e Castro. Maria Adélia Barbosa de Almeida era filha do major Caetano Vicente de Almeida (falecido em 1857)[11] e de Luiza Clara Joaquina Barbosa de Oliveira (falecida em 1867). Luísa era filha do capitão António Barbosa de Oliveira e de Ignacia Feliciana Joaquina Soares Serpa e era neta paterna do sargento-mor de ordenanças António Barbosa de Oliveira, natural do Porto (Portugal) e de Ana Maria de Sousa e Castro. Foram tios de Ruy Barbosa (irmãos de Maria Adélia Barbosa de Almeida) o bacharel Caetano Vicente de Almeida Jr. (1811-1890), que se tornou o Barão de Mucuri em 23 de janeiro de 1887, e o também bacharel Luís Antônio Barbosa de Almeida (1812-1892), que na qualidade de vereador da Câmara Municipal de Salvador atuou na revolta da Sabinada (1837). Os descendentes de Ruy Barbosa com d. Maria Augusta Viana Bandeira levam o sobrenome "Ruy Barbosa". Em suas primeiras gerações, esta foi uma família de diplomatas, o que ajudou a fortalecer o mito de que a carreira diplomática é transmitida de pai para filho.[11] Entre os descendentes de Ruy Barbosa está a atriz da Rede Globo Marina Ruy Barbosa, sua tetraneta.[11] Marina nasceu no Rio de Janeiro em 1995 e é filha do fotógrafo Paulo Ruy Barbosa e da artista plástica Geoconda de Souza. É neta paterna de Paulo Marcos Saraiva e de Marina Ruy Barbosa, que por sua vez é filha do diplomata Armando Braga Ruy Barbosa e de Yolette Miranda. Armando era filho de Alfredo Ruy Barbosa (1879-1939), oficial da Marinha, bacharel em Direito e deputado federal pela Bahia, e de Marina Braga. Alfredo foi o segundo filho de Ruy Barbosa. [editar] Academia Brasileira de LetrasRuy Barbosa foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, e escolheu Evaristo da Veiga como patrono da cadeira 10. Foi presidente da ABL de 1908 a 1919. [editar] Vida políticaDeputado Provincial - 1878 Deputado Geral - 1878 a 1881 Deputado Geral - 1882 a 1884 Senador - 1890 a 1892 Senador - 1892 a 1897 Senador - 1897 a 1906 Senador - 1906 a 1915 Senador - 1915 a 1921 [editar] Principais obrasVisita à Terra Natal; Figuras Brasileiras; Contra o Militarismo; Correspondencia de Ruy; Mocidade e Estilo; Castro Alves: Elogio do Poeta pelos Escravos, 1881; O Papa e o Concílio, 1877; O Anno Político de 1887; Relatório do Ministro da Fazenda, 1891; Finanças e Políticas da República: Discursos e Escritos,1893; Os Atos Inconstitucionais do Congresso e do Executivo ante a Justiça Federal, 1893; Cartas de Inglaterra, 1896; Anistia Inversa: Caso de Teratologia Jurídica, 1896; Posse dos Direitos Pessoais, 1900; O Código Civil Brasileiro, 1904; Discurso, 1904; O Acre Septentrional, 1906; Actes et discours. La Haye: W.P. van Stockum et Fils, 1907; O Brasil e as Nações Latino Americanas na Haia, 1908; O Direito do Amazonas ao Acre Septentrional, 1910; Excursão Eleitoral aos Estados da Bahia e Minas Gerais: Manifestos à Nação, 1910; Plataforma, 1910; Ruy Barbosa na Bahia, 1910; O Dever do Advogado, 1911;[12] O Sr. Ruy Barbosa, no Senado, responde às insinuações do Sr. Pinheiro Machado, 1915; Problemas de Direito Internacional. Londres: Jas.Trucott&Son, 1916; Conferência. Londres: Eyre and Spottiswoode Ltda, 1917; Oswaldo Cruz, 1917; Oração aos Moços, 1920.