segunda-feira, 31 de maio de 2010

23 - O EGITO

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Nota: Se procura uma descrição detalhada da história da civilização faraónica, veja História do Antigo Egito.

Imagem satélite da região do Delta do Nilo.

Série
História do Egipto
Pré-História do Egito
Antigo Egito
Egito ptolemaico
Egito romano
Egito bizantino
Egito árabe
Egito otomano
Egito contemporâneo
Categoria: História do Egito
A História do Egito (AO 1945: Egipto) corresponde a uma das mais longas histórias de um território do mundo.

Índice [esconder]
1 Pré-História
2 Antigo Egito
3 O Egipto ptolemaico
4 O Egipto romano e bizantino
5 O domínio islâmico
5.1 A dinastia tulúnida e ikhshidid
5.2 Os fatímidas
6 O Egipto otomano (1517-1798)
7 Mehemet Ali e os seus sucessores
8 Independência
9 A era de Nasser (1952-1970)
10 O período Sadat
11 De Hosni Mubarak aos nossos dias
12 Referências


[editar] Pré-História
Ver artigo principal: Pré-História do Egipto
Durante o Paleolítico o clima do Egipto sofreu uma alteração, passando de um clima úmido e equatorial para um clima seco. O processo de desertificação da região que é hoje o Saara, concentrou no vale do rio Nilo as populações circundantes.

No quinto milénio a.C , o vale do Nilo, já com as características climáticas actuais, conheceu uma série de culturas neolíticas (Faium, Tasa, Merimde). Os habitantes do Egipto domesticaram animais como o porco, o boi e cabra e cultivaram o trigo, cevada e o linho.

O quarto milénio a.C. corresponde àquilo que a historiografia designa como o período pré-dinástico (ou proto-dinástico). Nele surge o cobre e na região do Alto Egipto surgem sucessivamente três civilizações: a badariense, a amratiense e gerzeense. Esta última civilização acabaria por se difundir por todo o território do Egipto.

[editar] Antigo Egito
O Antigo Egito é a civilização que se desenvolveu no vale inferior e no delta do rio Nilo entre 3100 a.C. e 30 a.C.. Entre 3200 a.C. e 2800 a.C. ocorreu a unificação dos reinos do Alto Egito e do Baixo Egipto por um soberano de nome Menés.

O estudo da civilização do Antigo Egipto formou-se como disciplina própria no século XIX com o nascimento da Egiptologia. Esta disciplina dividiu a história do Antigo Egipto em várias etapas. Assim, as duas primeiras dinastias egípcias correspondem à Época Tinita ou Arcaica. Neste período as formas culturais, artísticas, governamentais e religiosas do Antigo Egipto, que se mantiveram pouco alteradas até ao fim da sua história, já se encontravam definidas.

A Época Tinita foi seguida pelo Império Antigo, época marcada pela construção de pirâmides, onde as mais conhecidas são as pirâmides de Gizé do tempo da IV dinastia. O Império Antigo começou a cair no reinado de Pepi II, tendo o Egito entrado no Primeiro Período Intermediário.

[editar] O Egipto ptolemaico
Em 333 a.C., Alexandre Magno derrotou os Persas na Batalha de Issus, e, no Outono do ano seguinte, ocupou o Egipto, onde foi recebido como libertador pelo povo. Antes de partir para novas campanhas militares no oriente, Alexandre fundou na região ocidental do delta do Nilo a cidade de Alexandria, que seria nos séculos seguintes a metrópole cultural e económica do Mediterrâneo e capital da dinastia.

Alexandre morreu em 323 a.C., mas sua sucessão não ficou assegurada. Nos anos seguintes os seus generais dividiram entre si o império criado por ele. Um destes generais, Ptolemeu, que já estava instalado como governador do Egipto, pegou em 305 a.C. o título de basileus (rei), fundando a dinastia ptolemaica que governou o Egipto até 30 a.C..

A última representante da dinastia ptolemaica foi a famosa rainha Cleópatra, que tentou recuperar a glória do reino anterior, tornando-se aliada dos romanos Júlio César e Marco António. Os seus esforços mostraram-se inúteis, sendo vencida pelas forças romanas de Octaviano na Batalha de Ácio.

