quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PRESIDENTE EPITÁCIO PESSOA

Epitácio PessoaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Para o açude do mesmo nome, veja Açude Boqueirão.
Epitácio Pessoa

11º presidente do Brasil
Mandato 28 de julho de 1919
a 15 de novembro de 1922
Vice-presidente Francisco Álvaro Bueno de Paiva
Antecessor(a) Delfim Moreira
Sucessor(a) Artur Bernardes
Vida
Nascimento 23 de maio de 1865
Umbuzeiro, Paraíba
Falecimento 13 de fevereiro de 1942 (76 anos)
Petrópolis, RJ
Profissão Professor de direito
ver
Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa[nb 1] (Umbuzeiro, 23 de maio de 1865 — Petrópolis, 13 de fevereiro de 1942) foi um político e jurista brasileiro, presidente da república entre 1919 e 1922, depois que Rodrigues Alves, eleito em 1918, não tomou posse por motivo de doença. O período de governo foi marcado por revoltas militares que acabariam na Revolução de 30, a qual levou Getúlio Vargas ao governo central.

Foi ainda deputado federal em duas oportunidades, ministro da Justiça, do Supremo Tribunal Federal, procurador-geral da República, senador três vezes, chefe da delegação brasileira junto à Conferência de Versalhes e juiz da então Corte Internacional da Haia.

Índice [esconder]
1 Origem e carreira política
2 Presidente da república
2.1 A eleição de 1919
2.2 O Governo
2.3 Crise das cartas falsas e as eleições de 1922
2.4 Os 18 do Forte
2.5 Fatos marcantes da presidência de Epitácio Pessoa
3 Após a presidência
4 Academia Paraibana de Letras
5 Composição do governo
6 Notas
7 Referências
8 Bibliografia
9 Ligações externas

[editar] Origem e carreira políticaNasceu na Paraíba, os pais morreram de varíola quando tinha sete anos de idade. Foi educado pelo tio, Henrique de Lucena, então governador de Pernambuco. Epitácio Pessoa se formou advogado.

Outra destacada figura da família foi João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, seu sobrinho. Ingressou na Faculdade de Direito de Recife. Tornou-se professor de Direito e seguiu para o Rio de Janeiro.

Encontrou-se com o marechal Deodoro da Fonseca, que lhe foi apresentado por José Pessoa, seu irmão mais velho. Proclamada a República, foi convidado pelo governador Venâncio Neiva para ser secretário-geral do primeiro governo republicano da Paraíba. Foi deputado no Congresso Constituinte de 1890 a 1891, quando destacou-se, e aos vinte e cinco anos de idade revelou-se jurista consumado.

De sua atuação na Assembleia Nacional Constituinte, destaca-se o discurso que pronunciou sobre a responsabilidade política do Presidente da República. Em 1894, resolveu abandonar a política, por discordar do presidente Floriano Peixoto. Foi para a Europa e casou-se com Maria da Conceição de Manso Saião.


Epitácio Lindolfo da Silva, bacharel em 1886, professor da Faculdade de Direito do Recife e presidente da República.Depois foi ministro da Justiça no Governo Campos Sales, quando convidou Clóvis Beviláqua, seu colega como professor da Faculdade de Direito do Recife, para elaborar o projeto de Código Civil, que veio a ser sancionado em 1916, e exerceu simultaneamente o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal e procurador-geral da República de 1902 a 1905.

Levi Carneiro, no "Livro de um Advogado", assinala que Epitácio Pessoa nunca foi voto vencido nos processos em que foi relator. Em 1911, elege-se senador pela Paraíba. Depois foi para a Europa e lá viveu até 1914. Retornou ao Brasil nesse ano e, logo após a morte de Pinheiro Machado, destacou-se no Congresso ao assumir o cargo de relator da Comissão de Verificação de Poderes.

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, chefiou a delegação do Brasil na Conferência de Paz de Versalhes, em 1919. Rui Barbosa, indicado chefe da delegação, renunciou, sendo substituído por Epitácio. A delegação brasileira, apoiada pelos Estados Unidos, obteve bons resultados quanto aos problemas que mais de perto interessavam ao Brasil: a venda do café brasileiro armazenado em portos europeus e os 70 navios alemães apreendidos pelo Brasil durante a guerra.