[13] [editar] Homenagem "O maior coco da Bahia" Sua face em uma moeda de 20 centavos de cruzeiro de 1953.Logo após sua morte, o jurista baiano João Mangabeira, seu discípulo, fez o discurso em sua homenagem e memória. Aos 5 de novembro de 1924, Otávio Mangabeira, lembrando a data de seu nascimento, fez o seguinte discurso: "Na data de hoje, sr. Presidente, na capital da Bahia,(…) nasceu Ruy Barbosa. (…)Recordando a figura do grande evangelista que com a pena e com a tribuna, irradiando e bramindo, nas vanguardas, a peito aberto, no alto jornalismo de combate, nos comícios populares, nas casas do Parlamento, nos pretórios; nas assembléias internacionais, em toda a parte primus inter pares a eloqüência, de mãos dadas com a bravura, robustecida pela abnegação e animada pela fé, não precisou de outras armas, para servir, por mais de meio século construindo, deslumbrando, (…) dominando as opiniões que dirigia, às Letras, ao Direito, à Liberdade. Enriqueceu a língua portuguesa, pela palavra falada e pela escrita, com as mais belas obras de arte. Em Haia e em Buenos Aires, para um auditório que era a humanidade, falou, por idiomas estrangeiros, em alocuções imortais que comoveram o Universo, a linguagem das mais lídimas aspirações humanas. Nunca fraqueou ante a injustiça, ante a ingratidão, ante os revezes. Nunca se acobardou ante o perigo. (aplausos) (…) Construtor, por excelência, da República, foi principalmente na República, franzino e débil no corpo, quão rijo, e forte, e valoroso no espírito, a ponta de platina, impávido a receber e a desviar(…) a eletricidade das tormentas." "(…) Feliz do povo que estremecer a justiça! Feliz do povo que viver no trabalho! Sobretudo, sr. Presidente, feliz do povo que não perder o ideal. (…) Volvamos o nosso espírito para a tranqüilidade onde repousa o magno sacerdote da nossa democracia, o grande semeador a quem devemos os frutos mais excelentes do nosso liberalismo constitucional. Para que seu fulgor nos ilumine! Para que o seu exemplo nos ampare! (…) Para que desçam, portanto, sobre o coração e a consciência dos que se digladiam no Brasil, ao sol das lutas políticas, a misericórdia, a clemência, as inspirações do Senhor! Para que estremeçamos a Justiça, para que vivamos no Trabalho, para que não percamos o Ideal!" Última frase Ruy fez seu testamento político na fórmula de um epitáfio, que ele mesmo escreveu para sua pedra funerária: Estremeceu a Justiça; viveu no Trabalho; e não perdeu o Ideal. [editar] Cem anos de nascimentoEm comemoração ao primeiro centenário de seu nascimento, Ruy Barbosa foi homenageado com a inauguração do Fórum Ruy Barbosa. A partir de então, o prédio passou a abrigar os seus restos mortais que foram transferidos do Rio de Janeiro para a Bahia e onde permanecem até hoje, como desejou o Desembargador Pedro Ribeiro. Na época, o escultor Mário Cravo Junior foi convidado a criar uma escultura, nomeada pelo artista como Cabeça de Rui Barbosa. Na Sessão Conjunta solene do Congresso Nacional foram oradores deputado João Mangabeira e o Senador Clodomir Cardoso. [editar] Representações na culturaRuy Barbosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Edmundo Lopes no filme Vendaval Maravilhoso (1949), Renato Borghi na minissérie Mad Maria (2005) e Camilo Beviláqua no filme Brasília 18% (2006). Imprimiu-se também sua efígie nas notas de Cz$ 10,00 (dez cruzados) de 1986. [editar] Notas↑ Variadas vezes, quer por desconhecimento específico, quer por mero descuido, tem-se grafado o prenome de Ruy Barbosa como "Rui", conquanto a forma correta, posto que assim registrada em cartório, seja "Ruy", irrefutavelmente. Não se pode (jamais se pode) defender que a forma "Rui" (com \i\ em lugar de \y\) fosse exigida pelas normas de Acordo Ortográfico anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, pois sempre foi expressamente claro nos textos daquelas normas que, embora as letras \k\, \w\ e \y\, maiúsculas e minúsculas, não