[editar] O Egipto romano e bizantino
Após a derrota de Cleópatra, o Egipto é agregado no Império Romano como uma província administrada por um prefeito de origem da cavalaria que era diretamente responsável pelo imperador. Augusto decretou o fechamento da entrada de senadores ou de cônsules no território, já que tinha medo que eles tomassem posse do local. O primeiro prefeito que o Egipto conheceu foi Caio Cornélio Galo, que acabaria caindo em desgraça.

De acordo com a tradição, o cristianismo teria sido introduzido no Egipto por São Marcos, mas esta afirmação não é sustentada pelas fontes históricas. No final do século III, o Egito já tinha se cristianizado. Em 325 o Concílio de Niceia institui o Patriarcado de Alexandria, que era o segundo mais importante após o Patriarcado de Roma, exercendo a sua autoridade sobre o Egito e a Líbia. Em 451 o Concílio de Calcedónia condenaria a doutrina do monofisismo (segundo a qual Jesus depois da encarnação tinha apenas uma natureza, a humana), gerando a dúvida que separou a cristianidade egípcia (adepta do monofisismo) dos outros cristãos da época.

Em 395 o Império Romano dividiu-se em duas partes, ficando o Egito inserido no Império Romano do Oriente, que mais tarde se chamaria Império Bizantino.

[editar] O domínio islâmico
A conquista do Egipto pelos árabes insere-se no movimento de expansão destas populações que se iniciou após a morte do profeta Muhammad (Maomé). Em 639, Amr ibn al As, lugar-tenente do califa Omar, liderou uma expedição militar ao Egipto da qual resultou a expulsão definitiva do poder bizantino por volta de 642.

Amr instalou a capital do Egipto em Al Fustat, onde tinha existido uma fortaleza romana chamada Babilónia.

Ao longo dos séculos seguintes a população que habitava o Egipto acabaria por se converter ao islão e por adoptar como língua o árabe. Para a arabização do Egipto contribuiu a instalação no território de tribos oriundas da Península Arábica.

O Egipto tornou-se uma província do califado omíada até 750, ano em que este foi derrubado e substituído pelo califado abássida. Os abássidas transferiram a capital do califado de Damasco para Bagdade, tendo o seu poder entrado em decadência em meados do século IX, o que permitiu a ascensão de dinastias locais em vários partes do império.

[editar] A dinastia tulúnida e ikhshidid
Em 868 Fustat recebeu como governador do Egipto Ahmad ibn Tulun, que inauguraria um período de autonomia egípcia ao califado abássida. Em 878 Ibn Tulun invadiu a Síria, tomando as suas principais cidades e fortalezas. Ibn Tulun foi representado após a sua morte pelo seu filho Khumarawayh, que foi assassinado em 896. Como seu filho, Khumarawayh, era menor de idade, o fato foi aproveitado pelos abássidas para recuperar a sua soberania sobre o Egito em 905, que voltaria ao seu estatuto de província.

Em 935 Muhammad ibn Tughj foi nomeado novo governador, tendo repetido os atos de Ibn Tulun. Ibn Tughj, a quem o califa atribuiu o título de Ikhshid, conseguiu impor a ordem no Egito, tendo o país voltado com a sua influência sobre a Síria. Além disso, Ibn Tughj conquistou as duas cidades sagradas do islão, Meca e Medina. Os seus descendentes governaram o Egipto até 969.

[editar] Os fatímidas
Ver artigo principal: Fatímidas
A dinastia dos fatímidas surgiu na Tunísia em 906. Ao contrário do califado abássida, que seguia o sunismo, os fatímidas eram partidários do xiísmo. Os seus membros consideravam-se descendentes de Fátima (de quem deriva o nome da dinastia), uma filha de Muhammad e esposa de Ali, quarto califa e figura central do islão xiita. Em 969 os Fatímidas conquistaram o Egipto, onde se instalaram na sua nova capital, a cidade do Cairo ("A Vitoriosa"), construída a norte de Fustat.

Durante a era fatímida, o Egipto foi o centro de um império que na sua extensão máxima controlou o norte de África, a Sicília, a Palestina, a Síria, o Iémen e as cidades de Meca e Medina.

