sexta-feira, 22 de junho de 2012

história da petrobrás

Visualize com 800 x 600Design by StartPoint A História da Petrobras (Presidentes) Fonte: Site da Petrobrás (www.petrobras.com.br) - Seção Sala de Aula - 01/08/04 - Atualizado em 22/07/05 Voltar para "Artigos" No dia 3 de outubro de 1953, do Palácio do Catete, o presidente Getúlio Vargas enviava mensagem ao povo brasileiro, dando conta de que o Congresso acabara de transformar em lei o plano governamental para a exploração do petróleo. "Constituída com capital, técnica e trabalho exclusivamente brasileiros, a Petrobras resulta de uma firme política nacionalista no terreno econômico", disse o presidente. "É, portanto, com satisfação e orgulho patriótico que hoje sancionei o texto de lei aprovado pelo poder legislativo, que constitui novo marco da nossa independência econômica", concluiu. As bases da política petrolífera nacional se estabeleceram na Lei 2004, que criou a Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras. Saiba mais sobre os presidentes da Petrobrás: José Sérgio Gabrielli de Azevedo (atual presidente) José Eduardo de Barros Dutra (De 02/01/2003 a 22/07/2005) Francisco Gros (De 02/01/2002 a 02/01/2003) Henri Philippe Reichstul (De 24/03/1999 a 21/12/2001) José Coutinho Barbosa (De 08/03/99 a 24/03/99) Joel Mendes Rennó (De 18/11/92 a 08/03/99) Benedicto Fonseca Moreira (De 04/05/92 a 18/11/92) Ernesto Teixeira Weber (De 21/08/91 a 04/05/92) Alfeu de Melo Valença (De 02/04/91 a 21/08/91) Eduardo de Freitas Teixeira (De 19/10/90 a 27/03/91) Luís Octavio Carvalho da Motta Veiga (De 23/03/90 a 19/10/90) Carlos Sant'Anna (De 19/04/89 a 23/03/90) Orlando Galvão Filho (De 23/01/89 a 19/04/89) Armando Guedes Coelho (De 21/06/88 a 23/01/89) Ozires Silva (De 19/05/86 a 21/06/88) Hélio Marcos Penna Beltrão (De 19/03/85 a 15/05/86) Thelmo Dutra de Rezende (De 28/08/84 a 19/03/85) Shigeaki Ueki (De 26/03/79 a 28/08/84) Araken de Oliveira (De 03/10/74 a 14/03/79) Floriano Peixoto Faria Lima (De 17/07/73 a 01/10/74) Ernesto Geisel (De 06/11/69 a 06/07/73) Waldemar Levi Cardoso (De 28/03/69 a 30/10/69) Arthur Duarte Candal Fonseca (De 27/03/67 a 24/03/69) Irnack Carvalho do Amaral (De 30/06/66 a 27/03/67) Ademar de Queiroz (De 07/04/64 a 30/06/66) Osvino Ferreira Alves (De 28/01/64 a 03/04/64) Albino Silva (De 11/06/63 a 28/01/64) Francisco Mangabeira (De 17/01/62 a 06/06/63) Geonísio Carvalho Barroso (De 20/02/61 a 05/01/62) Idálio Sardenberg (De 11/12/58 a 02/02/61) Janari Gentil Nunes (De 03/02/56 a 09/12/58) Artur Levy (De 11/09/54 a 01/02/56) Juracy Montenegro Magalhães (De 02/04/54 a 02/09/54) José Sérgio Gabrielli de Azevedo José Sérgio Gabrielli de Azevedo, tem 55 anos, graduado e mestre em economia pela Universidade Federal da Bahia e professor titular licenciado da mesma. Ainda na UFB foi Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Coordenador do Mestrado em Economia. Em 1987, obteve o título de PhD em Economia pela Boston University, com dissertação sobre o Financiamento das Estatais no período de 1975 a 1979. No período de 2000 a 2001 foi "Visiting Research Scholar" na London School of Economics and Political Science. Foi Superintendente da Fundação de Apoio a Pesquisa e Extensão (Fapex); é autor de diversos artigos e livros sobre reestruturação produtiva, mercado de trabalho, macroeconomia e desenvolvimento regional. Até a assumir o cargo, exerceu o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras desde 1º de fevereiro de 2003, com responsabilidade pelas Gerências Executivas de Contabilidade, Finanças, Financiamento de Projetos, Investidores, Planejamento Financeiro e Tributário. É membro do Conselho de Administração da Petrobras Energía Participaciones S.A. (PEPSA) e da Petrobras Energia S.A. (PESA). José Eduardo de Barros Dutra Assumiu a presidência da Petrobras em 3 de janeiro de 2003. Natural do Rio de Janeiro, nasceu em 11 de abril de 1957. É geólogo, formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em 1979. De 1980 a 1981, trabalhou na Geosol - Geologia Sondagens Ltda. De 1983 a 1990, foi geólogo da Petrobras Mineração - Petromisa, realizando o planejamento geológico na mina de potássio Taquari-Vassouras, em Sergipe. De 1990 a 1994, trabalhou na Companhia Vale do Rio Doce. Foi eleito "Geólogo do Ano", em 1988, pela Associação dos Geólogos de Sergipe. Foi presidente do Sindicato dos Mineiros do Estado de Sergipe (Sindimina) no período 1989/1994 e dirigente nacional da Central Única dos Trabalhadores (1988-1990). Em 1994, foi eleito senador da República pelo Estado de Sergipe para a legislatura a 1995/2003. Foi presidente do Diretório Regional do PT em Sergipe e membro da Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores. Francisco Gros De 2/1/2002 a 2/1/2003 Nascido no Rio de Janeiro, Francisco Roberto André Gros formou-se em Economia pela Universidade de Princeton, EUA, em 1964. Sua carreira como banqueiro de investimentos iniciou-se em 1972, no Kidder, Peabody and Co., banco de investimentos em Wall Street. Em 1975, voltou ao Brasil e assumiu o cargo de diretor da Multiplic Corretora, no qual permaneceu até 1977. De 1977 a 1981, foi diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando contribuiu para a criação do moderno mercado de capitais brasileiro. De 1981 a 1985, foi diretor executivo do Unibanco, tendo sob seu comando a área de mercado de capitais. De julho de 1985 a fevereiro de 1987, ocupou os cargos de diretor