[editar] Presidente da república[editar] A eleição de 1919
Epitácio PessoaEpitácio disputou a sucessão de Delfim Moreira, vice-presidente da república que assumiu a presidência devido ao falecido presidente eleito Rodrigues Alves. Foi indicado candidato a presidente quando representava o Brasil na Conferência de Versalhes. Nas eleições de 13 de abril de 1919, Epitácio teve 286.373 votos contra 116.414 votos dados ao já septuagenário Rui Barbosa, vencendo as eleições sem nem ter saído da França[1]. Retornou ao Brasil em 21 de junho de 1919.

A eleição de Epitácio Pessoa ocorreu quando ele estava na França, caso único na história da república brasileira. Sua eleição também foi a única na República Velha que não ocorreu na data oficial das eleições presidenciais: 1 de março.

Sua candidatura foi apoiada por Minas Gerais. Sua vitória foi marcada por simbolismos, pois um presidente paraibano representava uma primeira derrota da política do café-com-leite, tendo apenas o gaúcho Hermes da Fonseca sido uma solitária exceção uma década antes. Contudo, ainda assim ele representava a escolha das oligarquias paulista e mineira.

A outra versão para sua eleição porém: A versão de que São Paulo e Minas Gerais não decidiram, depois da morte de Rodrigues Alves escolher um tertius, alguém que não fosse nem de São Paulo nem de Minas Gerais. Em seguida, para a eleição seguinte de Artur Bernardes voltou-se ao rodízio de São Paulo com Minas Gerais.

[editar] O Governo
Epitácio Pessoa.Com o fim da guerra, a Europa reabilitou suas indústrias. Sucederam-se greves operárias e o empresariado e os cafeicultores tentavam impôr suas reivindicações. Epitácio Pessoa buscou implantar uma política de poucos gastos. Contudo, vieram as pressões dos estados. Novo empréstimo, de nove milhões de libras, financiou a retenção de café verde nos portos brasileiros. Outro empréstimo foi conseguido com os Estados Unidos para a eletrificação da Estrada de Ferro Central do Brasil.

Epitácio não escapou da política dos governadores, pela qual o governo federal deveria intervir a favor dos grupos situacionistas estaduais em troca de apoio no Congresso. Enfrentou um dos períodos políticos mais conturbados da Primeira República, com a Revolta do Forte de Copacabana, no dia 5 de julho de 1922, a crise das cartas falsas e a revolta do clube militar. Seu processo sucessório transcorreu dentro de um clima altamente agitado nas Forças Armadas. Entre os tenentes e subalternos havia um clima de oposição por reformas políticas profundas (Tenentismo).

Levou a cabo algumas obras contra a seca no Nordeste. Foram construídos duzentos e cinco açudes, duzentos e vinte poços e quinhentos quilômetros de vias férreas locais. Isso, no entanto, não bastou para satisfazer a insustentável situação de penúria da população local.

Cuidou também da economia cafeeira, conseguindo manter em nível compensador os preços do principal produto de exportação brasileiro à época. No início de seu governo, compreendendo que a prosperidade decorrente dos negócios efetuados durante a guerra tinha bases acidentais e transitórias, empreendeu uma severa política financeira, chegando mesmo a vetar leis de aumento de soldo às Forças Armadas.

Pessoa nomeou, para as pastas militares, dois políticos civis, Pandiá Calógeras e Raul Soares, revigorando, assim, a tradição monárquica. Autoritário e enérgico, com a "lei de repressão do anarquismo", de 17 de janeiro de 1921, pretendeu limitar a atuação da oposição. Seu governo, consoante avaliação de Souto Maior, "foi ao mesmo tempo laborioso, esforçado e difícil".


Carlos Chagas, em recepção ao Presidente da República Epitácio Pessoa e ao Rei Alberto I da Bélgica.Seu governo foi marcado por intensa agitação política. No campo artístico, destacou-se a Semana de Arte Moderna, ocorrida em São Paulo, que buscava instituir novo modo de fazer arte no Brasil. Pretendiam fugir das concepções puramente europeias e criar um movimento tipicamente nacional. O radicalismo da fase inicial do movimento chocou inúmeros setores conservadores, que se viram ridicularizados pelos novos artistas. Lideravam o movimento: Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira, entre outros.

