sexta-feira, 20 de maio de 2011

REI HENRIQUE III DE ORANGE

Inglaterra - História 11ºano
Este blog foi criado no âmbito da disciplina de História A do 11º ano. Nele iremos desenvolver a demografia, população, política e economia da Inglaterra nos séculos XVI, XVII e XVIII...





Domingo, 20 de Março de 2011A revolução Gloriosa e a Bill of rights

Desembarque de Guilherme de Orange
5/11/1688
Como sabemos, após a morte de Oliver Cromwell a monarquia é restaurada e é Carlos II quem se encontra no trono.


Após a morte de Carlos II sobe ao trono o seu irmão Jaime II que era extremamente autoritário e fanaticamente católico.


Isso causava descontentamento ao ingleses que pediram ajuda a Guilherme de Orange, seu genro, casado com a filha mais velha do rei, Maria.
Então, em Novembro de 1688 Guilherme desembarca em Inglaterra e obriga Jaime II a fugir.
Maria e o seu marido assumem o trono sob a condição de jurarem a Bill of rights que previa certas restrições ao poder real e obrigava à realização de sessões parlamentares e eleições regulares. Tanto a revolução como o documento se trataram de uma reforma institucional da máxima importância, que modernizou a estrutura governativa do país, na medida em que negava o direito divino dos Monarcas.
A Bill of Rights ainda hoje é um texto fundamental: os direitos estabelecidos como eleição livre do Parlamento, direito de livre debate e imunidade para os deputados, cobrança de impostos somente com a aprovação parlamentar e proibição de manter um Exército regular sem o consentimento do Parlamento, etc. ainda estão em vigor nas democracias europeias.





Fonte: http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/decbill.htm
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4233327,00.html
infopedia.com


Trabalho por Helena Fernandes
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Terça-feira, 15 de Março de 2011A ditadura de Oliver Cromwell
Oliver Cromwell foi um militar e político britânico, conhecido como um dos líderes da Guerra Civil Inglesa, movimento que derrubou Carlos I e levou à instauração de uma república puritana na Grã-Bretanha.
Cromwell desempenhou um papel fulcral na derrota das forças leais a Carlos I, pondo fim ao poder absoluto da monarquia britânica.


Dominio politico:
Na sequência da vitória, a monarquia foi abolida e, entre 1649 e 1653, o país tornou-se uma república (denominada "Commonwealth of England"), mais de cem anos antes da Revolução Francesa.
Muitas das acções de Cromwell que se seguiram ao fim da guerra civil parecem-nos hoje pouco sábias ou hipócritas. Ele, que se intitulou de Lord protector, foi cruel no controle das revoltas que ocorreram dentro do próprio exército no final da guerra (ligadas a falhanços no pagamento das tropas) e mostrou pouca simpatia pelos Levellers, um movimento igualitário que contribuiu fortemente para a causa do parlamento.
Embora tenha lutado contra o absolutismo também chegou a dissolver o parlamento.
Durante seu governo (1653-1658) tornou a Grã Bretanha numa grande potência naval e o prestígio internacional da Inglaterra cresceu bastante. Reorganizou a fazenda pública, fomentou a liberalização do comércio, reformou a igreja nacional segundo princípios de tolerância, embora perseguisse os católicos, e promoveu o desenvolvimento das universidades. Na política externa, o destaque maior foi a aliança que estabeleceu com a França contra a Espanha. Sob seu governo, a Inglaterra assumiu a liderança dos países protestantes europeus.
A sua política externa levou a um conflito com a República dos Sete Países Baixos, em 1652 - a Primeira Guerra Anglo-Holandesa, que acabou por ser vencida pelo almirante Robert Blake, em 1654.


Os actos de navegação:
Estabelecia que todas as mercadorias importadas por qualquer país europeu fossem transportadas por navios ingleses ou pelos próprios países. Em 1652, especificou-se que o Capitão e pelo menos três quartos da tripulação dos navios deveriam ser britânicos. Isto provocou uma forte reacção dos holandeses que obtinham grandes lucros com o comércio marítimo inglês. Os dois países mergulharam numa guerra que durou dois anos, terminando em 1654 com a vitória da Inglaterra, marcando o início efectivo de sua hegemonia marítima.






Trabalho por: Eduardo
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As dinastias absolutistas - Stuart
Inicia-se então a dinastia de Stuart com a subida ao trono de Jaime VI da Escócia - Jaime I de Inglaterra.
Esta dinastia governou durante 111 anos, cobrindo praticamente todo o século XVII, um período extremamente agitado politicamente, de muita instabilidade civil interna, de pestes e guerras.