do BNDES e vice-presidente da Bndespar. Deixou o BNDES para assumir a presidência do Banco Central, cargo que exerceu em 1987 e novamente no período 1991-92. Foi presidente da Aracruz Celulose (1987-89). Em novembro de 1993, Francisco Gros começou a trabalhar no banco de investimentos Morgan Stanley Dean Witter, do qual era diretor-executivo. Gros foi nomeado presidente do BNDES em 24 de fevereiro de 2000; no mesmo ano, foi designado membro do Conselho de Administração da Petrobras. Henri Philippe Reichstul De 24/03/1999 a 21/12/2001 Natural de Paris, França, nasceu em 12 de abril de 1949. Naturalizou-se brasileiro. Graduou-se em Economia e Administração de Empresas em 1971 pela Universidade de São Paulo. Em seguida, cursou pós-graduação em Oxford. Entre suas principais atividades profissionais, foi economista da Organização Internacional do Café, em Londres, responsável pelo Brasil e América Central, de 1976 a 1979; economista senior da Gazeta Mercantil em São Paulo, de 1979 a 1983; pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo, de 1979 a 1983; coordenador da CED - Coordenação das Entidades Descentralizadas da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda de São Paulo, 1983 a 1985; secretário da SEST - Secretaria de Controle de Empresas Estatais, da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, de 1985 a 1986; secretário executivo do Cise - Conselho Interministerial de Salários de Empresas Estatais, de 1985 a 1986; membro dos Conselhos de Administração da Telebrás, Eletrobrás, Siderbrás, BNDES e da Caixa Econômica Federal, em diferentes oportunidades; presidente do IPEA - Instituto de Planejamento Econômico e Social, de 1986 a 1987; sócio-diretor da Sayad, Reichstul & Luna Consultores Associados, de 1987 a 1994; sócio-diretor da SRL Projetos S/C Ltda, desde 1987; e vice-presidente executivo do Banco Inter American Express S.A., desde 1986. José Coutinho Barbosa De 08/03/99 a 24/03/99 Nasceu no Ceará em 13 de maio de 1940. Graduado em Geologia pela Escola de Minas da Universidade de Ouro Preto, MG, em 1964, com mestrado em Geofísica, em 1967, pela Universidade Federal da Bahia - UFBa. Ingressou na Petrobras em 1965, atuando ao longo de sua carreira em diversas posições técnicas e gerenciais. Entre 1967 e 1972, foi chefe de equipes de geofísica de campo na região amazônica e intérprete sísmico de várias bacias marítimas brasileiras na sede do Departamento de Exploração, no Rio de Janeiro. De 1973 a 1976, ocupou a gerência de Exploração da Braspetro no Cairo, República Árabe do Egito. Nesse período, também integrou missões para a avaliação de negócios de exploração e produção de petróleo em países da América do Sul, África, Oriente Médio e Ásia. Foi superintendente-geral adjunto do Departamento de Exploração da Petrobras, de 1979 a 1984, responsável direto pelas áreas de operações geológicas, geofísicas e de apoio às atividades exploratórias nas bacias terrestres e marítimas. Assumiu, em 1985, o cargo de superintendente-adjunto da Superintendência dos Contratos de Risco, que ocupou até o ano seguinte. Entre 1987 e 1991, foi presidente da Petrobras América Inc., subsidiária da Braspetro, em Houston, Texas. Em 1992, assumiu o cargo de vice-presidente executivo da Petrobras Internacional S.A. - Braspetro, e no período 1999-2003, foi diretor de Exploração e Produção da Petrobras. Joel Mendes Rennó De 18/11/92 a 08/03/99 Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, nasceu em 23 de fevereiro de 1938. Graduou-se em Engenharia em 1960 pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, MG. Trabalhou inicialmente na empresa AEG - Telefunken, em São Paulo. Foi funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica, tendo atuado em funções executivas e de consultoria junto à direção geral daquela autarquia estadual. Ocupou a chefia de gabinete do Secretário de Obras do Estado de São Paulo e foi assistente do presidente da Companhia Paulista de Força e Luz, quando subsidiária da Eletrobras. Foi professor da cadeira "Estações Geradoras", lecionando no 5º ano do curso de Engenharia da Universidade Mackenzie. Ocupou a presidência do Conselho de Administração do Departamento de Edifícios e Obras Públicas do Estado de São Paulo. Foi ainda assistente executivo da diretoria de Planejamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp. Em 1975, exerceu a função de assessor técnico especial do ministro das Minas e Energia, com atividades principais desenvolvidas junto à Petrobras, Companhia Vale do Rio Doce, Eletrobras, CPRM, ICC, etc. Foi presidente da Companhia Vale do Rio Doce - CVRD, maior produtora e exportadora mundial de minério de ferro. Em 1978, recebeu a comenda da Ordem do Rio Branco. Foi diretor e vice-presidente executivo da Braspetro, subsidiária internacional da Petrobras, encarregada de realizar trabalhos no setor de petróleo no exterior. Ocupou ainda a vice-presidência executiva da Petrobras Química S.A. - Petroquisa, empresa responsável pela implantação e desenvolvimento do setor petroquímico nacional. Benedicto Fonseca Moreira De 04/05/92 a 18/11/92 Natural de Resende, Rio de Janeiro, nasceu em 27 de abril de 1930. Formou-se em Economia pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi diretor da Carteira Exterior (Cacex) do Banco do Brasil e participou do Conselho de Administração de várias empresas, destacando-se a Companhia Siderúrgica Nacional, a Petropar S.A. e a Perdigão