No governo de Epitácio Pessoa, as comemorações do centenário de Independência foram marcadas pela realização de uma grande Exposição Internacional, visitando nessa ocasião o Brasil o presidente da república portuguesa, Antônio José de Almeida. Pouco antes, havia sido recebido o rei dos belgas, Alberto I. Em relação à família imperial brasileira, teve Epitácio Pessoa um gesto simpático, revogando a lei de banimento.

No campo político, válido é assinalar a fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1922. Trouxe grande repercussão o novo partido, já que deu nova orientação e organização ao movimento operário. Os trabalhadores, influenciados pelos ideais da Revolução Russa de 1917, abandonaram progressivamente o anarquismo em favor ao socialismo. As oligarquias, naturalmente, não viam com bons olhos a organização proletária, buscando dificultar ao máximo sua atuação.

O final de sua administração foi muito conturbado. A campanha do futuro presidente Artur Bernardes foi desenvolvida em meio a permanente ameaça revolucionária. Os estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco não concordavam com a candidatura oficial de Artur Bernardes e lançaram a candidatura de Nilo Peçanha, caracterizando uma segunda crise na política das oligarquias.

[editar] Crise das cartas falsas e as eleições de 1922Em 1921, o Correio da Manhã publicou cartas supostamente enviadas por Artur Bernardes a Raul Soares, nas quais figuravam insultos às Forças Armadas e ao marechal Hermes da Fonseca. Artur Bernardes contratou peritos e conseguiu provar que as cartas eram falsas.

Epitácio Pessoa desistiu de atuar na sua sucessão. Em uma eleição muito disputada, em 1 de março de 1922, Artur Bernardes foi eleito presidente derrotando o candidato Nilo Peçanha e Estácio Coimbra eleito vice-presidente, o qual tendo falecido foi substituído por Urbano Santos da Costa Araújo. O Clube Militar e Borges de Medeiros pediram a criação de um tribunal de honra para legitimar os resultados eleitorais. O Congresso reconheceu a chapa eleita.

[editar] Os 18 do ForteVer artigo principal: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana

Presidente Epitácio Pessoa.A 5 de julho de 1922, uma revolta irrompeu no Forte de Copacabana, com a adesão do Forte do Vigia e dos alunos da Escola Militar. Foi o primeiro levante tenentista no Brasil. Visavam os revoltosos a derrubada do Presidente e o impedimento da posse de Artur Bernardes. A maior parte dos inúmeros oficiais que haviam acordado à revolta, no entanto, desistiu. Apenas dezessete oficiais optaram por manter a rebelião, obtendo o apoio de um civil Otávio Correia. Os dezoito amotinados, com um idealismo inacreditável, saíram pela praia de Copacabana em busca de seus objetivos, o que resultou no enfrentamento com o restante do exército. Foram metralhados. Dezesseis morreram; os outros dois, muito embora baleados, sobreviveram. Um dos sobreviventes foi Siqueira Campos, o outro Eduardo Gomes, que posteriormente tornou-se Brigadeiro e concorreu à presidência da república pela UDN.

A despeito de todos os incidentes políticos com as oligarquias, desde a Reação Republicana à Revolta de Copacabana, a candidatura oficial venceu, mas foi demonstrado o declínio da política oligárquica que vigorava no Brasil e que viria a acabar definitivamente em 1930, pela revolução comandada por Getúlio Vargas.

[editar] Fatos marcantes da presidência de Epitácio PessoaSeus principais atos como presidente foram:

Construção de mais de 200 açudes no nordeste (considerada a maior obra de seu governo)
Criação da Universidade do Rio de Janeiro - erradamente considerada pelos historiadores oficiais da época como a primeira do Brasil, embora a Universidade do Paraná tenha sido criada quase uma década antes, em 1912
Comemoração do primeiro Centenário da Independência
Inauguração da primeira estação de rádio do Brasil
Substituição da libra pelo dólar, que passou a ser o padrão monetário brasileiro
Construção de mais de 1000 km de ferrovias no sul do Brasil
Nomeação de um civil - o historiador Pandiá Calógeras - como Ministro da Guerra
Vitória na Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
Aboliu, em 1920, a lei que bania a Família Imperial do Brasil
Realização de obras contra as secas no nordeste.
[editar] Após a presidência
Estátua em homenagem a Epitácio PessoaAo deixar a presidência, foi eleito ministro da Corte Permanente de Justiça Internacional da Haia, mandato que exerceu até novembro de 1930. De 1924 até a Revolução de 1930, foi senador pela Paraíba. Apoiou a revolução, que tinha como um de seus mais importantes objetivos cumprir os ideais do 5 de Julho.

