10526 - EDUARDO VII DA INGLATERRA

Albert Edward, Rei Eduardo VII da Grã-Bretanha e Irlanda
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(1841 - 1910)
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Soberano do Reino Unido de Grã Bretanha e Irlanda e dos domínios britânicos e imperador de Índia (1901-1910) nascido no Buckingham Palace, em Londres, um monarca imensamente popular e afável e um líder da sociedade. Segunda criança e filho primogênito da rainha Vitória e do príncipe consorte Albert de Saxe-Coburg-Gotha, e príncipe criado de Gales, teve importante educação privada, cursou a Edinburgh University, a Oxford University e a Cambridge University. Foi primeiro membro da família real a viajar pelos Estados Unidos (1860). Falava francês, alemão, espanhol e italiano, e visitou várias outras partes do mundo em nome da família real, incluindo Itália, Espanha, Canadá, Índia, Egito, Dinamarca, França, Alemanha, Bélgica e Rússia. Após a morte do Príncipe Albert, tomou o assento do pai na House of Lords como Duque de Cornwall. Casou (1863) com Alexandra, filha primogênita do Rei Kristian IX da Dinamarca com quem teve seis crianças, Albert, o Duque de Clarence (1864-1892), George (1865-1936), Louise (1867-1931), Victoria (1868-1935), Maud (1869-1938) e Alexander que morreu em seguida ao nascimento. Enquanto príncipe viu-se envolvido em vários escândalos com mulheres, jogos, corridas de cavalo, etc, que sempre foram contornados com muito custo e sofrimentos sentimentais pela rainha mãe. Tornou-se rei com a morte da mãe, a Rainha Vitória (1901), o que pode se considerar como iniciada uma nova denominação da Casa Real: Sajonia-Coburgo-Gotha. Embora já tivesse 59 anos quando se tornou o rei, reconhecidamente deu mais vitalidade à monarquia. Fez várias visitas reais e assinou tratados internacionais com a França e Rússia e foi responsável pelo alinhamento franco-britânico contra a Alemanha. Apoiou as forças armadas e, politicamente, o favoreceu os Conservadores. Opôs-se ao voto das mulheres, o que não impediu que os Liberais ganhassem as eleições gerais (1906) o que gerou um conflito permanente com a Casa dos Lords até o final de seu reinado. Durante a disputa do Orçamento (1909), o rei apoiou uma Eleição Geral e uma reforma do Parlamento. Em meio a crise constitucional, o rei ficou muito doente e morreu no Palácio de Buckingham, em Londres, no dia 6º maio, 1910, deixando o trono e esta questão para seu filho dele, o Rei George V(1865-1936). Separada completamente de suas origens alemães, essa coroação representou definitivamente a final da Dinastia de Hanôver e mudança oficial para Casa de Windsor, uma alusão ao palácio real dessa cidade inglesa, construído por Jorge III para ser a residência dos reis, denominação que se tem conservado pelos monarcas britânicos. Também foi no seu reinado que se produziu a independência da maior parte de Irlanda (1922).
Figura copiada do site SPARTACUS EDUCATIONAL:
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