terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

BRASIL COLÔNIA

Brasil ColôniaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Brasil
Colônia de Portugal

1530 – 1815 →



Bandeira Brasão


Continente América do Sul
Capital Salvador (1549–1763)
Rio de Janeiro (1763–1815)
Língua oficial Português
Religião Catolicismo
Governo Monarquia absoluta
História
• 22 de abril de 1530 Fim do período pré-colonial, iniciado em 1501, um ano após a descoberta do território pelos europeus, em 1500, território, este, que, posteriormente, viria a ser chamado de Brasil.
• 1707 - 1709 Guerra dos Emboabas
• 1789 Inconfidência Mineira
• 1794 Conjuração Carioca
• 1815 Criação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Moeda Réis
Brasil Colônia ou Brasil colonial é o período colonial brasileiro da forma definida pela historiografia, em que o território brasileiro era em uma colônia do império ultramarino português. É marcado pelo início do povoamento (fim do período pré-colonial brasileiro, em 1530) e não do descobrimento do Brasil pelos portugueses,[1] se estendendo até a sua elevação a reino unido com Portugal, em 1815.

De observar que o termo "Brasil Colônia" é anacrônico, uma vez que os títulos oficiais do Brasil durante aquele período foram os de "estado" e mais tarde "reino", nunca sendo referido oficialmente como "colônia".

A economia do período é caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava (ver escravidão no Brasil), e apesar das grandes diferenças regionais, manteve-se, no período colonial, a unidade linguística e formou-se o povo brasileiro, junção e miscigenação de europeus portugueses, africanos e ameríndios, formando uma cultura autóctone característica.

Índice [esconder]
1 História
1.1 Capitanias Hereditárias
1.2 A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII
1.2.1 Administração colonial
1.2.2 A economia açucareira
1.2.3 A sociedade colonial
1.2.4 Alimentação no Brasil colônia
1.2.5 Invasões francesas do Brasil
1.2.6 Invasões holandesas do Brasil
1.2.7 Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes
1.3 O século do ouro: século XVIII
1.4 Identidade e nacionalidade
1.4.1 Revoltas coloniais e conflitos
2 Arte Colonial
3 Referências
4 Ver também

[editar] História
Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500. Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1904).De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz, o contato dos portugueses com a terra limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil e também de patrulha. É a partir de 1531, devido à ameaça francesa, que a nova colônia passará a ser povoada, durante a expedição de Martim Afonso de Sousa.[1] Em 1532, é fundada a vila de São Vicente.

[editar] Capitanias HereditáriasHistória do Brasil

Este artigo faz parte de uma série
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Era pré-cabralina[Expandir]
· Pindorama
· Povoamento
· Nativos
Colônia do Brasil[Expandir]
· Descobrimento
· Tordesilhas
· Período pré-colonial
· Caminha
· Engenhos
· Feitorias
· Sesmarias
· Capitanias
· Pacto Colonial
· União Ibérica
· Franceses
· Holandeses
· Guerra Luso-Holandesa
· Insurreição Pernambucana
· Bandeirantes
· Sertanismo
· Entradas e bandeiras
· Tráfico negreiro
· Quilombos e quilombolas
· Palmares
· Ganga Zumba
· Zumbi
· Missões jesuíticas
· Guerra Guaranítica
· Ciclo da pecuária
· Guerra dos Mascates
· Guerra dos Emboabas
· Ciclo do ouro
· Capitação
· Quilombo do Campo Grande
· Derrama
· Inconfidência Mineira
· I. Baiana
· Conjuração Carioca
· Abertura dos portos
· Transferência da corte portuguesa para o Brasil
Reino Unido com Portugal[Expandir]
Império do Brasil[Expandir]
· Pedro I
· Fico
· Independência
· Primeiro Reinado
· Equador
· Cisplatina
· Abdicação
· Regência
· Ato Adicional
· Balaiada
· Sabinada
· Cabanada
· Cabanagem
· Malês
· Farroupilha
· Pedro II
· Maioridade
· Segundo reinado
· Revoltas Liberais
· Revolta Praieira
· Mauá
· Questão Christie
· Guerra do Uruguai
· Guerra do Prata
· Guerra do Paraguai
· Caxias
· Osório
· Abolição
· Republicanos
Primeira República[Expandir]
· 15 de novembro
· Deodoro
· Floriano
· República da Espada
· República Velha
· Rebeliões
· Coronelismo
· Café-com-leite
· Política dos Governadores
· Guerra de Canudos
· Revolta da Armada
· Revolução Federalista
· Ciclo da borracha
· Revolução Acriana
· Guerra do Contestado
· Primeira Guerra Mundial
· Tenentismo
· Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
· Revolução de 1923
· Revolta Paulista de 1924
· Coluna Prestes
Era Vargas[Expandir]
· Revolução de 1930
· Revolução Paulista
· Integralismo
· ANL
· Intentona
· Estado Novo
· Segunda Guerra Mundial
Segunda República[Expandir]
· Mar de Lama
· Anos JK
· Plano de Metas
· Reformas de base
· Comício da Central
· Construção de Brasília
Regime militar[Expandir]
· Golpe
· Greves operárias
· Diretas Já
Nova República[Expandir]
· Plebiscito de 1993
· Plano Real
· Referendo de 2005
Constituições[Expandir]
· Mandioca
· 1824
· 1891
· 1934
· 1937
· 1946
· 1967
· 1988
Listagens[Expandir]
Capitais
Governantes
Reis
Presidentes
Primeiros-ministros
Deputados
Senadores
Chanceleres
Governadores coloniais
Famílias políticas
Temáticas[Expandir]
Conflitos
Economia
Militar
Cultura
Educação
Colonização
Escravidão
Industrialização
Direito do trabalho
ver • editar