S.A. Comércio e Indústria. Ao ser indicado para a presidência da Petrobras, era diretor-presidente da Braswey Trading S. A. Ernesto Teixeira Weber De 21/08/91 a 04/05/92 Nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de dezembro de 1937. Formou-se em Engenharia Industrial Mecânica pela Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1961, com cursos de extensão em Engenharia de Produção e de Manutenção de Equipamentos de Petróleo, além de pós-graduação em Pesquisa Operacional. Foi admitido na Petrobras mediante concurso público em 1962. Em 14 de junho de 1991, assumiu o cargo de diretor da Companhia. Ocupou a presidência da Petrobras Distribuidora S.A., sendo também responsável pelos Departamentos Industrial e de Transportes da Petrobras. Atuou na Petrobras em várias áreas: Refinaria Presidente Bernardes - RPBC, Departamento Industrial - sede e Petroquisa. Nesta última, assumiu a presidência da Poliolefinas, pertencente ao Grupo Petroquisa. Foi também chefe de Programação e Análise de Custos da Divisão de Planejamento do grupo de obras de modernização da Refinaria Presidente Bernardes. Foi ainda diretor da Ultrafértil e diretor financeiro da Poliolefinas. Desligou-se da Petrobras em maio de 1980, para assumir a vice-presidência do Conselho de Administração da Itap S.A. Embalagens, onde trabalhou durante quatro anos. Em 1984, tornou-se o responsável pela subsidiária brasileira da Elkem Brasil/Carboderivados, da qual foi diretor superintendente. Atuou também como consultor empresarial em São Paulo. Alfeu de Melo Valença De 02/04/91 a 21/08/91 Natural de Garanhuns, Pernambuco, nasceu em 7 de maio de 1944. Engenheiro Civil formado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco, graduou-se Engenheiro de Minas em 1967. Ingressou na Petrobras em 29 de janeiro de 1968. Técnico de carreira, exerceu o cargo de diretor de Engenharia. Foi consultor do presidente da Petrobras a partir de 23/08/91. Eduardo de Freitas Teixeira De 19/10/90 a 27/03/91 Natural de Bom Jesus de Itabapoana, Rio de Janeiro, nasceu em 17 de novembro de 1954. É formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1977. Tornou-se depois Doutor em Economia pela Universidade de Campinas. Em 1978, ingressou como funcionário de carreira do Banco Central. Em 1986, foi nomeado assessor da Secretaria de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda. Participou da montagem e execução dos planos Cruzado, Bresser e Verão, assim como da elaboração do Plano Collor. Assumiu posteriormente o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Luís Octavio Carvalho da Motta Veiga De 23/03/90 a 19/10/90 Nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de dezembro de 1950. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1975. Fez pós-graduação em Direito Tributário na Fundação Getúlio Vargas e cursou Administração Pública no Institut Inernational d'Administration Publique - École National d'Administration, em Paris, em 1982. Em 1978, foi advogado da Shell do Brasil, onde permaneceu até 1980. Ainda em 1980, ocupou o cargo de assistente jurídico da diretoria na Anglo American Corporation. Em 1983, foi diretor da Bahia Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S. A. e diretor adjunto jurídico/administrativo do Banco da Bahia Investimento S. A .Foi presidente da Comissão de Valores Mobiliários e integrante da Comissão para Reestruturação do Mercado de Valores Mobiliários, de 1987 a 1988. Ao ser nomeado presidente da Petrobras, era diretor-presidente da empresa Anglo-American Corporation do Brasil Ltda. Carlos Sant'Anna De 19/04/89 a 23/03/90 Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 11 de agosto de 1930. Em 1956, graduou-se em Geografia e História pela Faculdade Nacional de Filosofia, tendo lecionado em diversos colégios e cursos da mesma instituição. Antes de ingressar na Petrobras, exerceu as funções de assistente técnico no Serviço Nacional de Recenseamento e Estatística do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foi, também, redator-publicista da Sociedade de Cultura Artística do Rio de Janeiro e redator responsável pela divulgação das atividades do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura. Na Petrobras, onde ingressou em fevereiro de 1958, exerceu as seguintes funções: secretário da Comissão de Abastecimento de Petróleo, de 1961 a 1964, cumulativamente com outras funções; chefe do setor de Estudos e Preços do Escritório Comercial de Petróleo e Derivados (novembro de 1962); chefe-adjunto do Escritório Comercial de Petróleo e Derivados (outubro de 1963 a janeiro de 1964); chefe do Escritório Comercial de Petróleo e Derivados (fevereiro e março 1964); chefe da Assessoria Técnica do Departamento Comercial (janeiro de 1965 a março de 1968); superintendente-geral do Departamento Comercial (abril de 1968 a abril de 1972); diretor da Petrobras Internacional S.A. - Braspetro, responsável pelas áreas financeira, econômica e comercial (março de 1972 a janeiro de 1976). Em fevereiro de 1976, foi designado para a vice-presidência da Petrobras Comércio Internacional S.A. - Interbras. Em 1979, foi indicado para diretor Comercial da Petrobras, cargo que exerceu até 1982, cumulativamente com a presidência da Interbras. Em 1982, passou a ocupar a presidência da Petrobras Distribuidora S.A , função que exerceu até 1986, quando retornou à presidência da Interbras. Até março de 1989, ocupou este cargo, cumulativamente