segunda-feira, 20 de agosto de 2012

AS MAIS FASCINANTES IMAGENS DO ESPAÇO SIDERAL

AS MAIS FASCINANTES IMAGENS OBTIDAS PELO TELESCÓPIO ESPACIAL "HUBBLE"

Supernova 1987ANebulosa de OrionGaláxia Roda de CarruagemImpacto do CometaGaláxia M100Tormenta em SaturnoAnel Rodeando Possível Buraco NegroNebulosa Olho de GatoLoop de CignusMarteParede de GaláxiasGaláxia M33Galáxias que Possivelmente Contém Buracos NegrosNebulosa da Lagoa


Supernova 1987A

Supernova 1987A
Misteriosos anéis
    Esta imagem mostra três anéis de gás incandescente em torno da Supernova 1987A que se originou da explosão em fevereiro de 1987, de uma estrela da Grande Nuvem de Magalhães. Esses anéis, resultado da liberação a alta velocidade de gás incandescente durante a explosão da estrela, estão em expansão. Apesar da altíssima velocidade de expansão, esta não é perceptível diretamente em intervalos de poucos anos, mesmo com os instrumentos mais sensíveis. Devido à grande distância deste objeto a nós, são necessárias mudanças de milhares de kilometros nos raios destes anéis, para se fazerem notar.
    Esses anéis, que parecem inclinados em relação a nosso ângulo de visão e parecem se interceptar, provavelmente se encontram em diferentes planos. O anel menor e mais brilhante está no plano que contém a supernova e os outros dois em planos anterior eposterior a ela. A fonte de radiação responsável pela energia que emana deste sistema provavelmente é oriunda de uma estrela remanescente desconhecida, companheira da estrela que explodiu.


Nebulosa de Orion

Nebulosa de Orion
Nascimento de Estrelas
    Esta nebulosa é uma nuvem gigante (diagonal da imagem: 1,6 anos-luz) composta de poeira, gases e ions, iluminada pelo brilho de estrelas jovens. Nela, uma imensa coluna de gases incandescentes dá origem a dezenas de novas estrelas, muitas das quais têm discos de poeira em sua volta - conforme revelado pelo Hubble - que possivelmente são sistemas planetários embrionários.
    Nesta imagem a luz vermelha indica emissão por nitrogênio, a luz verde indica emissão por hidrogênio e a luz azul emissão por oxigênio.


Roda de Carruagem

A Galáxia "Roda de Carruagem"
Colisão entre Galáxias
    Esta é uma imagem rara e espetacular da colisão entre duas galáxias. A estrutura de anel da "Roda de Carruagem" (a maior dentre as galáxias desta imagem), anteriormente uma galáxia espiral como a nossa, é o resultado da colisão desta com uma das duas menores que ainda se encontram em sua vizinhança, muito possivelmente a azul, que além de estar rompida apresenta região bem característica de formação de novas estrelas.
    Como uma pedra atirada em um lago esta colisão liberou grande quantidade de energia no espaço, espalhando gases e poeira à velocidade de 320.000 km/h, carregando consigo uma "tempestade"de criação de novas estrelas. O anel da "Roda de Carruagem" contém no mínimo vários bilhões de estrelas recém-nascidas e é imenso. Dentro dele caberia a nossa Galáxia.


Impacto do Cometa

Júpiter Bombardeado pelo Cometa S-L 9
    Dentre várias imagens espetaculares da colisão do Cometa Shoemaker-Levi 9 com Júpiter, selecionamos uma obtida no ultra-violeta. As manchas causadas pelas colisões dos diversos fragmentos do Cometa com Jupiter são realçadas nessa faixa do espectro, devido à grande quantidade de poeira que se depositou na alta estratosfera deste planeta. O monitoramento de ventos nessa estratosfera vem sendo feito observando-se a evolução destas manchas. Esta imagem foi feita 2,5 horas após o impacto do fragmento R.


Galáxia M100

Galáxia Espiral M100
    Esta imagem mostra a resolução espetacular de estrelas individuais nos braços espirais de M100. O alto poder de resolução do Hubble permitiu a identificação em M100 de uma classe rara de estrelas pulsantes chamadas variáveis Cefeidas. Essas estrelas são indicadores muito precisos de distâncias, uma vez que apresentam uma relação bem definida entre o intervalo de tempo que levam para completar um pulso e seu brilho intrínseco. Chegamos assim ao conhecimento muito preciso da distância de M100 a nós: 56 milhões de anos-luz.


Tormenta em Saturno

Tormenta em Saturno
    Esta imagem de Saturno mostra uma grande mancha perto do equador do planeta que se estende de leste para oeste por 13.000 km (aproximadamente o diâmetro da Terra) e indica uma grande tempestade similar aos vendavais terrestres. As nuvens brancas observadas na mancha são pedras de gelo de cristais de amônia.
    Este parece ser um fenômeno cíclico com período aproximado de 57 anos (~2 anos saturninos) que ocorre em geral quando é verão no hemisfério norte de Saturno.