Os fatímidas procederam a uma reorganização da administração do Egipto, tendo se verificado um importante desenvolvimento da actividade comercial. Para este contribuíram factores com a decadência do poder na Síria e no Iraque à qual correspondeu uma decadência das rotas comerciais que atravessavam esses territórios. O Egipto tornou-se assim uma alternativa para a passagem das rotas comerciais entre o Oriente e a Cristandade. Os Fatímidas controlavam os portos da costa africana do Mar Vermelho da qual chegavam os produtos da Índia e que depois transitavam para as cidades italianas.

[editar] O Egipto otomano (1517-1798)
Em 1516 e 1517, o sultão Selim I derrotou os Mamelucos e o Egipto transformou-se numa província do Império Otomano, governada por um novo paxá nomeado a cada ano. A autoridade do Império Otomano era pouca e os paxás tomavam frequentemente decisões à margem dos desejos do sultão, que se alegrava em receber o tributo, apenas exigindo que as fronteiras fossem vigiadas para evitar qualquer tipo de invasão. As antigas elites mamelucas conseguiram burlar as estruturas administrativas e continuar a governar o Egipto. Embora colaborassem com os otomanos muitas vezes desafiavam o seu poder. Este período corresponde a um declínio econômico e cultural.

No século XVII desenvolveu-se uma elite de mamelucos que usava o título de "bey", ao mesmo tempo que as guerras entre duas facções de mamelucos acabavam com o país. No século XVIII, Ali Bey e o seu sucessor, Muhammad Bey, conseguiram fazer do Egito um território independente do Império Otomano. Por outro lado, a situação econômica do Egipto decaiu e a população conheceu um período de penúria e fome.

Neste contexto de um Egipto fraco, a França e a Inglaterra começaram a alimentar ambições em relação ao território. Em 1798 o general Napoleão Bonaparte invadiu o país para tentar abalar o comércio inglês na região.

[editar] Mehemet Ali e os seus sucessores
Napoleão fugiu do Egipto para a França em 1799, deixando para trás um exército de ocupação. Este exército seria expulso pelos otomanos e pelos ingleses em 1801, terminando a rápida ocupação francesa. O Egipto conhece um período de desordem que acaba em 1805 quando um soldado albanês de nome Mehemet Ali toma o poder.

Depois de acabada a invasão inglesa de 1807, Mehemet Ali dedicou-se a acabar com as revoltas constantes dos Mamelucos que ameaçavam a estabilidade do país. Para conseguir tal objectivo reúne-os na cidade do Cairo em 1811 onde foi organizado o massacre dos Mamelucos.

Mehemet Ali declarou-se senhor do Egipto, dono de todas as terras. Ajudado pelos franceses, organizou um exército moderno e criou uma marinha de guerra. Tomou também uma série de medidas que pretendiam modernizar a economia do país, ordenando a construção de canais e fábricas.

[editar] Independência
Em 1922, o Reino Unido concedeu a independência ao Egipto e Ahmad Fuad tornou-se rei com o título de Fuad I. Esta independência era simplesmente nominal, uma vez que o governo britânico se reservava ao direito de interferir nos assuntos internos do Egito se os seus interesses fossem postos em causa. Em 1923 foi promulgada a constituição do país, que estabelecia uma monarquia constitucional como sistema político vigente. As primeiras eleições para o parlamento tiveram lugar em 1924 e em uma delas saiu vitorioso o partido Wafd, cujo líder, Saad Zaghlul, tornou-se primeiro-ministro.

O Wafd tinha o desejo de libertar completamente o Egito do poder britânico. Em Novembro de 1924 o comandante do exército britânico no Egipto foi assassinado e a polícia descobriu ligações entre a morte do comandante e militantes do Wafd. Em consequência, o primeiro-ministro Zaghlul demitiu-se.

As eleições que tiveram lugar logo após esta crise dariam de novo a vitória ao Wafd. O rei Fuad, que temia este partido, ordenou o encerramento do parlamento e, em 1930, apoiado em políticos que eram contra Wafd, impõe uma nova constituição ao Egipto, que reforçava o poder da monarquia.