integrassem o alfabeto então considerado oficial em língua portuguesa, todavia eram aceitas sem ressalvas na grafia de nomes estrangeiros ou de símbolos consagrados. Com muito mais razão devesse ser acolhida a grafia registrada em cartório de um nome nascido em cultura lusa. Referências↑ Ruy Barbosa (em português) (2009). Página visitada em 20 de maio de 2010. ↑ ABREU, Alzira de; LAMARÂO, Sérgio (organizadores). Personalidades da política externa brasileira. Brasília : Fundação Alexandre de Gusmão, 2007. ↑ "Escravos: povo marcado", Felipe van Deursen. Aventuras na História ↑ a b c d PORTO, Walter Costa, O voto no Brasil, Editora Topbooks, 2002. ↑ Barbosa, Ruy, Excursão eleitoral ao Estado de São Paulo, Casa Garraux, São Paulo, 1909 ↑ Citado por Freitas Nobre no prefácio de A imprensa e o dever da verdade, de Rui Barbosa. 3ª edição, atualizada e revista. São Paulo: Com-Arte; Editora da Universidade de São Paulo, 1990. Clássicos do Jornalismo Brasileiro. ↑ Mudanças e permanências na rede viária do Contestado: Uma abordagem acerca da formação territorial do sul do Brasil, por Nilson Cesar Fraga. ↑ Rui Barbosa - curiosidades e fatos Interessantes ↑ Biografia ↑ Rui Barbosa - estadista e escritor brasileiro ↑ a b c SAID, Fabio M. O clã Almeida de Caravelas e Alcobaça. São Paulo: edição do autor, 2010. pp. 175-187. ISBN 978-85-910098-1-7. ↑ BARBOSA, Ruy. O dever do advogado. Carta a Evaristo de Morais; prefácio de Evaristo de Morais Filho. 3ª ed. rev. Rio de Janeiro : Edições Casa de Rui Barbosa, 2002. ↑ http://books.google.com/books?id=4SXbdpSart8C&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false [editar] Ver tambémCasa de Ruy Barbosa (Salvador) Fundação Casa de Ruy Barbosa (Rio de Janeiro) Marina Ruy Barbosa - atriz, tetraneta do jurista. Ruy Barbosa - município batizado em sua homenagem. Praça Ruy Barbosa - Praça da cidade de Araçatuba batizada com seu nome. Fórum Ruy Barbosa [editar] Ligações externasBiografia no sítio do Ministério da Fazenda do Brasil Fundação Casa de Ruy Barbosa Casa de Ruy Barbosa Instituto Ruy Barbosa Escravos: povo marcado Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil. Relatório do Ministro da Fazenda Ruy Barbosa. Em janeiro de 1891 Academia Brasileira de Letras. Acadêmicos. Rui Barbosa A escultura Cabeça de Rui Barbosa e seu criador Mário Cravo Junior. Foto: Arquivo MCJ Alessandro Hirata, O brilhantismo e a mítica de Ruy Barbosa, in Carta Forense, 3.11.2011 Precedido por Afonso Celso de Assis Figueiredo Ministro da Fazenda do Brasil 1889 — 1891 Sucedido por Tristão de Alencar Araripe Precedido por Cândido Luís Maria de Oliveira Ministro da Justiça do Brasil 1889 Sucedido por Campos Sales Precedido por Evaristo da Veiga (patrono) ABL - fundador da cadeira 10 1897 — 1919 Sucedido por Laudelino Freire Precedido por Machado de Assis Presidente da Academia Brasileira de Letras 1908 — 1919 Sucedido por Domício da Gama [Expandir]v • eMinistros da Fazenda do Brasil (1808 — 2012) Colônia e Reino Unido Fernando José de Portugal e Castro • António de Araújo e Azevedo • João Paulo Bezerra de Seixas • Tomás Antônio de Vila Nova Portugal • Diogo de Meneses Regência do Príncipe D. Pedro Diogo de Meneses • Caetano Pinto de Miranda Montenegro • Martim Francisco Ribeiro de Andrada Primeiro reinado (D. Pedro I) Martim Francisco Ribeiro de Andrada • Manuel Jacinto Nogueira da Gama • Sebastião Luís Tinoco da Silva • Mariano José Pereira da Fonseca • Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta • Antônio Luís Pereira da Cunha • Manuel Jacinto Nogueira da Gama • João Severiano Maciel da