com o de diretor Comercial da Petrobras. Em março de 1989, assumiu a presidência da Petrobras, onde permaneceu até maio de 1990. De 1991 a 1993, foi diretor-presidente da Atma Representações e Consultoria. Em 2001, passou a ocupar o cargo de diretor-presidente da Orin Consultoria e Representações Ltda. Orlando Galvão Filho De 23/01/89 a 19/04/89 Natural de Itabuna, Bahia, nasceu em 14 de julho de 1940. Formou-se em 1968 pela Escola Naval, sendo oficial da Armada. Economista formado pela Universidade do Estado da Guanabara em 1969, fez pós-graduação em Planejamento e Análise de Projetos pelo IPEA e cursou o mestrado em Economia de Engenharia/Finanças no Departamento de Engenharia Industrial da PUC, entre 1972 e 1973. Foi professor titular da Faculdade de Engenharia da Universidade Gama Filho e da Universidade Católica de Petrópolis até 1974, ano em que ingressou na Petrobras. Na Petrobras, foi chefe do Setor de Estudos e Análise Financeira; chefe do Serviço Financeiro e chefe do Escritório em Nova Iorque, cargo que ocupava quando foi designado presidente da Petrobras. Armando Guedes Coelho De 21/06/88 a 23/01/89 Nasceu em Goiás, em 23 de agosto de 1939. Formou-se em Engenharia Química Industrial pela Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 1963. Em 1964, fez o curso de Refinação de Petróleo e Engenharia de Processamento no Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisa de Petróleo - Cenap, na Bahia. Ingressou na Petrobras em 1964. Antes de assumir o cargo de presidente da Petrobras, foi diretor Industrial e presidiu a Petrobras Distribuidora S. A. Foi presidente das subsidiárias Petroquisa, em 1982, e Interbras, em 1985. Ozires Silva De 19/05/86 a 21/06/88 Natural de Bauru, São Paulo, nasceu em 8 de janeiro de 1931. Ingressou em 29 de abril de 1948 na Escola de Aeronáutica, recebendo o diploma de aviador militar em dezembro de 1951, sendo hoje coronel da reserva da FAB. Formou-se em Engenharia Aeronáutica em 1962 pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA. Em junho de 1966, graduou-se Mestre em Ciências Aeronáuticas pelo Califórnia Institute of Technology, em Caltech, EUA. Dirigiu a Embraer desde sua fundação, em 1970. Ocupou ainda vários cargos de destaque, entre eles os de membro do Conselho de Desenvolvimento Industrial - CDI, do Ministério da Indústria e Comércio; diretor-adjunto do Departamento de Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP; diretor do Departamento Aeroespacial do Instituto de Engenharia de São Paulo; membro do Comitê Executivo do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos; membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de engenharia Aeronáutica - ABEA. Hélio Marcos Penna Beltrão De 19/03/85 a 15/05/86 Nasceu no Rio de Janeiro em 15 de outubro de 1916. Advogado, economista e administrador, começou a atuar na vida pública em 1938, tendo sido ministro do Planejamento e Coordenação Geral entre 1967 e 1969; ministro extraordinário para a Desburocratização de 1979 a 1983 e ministro da Previdência e Assistência Social de 1982 a 1983. Ocupou importantes cargos em diversas instituições do Governo e na iniciativa privada: foi diretor da Petrobras de 1954 a 1956; presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo de 1958 a 1962; presidente do Grupo de Trabalho nomeado pelo presidente da República para estudar e resolver os problemas dos terminais de petróleo, em 1965. Colaborou também na organização do Ministério das Minas e Energia e do Conselho Nacional do Petróleo. Sua capacidade administrativa foi reconhecida inúmeras vezes, ocasiões em que foi destacado como: Homem do Ano em 1978; Homem Público do Ano em 1982; Homem de Visão do Ano em 1980; Administrador do Ano em 1969 e 1982. Thelmo Dutra de Rezende De 28/08/84 a 19/03/85 Natural de Juiz de Fora, Minas Gerais, nasceu em 26 de setembro de 1924. Formou-se pela Escola Naval, em 1946. Foi comandante do Controle Naval de Tráfego Marítimo; controlador da Área Marítima do Atlântico Sul e subchefe do Comando de Operações Navais. Foi estagiário na Escola Superior de Guerra e subchefe do Estado-Maior da Armada. Ingressou na Petrobras em março de 1979, como diretor de Transporte. Shigeaki Ueki De 26/03/79 a 28/08/84 Natural de Bastos, São Paulo, nasceu em 15 de agosto de 1935. Bacharelou-se em Direito, em 1959, pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Foi assessor do Ministério da Indústria e Comércio durante o governo do marechal Humberto Castelo Branco. Em 1967 e 1968, foi vice-presidente da Bekol e da Cevekol Indústria e Comércio, no Estado de São Paulo. Em 1969, foi nomeado diretor de Comercialização da Petrobras, cargo que o tornava responsável também por toda a área de relações internacionais da empresa. Concomitantemente, assumiu a presidência da Petrobras Distribuidora e passou a integrar os conselhos de empresas subsidiárias e associadas da Petrobras. Foi empossado ministro das Minas e Energia em março de 1974. Em janeiro de 1979, foi convidado para ocupar a presidência da Petrobras, sendo empossado no cargo em 26 de março de 1979, acumulando a presidência de duas subsidiárias da empresa: a Petrobras Distribuidora e a Braspetro. Araken de Oliveira De 03/10/74 a 14/03/79 Nasceu no Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 1909. Militar, integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), participando das operações de guerra. Foi promovido a major em 1945, a