Com a morte de Fuad em 1936, o seu filho, Faruk I, decide recuperar a constituição de 1923. Novas eleições deram a vitória ao Wafd, que formou um novo governo. No mesmo ano, o Egipto e a Inglaterra assinaram um tratado onde os termos levaram a uma redução do número de militares ingleses no país e confirmaram uma aliança militar entre as duas nações. Este tratado permitiu ao Egipto a entrada na Liga das Nações.

A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra aumentasse a sua presença militar no Canal do Suez. Embora o país se tenha declarado neutro, muitos líderes nacionalistas egípcios desejavam uma vitória das potências do Eixo. Eles acreditavam que isso livraria o país da presença inglesa. Em 1942, perante a ofensiva militar da Alemanha sobre a Líbia, o embaixador britânico no Egipto pressionou o rei Faruk a nomear um governo do partido Wafd, já que esta força política tinha assinado o tratado de 1936, dando uma maior segurança à Inglaterra quanto à posição do Egipto no conflito. Nahas Paxá tornou-se primeiro-ministro e colaborou com os Aliados até ao fim da guerra. Mas o prestígio do Wafd no movimento nacionalista viu-se afetado e o partido perdeu muitos líderes. Em uma tentativa de melhor a sua imagem perante a opinião pública, o partido ordenou reformas na educação e promoveu a formação da Liga Árabe (1945).

Em 1948 o Egipto e outros países árabes tentaram sem sucesso impedir o estabelecimento do estado de Israel na região histórica da Palestina.Palestina uma região histórica!!!

[editar] A era de Nasser (1952-1970)

Nasser com Nikita KhrushchovNa noite de 22 para 23 de Julho de 1952 deu-se um golpe de estado organizado por uma facção do exército conhecida como os "Oficiais Livres", cujo chefe era o general Gamal Abdel Nasser. O rei Faruk foi obrigado a abdicar e, como presidente do Conselho, foi escolhido o general Muhammad Naguib, que, não sendo membro dos Movimento dos Oficiais Livres, foi escolhido devido à sua popularidade. Em Dezembro do mesmo ano foi abolida a constituição monárquica e em Janeiro do ano seguinte todos os partidos políticos foram proibidos. Naguib ascende à posição de primeiro presidente da proclamada República do Egipto.

As simpatias que Naguib nutria pelos antigos partidos políticos e pela Irmandade Muçulmana fizeram com que crescesse a oposição à sua pessoa por parte dos "Oficiais Livres". Naguib acabaria por ser afastado da presidência e colocado sob prisão domiciliária, sendo substituído na sua função por Nasser, eleito como presidente em 1956.

Nasser assegurou a retirada dos soldados britânicos do Canal de Suez. A sua política externa ficou marcada pelo recusa do Pacto de Bagdade, uma tentativa britânica em criar uma frente anticomunista no Médio Oriente, na qual se integravam a Turquia, o Iraque, o Irão e o Paquistão contra a União Soviética. Foi também activo no movimento dos países não-alinhados, tendo participado activamente na Conferência de Bandung.

O ataque de Israel à Faixa de Gaza (então controlada pelo Egipto) fez com que Nasser procurasse obter armas junto dos países comunistas, uma vez que as potências ocidentais se recusavam a fornecê-las. Em Setembro de 1955 o Egipto assina um importante acordo sobre fornecimento de armas com a Checoslováquia.

Nasser decidiu também construir a barragem do Assuão, projecto que se inseria num plano de irrigação e de electrificação do país, procurando assegurar os empréstimos para a construção junto do Reino Unido, do Banco Mundial e dos Estados Unidos. Este país, inicialmente favorável, recusou-se a fornecer o empréstimo, ao qual Nasser respondeu com a nacionalização do Canal de Suez, acto que gerou uma intervenção conjunta da França e do Reino Unido. Israel uniu-se a estes dois países no ataque ao Egito, conseguindo conquistar a Faixa de Gaza e grande parte da Península do Sinai. Uma semana depois, os Estados Unidos e a União Soviética asseguraram nas Nações Unidas um cessar-fogo que obrigou à retirada dos territórios ocupados e a França e o Reino Unido saíram humilhados do episódio. Em 1958 o governo da União Soviética comprometeu-se a financiar a construção da barragem.