O assassinato de seu sobrinho João Pessoa causou-lhe forte abalo emocional. A partir daí, foi-se desligando das atividades públicas. Em 1937, surgiram os primeiros sinais de que sua vida estava chegando ao fim. O Mal de Parkinson e os problemas cardíacos agravaram-se. Epitácio Pessoa ainda resistiu até 13 de fevereiro de 1942, quando morreu no sítio Nova Betânia, perto de Petrópolis.

Em 23 de maio de 1965 (exatamente no centenário de nascimento do ex-presidente da República), seus restos mortais, junto com os da esposa, Mary Sayão Pessoa, foram solenemente inumados no "Museu e Cripta de Epitácio Pessoa" [denominação oficial], onde ainda hoje permanecem, recebendo a visitação pública. Esse espaço fora então especialmente construído para tal fim no subsolo do Palácio da Justiça, no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, terra natal de Epitácio. Os despojos, anteriormente sepultados no Rio de Janeiro, haviam chegado à capital paraibana poucos dias antes, nesse mesmo mês de maio de 1965, trasladados em avião do Governo Federal, sendo as urnas provisoriamente abrigadas no complexo barroco formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio. No dia exato do centenário de Epitácio é que se viram transferidos para o Museu e Cripta. À chegada dos restos mortais, discursou oficialmente, em nome da Paraíba, o célebre tribuno paraibano Alcides Carneiro. Quando do traslado dos restos mortais, o governador paraibano era Pedro Moreno Gondim e, presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Francisco Floriano da Nóbrega Espínola. (Principais referências: CARNEIRO, Alcides, in "Ao longo da vida" [2a. edição, Gráfica JB, João Pessoa, 2001]; LEITÃO, Desdedit & NÓBREGA, Evandro da, in "História do Tribunal de Justiça da Paraíba" [6a. edição, Edições do TJPB, João Pessoa, 2009]).

O nome do único paraibano que chegou à Presidência da República batiza ruas, avenidas, praças, represas etc, Brasil afora. Tem até uma cidade nomeada em sua homenagem: Presidente Epitácio, localizada no interior de São Paulo.

[editar] Academia Paraibana de LetrasÉ patrono da cadeira número 31 da Academia Paraibana de Letras, que teve o Padre Francisco Lima como fundador e como atual ocupante Ângela Bezerra de Castro.

[editar] Composição do governoVice-presidentes
Delfim Moreira da Costa Ribeiro
Francisco Álvaro Bueno de Paiva
Ministros
Agricultura, Industria e Comércio: Ildefonso Simões Lopes, José Pires do Rio - interino
Fazenda: Homero Batista
Guerra: Alfredo Pinto Vieira de Melo - interino, João Pandiá Calógeras, João Pedro da Veiga Miranda - interino
Justiça e Negócios Interiores: Alfredo Pinto Vieira de Melo, Joaquim Ferreira Chaves - interino
Marinha: Raul Soares de Moura, Joaquim Ferreira Chaves, João Pedro da Veiga Miranda
Relações exteriores: José Manuel de Azevedo Marques
Viação e Obras Públicas: José Pires do Rio
[editar] Notas↑ A grafia original do nome do biografado, Epitacio Lindolpho da Silva Pessôa, deve ser atualizada conforme a onomástica estabelecida a partir do Formulário Ortográfico de 1943, por seguir as mesmas regras dos substantivos comuns (Academia Brasileira de Letras – Formulário Ortográfico de 1943). Tal norma foi reafirmada pelos subsequentes Acordos Ortográficos da língua portuguesa (Acordo Ortográfico de 1945 e Acordo Ortográfico de 1990). A norma é optativa para nomes de pessoas em vida, a fim de evitar constrangimentos, mas após seu falecimento torna-se obrigatória para publicações, ainda que se possa utilizar a grafia arcaica no foro privado (Formulário Ortográfico de 1943, IX).
Referências↑ PORTO, Walter Costa, O voto no Brasil, Topbooks, 2002
[editar] Bibliografia_________, Epitácio Pessoa e o Juízo de Seus Contemporâneos, Editora Patria Degli Italiani, Rio de Janeiro, 1925.
__________ Perfis Parlamentares 07 - Epitácio Pessoa, Editora Câmara dos Deputados, 1978.
__________Bacharel Epitácio Pessoa e o Glorioso Levante Militar de 5 de Julho, Editora S / E, 1922.
__________ 1º Centenário de Nascimento de Epitácio Pessoa, Editora A União, 1965.
GABAGLIA, Laurita Pessoa Raja, Epitácio Pessoa 1865-1942, Editora José Olympio,
1951.