tenente-coronel em 1951 e a coronel em 1956. Após o movimento de março de 1964, alcançou a patente de general-de-brigada em novembro mesmo ano. Ao ser transferido para a reserva, em 1967, foi convidado a continuar no serviço público como chefe de gabinete do presidente do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), Marechal Waldemar Levy Cardoso. Nessa época, fez curso de Administração de Empresas na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Posteriormente, assumiu a presidência do CNP, cargo que ocupou até assumir a presidência da Petrobras, em outubro de 1974. Deixou a Petrobras em março de 1979. Cursou ainda as escolas de Aperfeiçoamento de Oficiais, de Comando e Estado-Maior do Exército (nas quais foi instrutor) e Superior de Guerra, de cujo corpo permanente foi membro. Foi também oficial de gabinete do ministro da Guerra. Floriano Peixoto Faria Lima De 17/07/73 a 01/10/74 Nasceu no Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1917. Militar, durante a Segunda Guerra Mundial, no período de março a novembro de 1945, comandou o caça-submarino Javari em operações de guerra. Foi promovido a capitão-de-corveta em 1950 e a capitão-de-fragata em 1954. Fez o curso de comando da Escola de Guerra Naval de 1954 a 1955. Em 1960, comandou o contratorpedeiro Mariz e Barros, sendo promovido a capitão-de-mar-e-guerra no mesmo ano. Foi chefe da 1ª. Seção do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA) entre 1961 e 1962, quando iniciou o curso da Escola Superior de Guerra (ESG). Em 1967, foi designado adido militar junto às embaixadas do Brasil em Washington e Ottawa. Em 6 de julho de 1973, foi nomeado presidente da Petrobras, assumindo no dia 11 do mesmo mês. Em julho de 1974, foi sancionada a lei federal determinando a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara. Faria Lima foi oficialmente indicado para o cargo de governador do novo estado, sendo empossado em 15 de março de 1975. Deixou o governo fluminense em 15 de março de 1979. Passou a integrar a diretoria da União de Indústrias Petroquímicas S.A., no Rio de Janeiro. Ernesto Geisel De 06/11/69 a 06/07/73 Natural de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, nasceu em 3 de agosto de 1908. Cursou a Escola Militar de Realengo (Artilharia -Regulamento 1954), das Armas (aperfeiçoamento), do Estado-Maior e Superior de Guerra. Esteve nos Estados Unidos cursando The Army Commanded and General Staff College (Estado-Maior e Comando). Foi um estudioso do petróleo, tendo servido à Petrobras e ao CNP. Em 1955, foi requisitado pela Petrobras para exercer o cargo de superintendente da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC). Foi membro do Conselho Nacional do Petróleo, dele participando como representante do Ministério da Guerra, nos períodos de 15 de julho de 1957 a 4 de junho de 1958 e de 21 de junho de 1959 a 19 de abril de 1961. Exerceu cargos e comissões, como militar, na qualidade de: subalterno e comandante de Bateria e instrutor-chefe de Artilharia na Escola Militar; chefe de gabinete da Diretoria de Motomecanização; chefe de Seção da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional; adido militar à Embaixada do Brasil no Uruguai; adjunto do Estado Maior das Forças Armadas; membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra; subchefe do Gabinete Militar da Presidência da República; comandante do 8º grupo de Artilharia de Costa Motorizado, do Regimento-Escola de Artilharia e do 2º Grupo de Canhões Anti-Aéros 90; chefe da Segunda Seção do Estado-Maior do Exército; chefe da Segunda Divisão do Gabinete do Ministro da Guerra; comandante da Décima Região Militar e do Comando de Brasília; comandante do Estado Maior do Exército; segundo subchefe do Departamento de Provisão Geral; chefe do Gabinete Militar da Presidência da República; secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional e ministro do Superior Tribunal Militar. Integrou diversas comissões de elaboração de regulamentos militares e grupos de trabalho sobre problemas de âmbito nacional. Como civil, foi secretário da Fazenda e Obras Públicas do Estado da Paraíba. Recebeu as seguintes condecorações: Ordem Nacional do Mérito (Grã-Cruz); Ordem do Rio Branco (Grã-Cruz); Ordem do Mérito Aeronáutico (Grande Oficial); Ordem do Mérito Jurídico Militar (Alta Distinção); Medalha Militar de Ouro, com passador de ouro; Medalha de Guerra; Medalha Marechal Hermes - Aplicação e Estudo, com três estrelas; Medalha do Pacificador; Medalha Mérito Tamandaré; Medalha Mérito Santos Dumont (prata); Medalha de Ouro Conde de Linhares - Grande Medalha da Inconfidência. Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1996. Waldemar Levi Cardoso De 28/03/69 a 30/10/69 Nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de dezembro de 1900. Militar, foi promovido a capitão em setembro de 1929. Em maio de 1933, entrou para a Escola de Artilharia do Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1935, matriculou-se na Escola do Estado-Maior, na Capital Federal, concluindo o curso em dezembro de 1937. Integrado à Força Expedicionária Brasileira (FEB), participou de operações de guerra na Itália. Em 1951, foi enviado para a Europa como adido militar às Embaixadas do Brasil na França e na Espanha. Retornando ao Brasil em 1953, foi transferido para o 2°. Regimento de Obuses 105, onde permaneceu até ser promovido a general-de-brigada. Em 1957, foi nomeado para a chefia do