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Portal Brasil

Ver artigo principal: Capitanias do Brasil
Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa portuguesa lança mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.

A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias diversas.

[editar] A fase do açúcar e as capitanias hereditárias - séculos XVI e XVII
Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto.O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa, onde alcançava grande valor de venda. Após as experiências positivas de cultivo na região Nordeste do Brasil, já que a cana se adaptou bem ao clima e ao solo, teve início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em capitanias hereditárias. O território foi dividido em quinze faixas de terras doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.

Ver artigo principal: Capitanias do Brasil
Em geral, o sistema fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco, que focaram no cultivo da cana-de-açúcar, foram as únicas que apresentaram resultados, graças aos investimentos do rei e de empresários.

[editar] Administração colonialVer artigo principal: Estado do Brasil
Ver artigo principal: Estado do Maranhão
Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil um Governo-Geral como forma de centralizar a administração, tendo mais controle da colônia. As capitanias hereditárias fracassadas foram transformadas em capitanias gerais.

O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, que recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.

Também começavam a existir câmaras municipais, órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.

As instituições municipais eram compostas por um alcaide que tinha funções administrativas e judiciais, juizes ordinários, vereadores, almotacés e os homens bons.

As juntas do povo decidiam sobre diversos assuntos da Capitania

A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país. Além disso, Salvador como cidade litorânea, exercia grande papel na facilitação de envio dos produtos canavieiros à Europa, via Navios.

[editar] A economia açucareiraVer artigo principal: Ciclo da cana-de-açúcar

Um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco colonial, pelo pintor neerlandês Frans Post (século XVII).A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar, destacou-se, também, a produção de tabaco e de algodão.

As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.

O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram Pernambuco, Bahia, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo).

O pacto colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (colônia) só podia fazer comércio com a metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a metrópole produzisse.

O monopólio comercial foi, de certa forma, imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. A Inglaterra havia feito uma aliança com Portugal, oferecendo apoio militar em meio a uma guerra pela sucessão da Coroa Espanhola e ajuda diplomática a Portugal, em troca, os portugueses abriam seus portos a manufaturas britânicas, já que Portugal não tinha grandes indústrias. Nessa época, Portugal e suas colônias, inclusive o Brasil, foram abastecidas com tais produtos. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente comercialmente da Inglaterra. O Tratado de Methuen foi uma das alianças luso-britânicas.

A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.

[editar] A sociedade colonialA sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

[editar] Alimentação no Brasil colôniaOs portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho, rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.

Alimentação diferente experimentaram os moradores de Recife e Olinda durante a invasão holandesa (1624-1625 e 1630-1654), uma vez que vinha da Holanda o toucinho, manteiga, azeite, vinho, aguardente, peixe seco, bacalhau, trigo, carne salgada, fava, ervilha, cevada e feijão. Tanto nas casas mais humildes como nas dos senhores de engenho, as refeições eram feitas utilizando a mão, devido à ausência de garfo, este só começando a integrar o dia a dia a partir o século XIX. Outro costume de todas as classes era o de comer sentado no chão.[2]

As bebidas alcoólicas consumidas eram principalmente a bagaceira e o vinho, trazidos de Portugal. Nos engenhos de açúcar logo foi descoberto o vinho de cana, ou seja, o caldo de cana fermentado, muito apreciado pelos escravos. Na primeira metade do século XVII descobriu-se que os subprodutos da produção do açúcar, o melaço e as espumas, misturados com água fermentavam e podiam ser destilados obtendo-se a cachaça. Ela também podia ser fabricada com o vinho de cana. Devido ao baixo preço e facilidade de produção, aos poucos foi caindo no gosto da população, ao menos entre os escravos e as pessoas de baixo poder aquisitivo. Com o tempo, as classes abastadas foram paulatinamente também adotando a cachaça[3].

[editar] Invasões francesas do BrasilVer artigo principal: Invasões francesas do Brasil
Os franceses, liderados por Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, fazendo com que a Coroa Portuguesa viesse para o Brasil. Quando D. João VI chegou no Brasil, trouxe diversas melhorias ao país, causando a revolta do Porto. A revolta na cidade do Porto (Portugal) queria tirar o poder de D. João VI, transferir esse poder para uma assembleia de representantes eleitos pelo povo (corte), escrever uma constituição e anular as medidas de D. João VI em relação ao Brasil.