KOIFMAN, Fábio, Organizador - Presidentes do Brasil, Editora Rio, 2001.
PESSA, Epitácio, Obras Completas, Editora Instituto Nacional do Livro, 1955.
ÍDEM, Pela Verdade, Editora Livraria Francisco Alves, 1925.
PESSOA, Mário, Legalismo e Coragem em Epitácio Pessoa, Editora Imprensa Universitária, 1965.
MELO, Fernando, Epitácio Pessoa uma Biografia, Editora Idéia, 2005.
SILVA, Hélio, Epitácio Pessoa 11º Presidente do Brasil, Editora Três, 1984.
VALADÃO, Haroldo, Epitácio Pessoa Jurista da Codificação Americana do Direito Internacional, Rio de Janeiro, 1977.
ZENAIDE, Hélio Nóbrega, Epitácio Pessoa, Editora A União, 2000.
[editar] Ligações externasO governo Epitácio Pessoa no sítio oficial da Presidência da República do Brasil
Mensagem ao Congresso Nacional de 1920
Mensagem ao Congresso Nacional de 1921
Mensagem ao Congresso Nacional de 1922
Precedido por
Antônio Castro Procurador-Geral da República do Brasil
1902 - 1905 Sucedido por
Pedro Ribeiro
Precedido por
Amaro Cavalcanti Ministro da Justiça
e
Negócios Interiores do Brasil
1898 — 1901 Sucedido por
Sabino Barroso
Precedido por
Alfredo Eugênio de Almeida Maia Ministro dos Transportes do Brasil
1900 — 1901 Sucedido por
Alfredo Eugênio de Almeida Maia
Precedido por
Delfim Moreira Presidente do Brasil
1919 — 1922 Sucedido por
Artur Bernardes

v • eMinistros da Justiça do Brasil (1822 — 2012)
Primeiro reinado
(D. Pedro I) Caetano Pinto de Miranda Montenegro • Sebastião Luís Tinoco da Silva • Caetano Pinto de Miranda Montenegro • Clemente Ferreira França • Sebastião Luís Tinoco da Silva • José Joaquim Carneiro de Campos • Clemente Ferreira França • José Feliciano Fernandes Pinheiro • Estêvão Ribeiro de Resende • Lúcio Soares Teixeira de Gouveia • José Clemente Pereira • José Bernardino Batista Pereira de Almeida • Lúcio Soares Teixeira de Gouveia • João Inácio da Cunha • Manuel José de Sousa França • João Inácio da Cunha

Período regencial Manuel José de Sousa França • Diogo Antônio Feijó • Pedro de Araújo Lima • Honório Hermeto Carneiro Leão • Cândido José de Araújo Viana • Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho • Manuel Alves Branco • Antônio Paulino Limpo de Abreu • Gustavo Adolfo de Aguilar Pantoja • Francisco Jê Acaiaba de Montezuma • Bernardo Pereira de Vasconcelos • Francisco de Paula de Almeida e Albuquerque • Francisco Ramiro de Assis Coelho • José Antônio da Silva Maia • Paulino José Soares de Sousa