Esta dinastia teve 6 monarcas:
- Jaime I
- Carlos I
- Carlos II
- Jaime II
- Maria II
- Ana I


Jaime I




Tentou, por várias vezes, unir a Inglaterra com a Escócia, mas nunca conseguiu. Auto proclamou-se Rei da Grã-Bretanha, embora Francis Bacon lhe tenha dito que não poderia usar esse nome em nenhum processo legal.
Esteve perante vários conflitos religiosos e, durante o seu reinado publicou-se uma bíblia traduzida - a bíblia do Rei James. Aumentou a caçada às bruxas e terminou a guerra com a Espanha em 1604
Em 1605, deu-se a conspiração da pólvora.
Jaime I dissolveu o parlamento em 1611, mas como o seu governo se mostrava algo desastroso convocou o parlamento em 1614. Voltou a dissolve-lo e governou durante 7 anos sem o mesmo.




Carlos I


Era filho de Jaime I e por isso o herdeiro de trono.
O Parlamento e o rei não gozavam de boas relações. Reunia e dissolvia o parlamento quando precisava da aprovação de impostos. As ilegalidades do rei levaram a criação da petição de direitos, a qual foi forçado a assinar.
Não contente, dissolve o Parlamento e governa os "onze anos de tirania".
Tal acontecimento vai levar à República de Cromwell e à execução de Carlos I em 1649.


Carlos II




Embora tenha tentado a invasão da Inglaterra em 1651, Carlos II apenas subiu ao trono após a morte de Oliver Cromwell. Foi casado com a princesa Catarina de Bragança, filha de João IV de Portugal.


O casamento deu tanto a Inglaterra como a Portugal vários beneficios comercias como os portos de Tanger e de Bombaim.
Apesar de ter tido inúmeros filhos ilegítimos, o casamento não resultou em herdeiros. É então sucedido por Jaime II.
Converte-se, no leito da sua morte, ao catolicismo, tornando-se assim, o primeiro rei católico após a morte de Maria I.


Jaime II




A sua conversão ao catolicismo (1668) provocou uma oposição dos protestantes, que era herdeiro ao trono inglês. Em 1679, deflagra-se a crise da exclusão, movida pelos protestantes mais radicais, que desejam excluí-lo da linha sucessória. É nesse conflito que surgem os primeiros partidos ingleses, os Whigs, que o querem excluir, e os Tories, que querem ver respeitada a sucessão rigorosamente.
Em 1685, Jaime II sucedeu ao irmão. Embora bem aceito por um país que poucas décadas antes vivera uma guerra civil irritou enormemente os súditos com medidas, quase ilegais, de tolerância e encorajamento aos católicos.
Acabou deposto com a Revolução Gloriosa, levada a cabo pela sua filha Maria II e pelo genro Guilherme de Orange.
Jaime tentou inutilmente recapturar o trono o que o levou a fugir para França e passar la os seus últimos anos de vida.


Maria II
Ao contrário do pai, Maria era protestante e foi isso que a levou, juntamente com seu marido, a iniciar a revolução religiosa que depôs o seu pai.
A pedido de alguns protestantes, Maria e Guilherme de Orange invadiram a Inglaterra. Jaime sem apoio fugiu.
Durante o seu reinado é aprovada a Bill of rights que estableceu restrições na prerrogativa real, declarou que o Soberano não poderia suspender leis aprovadas pelo Parlamento, elevar taxas sem o consentimento parlamentar ou interferir nas eleições parlamentares.
O Bill of Rights também estabeleceu que o próximo na linha de sucessão ao trono inglês. Primeiro seria qualquer filho de Guilherme III e Maria I e caso eles não tivessem filhos seria Ana, irmã de Maria II, ou qualquer filho desta. E por último qualquer filho de Guilherme III com um casamento após a morte da rainha.
Maria morreu de varíola.


Ana I
Foi a ultima monarca da casa de Stuart e viria a ser sucedida por um primo afastado: Jorge I da casa de Hanôver.
Ana fez o possível para estabelecer amizades com o parlamento. Como forma disso, ela estabelecia majestosos jantares e oferecia presentes caros. Estava sempre presente nas reuniões parlamentares, mesmo as com menos importância.
Durante o seu reinado expandiu o território das 13 colónias na América do Norte, e decretou a exploração de alguns produtos na Geórgia e Virgínia. Também conquistou o Suriname em 1710, sendo um grande passo para a economia inglesa, já que muitos produtos tropicais foram exportados.

Trabalho por Helena Fernandes
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Domingo, 6 de Março de 2011As dinastias absolutistas - Tudor
Apenas durante duas dinastias o absolutismo prevaleceu na sociedade inglesa.

Rosa de Tudor e Brasão da casa de Tudor

Teve início após a guerra das Duas Rosas. A guerra terminou com o inicio da Dinastia de Tudor.


