quinta-feira, 3 de março de 2011

9548 - STEPHAN ZWEIG

Stefan ZweigOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Stefan Zweig (Viena, 28 de Novembro de 1881 — Petrópolis, 23 de Fevereiro de 1942) foi um escritor austríaco de ascendência judaica.

Filho de uma família burguesa e educado na Áustria, na França e na Alemanha, Stefan Zweig graduou-se em filosofia e letras. Sua primeira coletânea de poemas, Silberne Saiten (Cordas de Prata) foi publicada em 1902.

Apaixonado pela literatura inglesa e francesa, o escritor traduziu para o alemão obras de Keats, Morris, Yeats, Verlaine e Baudelaire. Seu círculo de amizades incluía Rimbaud, Romain Rolland, Rainer Maria Rilke, Thomas Mann e Sigmund Freud, com o qual se correspondeu entre 1908 e 1939.

Seu sucesso como autor dramático foi confirmado em 1912, quando suas peças "A metamorfose da comédia" e "A mansão à beira mar" foram apresentadas em Viena. Durante a Primeira Guerra Mundial, em 1915, casou-se com a escritora Friderike von Winsternitz e comprou uma casa em Salzburgo, aonde viveu por 15 anos. Foi uma das fases mais ricas de sua produção literária. Ele escreveu as biografias de Dostoievski, Dickens, Balzac, Nietzsche, Tolstoi e Stendhal. Anos mais tarde lançou as biografias de Maria Antonieta, Fouché, Rilke e Romain Rolland.

Conseguiu o reconhecimento como narrador, poeta e ensaísta durante os anos de 1920 e 1930. Desse período destacam-se os romances "Amok" (1922), "Angústia" (1925) e "Confusão de Sentimentos" (1927), baseados na psicanálise.

Judeu, humanista, pacifista e crítico do nazi-fascismo, teve seus livros proibidos e queimados em praça pública. Em 1933, sua novela "Ardor Secreto" foi adaptada para o cinema, incitando a ira dos nazistas contra o escritor e seu contrato com a editora foi suspenso. Em 1934, Zweig iniciou sua peregrinação pelo mundo. Inicialmente radicado na Inglaterra, que lhe concedeu cidadania, Zweig se casou com sua secretária, Charlotte Elizabeth Altmann.

Quatro anos mais tarde foi para Nova York e acabou se mudando para o Brasil em 22 de agosto de 1940[1]. O país o inspirou a escrever "Brasil, país do futuro". Morando em Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, finalizou sua autobiografia, "O mundo que eu vi"; escreveu a novela "O jogador de xadrez", e deu início à obra "O Mundo de ontem", um trabalho autobiográfico com uma descrição da Europa antes de 1914.

Em 1942, deprimido com o crescimento da intolerância e do autoritarismo na Europa, e sem esperanças no futuro da humanidade, Zweig escreveu uma carta de despedida e suicidou-se com a mulher "Lotte", com uma dose fatal de barbitúricos.

O nome de um de seus livros ficou muito associado a ele: Brasil, país do futuro.

Índice [esconder]
1 Obra literária
2 No cinema
3 Referências
4 Ligações externas

[editar] Obra literáriaEntre seus romances, merecem destaque:

Carta de uma Desconhecida
A novela de xadrez
Amok
Vinte quatro horas na vida de uma mulher.
Escreveu várias biografias como:

Maria Antonieta
Fouché
Maria Stuart
Fernão de Magalhães
Sobre história escreveu:

Momentos decisivos da Humanidade.
Brasil, país do futuro, livro que constitui não só um retrato do Brasil, como também uma interpretação do espírito brasileiro.
Zweig escreveu também uma espécie de auto-biografia, intitulada "O Mundo Que Eu Vi" (Die Welt von Gestern), na qual relata episódios de sua vida tendo como base os contextos históricos do período em que viveu (como por exemplo a Monarquia Austro-Húngara e a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais).

[editar] No cinemaHá um filme e um documentário sobre Zweig, ambos dirigidos por Sylvio Back, Lost Zweig. Quem interpreta Zweig é Rüdiger Vogler e sua esposa Lotte, Ruth Rieser.

Referências↑ Revivendo o país do futuro de Stefan Zweig (em português). Página visitada em 20 de fevereiro de 2011.
[editar] Ligações externasO Wikiquote possui citações de ou sobre: Stefan ZweigMuseu Casa Stefan Zweig, Petrópolis - Página oficial
Brasil, País do Futuro
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