Segundo reinado
(D. Pedro II) Antônio Paulino Limpo de Abreu • Paulino José Soares de Sousa • Honório Hermeto Carneiro Leão • Manuel Alves Branco • Manuel Antônio Galvão • José Carlos Pereira de Almeida Torres • Antônio Paulino Limpo de Abreu • Joaquim Marcelino de Brito • José Joaquim Fernandes Torres • Caetano Maria Lopes Gama • Nicolau Pereira de Campos Vergueiro • Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho • José Antônio Pimenta Bueno • José Antônio Pimenta Bueno • Antônio Manuel de Campos Melo • Eusébio de Queirós • José Ildefonso de Sousa Ramos • Luís Antônio Barbosa • José Tomás Nabuco de Araújo Filho • Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos • José Tomás Nabuco de Araújo Filho • Manuel Vieira Tosta • João Lustosa da Cunha Paranaguá • Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato • Francisco José Furtado • Caetano Maria Lopes Gama • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • Zacarias de Góis • Francisco José Furtado • José Tomás Nabuco de Araújo Filho • João Lustosa da Cunha Paranaguá • Martim Francisco Ribeiro de Andrada • José de Alencar • Joaquim Otávio Nébias • Manuel Vieira Tosta • José Ildefonso de Sousa Ramos • Francisco de Paula Negreiros de Saião Lobato • Manuel Antônio Duarte de Azevedo • João José de Oliveira Junqueira • Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque • Francisco Januário da Gama Cerqueira • Lafayette Rodrigues Pereira • Sousa Dantas • Rodolfo Epifânio de Sousa Dantas • Manuel da Silva Mafra • João Ferreira de Moura • Francisco Prisco de Sousa Paraíso • Francisco Maria Sodré Pereira • Afonso Augusto Moreira Pena • Joaquim Delfino Ribeiro da Luz • João Maurício Wanderley • Samuel Wallace MacDowell • Ferreira Viana • Francisco de Assis Rosa e Silva • Cândido Luís Maria de Oliveira

República Velha
(1.ª República) Ruy Barbosa • Campos Sales • Henrique Pereira de Lucena • Antônio Luís Afonso de Carvalho • Antão Gonçalves de Faria • Rodrigues Alves • Serzedelo Correia • Felisbelo Firmo de Oliveira Freire • Alexandre Cassiano do Nascimento • Antônio Gonçalves Ferreira • Alberto Torres • Bernardino José de Campos Júnior • Amaro Cavalcanti • Epitácio Pessoa • Sabino Barroso • José Joaquim Seabra • Félix Gaspar de Barros e Almeida • Augusto Tavares de Lira • Esmeraldino Olímpio Torres Bandeira • Rivadávia da Cunha Correia • Uladislau Herculano de Freitas • Carlos Maximiliano Pereira dos Santos • Amaro Cavalcanti • Urbano Santos da Costa Araújo • Alfredo Pinto Vieira de Melo • Ferreira Chaves • João Luís Alves • Aníbal Freire da Fonseca • Afonso Pena Júnior • Augusto Viana do Castelo

2.ª, 3.ª e 4.ª
Repúblicas Gabriel Loureiro Bernardes • Afrânio de Melo Franco • Osvaldo Aranha • Joaquim Maurício Cardoso • Francisco Campos • Afrânio de Melo Franco • Francisco Antunes Maciel Júnior • Vicente Rao • Agamenon Magalhães • José Carlos de Macedo Soares • Francisco Campos • Alexandre Marcondes Machado Filho • Fernando Antunes • Alexandre Marcondes Machado Filho • Agamenon Magalhães • Antônio de Sampaio Dória • Carlos Luz • Benedito Costa Neto • Adroaldo Mesquita da Costa • Honório Fernandes Monteiro • Adroaldo Tourinho Junqueira Aires • José Francisco Bias Fortes • Negrão de Lima • Tancredo Neves • Miguel Seabra Fagundes • Alexandre Marcondes Machado Filho • José Eduardo do Prado Kelly • Francisco de Meneses Pimentel • Nereu Ramos • Eurico de Aguiar Sales • Carlos Cirilo Júnior • Armando Falcão • Oscar Pedroso Horta • José Martins Rodrigues • Tancredo Neves • Alfredo Nasser • João Mangabeira • Carlos Molinari Cairoli • Abelardo de Araújo Jurema

Regime Militar
(5.ª República) Luís Antônio da Gama e Silva • Milton Campos • Luís Viana Filho • Juracy Magalhães • Mem de Azambuja Sá • Luís Viana Filho • Carlos Medeiros Silva • Luís Antônio da Gama e Silva • Alfredo Buzaid • Armando Falcão • Petrônio Portella • Golbery do Couto e Silva • Ibrahim Abi-Ackel