Costa • Miguel Calmon du Pin e Almeida • José Clemente Pereira • José Bernardino Batista Pereira de Almeida • Miguel Calmon du Pin e Almeida • Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta • José Antônio Lisboa • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • Manuel Jacinto Nogueira da Gama Período regencial José Inácio Borges • Bernardo Pereira de Vasconcelos • Joaquim José Rodrigues Torres • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • Nicolau Pereira de Campos Vergueiro • Cândido José de Araújo Viana • Antônio Pinto Chichorro da Gama • Manuel do Nascimento Castro e Silva • Manuel Alves Branco • Miguel Calmon du Pin e Almeida • Cândido Batista de Oliveira • Manuel Alves Branco • José Antônio da Silva Maia Segundo reinado (D. Pedro II) Martim Francisco Ribeiro de Andrada • Miguel Calmon du Pin e Almeida • Joaquim Francisco Viana • Manuel Alves Branco • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • José Joaquim Fernandes Torres • Manuel Alves Branco • Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho • Antônio Paulino Limpo de Abreu • José Pedro Dias de Carvalho • Francisco de Paula Sousa e Melo • Bernardo de Sousa Franco • Pedro de Araújo Lima • Joaquim José Rodrigues Torres • Paulino José Soares de Sousa • Manuel Felizardo de Sousa e Melo • Honório Hermeto Carneiro Leão • Antônio Paulino Limpo de Abreu • Honório Hermeto Carneiro Leão • João Maurício Wanderley • Bernardo de Sousa Franco • Francisco de Sales Torres Homem • Ângelo Moniz da Silva Ferraz • José Maria da Silva Paranhos • José Pedro Dias de Carvalho • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • José Pedro Dias de Carvalho • Carlos Carneiro de Campos • José Pedro Dias de Carvalho • Francisco de Paula da Silveira Lobo • João da Silva Carrão • Zacarias de Góis • Joaquim José Rodrigues Torres • Francisco de Sales Torres Homem • José Maria da Silva Paranhos • João Maurício Wanderley • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • Gaspar da Silveira Martins • Afonso Celso de Assis Figueiredo • José Antônio Saraiva • Martinho Álvares da Silva Campos • João Lustosa da Cunha Paranaguá • Lafayette Rodrigues Pereira • Sousa Dantas • José Antônio Saraiva • Francisco Belisário Soares de Sousa • João Alfredo Correia de Oliveira • Afonso Celso de Assis Figueiredo - Cândido Luís Maria de Oliveira - Afonso Celso de Assis Figueiredo República Velha (1ª República) Ruy Barbosa • Tristão de Alencar Araripe • Henrique Pereira de Lucena - Antão Gonçalves de Faria • Rodrigues Alves - Antão Gonçalves de Faria • Serzedelo Correia • Felisbelo Firmo de Oliveira Freire - Alexandre Cassiano do Nascimento • Rodrigues Alves • Bernardino José de Campos Júnior • Joaquim Murtinho • Sabino Barroso • José Leopoldo de Bulhões Jardim • David Morethson Campista • José Leopoldo de Bulhões Jardim • Francisco Antônio de Sales - Rivadávia da Cunha Correia • Rivadávia da Cunha Correia • Sabino Barroso - Pandiá Calógeras • Pandiá Calógeras - Augusto Tavares de Lira • Antônio Carlos Ribeiro de Andrada - Augusto Tavares de Lira • Amaro Cavalcanti • João Ribeiro de Oliveira e Sousa • Homero Batista • Sampaio Vidal • Aníbal Freire da Fonseca • Getúlio Vargas • Francisco Chaves de Oliveira Botelho 2ª, 3ª e 4ª Repúblicas Agenor Lafayette de Roure • José Maria Whitaker • Osvaldo Aranha • Artur de Sousa Costa - Orlando Bandeira Vilela - Artur de Sousa Costa - Romero Estelita Cavalcanti Pessoa - Artur de Sousa Costa - Paulo de Lira Tavares - Artur de Sousa Costa • José Pires do Rio • Gastão Vidigal - Onaldo Brancante Machado • Pedro Luís Correia