Anel Rodeando Possível Buraco Negro

Anel Rodeando Possível Buraco Negro
    Vemos aqui o núcleo da galaxia NGC4261 que se encontra a 45.000.000 anos-luz de nós (na imagem ampliada você verá também esta galaxia por inteiro). Já há vários anos foi detectado um par de jatos de gases quentes emanando do núcleo desta galaxia e se estendendo a uma distância de 88.000 anos-luz. A imagem obtida pelo Hubble mostra o núcleo como um disco gigante de poeira e gás frio com um possível buraco negro no centro. O disco que se estende por 300 anos-luz está inclinado o suficiente para nos permitir visualizar o centro brilhante que é provavelmente o ancoradouro do buraco negro.
    O disco escuro de poeira representa uma região fria externa circundada por um disco de acreção ultra quente com centenas de milhões de Km além do possível buraco negro. Esse disco lança matéria para dentro do buraco negro onde a gravidade comprime e aquece o material. Gases quentes saem da vizinhança do buraco negro criando jatos observados em rádio. Esses jatos estão alinhados perpendicularmente ao disco como um eixo através de uma roda. Esta é uma forte evidência da existência de um buraco negro central em NGC4261.


Nebulosa Olho de Gato

Nebulosa Planetária NGC 6543
Envoltório Gasoso em torno de uma estrela que morre
    Durante o período de contração de uma estrela no término de seu estágio de Gigante Vermelha material é ejetado do núcleo desta estrela dando origem a uma casca esférica de gás ionizado em expansão. Este gás recebe radiação ultra-violeta da estrela central e a reemite como luz visível. Isto é conhecido como uma Nebulosa Planetária. Esta imagem do Hubble mostra uma das mais complexas Nebulosas Planetárias jamais vista.Uma interpretação preliminar sugere que a estrela central deva ser um sistema binário, o que explicaria a existência em seu envoltório de toda a complexidade observada: vários anéis concêntricos de gás; jatos de gás em alta velocidade; etc.


Loop de Cignus

"Loop de Cignus"
A Expansão de uma Onda de Pressão pela Galáxia.
    Esta imagem mostra uma pequena parte da nebulosa "Loop de Cignus". Se estendendo por uma região do céu seis vezes maior que a lua cheia, esta nebulosa é acompanhada por uma onda de pressão em expansão, que se originou da explosão de uma super nova ocorrida a cerca de 15.000 anos atrás. Na região fotografada pelo Hubble esta onda de pressão atingiu uma densa nuvem de gás interestelar, aquecendo este gás e provocando sua incandescência.
    Assim como o microscópio revolucionou o estudo do corpo humano, revelando detalhes das células, o Hubble está oferecendo aos astrônomos uma visão sem precedentes da estrutura fina dessas frentes de choque, já estudadas a mais de 20 anos, porém só agora observadas com riqueza de detalhes.


Marte

Marte - Detalhes Reveladores
    O Hubble efetuou várias imagens de Marte; as mais claras já efetuadas, bem melhores que as feitas da superfície da Terra, perdendo apenas, em alguns aspectos, para imagens obtidas por sondas que visitaram este planeta.
    A abundância de nuvens brancas delgadas em Marte indica que sua atmosfera é mais fria que a indicada pelas sondas espaciais enviadas a este planeta nos anos 70. Também as áreas escuras, antes erroneamente interpretadas como regiões de vegetação, são, na verdade, áreas de areia mais grossa que é menos reflectiva que a poeira laranja. À medida que os ventos movem esta poeira e esta areia, a aparência da superfície do planeta vai se modificando.


Parede de Galáxias

Parede de Galáxias
    Essa é a imagem de algumas centenas de galáxias nunca vistas. Muitas dessas galáxias se formaram há menos de um bilhão de anos após a grande explosão que deu origem ao Universo (a idade do Universo é estimada em 12 bilhões de anos).
    Olhar para essa imagem é como viajar em uma "máquina do tempo", pois estamos olhando na verdade para galáxias em processo de formação há mais de 10 bilhões de anos atrás.
    Objetos azuis contêm estrelas jovens e/ou relativamente mais próximas. Objetos vermelhos contêm populações mais velhas e/ou mais distantes.


Galáxia M33

Região de Formação de Estrelas
na Galáxia M33
    Esta é a imagem de uma extensa nebulosa (NGC 604) que se encontra na galáxia espiral M33 localizada a 2,7 milhões de anos-luz de nós na direção da constelação do Triângulo. Esta nebulosa se encontra em um dos braços espirais de M33 e é uma região de intensa formação de estrelas.
    Embora tais nebulosas sejam comuns, nas mais variadas galáxias, esta em especial é particularmente extensa, medindo cerca de 1.500 anos-luz, podendo inclusive ser facilmente observada em imagens tomadas por telescópios terrestres.


Galáxias que Possivelmente Contêm Buracos Negros

Galáxias que Possivelmente
Contêm Buracos Negros
    Estas imagens anunciam a descoberta de buracos negros em galáxias conhecidas. Resultados preliminares sugerem, dentre outras coisas que:
    1 - Buracos negros supermassivos são comuns (na maioria das galáxias deve existir pelo menos um).
    2 - A massa do buraco negro é proporcional à massa da galáxia hospedeira o que indica que a história de um buraco negro está ligada à formação da galáxia em que está localizado.


Nebulosa da Lagoa

Nebulosa da Lagoa
    Esta imagem revela um par de "tornados" interestelares de aproximadamente 0,5 AL de extensão (alto à esquerda) no coração da Nebulosa da Lagoa que se encontra a 5000 AL de nós na direção da constelação de Sargitário. Semelhantes ao espetacular fenômeno dos tornados terrestres, a grande diferença entre as altas temperaturas na superfície e as baixas temperaturas no interior das nuvens, combinadas com a pressão de radiação estelar, produzem resultantes capazes de"torcer" as nuvens dando origem à aparência análoga aos nossos tornados em escala cósmica.

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