gabinete do ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott. Após o movimento político-militar que depôs o presidente João Goulart, em 1964, assumiu a chefia do Departamento de Pessoal do Exército. Passou para a reserva em 1966, com a patente de marechal. Em abril de 1967, foi nomeado presidente do Conselho Nacional do Petróleo, cargo que manteve até março de 1969, quando assumiu a presidência da Petrobras. Deixou a presidência em novembro de 1969. Entre 1971 e 1980, foi conselheiro da Petrobras; no último ano tornou-se consultor do Conselho de Administração da empresa. Arthur Duarte Candal Fonseca De 27/03/67 a 24/03/69 Natural do Rio Grande do Sul, nasceu em 5 de abril de 1909. Sua carreira militar começou em 31 de março de 1925, saindo aspirante em 19 de janeiro de 1929. Foi promovido a capitão em 1934, oficial-superior em 1942 (por merecimento), general de brigada em 1964 e general de divisão em 1965. Formado em Engenharia pela Escola Militar, fez vários cursos: Comunicações, Classificação de Pessoal, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Escola Comando e Estado-Maior do Exército, curso de Estado-Maior em Forte Leavenworth (Estados Unidos) e Escola Superior de Guerra. Foi adjunto de Seção do Estado-Maior da 2ª Região Militar; adjunto de Seção do Estado-Maior do Exército; instrutor de Comunicações da Escola de Estado-Maior do Exército; comandante do 7º Batalhão de Engenharia (Recife); chefe de Seção de Engenharia da Diretoria de Instrução; instrutor-chefe de Engenharia e de Comunicações da Escola de Estado-Maior do Exército; comandante do 3º Batalhão Rodoviário (Vacaria - RS); chefe da 1ª. Seção do Estado-Maior do Exército; chefe da Divisão de Planejamento da Diretoria Geral de Ensino; diretor do curso de Classificação de Pessoal; comandante do Batalhão de Serviço de Engenharia (Campina Grande - PB); comandante do 1º Grupamento de Engenharia de Construção (João Pessoa - PB); representante do Estado-Maior das Forças Armadas no Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene); comandante do Colégio Militar do Rio de Janeiro, comandante da 5ª Região Militar e da 5ª Divisão de Infantaria (Curitiba). Ao ser nomeado presidente da Petrobras, ocupava as funções de chefe do Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra. Recebeu as seguintes condecorações: Medalha Militar, em ouro, com passadeira de platina; Medalha da Ordem do Mérito Militar , no grau de Comendador; Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, no grau de Comendador; Medalha do Pacificador. Irnack Carvalho do Amaral De 30/06/66 a 27/03/67 Nasceu no Rio de Janeiro em 6 de outubro de 1905. Formou-se em Engenharia em 1931 pela Escola de Minas de Ouro Preto. Entre 1932 e 1934, foi engenheiro do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil; de 1935 a 1938, foi engenheiro-chefe da Equipe de Prospecção Geofísica da Divisão de Fomento da Produção Mineral, período em que prestou colaboração ao Departamento Geográfico do Estado de São Paulo no preparo de um plano geral de pesquisas geofísicas a serem realizadas em território paulista. Em 1938, viajou para os Estados Unidos, a fim de familiarizar-se com o funcionamento e aplicação da aparelhagem geofísica adquirida pela divisão onde trabalhava. De 1938 a 1939, foi assistente especial do presidente do Conselho Nacional do Petróleo. Entre 1940 e 1946, ocupou a chefia da Seção de Geofísica da Divisão de Fomento da Produção Mineral; de 1941 a 1951, foi encarregado dos serviços de classificação e avaliação do quartzo e do controle e comércio de exportação de minerais; em 1948, foi membro da Subcomissão de Minerais da Comissão Mista Brasileiro-Americana de Estudos Econômicos. Em 1949-50, designado pelo Departamento Nacional da Produção Mineral, defendeu os interesses do Brasil junto às autoridades norte-americanas em assuntos relativos ao comércio de minerais, em particular o quartzo; no período 1951-54, foi diretor da Divisão de Fomento da Produção Mineral. De 1954 a 1957, foi diretor da Petrobras. No período 1957-58, trabalhou como engenheiro de Minas da Divisão de Fomento da Produção Mineral; entre 1958 e 1960, foi consultor para petróleo e mineração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico; de 1958 a 1961, dirigiu a Divisão de Fomento da Produção Mineral; entre 1959 e 1961 foi membro do Conselho da Comissão do Plano do Carvão Nacional, na qualidade de representante do Departamento Nacional da Produção Mineral. De abril de 1961 a setembro de 1963, exerceu pela segunda vez o cargo de diretor da Petrobras. Antes de ocupar a presidência da empresa, foi diretor-geral do Departamento Nacional da Produção Mineral, função para a qual foi nomeado em setembro de 1963. Faleceu no Rio de Janeiro, em 8 de janeiro de 1983. Ademar de Queiroz De 07/04/64 a 30/06/66. Nasceu no Rio de Janeiro em 22 de novembro de 1899. Militar, integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial. Em maio de 1961, foi promovido a general-de-divisão e em 1963 foi transferido para a reserva como marechal. Em 7 de abril de 1964, foi nomeado presidente da Petrobras. Em julho de 1966, passou a presidência da Petrobras a Irnack Carvalho do Amaral e assumiu o Ministério da Guerra. Dedicou-se mais tarde a atividades empresariais, tendo dirigido a Bakal, empresa ligada à indústria petroquímica com sede nos Estados Unidos. Em fevereiro de 1970, passou a integrar o Conselho de Administração da