e Castro - Oscar Santa Maria Pereira - Pedro Luís Correia e Castro - José Vieira Machado - Pedro Luís Correia e Castro - Ovídio de Abreu - Pedro Luís Correia e Castro • Manuel Guilherme da Silveira Filho • Horácio Lafer - Alberto Andrade de Queirós - Horácio Lafer • Osvaldo Aranha • Eugênio Gudin - Otávio Gouveia de Bulhões - Eugênio Gudin • José Maria Whitaker • Mário Leopoldo Pereira da Câmara • José Maria Alkmin - Sebastião Pais de Almeida - José Maria Alkmin - João de Oliveira Castro Viana Júnior - José Maria Alkmin • Lucas Lopes - Sebastião Pais de Almeida • Sebastião Pais de Almeida - Maurício Chagas Bicalho - Sebastião Pais de Almeida - Antônio Carlos Barcellos - Sebastião Pais de Almeida • Clemente Mariani - Hamilton Prisco Paraíso - Clemente Mariani • Clemente Mariani • Walter Moreira Sales - Tancredo Neves - Walter Moreira Sales • Walter Moreira Sales - Francisco de Paula Brochado da Rocha - Walter Moreira Sales - Henrique Domingos Ribeiro Barbosa - Walter Moreira Sales • Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho • Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho • San Tiago Dantas • Antônio Balbino • Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto - Hélio Bicudo - Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto • Ney Neves Galvão - Waldyr Ramos Borges - Ney Neves Galvão Regime Militar (5ª República) Otávio Gouveia de Bulhões • Otávio Gouveia de Bulhões - Roberto Campos - Otávio Gouveia de Bulhões - Eduardo Lopes Rodrigues - Otávio Gouveia de Bulhões • Antônio Delfim Netto - Fernando Ribeiro do Val - José Flávio Pécora • Mário Henrique Simonsen • Karlos Heinz Rischbieter - Márcio Fortes • Ernane Galvêas - Eduardo Pereira de Carvalho - Carlos Viacava - Ernane Galvêas Nova República (6ª República) Francisco Dornelles • Dilson Funaro • Bresser Pereira - Maílson Ferreira da Nóbrega • Zélia Cardoso de Mello • Marcílio Marques Moreira • Gustavo Krause • Paulo Roberto Haddad • Eliseu Resende • Fernando Henrique Cardoso • Rubens Ricupero • Ciro Gomes • Pedro Malan • Antonio Palocci • Guido Mantega [Expandir]v • eMinistros da Justiça do Brasil (1822 — 2012) Primeiro reinado (D. Pedro I) Caetano Pinto de Miranda Montenegro • Sebastião Luís Tinoco da Silva • Caetano Pinto de Miranda Montenegro • Clemente Ferreira França • Sebastião Luís Tinoco da Silva • José Joaquim Carneiro de Campos • Clemente Ferreira França • José Feliciano Fernandes Pinheiro • Estêvão Ribeiro de Resende • Lúcio Soares Teixeira de Gouveia • José Clemente Pereira • José Bernardino Batista Pereira de Almeida • Lúcio Soares Teixeira de Gouveia • João Inácio da Cunha • Manuel José de Sousa França • João Inácio da Cunha Período regencial Manuel José de Sousa França • Diogo Antônio Feijó • Pedro de Araújo Lima • Honório Hermeto Carneiro Leão • Cândido José de Araújo Viana • Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho • Manuel Alves Branco • Antônio Paulino Limpo de Abreu • Gustavo Adolfo de Aguilar Pantoja • Francisco Jê Acaiaba de Montezuma • Bernardo Pereira de Vasconcelos • Francisco de Paula de Almeida e Albuquerque • Francisco Ramiro de Assis Coelho • José Antônio da Silva Maia • Paulino José Soares de Sousa Segundo reinado (D. Pedro II) Antônio Paulino Limpo de Abreu • Paulino José Soares de Sousa • Honório Hermeto Carneiro Leão • Manuel Alves Branco • Manuel Antônio Galvão • José Carlos Pereira de Almeida Torres • Antônio Paulino Limpo de Abreu • Joaquim Marcelino de Brito • José Joaquim Fernandes Torres • Caetano Maria Lopes Gama • Nicolau Pereira de Campos Vergueiro • Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho • José Antônio Pimenta Bueno • José Antônio Pimenta Bueno • Antônio Manuel de Campos Melo • Eusébio de Queirós • José Ildefonso de Sousa Ramos • Luís Antônio Barbosa • José Tomás Nabuco de Araújo Filho • Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos • José Tomás Nabuco de Araújo Filho • Manuel Vieira Tosta • João Lustosa da Cunha Paranaguá • Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato • Francisco José Furtado • Caetano Maria Lopes Gama • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • Zacarias de Góis • Francisco José Furtado • José Tomás Nabuco de Araújo Filho • João Lustosa da Cunha Paranaguá • Martim Francisco Ribeiro de Andrada • José de Alencar • Joaquim Otávio Nébias • Manuel Vieira Tosta • José Ildefonso de Sousa Ramos • Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato • Manuel Antônio Duarte de Azevedo • João José de Oliveira Junqueira • Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque • Francisco Januário da Gama Cerqueira • Lafayette Rodrigues Pereira • Sousa Dantas • Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas • Manuel da Silva Mafra • João Ferreira de Moura • Francisco Prisco de Sousa Paraíso • Francisco Maria Sodré Pereira • Afonso Augusto Moreira Pena • Joaquim Delfino Ribeiro da Luz • João Maurício Wanderley • Samuel Wallace MacDowell • Ferreira Viana • Francisco de Assis Rosa e Silva • Cândido Luís Maria de Oliveira República Velha (1.ª República) Ruy Barbosa • Campos Sales • Henrique Pereira de Lucena • Antônio Luís Afonso de Carvalho • Antão Gonçalves de Faria • Rodrigues Alves • Serzedelo Correia • Felisbelo Firmo de Oliveira Freire • Alexandre Cassiano do Nascimento • Antônio Gonçalves Ferreira • Alberto Torres • Bernardino José de Campos Júnior • Amaro Cavalcanti • Epitácio Pessoa • Sabino Barroso • José Joaquim Seabra • Félix Gaspar de Barros e Almeida • Augusto Tavares de Lira • Esmeraldino Olímpio Torres Bandeira • Rivadávia da Cunha Correia • Uladislau Herculano de Freitas • Carlos Maximiliano Pereira dos Santos • Amaro Cavalcanti • Urbano Santos da Costa Araújo • Alfredo Pinto Vieira de Melo • Ferreira Chaves • João Luís Alves • Aníbal Freire da Fonseca • Afonso Pena Júnior • Augusto Viana do Castelo 2.ª, 3.ª e 4.ª Repúblicas Gabriel Loureiro Bernardes • Afrânio de Melo Franco • Osvaldo Aranha • Joaquim Maurício Cardoso • Francisco Campos • Afrânio de Melo Franco • Francisco Antunes Maciel Júnior • Vicente Rao • Agamenon Magalhães • José Carlos de Macedo Soares • Francisco Campos • Alexandre Marcondes Machado Filho • Fernando Antunes • Alexandre Marcondes Machado Filho • Agamenon Magalhães • Antônio de Sampaio Dória • Carlos Luz • Benedito Costa Neto • Adroaldo Mesquita da Costa • Honório Fernandes Monteiro • Adroaldo Tourinho Junqueira Aires • José Francisco Bias Fortes • Negrão de Lima • Tancredo Neves • Miguel Seabra Fagundes • Alexandre Marcondes Machado Filho • José Eduardo do Prado Kelly • Francisco de Meneses Pimentel • Nereu Ramos • Eurico de Aguiar Sales • Carlos Cirilo Júnior • Armando Falcão • Oscar Pedroso Horta • José Martins Rodrigues • Tancredo Neves • Alfredo Nasser • João Mangabeira • Carlos Molinari Cairoli • Abelardo de Araújo Jurema Regime Militar (5.ª República) Luís Antônio da Gama e Silva • Milton Campos • Luís Viana Filho • Juracy Magalhães • Mem de Azambuja Sá • Luís Viana Filho • Carlos Medeiros Silva • Luís Antônio da Gama e Silva • Alfredo Buzaid • Armando Falcão • Petrônio Portella • Golbery do Couto e Silva • Ibrahim Abi-Ackel Nova República (6.