Nova República
(6.ª República) Fernando Lyra • Paulo Brossard • Oscar Dias Correia • Saulo Ramos • José Bernardo Cabral • Jarbas Passarinho • Célio Borja • Maurício José Corrêa • Alexandre de Paula Dupeyrat Martins • Nelson Jobim • Milton Seligman • Iris Rezende • José de Jesus Filho • Renan Calheiros • José Carlos Dias • José Gregori • Aloysio Nunes • Miguel Reale Júnior • Paulo de Tarso Ramos Ribeiro • Márcio Thomaz Bastos • Tarso Genro • Luiz Paulo Barreto • José Eduardo Cardozo


v • eMinistros do Interior do Brasil (1889 — 1990)
República Velha
(1ª República) Aristides Lobo • Cesário Alvim • Tristão de Alencar Araripe • José Higino Duarte Pereira • Fernando Lobo Leite Pereira • Alexandre Cassiano do Nascimento • Antônio Gonçalves Ferreira • Alberto Torres • Bernardino José de Campos Júnior • Amaro Cavalcanti • Epitácio Pessoa • Sabino Barroso • José Joaquim Seabra • Félix Gaspar de Barros e Almeida • Augusto Tavares de Lira • Esmeraldino Olímpio Torres Bandeira • Rivadávia da Cunha Correia • Uladislau Herculano de Freitas • Carlos Maximiliano Pereira dos Santos • Amaro Cavalcanti • Urbano Santos da Costa Araújo • Alfredo Pinto Vieira de Melo • Ferreira Chaves • João Luís Alves • Aníbal Freire da Fonseca • Afonso Pena Júnior • Augusto Viana do Castelo

2ª, 3ª e 4ª
Repúblicas Gabriel Loureiro Bernardes • Afrânio de Melo Franco • Osvaldo Aranha • Joaquim Maurício Cardoso • Francisco Campos • Afrânio de Melo Franco • Francisco Antunes Maciel Júnior • Vicente Rao • Agamenon Magalhães • José Carlos de Macedo Soares • Francisco Campos • Alexandre Marcondes Machado Filho • Fernando Antunes • Alexandre Marcondes Machado Filho • Agamenon Magalhães • Antônio de Sampaio Dória • Carlos Luz • Benedito Costa Neto • Adroaldo Mesquita da Costa • Honório Fernandes Monteiro • Adroaldo Tourinho Junqueira Aires • José Francisco Bias Fortes • Negrão de Lima • Tancredo Neves • Miguel Seabra Fagundes • Alexandre Marcondes Machado Filho • José Eduardo do Prado Kelly • Francisco de Meneses Pimentel • Nereu Ramos • Eurico de Aguiar Sales • Carlos Cirilo Júnior • Armando Falcão • Oscar Pedroso Horta • José Martins Rodrigues • Tancredo Neves • Alfredo Nasser • João Mangabeira • Carlos Molinari Cairoli • Abelardo de Araújo Jurema

Ditadura Militar
(5ª República) Luís Antônio da Gama e Silva • Milton Campos • Luís Viana Filho • Juracy Magalhães • Mem de Azambuja Sá • Luís Viana Filho • Carlos Medeiros Silva • Afonso Augusto de Albuquerque Lima • José Costa Cavalcanti • Maurício Rangel Reis • Mário Andreazza

Nova República
(6ª República) Ronaldo Costa Couto • Joaquim Francisco • João Alves Filho


v • eMinistros dos Transportes do Brasil (1861 — 2012)
Segundo reinado
(D. Pedro II) Joaquim José Inácio de Barros • Manuel Felizardo de Sousa e Melo • Antônio Coelho de Sá e Albuquerque • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • Pedro de Alcântara Bellegarde • Domiciano Leite Ribeiro • João Pedro Dias Vieira • Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá • Antônio Francisco de Paula Sousa • Sousa Dantas • Joaquim Antão Fernandes Leão • Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque • Jerônimo José Teixeira Júnior • João Alfredo Correia de Oliveira • Teodoro Machado Freire Pereira da Silva • Cândido Borges Monteiro • Francisco do Rego Barros Barreto • José Fernandes da Costa Pereira Júnior • Tomás José Coelho de Almeida • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • Manuel Buarque de Macedo • Pedro Luís Pereira de Sousa • José Antônio Saraiva • Manuel Alves de Araújo • André Augusto de Pádua Fleury • Lourenço Cavalcanti de Albuquerque • Henrique Francisco d'Ávila • Afonso Augusto Moreira Pena • Antônio Carneiro da Rocha • João Ferreira de Moura • Antônio da Silva Prado • Rodrigo Augusto da Silva • Antônio da Silva Prado • Rodrigo Augusto da Silva • Lourenço Cavalcanti de Albuquerque