A crise do Suez fortaleceu a imagem de Nasser não só no Egipto, mas em todo o mundo árabe. A 21 de Fevereiro de 1958 Nasser ratifica, através de referendo, a união do Egipto e da Síria, formando a República Árabe Unida, à qual se juntou o Iémen em Março do mesmo ano. Esta união foi dissolvida em 1961 devido a uma revolta na Síria.

Durante os anos 60, Nasser desenvolveu uma série de políticas socialistas. Em 1962 foi publicada uma Carta Nacional, na qual se previa a extensão do controlo do estado às finanças e à indústria. Segundo esta carta, o estado egípcio estaria fundamentado na existência de um único partido, a União Árabe Socialista.

[editar] O período Sadat
Com a morte de Nasser em 1970, o seu sucessor foi Anwar Sadat, que era vice-presidente. Sadat seguiu uma política de reaproximação à Arábia Saudita, mas sem se afastar da União Soviética. Em 1973 o país liderou a coligação de países árabes na Guerra do Yom Kippur, tendo o país conseguido um relativo sucesso, já que reconquistou a Península do Sinai e conseguiu a reabertura do Canal de Suez. Em situação econômica, Sadat promoveu uma política que se afastava do socialismo de Nasser, incentivando o investimento particular (esta política recebeu o nome de "Intifah", "porta aberta" em árabe).

Devido à crise econômica que o Egipto atravessava, Sadat teve que reduzir as despesas militares, orientando o país para uma política de paz. Em 1977 fez uma visita histórica a Israel e em 1978 o presidente assinou os Acordos de Camp David, que levaram à paz com aquela nação. Uma das consequências dos acordos foi uma aproximação do Egipto aos Estados Unidos, onde o país se beneficiou com ajuda financeira americana considerável. Porém, esta política de paz com Israel fez com que Sadat fosse odiado pelos vizinhos árabes; o país foi mesmo expulso da Liga Árabe. A 6 de Agosto de 1981 o presidente Sadat foi assassinado por um extremista muçulmano.

[editar] De Hosni Mubarak aos nossos dias

Hosni MubarakSadat foi sucedido pelo general Hosni Mubarak, vice-presidente desde 1975, que continuou a política de paz do seu predecessor. Embora continuasse a aproximação do país aos Estados Unidos, verifica-se também um distanciamento em relação a Israel e uma tentativa de reconciliação com os países árabes. Por volta de 1987 a maioria dos países árabes já tinha restabelecido relações diplomáticas com o Egipto, que em 1989 foi readmitido na Liga Árabe.

A partir de 1990 os movimentos fundamentalistas islâmicos iniciaram uma série de ataques terroristas, que tinham como principal alvo os turistas ocidentais, com o objectivo de privar o país de uma das suas principais fontes de divisas. Foram também atingidos intelectuais seculares e a minoria copta. Em 1990 o presidente do parlamento egípcio Rafaat Mahgub é assassinado por fundamentalistas. O estado egípcio responde a estes ataques com detenções maciças, execuções e a declaração do estado de emergência.

Na Guerra do Golfo (1990-1991), o Egipto tomou partido da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos que visava expulsar o Iraque do Kuwait. Em 1993 Mubarak foi eleito pela terceira vez presidente do Egito.

Em 1995 Mubarak consegue escapar a um atentado contra a sua vida na Etiópia. Em 1999 é reeleito como presidente para um novo período de seis anos, mediante eleições na qual é o único candidato. O presidente defende a luta contra o desemprego que em finais de 1999 atinge 1,5 milhões de egípcios.

No ano 2000 o Papa João Paulo II visita o Egipto, pedindo desculpas pelo comportamento da Igreja Católica Romana contra os muçulmanos no passado.

Nas eleições para a Assembleia do Povo em Outubro e Novembro de 2000, consagra-se como vencedor o partido do governo, o NDP.

Em Setembro de 2005 Hosni Mubarak foi reeleito presidente com 88,6% dos votos, numas eleições consideradas históricas pelo facto de terem sido autorizados outros candidatos. A oposição considerou as eleições uma fraude.

[editar] Referências
Egypt, Columbia Encyclopedia
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