ª República) Fernando Lyra • Paulo Brossard • Oscar Dias Correia • Saulo Ramos • José Bernardo Cabral • Jarbas Passarinho • Célio Borja • Maurício José Corrêa • Alexandre de Paula Dupeyrat Martins • Nelson Jobim • Milton Seligman • Iris Rezende • José de Jesus Filho • Renan Calheiros • José Carlos Dias • José Gregori • Aloysio Nunes • Miguel Reale Júnior • Paulo de Tarso Ramos Ribeiro • Márcio Thomaz Bastos • Tarso Genro • Luiz Paulo Barreto • José Eduardo Cardozo [Expandir]v • ePatronos e membros da Academia Brasileira de Letras Cadeiras 1 a 10 1 (Adelino Fontoura): Luís Murat ► Afonso d'Escragnolle Taunay ► Ivan Monteiro de Barros Lins ► Bernardo Élis ► Evandro Lins e Silva ► Ana Maria Machado 2 (Álvares de Azevedo): Coelho Neto ► João Neves da Fontoura ► Guimarães Rosa ► Mário Palmério ► Tarcísio Padilha 3 (Artur de Oliveira): Filinto de Almeida ► Roberto Simonsen ► Aníbal Freire da Fonseca ► Herberto Sales ► Carlos Heitor Cony 4 (Basílio da Gama): Aluísio Azevedo ► Alcides Maia ► Viana Moog ► Carlos Nejar 5 (Bernardo Guimarães): Raimundo Correia ► Osvaldo Cruz ► Aloísio de Castro ► Cândido Mota Filho ► Rachel de Queiroz ► José Murilo de Carvalho 6 (Casimiro de Abreu): Teixeira de Melo ► Artur Jaceguai ► Goulart de Andrade ► Barbosa Lima Sobrinho ► Raimundo Faoro ► Cícero Sandroni 7 (Castro Alves): Valentim Magalhães ► Euclides da Cunha ► Afrânio Peixoto ► Afonso Pena Júnior ► Hermes Lima ► Pontes de Miranda ► Dinah Silveira de Queiroz ► Sérgio Correia da Costa ► Nelson Pereira dos Santos 8 (Cláudio Manuel da Costa): Alberto de Oliveira ► Oliveira Viana ► Austregésilo de Ataíde ► Antônio Calado ► Antônio Olinto ► Cleonice Berardinelli 9 (Gonçalves de Magalhães): Carlos Magalhães de Azeredo ► Marques Rebelo ► Carlos Chagas Filho ► Alberto da Costa e Silva 10 (Evaristo da Veiga): Ruy Barbosa ► Laudelino Freire ► Osvaldo Orico ► Orígenes Lessa ► Lêdo Ivo Cadeiras 11 a 20 11 (Fagundes Varela): Lúcio de Mendonça ► Pedro Lessa ► Eduardo Ramos ► João Luís Alves ► Adelmar Tavares ► Deolindo Couto ► Darcy Ribeiro ► Celso Furtado ► Hélio Jaguaribe 12 (França Júnior): Urbano Duarte ► Antônio Augusto de Lima ► Vítor Viana ► José Carlos de Macedo Soares ► Abgar Renault ► Lucas Moreira Neves ► Alfredo Bosi 13 (Francisco Otaviano): Alfredo d'Escragnolle Taunay ► Francisco de Castro ► Martins Júnior ► Sousa Bandeira ► Hélio Lobo ► Augusto Meyer ► Francisco de Assis Barbosa ► Sérgio Paulo Rouanet 14 (Franklin Távora): Clóvis Beviláqua ► Carneiro Leão ► Fernando de Azevedo ► Miguel Reale ► Celso Lafer 15 (Gonçalves Dias): Olavo Bilac ► Amadeu Amaral ► Guilherme de Almeida ► Odilo Costa Filho ► Marcos Barbosa ► Fernando Bastos de Ávila ► Marco Lucchesi 16 (Gregório de Matos): Araripe Júnior ► Félix Pacheco ► Pedro Calmon ► Lygia Fagundes Telles 17 (Hipólito da Costa): Sílvio Romero ► Osório Duque-Estrada ► Edgar Roquette-Pinto ► Álvaro Lins ► Antônio Houaiss ► Affonso Arinos de Mello Franco 18 (João Francisco Lisboa): José Veríssimo ► Barão Homem de Melo ► Alberto Faria ► Luís Carlos ► Pereira da Silva ► Peregrino Júnior ► Arnaldo Niskier 19 (Joaquim Caetano): Alcindo Guanabara ► Silvério Gomes Pimenta ► Gustavo Barroso ► Silva Melo ► Américo Jacobina Lacombe ► Marcos Almir Madeira ► Antônio Carlos Secchin 20 (Joaquim Manuel de Macedo): Salvador de Mendonça ► Emílio de Meneses ► Humberto de Campos ► Múcio Leão ► Aurélio de Lira Tavares ► Murilo Melo Filho Cadeiras 21 a 30 21 (Joaquim Serra): José do Patrocínio ► Mário de Alencar ► Olegário Mariano ► Álvaro Moreira ► Adonias Filho ► Dias Gomes ► Roberto Campos ► Paulo Coelho 22 (José Bonifácio): Medeiros