[editar] Invasões holandesas do BrasilVer artigo principal: Invasões holandesas do Brasil
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de neerlandeses. Interessados no comércio de açúcar, os neerlandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversas obras em Recife, modernizando a cidade.

[editar] Expansão territorial: bandeiras e bandeirantesForam os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetravam no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Evolução territorial do Brasil Colônia:

1534
Capitanias hereditárias
1573
Dois estados
1709
Expansão além do Tratado de Tordesilhas
1789
No momento da Inconfidência Mineira
[editar] O século do ouro: século XVIIIVer artigo principal: Ciclo do Ouro

Vista de Ouro Preto, em Minas Gerais, uma das principais cidade do Ciclo do Ouro.Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o Quinto do ouro|quinto. O quinto era o imposto cobrado pela Coroa Portuguesa equivalente a um quinto (20%) de todo o ouro que fosse encontrado no Brasil, esse imposto era cobrado nas casas de fundição, responsáveis por fundir o ouro, dessa forma, a cobrança dos impostos era mais rigorosa.

A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.

Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o Aleijadinho.

Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera.

Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, e impedir a evasão fiscal e o contrabando de ouro, a capital do país foi transferida para o Rio de Janeiro.

[editar] Identidade e nacionalidadeOs naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas (português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.

[editar] Revoltas coloniais e conflitosEm função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

Entrincheiramento de Iguape: A força portuguesa, liderados por Pero de Góis, ao desembarcar na barra de Icapara, em Iguape, foram recebidos sob o fogo da artilharia, sendo desbaratada. Na retirada, os sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do Icapara, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de arcabuz.
Guerra dos Emboabas: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro das minas.
Guerra de Iguape: Ocorreu entre os anos de 1534 e 1536, na região de São Vicente, São Paulo. Ruy Garcia de Moschera e o "Bacharel de Cananeia", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês, capturado em Cananeia e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes.
Guerra dos Mascates: que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco.
Guerras Guaraníticas: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os índios guaranis catequizados pelos jesuítas, de 1751 a 1758.
Revolta de Felipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Felipe dos Santos Freire foi preso e condenado à morte pela coroa portuguesa.
Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português reprimiu violentamente o movimento.
Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros queriam a independência da região de Minas Gerais mais o Rio de Janeiro de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.
Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.
[editar] Arte ColonialVer artigo principal: Arte colonial no Brasil
Referências↑ a b Cancian, Renato. Período Pré-Colonial. Página visitada em 3 de janeiro de 2012.
↑ Lima, Cláudia. Tachos e panelas: historiografia da alimentação brasileira. Recife: Ed. da autora, 1999. 2ª Ed. 310p. ISBN 8590103218
↑ Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 9788588193628
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
Fausto, Boris - História do Brasil. 12a edição. São Paulo, SP: EDUSP: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. ISBN 85-314-0240-9.
Donato, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.
BUENO, Eduardo. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999. 288 p. il. ISBN 85-7302-252-3
A construção do Brasil. Editora Vera Cruz
1824 - A Primeira Constituição Brasileira Constituição Política do Império do Brasil
Diálogos das Grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão(Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa)
Pimenta, João Paulo Garrido. Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano. Almanack braziliense, nº03, 2006.
O município no Brasil-Colônia
A incidência do ISS no local da prestação
YOUNG, Ernesto G. Subsídios para a História de Iguape e seus Fundadores. Revista do IHGSP, vol VII, São Paulo, 1902 pp. 286–298.
[editar] Ver tambémImpério Português
Cronologia do Brasil Colonial



Precedido por
Período pré-colonial Brasil colonial
1530 - 1815 Sucedido por
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

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Ásia Oriental e Oceânia: Bante (séc. XVI-XVIII) • Flores (século XVI-XIX) • Macau, como estabelecimento português, colónia e província ultramarina (1557-1976); como território chinês sob administração portuguesa (1976-1999) • Macáçar (1512-1665) • Malaca Portuguesa (1511-1641) • Molucas (Amboina 1576-1605, Ternate 1522-1575, Tidore 1578-1650) • Nagasaki (1571-1639) • Timor Português (Timor-Leste), como colónia e província ultramarina (1642-1975), invadida pela Indonésia, sob o nome de Timor Timur (1975-1999), como protectorado (1999-2002)
América do Norte: Terra Nova (1501–1570?) • Labrador (1501-1570?) Nova Escócia (1519–1570?)
América Central e do Sul: Brasil (1500-1822) • Barbados (1536-1620) • Província Cisplatina (1808-1822) • Guiana Francesa (1809-1817) • Colônia do Sacramento (1680-1777) • (Colonização do Brasil)
Madeira e Açores Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1832, quando se tornaram províncias de Portugal. A partir de então passaram a ser consideradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não como colónias. Hoje são regiões autónomas de Portugal.

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