República Velha
(1.ª República) Quintino Bocaiuva • Demétrio Nunes Ribeiro • Francisco Glicério • Henrique Pereira de Lucena • João Barbalho Uchôa Cavalcanti • Antão Gonçalves de Faria • Serzedelo Correia • Antônio Paulino Limpo de Abreu • Antônio Francisco de Paula Sousa • João Filipe Pereira • Bibiano Sérgio Macedo Costallat • Antônio Olinto dos Santos Pires • Joaquim Murtinho • Dionísio Evangelista de Castro Cerqueira • Sebastião Eurico Gonçalves de Lacerda • Jerônimo Rodrigues de Morais Jardim • Severino Vieira • Alfredo Eugênio de Almeida Maia • Epitácio Pessoa • Alfredo Eugênio de Almeida Maia • Antônio Augusto da Silva • Lauro Müller • Miguel Calmon du Pin e Almeida • Francisco Sá • José Joaquim Seabra • Pedro Manuel de Toledo • José Barbosa Gonçalves • Augusto Tavares de Lira • Afrânio de Melo Franco • José Pires do Rio • Francisco Sá • Vítor Konder

2.ª, 3.ª e 4.ª
Repúblicas Paulo de Morais Barros • Juarez Távora • Paulo de Morais Barros • José Américo de Almeida • Fernando Augusto de Almeida Brandão • João Marques dos Reis • Joaquim Licínio de Sousa Almeida • João de Mendonça Lima • Érico Delamare • Maurício Joppert da Silva • Edmundo de Macedo Soares e Silva • Luís Augusto da Silva Vieira • Clóvis Pestana • João Valdetaro de Amorim e Mello • Álvaro Pereira de Sousa Lima • Francisco Mendes • José Américo de Almeida • Lucas Lopes • Rodrigo Otávio Jordão Ramos • Otávio Marcondes Ferraz • Lucas Lopes • Lúcio Martins Meira • Ernani do Amaral Peixoto • Clóvis Pestana • Hélio Cruz de Oliveira • Virgílio Távora • Hélio de Almeida • Expedito Machado da Ponte

Ditadura Militar
(5.ª República) Hélio Cruz de Oliveira • Augusto Rademaker • Juarez Távora • José Crisanto Seabra Fagundes • Newton Tornaghi • Jaime Brasílio de Araújo • Mário Andreazza • Dirceu Araújo Nogueira • Eliseu Resende • Cloraldino Soares Severo

Nova República
(6.ª República) Affonso Camargo Neto • José Reinaldo Tavares • Ozires Silva • Eduardo de Freitas Teixeira • João Eduardo Cerdeira de Santana • Affonso Camargo Neto • Alberto Goldman • Margarida Coimbra do Nascimento • Rubens Bayma Denys • Odacir Klein • Alcides José Saldanha • Eliseu Padilha • Alderico Jefferson da Silva Lima • João Henrique de Almeida Sousa • Anderson Adauto • Alfredo Pereira do Nascimento • Paulo Sérgio Passos • Alfredo Pereira do Nascimento • Paulo Sérgio Passos


v • ePresidentes do Brasil (1889–presente)
Presidencialismo no Brasil • Palácio do Planalto • Palácio da Alvorada • Granja do Torto
República Velha (1889–1930) Deodoro da Fonseca • Floriano Peixoto • Prudente de Morais • Manuel Vitorino • Campos Sales • Rodrigues Alves • Afonso Pena • Nilo Peçanha • Hermes da Fonseca • Venceslau Brás • Rodrigues Alves • Delfim Moreira • Epitácio Pessoa • Artur Bernardes • Washington Luís • Júlio Prestes
Era Vargas (1930–1945) Junta de 1930 • Getúlio Vargas
Período populista (1945–1964) José Linhares • Eurico Gaspar Dutra • Getúlio Vargas • Café Filho • Carlos Luz • Nereu Ramos • Juscelino Kubitschek • Jânio Quadros • Ranieri Mazzilli • João Goulart
Ditadura militar (1964–1985) Ranieri Mazzilli • Castelo Branco • Costa e Silva • Junta de 1969 • Emílio Garrastazu Médici • Ernesto Geisel • João Figueiredo
Nova República (1985–) Tancredo Neves - José Sarney • Fernando Collor de Mello • Itamar Franco • Fernando Henrique Cardoso • Luiz Inácio Lula da Silva • Dilma Rousseff

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