e Albuquerque ► Miguel Osório de Almeida ► Luís Viana Filho ► Ivo Pitanguy 23 (José de Alencar): Machado de Assis ► Lafayette Rodrigues Pereira ► Alfredo Pujol ► Otávio Mangabeira ► Jorge Amado ► Zélia Gattai ► Luiz Paulo Horta 24 (Júlio Ribeiro): Garcia Redondo ► Luís Guimarães Filho ► Manuel Bandeira ► Cyro dos Anjos ► Sábato Magaldi 25 (Junqueira Freire): Franklin Dória ► Artur Orlando da Silva ► Ataulfo de Paiva ► José Lins do Rego ► Afonso Arinos de Melo Franco ► Alberto Venancio Filho 26 (Laurindo Rabelo): Guimarães Passos ► João do Rio (Paulo Barreto) ► Constâncio Alves ► Ribeiro Couto ► Gilberto Amado ► Mauro Mota ► Marcos Vilaça 27 (Maciel Monteiro): Joaquim Nabuco ► Dantas Barreto ► Gregório da Fonseca ► Levi Carneiro ► Otávio de Faria ► Eduardo Portella 28 (Manuel Antônio de Almeida): Inglês de Sousa ► Xavier Marques ► Menotti Del Picchia ► Oscar Dias Correia ► Domício Proença Filho 29 (Martins Pena): Artur de Azevedo ► Vicente de Carvalho ► Cláudio de Sousa ► Josué Montello ► José Mindlin ► Geraldo Holanda Cavalcanti 30 (Pardal Mallet): Pedro Rabelo ► Heráclito Graça ► Antônio Austregésilo ► Aurélio Buarque de Holanda Ferreira ► Nélida Piñon Cadeiras 31 a 40 31 (Pedro Luís): Guimarães Júnior ► João Ribeiro ► Paulo Setúbal ► Cassiano Ricardo ► José Cândido de Carvalho ► Geraldo França de Lima ► Moacyr Scliar ► Merval Pereira 32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre): Carlos de Laet ► Ramiz Galvão ► Viriato Correia ► Joracy Camargo ► Genolino Amado ► Ariano Suassuna 33 (Raul Pompeia): Domício da Gama ► Fernando Magalhães ► Luís Edmundo ► Afrânio Coutinho ► Evanildo Bechara 34 (Sousa Caldas): João Manuel Pereira da Silva ► Barão do Rio Branco ► Lauro Müller ► Aquino Correia ► Raimundo Magalhães Júnior ► Carlos Castelo Branco ► João Ubaldo Ribeiro 35 (Tavares Bastos): Rodrigo Otávio ► Rodrigo Otávio Filho ► José Honório Rodrigues ► Celso Cunha ► Cândido Mendes de Almeida 36 (Teófilo Dias): Afonso Celso ► Clementino Fraga ► Paulo Carneiro ► José Guilherme Merquior ► João de Scantimburgo 37 (Tomás Antônio Gonzaga): Silva Ramos ► Alcântara Machado ► Getúlio Vargas ► Assis Chateaubriand ► João Cabral de Melo Neto ► Ivan Junqueira 38 (Tobias Barreto): Graça Aranha ► Santos Dumont ► Celso Vieira ► Maurício Campos de Medeiros ► José Américo de Almeida ► José Sarney 39 (Francisco Adolfo de Varnhagen): Oliveira Lima ► Alberto de Faria ► Rocha Pombo ► Rodolfo Garcia ► Elmano Cardim ► Otto Lara Resende ► Roberto Marinho ► Marco Maciel 40 (Visconde do Rio Branco): Eduardo Prado ► Afonso Arinos ► Miguel Couto ► Alceu Amoroso Lima ► Evaristo de Moraes Filho Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Citações no Wikiquote Textos originais no Wikisource Imagens e media no Commons Commons Wikisource Wikiquote Portal da Academia Brasileira de Letras Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ruy_Barbosa&oldid=30499916" Categorias: Nascidos em 1849Mortos em 1923Abolicionistas do BrasilAdvogados da BahiaDeputados do Império do BrasilDiplomatas do BrasilEscritores da BahiaJuristas da BahiaMinistros da Fazenda do BrasilMinistros da Justiça do BrasilMinistros do Governo Deodoro da FonsecaCandidatos à Presidência da República do BrasilPolímatasPresidentes da Academia Brasileira de LetrasSenadores da BahiaTradutores da BíbliaNaturais de Salvador (Bahia)Luso-brasileirosOrdem Nacional da Legião de HonraCategoria oculta: !Artigos que carecem de notas de rodapé desde Novembro de 2009 Ferramentas pessoaisCriar conta Entrar Espaços nominaisArtigo 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