Petrobras. Osvino Ferreira Alves De 28/01/64 a 03/04/64 Natural de Itaqui, Rio Grande do Sul, nasceu em 11 de julho de 1897. Após os estudos preparatórios, sentou praça na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, em abril de 1915. Foi declarado aspirante-a-ofical da arma de Artilharia em dezembro de 1918. Promovido a segundo-tenente em dezembro do ano seguinte, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1920 e em janeiro de 1921 passou a primeiro-tenente. Em fevereiro de 1925, foi promovido a capitão e, em junho de 1943, a coronel. Em setembro de 1956, foi promovido a general-de-divisão e chegou a general-de-exército em 1959. Em 1961, assumiu o comando do I Exército, sediado no Rio de Janeiro, garantindo sempre o livre movimento de forças populares e sendo um dos principais conselheiros de João Goulart. Em janeiro de 1964, foi nomeado presidente da Petrobras. Com o movimento político-militar de 1964 e a promulgação do Ato Institucional n° 1, que permitia punições extralegais de adversários do novo regime, foi destituído do cargo e preso durante alguns dias no Forte de Copacabana, tendo seus direitos políticos cassados. Também sofreu longo processo, acusado de haver autorizado a paralisação da refinaria de Cubatão (SP), no dia 1º de abril de 1964. Desde então, retirou-se da vida pública. Faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de abril de 1981. Albino Silva De 11/06/63 a 28/01/64 Natural do Paraná, nasceu em 30 de junho de 1909. Ingressou na Escola Militar de Realengo em 1º de abril de 1927, onde fez o curso de Engenharia Militar, sendo declarado aspirante em 21 de janeiro de 1930. Em 24 de julho de 1930, foi promovido a segundo tenente, e a primeiro tenente em 1931; em 1934, passou a capitão, a major em 1942 e a tenente coronel, por merecimento, em 1947. Em 1953, foi promovido a coronel, também por merecimento, e em 1962 chegou a general de brigada. Cursou ainda a Escola de Armas, Escola do Estado-Maior do Exército e a Escola Superior de Guerra. Serviu em várias unidades de engenharia e dedicou-se ao estudo dos assuntos econômicos e financeiros. Foi chefe da Casa Militar da Presidência da República, de onde saiu para assumir a presidência da Petrobras. Recebeu as seguintes condecorações: Ordem do Mérito Naval; Ordem do Mérito Militar; Ordem do Mérito Aeronáutico; Medalha Militar, por tempo de serviço; Medalha de Guerra; Medalha do Pacificador; Medalha Marechal Hermes Aplicação e Estudo. Faleceu no Rio de Janeiro, em 22 de abril de 1976. Francisco Mangabeira De 17/01/62 a 06/06/63 Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de outubro de 1909. Cursou a Faculdade de Direito da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), diplomando-se em 1932 e iniciando suas atividades como advogado da Caixa Econômica Federal. Em 1945, obteve o título de Doutor em Direito pela Universidade do Brasil, tendo sido professor no mesmo estabelecimento. Em 17 de janeiro de 1962, foi nomeado pelo presidente João Goulart para presidir a Petrobras. Convocou o general Carlos Pacheco D'Ávila e o estudante Válter Gomes, do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, para efetuarem uma ligação permanente entre a Petrobras e os setores nacionalistas que a defendiam. Promoveu a criação da Assessoria Geral de Contratos e o início das atividades no setor de distribuição de derivados do petróleo, por meio da criação de um departamento especializado. Foi exonerado pelo presidente João Goulart em 6 de agosto de 1963. Teve seus direitos políticos cassados e foi aposentado de sua cátedra na Universidade do Brasil com base no Ato Institucional no.1. Foi demitido, também por motivos políticos, de suas funções como procurador da Caixa Econômica Federal. Foi reintegrado a essa instituição após a anistia de 28 de agosto de 1979. Foi professor catedrático de Economia Política da Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro e professor do Instituto Rio Branco. Diplomou-se pela Escola Superior de Guerra. Geonísio Carvalho Barroso De 20/02/61 a 05/01/62 Natural de Aracaju, Sergipe, nasceu em 25 de fevereiro de 1915. Formou-se em Engenharia pela Escola Nacional de Engenharia, no Rio de Janeiro, em 1939. Em 1940, ingressou no Conselho Nacional do Petróleo (CNP), sendo designado para prestar serviços em Alagoas, em estágio de sondagem. Em 1941, foi enviado pelo CNP aos Estado Unidos, a fim de realizar um curso de aperfeiçoamento. Freqüentou durante dois anos a Universidade da Califórnia, onde obteve o título de Engenheiro de Minas com especialidade em petróleo. De volta ao Brasil, trabalhou em Aracaju, como chefe dos trabalhos de exploração, e depois em Jequitaia, acumulando as funções de encarregado dos transportes e da construção de estradas. Foi ainda chefe de perfuração da primeira turma que realizou trabalhos em Cipó e no nordeste baiano. Em 1964, foi designado para prestar serviços no campo de Candeias. No Recôncavo Baiano, por designação do CNP, chefiou em Jequitaia a seção de engenharia, mais importante setor do serviço regional. Em 1951, foi promovido a chefe da produção, investindo-se por mais de uma vez, interinamente, no cargo de engenheiro residente. Fez uma segunda viagem aos Estados Unidos em 1953 a fim de estudar o problema relativo ao congelamento de óleo. Antes, porém, projetou e dirigiu os trabalhos de construção do primeiro oleoduto da Bahia, ligando o campo de D. João ao Parque de São Paulo (Candeias) e ao gasoduto de Aratu. Constituída a Petrobras e assumindo esta a execução dos empreendimentos que lhe foram transferidos pelo CNP, foi designado superintendente da Região de Produção da Bahia. Faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de julho de 1983. Idálio Sardenberg De 11/12/58 a 02/02/61 Natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, nasceu em 18 de abril de 1906. Cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais ainda como primeiro-tenente. Elegeu-se primeiro suplente em maio de 1933 pelo estado do Paraná à Assembléia Nacional Constituinte, assumindo seu mandato no mesmo ano. Em 1949, foi um dos fundadores da Escola Superior de Guerra (ESG). Em 1953, atingiu a patente de coronel. Em 11 de dezembro de 1958, foi nomeado presidente da Petrobras, no governo do presidente Juscelino Kubitschek. Em 1960, foi promovido a general-de-brigada, deixando a presidência da Petrobras em 2 de fevereiro de 1961. Promovido a general-de-divisão em 1966, foi diretor-geral de Ensino do Exército, entre 1967 e 1968. Em 1967, assumiu a função de presidente da Comissão Brasil-Estados Unidos, no Rio de Janeiro. Foi chefe do Estado-Maior das Forças Armadas até 1972, quando foi transferido para a reserva, trabalhando ainda como diretor-presidente da Delfin Crédito Imobiliário. Janari Gentil Nunes De 03/02/56 a 09/12/58 Nasceu em Alenquer, Pará, em 1º de junho de 1912. Em 1943, foi nomeado primeiro governador do território do Amapá. Deixando a chefia do executivo do Amapá em 1º de fevereiro de 1956, assumiu dois dias depois a presidência da Petrobras, já no governo Juscelino Kubitschek. Em dezembro de 1958, deixou a presidência da Petrobras. Foi embaixador do Brasil na Turquia em 1960. Em 1962, elegeu-se deputado federal pelo Amapá, passando, posteriormente, a dedicar-se à iniciativa privada. Faleceu no Rio de Janeiro, em 15 de outubro de 1984. Artur Levy De 11/09/54 a 01/02/56 Nasceu no Mato Grosso, em 8 de outubro de 1902. Cursou o Colégio Militar de Barbacena, MG, de 1913 a 1919, ingressando no ano seguinte na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Participou da Revolta de 5 de Julho de 1922, movimento que deu origem ao ciclo de revoltas tenentistas da década de 20. O movimento foi prontamente debelado pelas forças federais e, em conseqüência de sua participação, Arthur Levy foi afastado da Escola Militar. Diplomou-se engenheiro pelo Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, MG, entre 1923 e 1925. Com a vitória da Revolução de 1930, foi anistiado e retornou à vida militar no posto de primeiro-tenente. Promovido a coronel, entre 1946 e 1947 chefiou a Comissão de Estudos do Oleoduto Santos-São Paulo-Campinas do Conselho Nacional do Petróleo (CNP). Com a criação da Petrobras, em 1953, foi escolhido pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas, para integrar a primeira diretoria, tornando-se ano seguinte membro da Comissão de Incorporação de Bens da Empresa, ocasião em que deixou a função de representante do Ministério da Guerra junto ao CNP. Em setembro de 1954, assumiu a presidência da Petrobras. Em 1955, integrou a Comissão de Implantação das Indústrias Pesadas e presidiu a Associação dos Refinadores Nacionais, entidade que congregava os refinadores de petróleo particulares e estatais. Deixou a presidência da Petrobras em fevereiro de 1956. Ainda no mesmo ano, fez o curso da Escola Superior de Guerra (ESG). A partir de 1959, chefiou a construção da Refinaria Duque de Caxias (RJ). Com a entrada em operação da refinaria tornou-se, em 1961, superintendente da mesma, atuando ainda como diretor técnico da Empresa de Construção e Pavimentação, entre 1963 e 1964. Em 1964, foi chefe de gabinete da presidência da Petrobras, ocupada então pelo general Osvino Ferreira Alves. De 1965 a 1967, foi superintendente-geral do Departamento Industrial. Foi presidente da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e trabalhou para a iniciativa privada. Juracy Montenegro Magalhães De 02/04/54 a 02/09/54 Nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia 4 de agosto de 1905. Foi interventor no Estado da Bahia em 1931; eleito governador do estado em 1935, recebendo um mandato que se iniciou em 23 de abril do mesmo ano. Exerceu também o mandato de deputado federal a partir de 1946, até sua conclusão, em janeiro de 1951. Nesse mesmo mês, foi convidado pelo presidente Getúlio Vargas para ocupar a presidência do Conselho Nacional do Petróleo mas declinou do convite, aceitando, em seguida, assumir a presidência da Companhia Vale do Rio Doce, cargo que deixou em dezembro de 1952. A partir de maio de 1954, foi o primeiro presidente da Petrobras, onde ficaria até 2 de setembro de 1954, poucos dias após o suicídio de Vargas. Elegeu-se senador pela Bahia, sendo empossado em fevereiro de 1955. Foi novamente eleito para o governo desse estado em 1958. Exerceu o cargo de embaixador em Washington, EUA, de junho de 1964 a outubro de 1965. Tomou posse no Ministério da Justiça em 1965 e, em 1966, foi nomeado ministro das Relações Exteriores. Ocupou também diferentes cargos em várias empresas nacionais e estrangeiras. Voltar para "Artigos" Av. Rio Branco, 120 - Sala 1.226 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - CEP 20040-001 Tel.: (55 21) 2507-6925 / Fax: (55 21) 2262-8002 E-mail: petroleo@coopetroleo.com.br copyright autor do texto

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