Esta dinastia teve, ao todo, 6 monarcas:
- Henrique VII
- Henrique VIII
- Edward VI
- Jane Gray
- Maria I
- Isabel I


Henrique VII


O seu exército derrotou e levou a morte Ricardo III na Batalha de Bosworth Field.


Foi aclamado rei sem oposição e casou com Isabel de York, a herdeira da família inimiga, o que colocou fim na Guerra das Rosas.


Manteve nobreza sob controle e aumentou a carga fiscal sobre a mesma. Dedicou-se, também, à reconstrução do reino que tinha sido devastado pela guerra civil, desistindo de arriscados confrontos.
Investiu na construção de uma frota comercial para desenvolver o comércio marítimo.
Restaurou as relações diplomáticas com França, e Escócia e estabeleceu laços reais com a Espanha dos Reis Católicos.




Henrique VIII


Ficou celebre pela separação da Igreja Católica Romana e pela instituição da Igreja Anglicana.
Como do seu primeiro casamento apenas resultou uma filha - futura Maria I de Inglaterra - o seu desejo de produzir um herdeiro e a sua relação com Ana Bolena levaram-no a procurar a dissolução do casamento com Catarina de Aragão. Tal foi-lhe negado pelo Vaticano. Frustrado, Henrique VIII ignorou a lei canónica que o impedia de se unir a outra mulher e casou com Ana Bolena a 25 de Janeiro de 1533.
Tal acto valeu-lhe a excomunhão, declarada por Clemente VII, que o levou ao rompimento com a Igreja Católica e a formação da Igreja anglicana. Dissolveu mosteiros e apoderou-se de muitos dos haveres da Igreja.




Mantinha uma longa rivalidade com França que apenas foi cessada em 1546.


Henrique VIII incrementou muito o poderio marítimo inglês, estabelecendo portos em Woolwich e Deptford no Rio Tamisa no sudeste de Londres, e instituindo uma marinha eficiente.


Edward VI


Como contava apenas dez anos quando o seu pai morreu, o reino foi dirigido pelo seu tio Edward Seymour (que foi substituido) e John Dudley.
Foi durante este reinado, que a cisão com a Igreja Católica se afirmou e se implantou o Anglicanismo por via da força.
Crê-se que o rei Edward tenha contraído tuberculose ou que tenha herdado a doença da sílfili), que lhe foi fatal. Somente com 16 anos e vendo o seu fim a aproximar-se indicou para a sua sucessão Jane Grey, por poder continuar a linha de governo protestante (ao contrário da sua meia-irmã Maria Tudor, católica).


Jane Grey



Execução de Jane Grey por Paul Delaroche
Foi rainha apenas por 9 dias, porém foi retirada do trono por Maria I e depois condenada e executada, com apenas 16 anos, por traição.
















Maria I


É lembrada, essencialmente pela sua tentativa de restabelecer o catolicismo como religião oficial.
Para tal mandou perseguir e executar cerca de 300 alegados heréticos. Obteve o cognome Bloody Mary (Maria, a Sanguinária).
Remodelou os conselheiro reais de modo a que não se opusessem às suas acções.
Validou o casamento de Henrique VIII de Inglaterra com Catarina de Aragão, repondo assim a sua legitimidade.
Perante a corrupção que se vivia na Inglaterra, a rainha ordenou a diminuição das despesas da casa real. Maria reduziu os impostos, criou direitos aduaneiros sobre a importação de fazendas e taxou a importação de vinhos franceses. Mas, tais medidas, que pretendiam ajudar aos mais pobres, provocaram a retração comercial.
Abriu novas rotas comerciais em África - Marrocos, que forneceu o açúcar e o salitre, e Guiné, uma fonte de ouro.


Isabel I
O período em que reinou - conhecido como Era Dourada - foi de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação do Império Britânico, pela produção artística crescente - surge William Shakespeare -, no campo da navegação, na área do pensamento - Francis Bacon - e nas primeiras tentativas de colonização da América do Norte.
Entrou em conflitos com a França, a Escócia e Espanha.
Ficou conhecida como a Rainha Virgem.
Isabel I não deixou descendência directa, mas numa das três lendas que se ouvem, diz-se que nomeou o seu primo Jaime VI da Escócia.


Fonte:
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RBDTudor.html
wikipedia.com
Couto, C.; Rosas, M A; (2009) "O tempo da História" - 1ª Parte - História A 11º ano. Porto: Porto Editora


trabalho por: Helena Fernandes
Publicada por Helena Fernandes em 04:33 1 comentários Enviar a mensagem por e-mail
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Helena Fernandes
Vila Nova de Gaia, Porto, Portugal
Aluna que frequenta o 11º ano no curso de Línguas e Humanidades na escola secundária Almeida Garrett
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